J&L - Jilly escrita por Ritha P W Z B Malfoy Potter


Capítulo 13
Paixão


Notas iniciais do capítulo

Espero que o cap nao esteja demasiado grande.



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Separamos as bocas sem abrir os olhos. Pressionei os lábios ainda sentindo o sabor dele.

Abrimos os olhos.

— Ainda não me contaste sobre as tais regras dos Marotos.

Ele abraçou-me pela cintura.

— Tem de ser mesmo agora?

— Tem.

Sentei-me um pouco mais afastada dele mas sem lhe largar a mão.

— Bem não temos muitas... As que mais usamos estão relacionadas com miúdas. Nunca nos metemos, ficamos ou namoramos com miúdas comprometidas, dão demasiada confusão e para alguém disso achamos que isso não é correcto. Temos de ser sinceros com elas, não em todos os aspectos, mas - riu-se. Particularmente não achei piada nenhuma. Parou de rir.- Bem... Temos de lhes dizer exactamente aquilo que queremos e aquilo que sentimos, não podemos dizer "amo-te" sem o sentirmos. Essas são as duas principais. É essencial nunca olhar para as mulheres dos nossos amigos. Quando me refiro a mulheres estou a falar de raparigas de quem gostamos não só para curtir mas que sentimos ou pensamos estar a sentir algum sentimento mais profundo. Se gostarmos da mesma rapariga nenhum fica com ela. Nem um nem outro. Nunca podemos mentir a dentro do nosso grupo e temos de ser fiéis. Não podemos revelar nenhum segredo dos Marotos sem que seja aprovado por todos em pleno julgamento, ou seja, sem estarem sobre maldições, poções, bebidas, etc... Pronto acho que está tudo! Podemos voltar ao que estávamos a fazer antes?

Ele puxou-me pela cintura e tentou beijar-me.

— Não Potter! O que estás a fazer? Quero saber mais! Existem mais segredos, não?

Ele fez uma cara esquisita.

— Mais alguns. Mas não te posso contar.

— Porquê? Eu não conto a ninguém.

Ele pegou-me nas mãos.

— Eu acredito, minha rosinha. Mas ainda és Monitora de Hogwarts e os Marotos não querem que saibas de todos os nossos segredos. Eles disseram que eu não te podia contar até- ele rodeou-me a cintura.- sairmos de Hogwarts, muito provavelmente só quando - beijou-me traquinamente. - casarmos.

...

— Que foi, querida?

— James, casar?

— Não queres?

Haaaaaammmmm...

— Não sei... Hamm... É um pouco cedo para falar nisso...

Ele esbugalhou os olhos.

— Eu acho que quando se ama não vale a pena esperar. E, dado os tempos que correm... É melhor aproveitar enquanto dura.

 

Lily sentiu-se dividida. A ideia de James e ela casarem era fofa e romântica. Mas Lily discordava com a sua primeira afirmação. Não achava de todo que não valia a pena esperar. Seria ridículo casarem, ainda agora se estavam a começar a conhecer mais profundamente. Mas realmente, é necessário aproveitar enquanto dura.

— É tarde James... Devíamos ir...

— Porque não dormimos aqui?

— É... James...- aposto que corei que nem um pimento vermelho.- É melhor não.- disse fimemente.

— Pois...- fez aquele sorriso torto que eu adoro.- Se calhar é melhor não.

Puxou-me para um beijo e deitou-me delicadamente...

Lily

— Sirius, passas-me o bacon, por favor?- pediu Petu.

— James! Passa-lhe o bacon, eu estou ocupado a comer.

Ocupado a comer? Eláááá! Mas o que é que se passa aqui? Desde quando é que o Sirius chama o James de James?

James passou o bacon a Petunia.

— Tensão após curte!- gritou.

— Tu não sabes quando deves ficar calado, pois não?- perguntou-lhe Lupin.

Realmente! James encolheu os ombros inocentes.

— O que se passa?- perguntei a Petu num sussurro.

— Nada de nada...- respondeu sem levantar a cabeça.

— Pois sim.

— Nada de nada? O quê? Não vais contar à tua maninha? Aaaahhh mas foi muito engraçado pessoal!- gritou Sirius.

— Sirius!- reprovei.

De certeza que não vinha coisa boa e ele ia anunciar à escola toda!

— Ele pode falar...- disse Petunia, tocando-me no braço.

Sirius levantou-se de repente.

— Não, eu não o vou fazer! Por respeito a várias pessoas mas fica ciente de que tu- apontou Petunia.- não estás no meio delas!

E saiu do Salão.

Sirius

— Olá...

Olha que porra! Já nem com o Quidditch se pode estar sossegado! Ignorei.

— Desce Sirius! Quero falar contigo.

— Não!- gritei.

— Vá, não faças birra!

Desci até Petunia.

— O que queres?

— Falar.

— Não estou com disposição.

Houve um momento de silêncio.

— Viste o jogo dos Velotência com os parvos da Austrália?

O QUÊ?! Só pode estar a brincar... Não respondi.

— Eu fui ver com o Hagrid.- continuou.

— Para quê?

— Para quê o quê?

— Para quê é que o foste ver?

— Ora pelas mesmas razões que tu vais ver jogos de Quidditch!

— Tu gostas de Quidditch?

— Claro! Sou fã dos Velotência!

— A sério!

— Claro!

— Mas tu és Muggle!

Ela pôs as mãos na cintura e começou a bater o pé.

— E depois?

— Não é isso... Só que normalmente vocês não se interessam por nada que seja mágico... Não a ponto de ir ver jogos de Quidditch.

— Os meus conhecimentos de Quidditch ultrapassam os teus à distância.- Ri-me.- A única coisa que não tenho é a experiência de voar.

— Bem... Nunca é tarde para aprender!

... Mas o que é que estou para aqui a dizer?

— Podes pedir à Lily ou ao James . Eu optaria pelo James. A Lily é perigosa em tudo o que toca a vassouras.

Ela riu-se.

— Ela mal sabe distinguir uma snitch de um quaffle. E pior! Chama a snitch "bolinha amarela com asas"!

Ri-me.

 

— Primeiro eu sou Muggle, segundo- aproximou-se de mim.- se pudesse aprender seria contigo.

Peguei na vassoura e estava pronto para ir embora quando ela gritou.

Petunia

— Sirius! Desculpa, esta bem? Eu não sei o que fazer para tu me perdoares. Foi um erro enorme. Eu sei que não o devia ter feito por respeito a ti e ao Vernon mas fiz e... Poderíamos ser amigos. Eu não experimento nada a sério. Por favor eu não quero ficar mal com ninguém, principalmente na minha primeira viagem a Hogwarts.

Deixei que as lágrimas me viessem aos olhos.

Sei que ele não gosta de ver miúdas a chorar. Tem-se de se aproveitar o que a maninha sabe, não é?

— N-não é preciso chorar...

De repente fez-se luz na minha cabeça. Eu não posso fazer isto...

— Eu estou a chorar só porque sei que isso te faz mudar de ideias.- limpei as lágrimas.- Desculpa.

Ele olhou zangado para mim. Já não vale a pena. Virei as costas para ir embora.

— Espera!- gritou ele.- Lembras-te de quando estávamos no lago e eu descobri que eras noiva? Eu até te tinha beijado mas as regras dos Marotos impedia-me de o fazer e...

Virei-me para ele.

— Oh afinal isso sempre existe!

Sirius

— Tu desconfiavas?- perguntei.

— Bem, eu tinha uma teoria de que tu e os Marotos são uma espécie de gang. Ora os verdadeiros gangs têm regras.- respondeu.

Não percebi nada do que ela disse. Passando à frente...

— Bem... A Lily já as sabe.

Petunia esbugalhou os olhos.

— Contaste-lhe?

— Não. Mas o James sim. Ontem pediu-nos autorização.

— Humm... Ela passou a noite fora. Então... Não me podes perdoar devido às regras dos Marotos?

— Bem...- aproximei-me.- As regras não falam de perdão. Mas não te poderás aproximar de mim, não tenho auto-controlo suficiente - aproximava-me mais dela.- para te resistir. Não te amo mas és uma das mulheres mais lindas que eu vi até hoje.

Encurralei-a contra a bancada. Pensei que teria controlo suficiente para fazer isto e depois "sair", como uma espécie de vingança estilosa mas...

Beijei-a. Ela beijou-me. Não sei bem quem beijou quem mas aconteceu.

Ela pôs as mãos na minha nuca e puxou-me para mais perto da boca dela enquanto eu a puxava pela cintura de modo aos nossos corpos se fundirem.

Subitamente, começo a sentir algo molhado que não é a boca dela. Tirei a minha boca da dela.

Ela estava marejada em lágrimas.

— Petunia...

Tentei tocar-lhe mas ela afastou-se, caindo na relva. Praticamente ao mesmo tempo começou a chover devagar como se ela tivesse algum impacto na Natureza.

Petunia encostou as costas à bancada e enrolou-se nela própria.

— Deixa-me aqui. Vai-te embora!

Petunia

Vi-o a ir embora pelos balneários.


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Notas finais do capítulo

Obrigado a todos os que leram.



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