Liberdade de uma Deusa escrita por Saibotris, Ana Katz, Laurah Winchester, Gabriel Teixeira, Larissa Almeida, Thais Cabout


Capítulo 7
Safira


Notas iniciais do capítulo

Ola... Perdão pela demora tivemos alguns probleminha, então eu fiz esse capitulo um pouco grandinho por causa do atraso bem espero que gostem e boa leitura.



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25 de Maio 1639 – Império Asteca, Cavernas dos Cristais.

– Safira – a morena me olhava com aqueles olhos vermelhos cor de fogo – vamos brincar?!

– Cassandra você não acha que já fez o suficiente? - Perguntei tentando levantar o meu corpo para encarar aqueles olhos.

– não – ela soltou junto de um suspiro – se você fosse normal eu já teria te matado ou deixado você louca – Cassandra andava de um lado para o outro – porém a droga do seu dom não permite.

– Ser uma guardiã do equilíbrio é um dom? – perguntei em um tom irônico, eu sabia muito bem o que ela estava falando ela queria fazer eu senti medo para ver meus olhos.

– não brinque comigo Safira – Seu tom dessa vez era alto fazendo soar por toda extremidade da caverna – Não tente me enganar eu sei muito bem dos seus olhos.

– que eles são verde – sorri debochada que foi um erro depois que eu terminei de falar senti uma dor invadido a parte esquerda do meu rosto após um tapa.

– Chega de gracinha, vamos brincar – ela falou parando na minha frente – Sabe eu estava conversando com o meu mestre e ele me contou uma história.

– não sei o que você está falando – falei.

– Safira me responde uma coisa, como vai a sua filha? – ela sorriu.

– eu não tenho filha alguma – menti.

– não se faça de boba – Cassandra me olhava, seus olhos transmitia um medo terrível – eu sei muito bem que você teve um caso com o Herdeiro, melhor o filho do grande guardião e desse caso nasceu uma linda menina.

– ISSO É MENTIRA – gritei mesmo sabendo que não era.

– não é não, eu estava lá quando você teve medo... que... o Lucas esse é o nome dele? – ouvir aquele nome depois de tanto tempo fazia varias lembraças aparecerem na minha mente.

FLASHBLACK ON

300 anos atrás - Escuridão

– eu te amo minha pequena – ele falou mexendo no meu cabelo.

– também te amo – falei me ajeitando em seus braços.

– sabe eu tenho medo de um dia perder você – ele falou me encarando.

– Lucas você nunca vai me perder – falei vendo aquele olhar doce – eu sei que não é a melhor hora para perguntar isso mas como está seu pai?

– mal, cada dia pior – sua voz havia mudado.

– ele vai melhorar – falei sentando na cama e arrumando o lençol que cobria o meu corpo – ele já falou quem vai ser o próximo guardião?

– ainda não! – Lucas falou aquilo e me puxou para um beijo doce e calmo que aparecia o ultimo.

***

– grande eu não posso ser sua sucessora – falei assustada.

– Safira eu jurei para sua mãe que eu iria te proteger, e você sendo a minha herdeira vai se o melhor modo de esconder você – ele falou colocando meu cabelo para trás.

– e o Lucas?

– ele vai ter um papel mais importante na sua vida, seu dom tem que ser protegido porém sozinha você não vai conseguir, Lucas será seu protetor.

– senhor – deixei uma lagrima escapar.

– faça o meu filho feliz, pois ele te a...

– Pai – Lucas entrou no quarto interrompendo o guardião.

– filho – o grande guardião falou assim que seu filho chegou perto.

– pai o senhor tem que se mais forte – a voz de Lucas era mais um sussurro.

– me promete uma coisa? – o grande falou com a respiração ofegante.

– sim!

– proteja a Safira – Lucas tirou os olhos de seu pai e me olhou procurando resposta pelo pedido de seu pai – ela corre perigo!

Aquela foi a ultima frase do guardião, seu ultimo desejo.

***

– Lucas me escuta – falei descendo as escadas.

– Você sempre foi à preferida dele desde pequena – Lucas falou assim que terminou de descer as escadas – chega cansei de ser o idiota, desde quando você veio morar nesse palácio tudo mudou.

– o que você está querendo dizer com isso? – perguntei com medo da resposta.

– estou querendo dizer que você nunca deveria ter aparecido aqui – ele falou alto fazendo sua voz se ouvida por todo palácio – quer sabe melhor você ir cuidado do equilibro do mundo.

Aquelas palavras vieram com tudo para cima de mim, nunca imaginei certas palavras vindas da pessoa que eu amava.

FLASHBLACK OFF

– Cassandra você deve está louca – falei abaixando a cabeça eu sabia que meus olhos poderiam mudar de cor a qualquer momento.

– Vou ter dar duas opções – ela falou levantando a minha cabeça – ou você se mostra quem realmente é ou sua linda filhinha que vai sofrer com isso tudo.

Cassandra sabia muito bem o que estava fazendo ela sabia como mecher comigo, mais naquele momento eu não sentia medo apenas ódio pois de tanto tempo presa naquela caverna ela havia achado uma coisa para mim afetar, sua palavras sempre me traziam lembranças terríveis.

FLASHBLACK ON

300 anos atrás - Escuridão

– Úrsula, você tem que fugi com a minha filha daqui – falei andando de um lado para o outro.

– Safira você tem certeza? – a loira me observava sem tira aqueles olhos transparentes dos meus movimentos.

– sim, você não está segura aqui nem a minha filha - falei preocupada.

– e você vai está? – ela me perguntou.

– sim – falei.

– Safira você está preocupada e não vem falar que é coisa da minha cabeça pois seus olhos estão negros – Úrsula tentava me manter calma.

– Sim eu estou porque a escuridão não é um lugar seguro.

– Mamãe – ouvi uma voz doce e ao mesmo tempo assustada gritando.

Ouvir aquela voz me chamando fez meu coração acelerar, então eu e Úrsula saímos correndo do grande salão em direção ao jardim onde minha filha brincava.
Ao chegar ao jardim vi uma enorme nuvem negra em volta da minha filha ela chorava assustada ver aquela cena me deixou paralisada minhas pernas não queriam me obedecer eu queria ir lá salva ela, de repente vejo Úrsula tirando ela de dentro daquele nuvem quando Úrsula fez isso a nuvem se espalhou pelo jardim o fazendo ficar negro e sem vida.

– Filha – falei pegando ela do colo da Úrsula.

– melhor entramos agora – Úrsula falou me conduzindo até a entrada – peça para os serventes trancarem tudo – ela falou com uma servente que estava no salão.

– o que foi isso? – perguntei a olhando.

– não faço ideia – ela disse passando a mão no cabelo – Safira o cabelo dela está ficando ruivo.

– filha olha para mamãe – pedi, não era só seus cabelos que haviam mudado de cor sua pele também estava mais branca – Era isso que estava querendo evitar Úrsula.

– vou partir com ela amanhã de manhã antes do sol nascer – aqueles olhos transparentes me passavam um conforto tão bom.

FLASHBLACK OFF

– porque não abre os olhos? – ela falou puxando mais o meu cabelo – Safira eu acho bom você não demorar muito sua filha não pode viver para sempre.

Abri meus olhos mesmo sabendo que seria um erro mais era a minha filha que estava em perigo poderia ser mentira aquela ameaça mais eu não podia colocar a vida dela em risco mesmo sem ver ela a mais de 300 anos e muito menos saber se ela estava bem.

– duas cores de olhos nunca tinha visto, agora eu sei por que meu mestre não deixou eu enfiar um punhal no seu coração – ela falou se afastando na escuridão da caverna me deixando sozinha.

28 de Maio 1639 – Império Asteca, Cavernas dos Cristais.

´´Você tem uma escolha a fazer Safira se arrisque``

Essa frase vinha na minha mente toda hora, por diferentes vozes.

– Samuel tem certeza quer é por aqui – ouvi uma voz masculina um pouco
familiar.

– sim Azá – uma voz desconhecida falou.

– Socorro – minha voz saiu falhea.

– Safira – vim uma sombra correndo em minha direção.

– Samuel você estava certo – um vento gelado passou pelo meu corpo quando eu vi Scarllet.

– temos que sair daqui – Azá falou enquanto tentava tirar as correntes dos meus pés.

– concordo ainda temos que achar Garret! – a menina de cabelos ruivos com mechas brancas olhava para saída.

– vamos! – azá disse me apoiando em seu corpo – Samuel você pode da uma ajudinha aqui.

29 de Maio 1639 – Itália, Roma

– Safira você está melhor? – Scarllet falou sentando do meu lado.

– sim, mas quem é esse? – perguntei encarando menino.

– sou Samuel – ele beijou minha mão e saiu.

– ela é...

– Anastácia – falei interrompendo Scarllet.

– como você me conhece? – ela perguntou curiosa.

– você é terceira de cinco – falei – Oberon me mantinha informada sobre você, da ultima vez ele me disse que a senhorita estava aprendendo a jogar o jogo dele.

– como assim ela é terceira de cinco? Existe ordem? – Azá perguntou me encarando.

– e quando foi a ultima vez que você falou com Oberon?

– calma gente uma pergunta de cada vez – Scarllet falou calma.

– respondendo a pergunta da Anastácia faz muito tempo que eu falei com ele – disse e ela me olhou triste – sim Azá existe ordem, eu sou a primeira, Anastácia a terceira, a quarta é a Callie, a segunda é uma velha amiga e a quinta eu não sei só a minha velha amiga sabe.

– temos que encontrar sua velha amiga e o protetor de Anastácia – Azá falou se aproximando de Scarllet.

– quem é seu protetor? – perguntei encarando Anastácia e vendo um fio atrás de sua orelha fica branco.

– ai bosta – escutamos Samuel gritando – gato desgraçado!

– O que houve?

– aquele gato infeliz que fica seguindo a gente – Samuel falou com raiva parecia que o gato havia machucado ele.

– aquele gato que é doente? – Azá perguntou encarando Samuel.

– sim esse infeliz!

– ele não é doente pelo simples fato dele ter Heterocromia – Scarllet falou pegando o gato.

– então Anastácia qual é o nome mesmo do seu protetor? – falei dessa vez esperando uma resposta.

– Garret – ela falou e eu rir – porque você está rindo?

– pelo fato dele está com você o tempo todo – falei rindo, Garret sempre com suas brincadeiras.

– como assim? – os quatro perguntaram juntos.

– Garret sempre esteve com você Anastácia pelo que eu estou percebendo – falei olhando ela – ele é só um pouco arrogante e prefere fica na dele.

– Onde ele está então? – Samuel perguntou.

– o gato – apontei para o mesmo que Scarllet segurava.

– Safira você está maluca – Azá me encarava.

– não – falei – Isso é um feitiço de mutação só Garret sabe o jeito certo e duradouro de usar.

– Não ela não está – o gato falou e Scarllet jogou ele no chão a sustada.

– era para rir? – Anastácia falou fria e Garret se transformou em seu estado natural um homem alto, alguns músculos, cabelo bagunçado e olhos verde e azul – você sabe quantas noites eu não dormir pensando de um jeito de acha você?

– calma, eu estou do seu lado desde que Oberon foi capturado – Garret falou chegando para trás por causa da reação de Anastácia.

– como assim Oberon foi capturado? – perguntei e foi ai que eu me liguei era voz dele a voz de Oberon que ouvi em meus pensamentos.

– os demônios o pegaram a um tempo – Anastácia me respondeu com uma cara triste.

– foi assim que você conseguiu esse feitiço no cabelo? – perguntei e Scarllet olhou para Azá e Samuel.

– Você é uma deles? – Scarllet ia parti para cima de Anastácia mais Azaleia a impediu.

– eu não sou uma dele e jamais serei!

– Garret você nunca percebeu o feitiço – perguntei e o mesmo balançou a cabeça negando – eu não sei tira esse feitiço mais a Úrsula sim.

– quem é essa? Uma feiticeira? – Samuel perguntou impaciente.

– Não ela é a segunda de olhos especiais – falei e vi Scarllet sorri.

– então se achamos ela achamos a quinta? – Scarllet perguntou.

– creio que sim – falei – temos que ir para um lugar seguro para descansar.

Depois de um tempo andando pelas ruas de Roma, decidimos ir dormir no Coliseu, durante todo o caminho Anastácia falo mal de Garret, fomos conversando sobre o porquê de Samuel está ali, e expliquei que Úrsula estava em um tempo distante e que não víamos a mais de 200 anos. Chegamos ao Coliseu e o assunto era arruma um plano para salvar Callie falamos disso até o sono chegar.
Quando todos haviam dado um jeito de acha um lugar confortável para dormir, resolvi ir ver as estrelas elas sempre me faziam fica calma e me ajudava a me conecta a minha mãe mesmo que sejam apenas por pensamentos.

– como você sabia que era eu?

– ai que susto – falei colocando a mão no meu coração.

– a guardiã anda muito assustada – Garret falou se aproximando de onde eu estava.

– eu não ando assustada, apenas pensativa – sorri voltando a olhar as estrelas – Garret eu conheço esses olhos de longe e a sua brincadeira com mutação também.

– eu também conheço seus olhos e eles estão negros – ele falou virando o meu rosto para ele – e eu sei que você está pensando em fazer alguma coisa para salvar a Callie.

– não é nada de mais, estou apenas pensando em uma frase que vem a minha mente toda hora – falei olhando em seus olhos.

– seja lá o que for você está preocupada e nervosa – Garret era um velho amigo de Lucas e sabia o motivo dos meus olhos mudarem de cor.

– Garret posso pedi uma coisa? – perguntei.

– sim.

– amanhã procure a Úrsula junto com todos e descubra onde está à quinta, e não se esqueça de tirar o feitiço de Anastácia – falei.

– e você vai fazer o quer? – ele perguntou sem entender o motivo do meu pedido.

– vou partir amanhã antes de todos acordarem preciso voltar ao Palácio – falei aquilo e senti Garret me abraçando.

– espero que você saiba o que está fazendo – ele falou ainda mantendo o abraço.

– também espero.


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Notas finais do capítulo

bem espero que tenham gostado deste capítulo, qualquer erro irei arrumar depois. Desculpa por qualquer erro!



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