– Qual é maninho, sente só a paz, a vibração, esse lugar é otimo, sinta a Vibe - disse Sammie segurando o volante da Picape, tentando convencer o irmão, ele não aceitara muito bem vir para Mystic Falls, sabia que aquele não era um bom lugar, por que lá era a cidade aonde se reúnem vampiros, lobisomens, bruxas etc... E sabia que não haveria paz naquele lugar.

– Vibe? Eu não sinto nada além do grande cheiro de encrenca no ar, pensei que a gente tava procurando paz não procurando a morte - Jhon disse indignado por sua irmã o convencer de tirar de Nova York para vir aqui. - A única vantagem é que aqui não morre tanta gente todo dia.

Sammie curvou na estrada, estava chegando na cidade sobrenatural, quando o carro começou a dar sinais de que ia parar.

– Não, não, não. Caramba, que carro inú...- Sammie semicerrou os olhos e se lembrou que tinha um bruxo ao seu lado, ela olhou para seu irmão completamente irritada.

Jhon deu um sorriso amarelo.

– Jhones Edwards Chazzer, faça o carro funcionar agora antes que eu te dê um supapo na sua cara de demente. - Sammie disse irritada. As tentativas de Jhon de tentar faze - lá voltar não iam dar certo. Ela ja estava decidida e não ia voltar atrás.

Jhon a olhou e fez aquela cara de pidão que sempre fazia a irmã mais nova cair em seus braços, mais ela ainda se mantinha na mesma posição:.Cara de que ia realmente matar alguém.

– Nem vem com essa cara por que não vai da certo. Eu não sei o por que dessa sua implicancia com essa cidade tão maravilhosa.

Jhon apenas bufou e se deitou um pouco mais no banco, Sammie revirou os olhos, o carro voltou a funcionar ela voltou a dirigir.

Durante meia hora de silêncio Jhon se manifestou.

– Desculpa. - ele disse olhando para Sammie, ela apenas riu de lado.

– Eu sei que você ainda tem ressentimentos depois de tudo que aconteceu aqui, mais você tem que saber que passado é passado, a cidade ta diferente, e aposto que metade daquela gente que conviveu com a gente naquele século ta mortinha de baixo da terra, não duvido que Niklaus ainda esteja fugindo do próprio pai. - Sammie tagarelou, fazendo o irmão soltar um "Pss".

– Você tem razão. - Jhon disse soltando o sorriso de lado.

– Eu sempre tenho razão né maninho - Sammie disse convencida.

– Tem, mais você sempre acaba ferrando nós dois. - Jhon disse soltando uma risada abafada.

– Credo incencivel... - Sammie tirou uma das mãos do volante para dar um soco no braços de Jhon, que reclamou que estava com dor. - Ai, olha lá... A gente chegou. - disse ela.

– To vendo. - Jhon disse. - Mais iai, a gente vai ficar aonde? - perguntou.

– Uai, na nossa casa. - Disse Sammie, Jhon arregalou os olhos, e depois franziu o cenho.

– Ou sua Ser sobrenatural, se você não se lembra a gente não mora lá faz mais de Oitocentos anos, oque você acha? Que ela ainda vai estar la, inteirinha do jeito que a gente deixou? - Jhon disse dando aquele sorriso sarcástico. - Acho isso impossivél.

– Você ta achando que eu sou burra ou oque? É claro que eu mandei reformar a casa durante esses anos, ainda ia servir pra alguma coisa. - Sammie disse.

– E a senhorita inteligente pode me dizer como fez isso durante esses milênios? - Jhon disse.

– Tenho meus contatos - Sammie disse, Jhon revirou os olhos e balançou a cabeça. Sabia que a irmã cabeça dura ia se recusar a falar.

Sammie saiu um pouco da cidade até chegar numa estrada só um pouquinho afastada da cidade, ela estava dirigindo reto até passar por uma mansão desconhecida por ela mais conhecida pelo seu irmão. Ela percebeu por que o irmão não tirava os olhos da casa.

– Você conhece esse lugar? - perguntou Sammie.

– Sim, uns amigos meus moravam ai, não sei se ainda moram mais...

– Que amigos? - Sammie interrompeu com curiosidade.

– Os Imãos Salvatore - Sammie assentiu, ouvira falar deles mais nunca teve a aportunidade de conhecê-los. Eram famosos com as mulheres. Mais nenhum era digamos, seu tipo.

Passaram da casa e adrentaram por uma trilha aberta com varios vasos de rosas ao lado, meio secas por sinal, a passarela era feita de pedras. Dirigiu até dar de cara com a casa média de madeira, dois andares. A passarela se dividia em duas até se unirem na frente da casa aonde havida um pequeno degrau para a porta. Havia uma grande árvore ao lado da casa, Sammie estacionou o carro de baixo da árvore, a garagem estava sendo reformada, Sammie não queria um arranhão no carro.

Jhon saiu do carro, e foi logo para a parte de trás da Picape pegando as suas malas. Sammie fez o mesmo, os dois pararam na frente da casa. Sammie olhava ao redor e observava, a passarela e o gramado ao seu redor, as árvores ao redor da propriedade, depois da casa o resto era só a um pouco de floresta, e depois a represa da cidade.

A casa não está exatamente igual a antiga, está moderna...

Em silêncio Sammie e Jhon se entreolharam e andaram até a porta.

Sammie passou a mão no bolso de trás de sua calça jeans, e sorriu para o irmão.

– Só pra avisar, o quarto maior é meu. - Jhon disse dando seu sorriso irônico.

– Aff, criança, eu nem tava pensando nisso - Sammie disse sorrindo.

– Que bom, assim fica claro que eu que mando aqui. Eu sou o mais velho, a autoridade - Jhon disse convencido.

Sammie apenas rolou os olhos

– Quer que eu me reverencie também? - disse Sammie.

– Não, apenas que pare de ser lerda e abra essa porta de uma vez. - Jhon disse e Sammie enfiou as chaves na fechadura e abriu a porta. Sammie e Jhon entraram, estava tudo completamente limpo.

– Limpo? - disse Jhon surpreso.

– Eu liguei e pedi para que limpasse tudo. Eles tinham copias da chave.

– Quem tinha copia? - perguntou jhon

– Ora, outras pessoas moraram aqui com o tempo. - Sammie disse.

Jhon entendeu, e subiu com suas malas, e Sammie soltou as malas no chão e deu um belo suspiro.

– Lar doce Lar - disse Sammie enquanto girava a esquerda.

Lá havia a cozinha, um balcão separando a mesa do lado aonde se prepara as coisas, já a direita havia apenas um degrau para descer a sala, havia um sofá de dois lugares, e ficava debaixo da janela, havia uma cortina cor bege. A frente do sofá havia uma mesinha de centro, e a frente da mesinha uma poltrona, e ao lado da mesinha um sofá de três lugares. E a frente havia uma lareira feita por fora de azuleijos e em cima da mesma uma tv de 48 polegadas. No canto da sala havia uma mesinha de canto, em cima um abajur e um telefone. Ao olhar o telefone Sammie se lembrou do seu celular, o tirou do bolso da frente de sua calça e ele estava com apenas 9% de bateria. Resolveu subir para tomar um banho e colocar seu celular para carregar.

Foi ao centro da casa pegou suas malas e subiu as escadas.

Em cima viu três portas, uma a frente da escada, outra ao lado, e outra no fim do corredor, presumiu ser o quarto de seu irmão pois a luz estava ligada e a porta fechada.

Sammie sorriu de lado e passou as mãos ao lado da porta para achar a tomada para ligar a lâmpada. Assim fez, e ao lado da tomada havia uma mesinha, o quarto era simples, a cama de casal ficava ao lado da janela aonde havia uma vista para frente da casa. E no canto havia uma porta, essa porta dava ao banheiro, e o Guarda roupa ao lado da porta. Um tapete bege de pelos no meio do quarto dava um aspecto bonito.

Sammie tirou os Vans que ela usava a blusa xadrez e as calças ficando apenas de roupas intimas, pegou o carregador do celular e o botou pra carregar, tirou o resto e foi pro banheiro, tomou banho, e deixou para arrumar as malas no outro dia, ela estava quase morta de tanto cansaço, vestiu uma camisola larguinha desligou a luz, a unica coisa que iluminava o quarto era a luz da lua, Sammie deitou na cama sem cerimônias e adormeceu. Dormiu sem preocupações.