J&L - Jilly escrita por Ritha P W Z B Malfoy Potter


Capítulo 6
A Viagem, As Pazes


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoas!
Cá está outro capítulo.
Adoro-vos!
PS.: Falamos lá em baixo!



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Lily

– Despacha-te! O comboio parte às 11!- gritou-me Petunia.

– Tem lá calma!

Sorri para o calendário da minha irmã. O dia 23 estava marcado com um círculo vermelho que dizia " O Dia + Feliz Da Minha Vida".

– Pensava que o dia mais feliz da tua vida foi quando conheceste o parvo do Vernon.- humorizei.

– Deixa isso e vamos embora!

Ela empurrou-me para dentro do carro.

– Força no Porshe, mãe!- berrou Petu.

Não. É claro que não temos um Porshe!

Petu agarrou-me as mãos com uma força bruta. Termia e tinha um sorriso enorme na cara, como aqueles dos palhaços... Que comédia! Ela leva pilhas de malas! O porta bagagens vai cheio e ainda tenho uma mala aos meus pés. Meu Merlin! Parece que vai para o Pólo Norte!

Chegamos à estação em pouco tempo e ela correu para a plataforma, sem sequer se despedir dos pais.

– Vamos lá, Lily! Falta pouco tempo!

Olhei para o relógio.

– Hã? Falta meia-hora!

Passámos o muro. Claro que durante o caminho todo tive de ajudá-la com as malas. Ela leva mais roupa que eu que fico lá meses!

Petu quis visitar o comboio de uma ponta a outra. Vimos Jhessica e Alice que se juntaram a nós. Vi os Marotos mas nem tive coragem de os olhar, principalmente James e Sirius, Petúnia pareceu não notar.

Quando Petúnia se deu por satisfeita, entrámos num compartimento vazio e no momento em que a Senhora dos Doces (como lhe chamo) passou Petúnia intersectou-a e pediu tudo e mais alguma coisa. Acho que nunca comi tantos doces em toda a minha vida! Sapos de Chocolate, Feijões de Todos os Sabores...

Depois da correria para as carroças, chegámos finalmente ao castelo e eu pude pousar as malas de Petu, que pesavam que nem chumbo.

– Aaaaaaaaaaaahhhh!- exclamou Petu, maravilhada.

E caiu de joelhos no chão. Isto só comigo! Ajudei-a a levantar e fomos visitar o castelo. Apresentei a Petu ao Hagrid, aos professores, ao Dumbledor e até ao Filch e à sua gata (não é necessário mencionar a vergonha que passei ao fazer tudo isto). Mas meu Merlin, a cara de pimentão de Petúnia quando conheceu o Dumbledor foi um "só visto" dos grandes, se me contassem não acreditava! Igualou a cor do meu cabelo!

Agora que o dia chegou ao fim estou cheia de energia!

...

Okay, é mentira! Estou estoirada!

– A Lily agora chega à cama e põe-se a ressonar feita um javali bebé à procura da mãe! - gozou Jhessica.

– Ah, ah, ah! Deixo o ressonar com a minha irmã!- retorqui eu, não podendo evitando um bocejo.

– Pelo menos não me babo como certas e determinadas pessoas!- disse Petu.

Todos riram.

Sim, eu babo-me, e o que é que isso tem?

– Sangue de Unicórnio.- disse Alice à Dama Gorda.

A porta da Sala Comum abriu-se e entramos.

Raios me partam!

– Lily... É o James!- informou Alice.

– A sério, Lice? Não o tinha reconhecido!- disse, sarcasticamente.

Petúnia chegou-se à frente e segredou-me:

– Aquele é o James? Uau! Que pão! Atrevo-me a dizer que é mais giro que o meu Vernon!

– Qualquer homem é mais giro que o teu Vernon!

– Não digas isso, Li!

– Jhess!

Oh, é o namorado da Jhess, o Mike. Eles têm uma relação que dura há mais de 2 anos. Dão-se muito bem e respeitam-se mutuamente. Quem me dera ter uma relação assim...

Jhessica correu até Mike e espetou-lhe o beijo estalado na bochecha.

– Olázinho! - cumprimentou Jhess.

– Oh, olá Frank!- cumprimentou Alice, entrelaçando os dedos uns nos outros, nervosamente.

Frank é o melhor amigo de Mike e está completamente perdido por Alice e ela por ele. Mas primeiro que admitam (N/A.: Diz o roto ao nu xD)...

– Querem vir dar uma volta?- perguntou Mike.

– Claro!- apressei-me a dizer.

Ia toda lançada ter com eles mas a minha irmã puxou-me para trás.

– Nós passamos. - disse ela. - Vão vocês e divirtam-se!

– És a irmã da Lily?- perguntou Frank.

– Sou.

– Oh claaaro, e ninguém nos apresenta. Pessoas desenvergonhadas! Prazer, sou o Frank.

Eles apertaram as mãos.

– Petúnia.

Depois despediram-se e afastaram-se. Fiquei eu e a Petu especadas. E agora? Que faço?

– Vai falar com ele.- disse Petunia.

Mas ela lê pensamentos?

– Vou falar com ele para quê?

– Para lhe pedires desculpa, como é óbvio. Lily, foste muito bruta! Vai lá e pede desculpas como uma menina crescidinha!- ordenou-me.

Odeio quando ela se arma em mãezinha mas mesmo assim arrastei-me até ele.

– Olá! - cumprimentei.

Ele olhou-me por cima dos óculos.

– Oi. - correspondeu ele, sem vida.

– Então onde estão os outros?

– Por aí...

– Oh...

Petúnia deu-me um empurrão.

– É pena, queria-lhes apresentar a minha irmã...

James finalmente olhou-me e reparou na minha irmã. Levantou-se.

– Oh desculpa, és a Petúnia, certo? Muito prazer! Sou o James.

Petúnia apertou-lhe a mão.

– O prazer é meu! A Lily fala muito de ti.

O QUÊ?

– Nada do que diz é verdade! - contradisse James.

– Bem... Pelo menos uma coisa é, de certezinha!

– E o quê?

– Que és uma lindooo.

!

SÓ PODE ESTAR A GOZAR!

– Bem... Obrigado. - agradeceu James, não sabendo bem a quem.

Ai que vontade tenho de esganar a minha irmã!

– Eu vou dormir, vocês devem ter muito que conversar.

– Não! - gritei. - Eu também vou! Estou muito cansada.

– Não! TU vais ficar aqui! E não respinga!

Ela correu para o dormitório. Cruzei os braços sobre o peito. Ai Merlin! Tu segura-me! Quando eu chegar lá ela vai ter o que merece!

– Então, como vais?- perguntei.

– Bem, e tu?

– Também.

– A tua irmã é encantadora!

DESCULPA?

– Não te vais atirar a ela, pois não?

Ah isso é que não pode ser! Só me faltava esta!

Ele passou a mão pelo cabelo.

– Incomoda-te?

–.-

– Desculpa Li-Evans! É a força do hábito!

Estranho...

– James, eu... Eu...

– Prongs?

Irra! Que susto! Uma pessoa a tentar exprimir-se... É o Sirius...

– O que estás a fazer com esta?- questionou Sirius, sarcasticamente.

– Sirius...- reprimiu Lupin.

James nem sequer diz nada... Não me defendeu...

As palavras de Sirius ecoaram na minha cabeça: "Quando não tiveres o James na palma da tua mão vais ver o que é! Quando as pessoas têm não dão valor e quando deixam de ter desejam ter dado."

– Ias a dizer?- James incentivou-me a continuar.

– Ah... Er...

Bem... Que esperam eles que diga?

– Ah pois... Eu e estes dois - Lupin apontou para Peter e Sirius.- Vamos lá para cima.

– Eu até me vou sentar para te mostrar a rapidez com que vou lá para cima!- retorquiu Sirius, sarcasticamente e sem tirar os olhos de mim.

– Deixa-o Lupin. Eu não tenho a esconder do Padfoot, o que a Lily tem para me dizer pode ser dito à frente dele.

Lupin suspirou e lançou-me um olhar de desculpa.

– Então boa noite rapazes.

– Até amanhã!- despediu-se Peter.

– Boa noite Lily.

– Boa noite Lupin!- retribui eu.- Boa noite Peter!

Eles saíram.

– Estavas a dizer?- resmungou Sirius.

Aham...

– Bem... Eu...

Ai! Fala qualquer coisa!

– Eu queria pedir desculpa! Pronto! É isso!

Finalmente!- resmungou Lilian, na minha mente.

Os olhos de James iluminaram-se e ele sorriu.

– Por acaso tens mais alguma coisa para dizer ou já acabou? É que eu preciso de conservar os meus ouvidos e neurónios, não me posso dar ao luxo de ouvir tretas destas. Vamos Prongs!

Os olhos dele voltaram-se a apagar e ele levantou-se com Sirius.

O que raio vais fazer, Lily?- questionou Lilian.

Eu fi-lo sentar novamente e sentei-me ao seu lado.

– James eu foi uma estúpida! Não sei o que me deu! Ao longo dos últimos anos tens sido uma pedra no sapato para mim!- Sirius rugiu? - Mas recentemente... Aprendi a tolerar a tua presença muito melhor! E tem sido fantástico! Já não amaldiçoas ninguém pelo simples prazer que isso te dá... - James fez cara de culpado. - Não vamos meter o Snape aqui. Apesar de estar muito melhor do que estava. Já não te armas constantemente em parvo, de salientar que ás vezes ainda te armas mas acho que isso faz parte de ti, e eu gosto da tua "parvoíce". Em q.b. claro! Eu acostumei-me a ser o centro do teu Mundo e a fazer tudo aquilo que quisesse contigo sem ter de me preocupar se amanhã irás estar chateado ou não. Porque tu voltavas sempre que eu te dava com os pés! E tens razão!- Virei-me para Sirius. - Agora que não tive o James aos meus pés... Não gostei. - Voltei-me outra vez para James. - Desculpa ter-te magoado James! Eu não quero ficar mal contigo, preciso de ti como meu amigo. Apesar de a Lilian dizer que não, que não preciso de tu, que não vales nada... Eu não acredito! Porque não é aquilo que eu sinto! Eu não lhe consigo dar ouvidos porque tu és uma boa pessoas mesmo com defeitos. Porque sim, és arrogante, idiota, chato, muuuito chato... Ahaam... Mas boa pessoa!

Houve um momento de silêncio.

– Perdoa-me...- pedi.

James sorria.

– Antes de aceitar esse caloroso pedido de desculpas, posso fazer uma pergunta?

Sorri.

– Então tu aceitas?

– Posso fazer uma pergunta ou não?

– Sim. - respondi.

– Quem é a Lilian?- perguntou ele, inocentemente.

– No meio disto tudo, essa foi a pergunta que escolheste? Oh, James!

É OFICIAL! ESTOU LOUCA!

Saltei para o colo do James e ele agarrou-me a cintura de modo a eu não cair!

Não me perguntei o que me deu!

– Aceita, aceita...- beijei o James em todos os sítios que conseguia chegar. É claro que não o beijei na boca! Doidos! - Aceita, aceita! Vá lá, vá lá!

James riu.

– Okay, okay, eu aceito! Mas...

Abracei-o num autentico abraço de urso, sem o deixar terminar a frase.

– Lily, Lily!- gritou.- Merlin me valha!

Larguei-o de repente e saltei do colo dele. James desequilibrou-se e resmungou algo para si. Virei-me para Sirius.

– Sirius... E tu? Desculpas?

Fiz beicinho. E quando vi que ele não reagia comecei a chorar.

É claro que não me veio de repente (não estou em TPM). Sirius odeia ver pessoas a chorar, especialmente se forem mulheres, e se as vir fica com tanta pena que faz tudo o que elas querem. Quase ninguém sabe e eu tenho de aproveitar as cartas que tenho. Ah sim... Como é que eu comecei a chorar? Simples! Sempre que finjo que estou a chorar acabo mesmo por chorar. Não sei porque acontece e sempre detestei mas dá jeito para estas situações.

– Sirius perdoa Lily!- disse eu, chorando falsamente.

Sirius veio a correr para mim.

– Oh Lily- reconfortou ele, abraçando-me.- Eu desculpo! Claro que sim! Não é preciso chorares.

– Prometes que desculpas?- perguntei.

(Ele é um homem de palavra.) Shiiiiiiu! Muahahaha!

– Claro.

James desatou a rir.

– E tu, idiota? Estás a rir porquê?- questionou Sirius, indignado.

– Ela está a fingir! Aquilo são lágrimas falsas! Ah, ah, ah!- explicou James.

Limpei as minha lágrimas falsas.

– O QUÊ?

Sirius estava em choque!

– Sua criatura de Merlin!

Corri pela sala toda com Sirius atrás de mim.

– Sua parva! Devia dar-te com um chinelo! Como é que me foste mentir assim deliberadamente? Quando te apanhar vais ver!

Ele agarrou-me pela cintura e pôs-me no ombro como se fosse um saco de batatas.

– Esta aqui é tua!- gritou Sirius para James. - Atura-a que eu não tenho paciência.

Fui lançada ao ar directamente para o colo de James.

– Agora deixo o casal maravilha em paz! Estava a ver que não fazíamos as pazes, pequenina...- disse Sirius, elevando-me o queixo com a mão.- Olha! Visto que vai chegar o Natal vais passar a ser uma duende ruiva!

Eu levantei-me bruscamente e Sirius fugiu para o dormitório. Cobarde!

– Eu não sou pequena!- resmunguei sentando-me pesadamente.

James ria.

– E tu? Do que te ris?

Ele pôs uma expressão séria.

– Tens de admitir. Tu és pequena. Pelo menos, muito mais que nós...

– Não somos assim tão diferentes!

James levantou-me e pôs-se, em pé, ao meu lado. Dava-lhe pelo ombros.

– E o Padfoot ainda tem uns centímetros a mais do que eu! Tudo em mim tem o dobro do teu tamanho.

Ele voltou a sentar.

Sentei-me também.

– Afinal somos muito diferentes!- conclui eu, aborrecida.

– Que graça teria se fossemos iguais?- retorquiu ele.- Eu sou perfeito. Agora imagina que tu eras! Lá se iam as discussões...

– As parvoíces...- acrescentei.

– A tua linda cara de furiosa...

– O... A minha linda cara de furiosa?- indignei-me eu.

– Não me estou a tentar flirtar contigo... Mas tu ficas maravilhosamente bela irritada!

Eu engasgei-me com a minha própria saliva.

– Estou só a dizer a verdade!

Tossi.

– E então que queres fazer agora?- perguntei.

James fez-me um daqueles sorrisos tortos e marotos (tenho que admitir que os adoro). Vem aí coisa...

– Bem... Eu conheço um jogo do qual vais gostar muito... Chama-se...

Ele aproximava-se perigosamente e pôs a mão na minha cintura.

– Chama-se...?- continuei.

Ele aproximou-se de mim até eu sentir o hálito quente dele na minha bochecha.

– Bem, o nome não tem importância nenhuma! O que importa é que não precisamos de equipamento especial. Apenas os nossos corpos.

Ele emitia uma voz profunda e sexy que me arrepiava a cada melodia.

Merlin! Mas porque é que não fazes nada?

A Lilian gritava histérica na minha cabeça mas os seus gritos eram obstruídos por todo o som de James.

Quando ele estava mesmo perto...

– Ataque!

Saltou-me para cima e, enquanto as minhas ilusões se evaporavam, começou-me a fazer cocegas.

Tinha pensado noutra coisa...


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Notas finais do capítulo

Entao, ficou muito grande??
Madu, obrigado por continuares a seguir. Tens-me acompanhado desde o início. Muito obrigada!
semibruxa of hogwarts obrigada pelo comentário e espero que sigas e continues a acompanhar.
Obrigado a todos os que leram.
Beijos Hogwartizanos!