Killer escrita por Yipsi Slowinski


Capítulo 3
3::


Notas iniciais do capítulo

Hey, Hey povo fantasma 0/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/563721/chapter/3

Garotos e garotas de todas as idades
Vocês não gostariam de ver algo estranho?

Todos estão esperando pela próxima surpresa ....

***

– Sabe, você chegou em um bom dia -Acho que desde que disse a Sabrina que podíamos ser amigas, a garota não parou de falar um segundo. Ela falava de tudo, tudo mesmo ...e até quando eu estava viajando por galaxias distantes, ela continuava falando, só se calou quando fui me despedir dos meus pais, e ganhei um olhar pesado de Jane que deixou bem claro que "Só porque está aqui, isso não quer dizer que se livrou de mim" -apenas bufei, voltando minha atenção a Sabrina que conseguia ser mais interessante que aquela mulher.
– Ah é, e porque? -perguntei enquanto ela me guiava por um corredor cheio de portas, portas das quais a gente conseguia ver muito sobre a personalidade das pessoas que ali viviam -havia adesivos e desenhos, a minha foi fácil, entre duas portas pintadas de laranja e verde a minha era cinza e sem graça alguma. Bem, ao menos não precisaríamos dividir com ninguém.
Ela olhou para os lados, e sorriu acenando de forma frenética para uma garota séria de moicano rosa que passou reto por nós, Sabrina me puxou e cochichou.
– Vai ter uma pequena festinha hoje.
Me surpreendi, que mordomia é essa na cadeia? Fiz uma careta, arcando minhas sobrancelhas e ela rapidamente nos empurrou para dentro do quarto.
– Do que você tá falando?
– Há o porão, ninguém mais vai lá desde que irmã Lourdes caiu das escadas ...acidentalmente -havia algo nesse acidentalmente que me fez engolir em seco, mas ela continuou -Dark Carnival vai tocar, na verdade ...eles conseguem ser a única diversão que temos sábado a noite aqui.
Enquanto ela falava eu observei minha nova cela, era um quarto mediano de paredes cinzas, chão cinza, uma cama de aparência dura, um armário, janela com cortinas amarelas gastas e um escrivaninha ....wow, que lugar amaldiçoado ¬¬ Joguei minha mala de lado, e me sentei na cama, enquanto Sabrina cantarolava baixinho.
– Dark Carnival?...sério, e o que é isso -perguntei olhando sem interesse algum para a nova vista que eu tinha ganhado, wow mais árvores ...e esse planeta alienigena fica cada vez melhor. A risada de Sabrina me trouxe de volta.
– É tipo uma banda, eles tocavam mas...bem depois que vieram parar aqui, continuaram juntos e tocam pra gente -ela riu, cochichando consigo mesma -É, eles tem talento.
Eu nem queria imaginar o que esses cara fizeram para estar aqui, abri um bocejo e Sabrina se pós rapidamente de pé, caramba ela ainda estava descalça.
– Bem, bem ...você precisa descansar, durma, durma que depois eu passo aqui e a gente pode ir junto, já que somos amigas-ela me olhou desconfiada, com uma sobrancelha loira arcada-Ainda somos certo?
– Ahan, claro que sim -e era verdade, ela era minha única aliada nesse buraco, por isso me sentei rapidamente, coçando a cabeça -Mas sei lá se quero ir nisso, a última coisa que preciso é assistir alguma boy band tocar no porão para um bando de malucos.
Ahan, isso me incluía agora em diante T.T
– Ahhhh pare de ser tãoooo sem sal Amanda -ela bufou meu nome, enquanto se encostava na porta -Mas eu vou passar aqui de qualquer forma.
–Você que sabe -bocejei, wow eu precisava tirar um cochilo ...ou entrar em coma completamente. Mas antes de sair, ela soltou uma risadinha.
– Hey, posso perguntar algo -apenas resmunguei, enquanto aquela cama começava a ficar confortável -Você acredita em aliens?
Levantei minha cabeça do travesseiro, que estranhamento tinha um cheiro até que agradável de pinhas e lhe fiz uma careta.
– Que?
Ela apenas riu, enquanto olhava ao redor arregalando os olhos e rindo.
– As vezes acho que sou um deles.
Então bateu porta e saiu, caramba ...e eu achando que estava surtada.
**
Eu acho que estava em um sono muito bom, sim ...porque eu via Harold nele e ele não tinha seus dedos, assim como Sharise que estava careca. Eu ria, eu ria tando enquanto brincava com uma faca, que soltei um grito quanto senti alguém me empurrar da cama.
– Wow, adorável, adorável ...você solta uma risadas bem macabras quando tá dormindo -pisquei, por um momento pensando "onde diabos eu estava"-então me lembrei de tudo e...droga. Ainda no chão, abri um bocejo olhando para Sabrina com uma careta.
– Qual a necessidade disso! -esbravejei, ficando de pé e percebendo que já estava noite, eu nem mesmo fazia ideia de que horas eram. Sabrina agora estava de sapatos, sapatilhas azuis com lantejoulas roxas que combinavam com o vestido preto um tanto rasgado dos lados, ela suspirou levando as mãos ao rosto.
– Que triste, sua mente não é uma esponja -eu realmente tentei de querer entender ela, a mesma apenas riu me puxando pelo pulso -Ora ora Amanda, hoje é sábado ...e amanhã temos que ir na capela fazer a "oração da boa nova" ou seja eles tentam tirar a loucura da nossa mente por meio de alguma oração da irmã Mary -ela riu, eu também ...afinal aquilo era ridículo -E segunda temos começar tudoooo, então vamos se divertir um pouquinho, vai saber bom! bom!, muito, muito.
– Você é um saco -esbravejei sem muitas opções -Vou tomar um banho, espere.
Ela apenas riu se sentando na cama e balançando os pés no ar, peguei minhas coisas que ainda estavam dentro da mala e parti para o banheiro -fiquei bem feliz em saber que nossos dormitórios eram separados, tanto por faixas de "muito malucos"- para "malucos medianos" e garotos pra direita meninas pra esquerda. Bem, vai saber com quem você vai dar de cara por ali. O banheiro era um lugar escuro, -que pelo santo unicórnio estava vazio-.
Fiz minhas necessidades, me enfiando em um conjunto preto e uma blusa puída vermelha e meus inseparáveis all star de sempre, voltei para quarto, pelo caminho tentando desembaraçar meus cabelos, que apesar de curtos eram uma desgraça.
– Esse banheiro é...hey...o que tá fazendo?-perguntei parando na porta, enquanto Sabrina olhava de uma forma bem lunática para uma foto, aha, pega no flagra! Ela apenas deu de ombros, erguendo uma foto do aniversário de 7 anos do Oliver, no qual ele sorria com a boca cheia de bolo e eu fazia uma careta enquanto tinha um balão do Batman amarrado na minha cintura.
Aaaa bons tempos ...tempos que eu não era considerada "killer o sulficiente".
– Owww, essa..essa coisinha fofa e preciosa! Estou in love, é seu irmão?
Sorri, jogando a toalha de lado e negando.
– Bem ...mais ou menos, é meu mascote.
Ela riu, deixando a foto delicadamente sobre a cama e ficando rapidamente de pé.
– Wow isso sim saiu bem psicopata -ela então me puxou pelo pulso, quase me fazendo tropeçar em meus próprios pés, ela riu o caminho todo -Vamos, vamos ...essa noite eu sinto que vai ser adorável, adorável!
Eu odiava essa palavra, adorável, ao menos saindo da boca de Sabrina fluía tão psicótico que eu chegava a temer para onde ela estava nos levando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

??



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Killer" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.