O amor de uma vida escrita por SwenLove


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a quem comentou e está acompanhando! *-*'

Aqui vai mais um capítulo pra vocês, pois lindamente não fui pra faculdade. É tão bom ficar em casa com tempo chuvoso



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Uma hora, talvez uma e meia já se passavam e todos conversavam num estado alcoólico avançado e muito animado. Entre várias mudanças de lugares, Regina acabou sentando-se ao lado da loira, e essa por sua vez, não conseguia parar de devorar a morena com o olhar. De cerveja, já tinha bebido o suficiente para fazer com que começasse a falar e fazer todos rirem.

– Então a Senhorita Swan vai dividir uma dose de vodka russa comigo! – Anunciou Regina.

– Sem chances. – A loira interrompeu. – Não bebo vodka.

– Hoje você bebe. – Piscou à morena. – Uma dose de vodka para a loira. – Pediu Regina ao garçom que passava ao lado da mesa.

– Eiiii! – Emma tentou protestar, em vão. Todos na mesa se voltaram a favor dela beber. E nessa foi mais uma dose, da segunda, houve a terceira, até chegar à quinta.

Ruby já poderia suspeitar sobre as possibilidades de Emma terminar a noite ou vomitando ou na cama com morena ao lado, um dos motivos seria a intensa troca de olhares. E quando mais dividiam doses de vodka, a certeza que seria na cama com a morena só aumentava.

– Não devia ter bebido a vodka. – Emma disse baixo, para que só Regina escutasse.

– Ta passando mal? - A morena aproximou-se um pouco, enquanto colocava um braço no encosto da cadeira da loira, que bebia um gole de cerveja até cair na risada com a pergunta da outra.

– Não, é que... – Tentou evitar as palavras. Mais sabe como é, Vodka é Vodka. – Normalmente acordo com amnésia da noite anterior, e bem, vou querer acordar amanhã lembrando muito dessa noite. – Sorriu seguido de uma piscadinha. Mais a mistura de bebida na loira também poderia causar mal estar.

– Eu poderia saber o porquê? - A morena virou-se encarando a loira tomando mais um gole de cerveja.

– Vodka tem o dom de instigar certas vontades, Regina. – Usou seu melhor tom com um sorriso, diga-se de passagens cafajeste, nos lábios.

Sem duvidas Regina sentiu a malicia na voz da loira, respondendo com um sorriso a nível. – Vontades? - Mordeu o lábio inferior. – Devo confessor que desperta minhas vontades também.

– Eu ou a vodka? - A loira arriscou. O ultimo resquício de vergonha era jogado ao vento.

– Direta você Swan. – O jeito superior, postura ereta e nariz empinado de Regina começavam a fazer à loira se controlar, caso contrário grudaria a morena ali mesmo.

– E aposto que você está gostando, Mills.

– Acredito que alguém aqui tem a auto-estima lá no alto. – O tom irônico foi notado, o tom fraquejado na voz rouca da morena também foi. Fazendo a loira abrir um sorriso enquanto bebia mais um gole da sua cerveja e Regina do seu drink colorido, que há essas horas não se lembrava mais do nome.

– Está dando pra ver em seus olhos uma coisa que eu chamaria de desejo. – Emma arriscou novamente, tirando um sorriso dos lábios da morena.

– E no seu algo que eu chamaria de recíproco. – Regina ousava olhar de tal forma que Emma sentia-se invadida, da melhor maneira possível. – Poderia saber onde você mora? - A morena desviava o olhar, sentindo sua pele queimar devida atitude.

– Três quarteirões subindo e você? - A loira sabia que estava perto de sua casa apenas, não conhecia muito bem os nomes ainda.

Regina morava numa casa em Manhattam Beach, do outro lado da cidade, estavam muito mais perto da casa da loira. Suspirou antes de falar. – Você mora bem mais perto.

A loira exibiu um sorriso vitorioso, desde a pergunta, já entendeu que Regina queria privacidade, por assim dizer. – Vem comigo. – A morena só teve tempo de colocar as chaves do seu carro no casaco de Killian que abriu um imenso sorriso.

Sabia que não haveria problema elas saírem sem ninguém ver, todos estavam ligeiramente bêbados. Antes de saírem do bar, Emma passou no caixa e pagou a conta de todos até o momento e pedindo pro garçom avisar dali alguns instantes que tinham ido embora.

– Ei Mills, eu to de carro. – Emma disse ao ver Regina se posicionando pra pedir um taxi.

– Está em condição de dirigir? - A morena aproximou-se da loira.

A risada alta da loira encheu o pouco espaço entre elas. – Vodka me deixa com vontade, não me impossibilita de dirigir. – Sorriu observando a expressão tímida da morena.

– Desculpa ai! – Regina brincou mexendo as mãos e então seguiu a loira até o carro.

Alguns segundos dentro do automóvel e Regina quebrou o silêncio. – Antes de ir pra sua casa, gostaria de conhecer o lugar mais lindo dessa cidade?

– Nada mais justo, já conheci a pessoa mais linda, agora o lugar. – Sem qualquer tipo de vergonha, enquanto dirigia, Emma pousou uma das mãos na coxa de Regina que ia ditando o caminho pouco a pouco se afastando do centro da cidade, subindo algumas ruas até entrar numa estrada de terra. Continuou a subir por mais uns dez minutos.

– Estaciona perto da linha de segurança. – Falou Regina, mal esperando o carro estacionar pra descer.

Emma seguiu o gesto e parou do lado da morena, encostada no capo do carro apreciando apenas aquela visão. Estavam na beira de um precipício que graças à lua cheia tinham uma visão noturna maravilhosa do mar.

Regina observava as expressões maravilhadas da loira admirada com o local. – Qual é, em Maine não tem picos assim?

– Tem muitos, até mais alto. – Sorriu. – Mais como lhe disse... – A loira falava dando passos para frente, se aproximando da morena, quando perto o suficiente voltou a falar. – Juntando a visão de um lugar maravilhoso como aqui e a sua companhia, fica difícil não ficar boba.

Regina simplesmente sorriu enquanto sentia as mãos da loira puxar sua cintura, colando seus corpos. Lamentou por trocar seus saltos por chinelos, era visivelmente menor que a loira. Deslizou as mãos para a nuca da mesma, envolvendo os cachos dourados. Ambas apreciavam aquele momento com lentidão. Emma sentia o cheiro de maça vindo da mulher que mais parecia uma rainha na sua frente, sentia a respiração da outra se acelerar junto da sua. Até então, finalmente sentir o gosto dos lábios da morena, tomando-os seus inicialmente devagar, pedindo permissão para devorá-la enquanto sentia um fogo possuir seu corpo por completo. Afastaram-se somente quando o ar se fez necessário, nenhuma fez questão de esconder o riso e tal gesto parecia encantar cada uma a outra.

– Como você sabe que sou de Maine? - Questionou a loira, ainda mantendo os braços enrolados na cintura da morena. – Em nenhum momento alguém mencionou isso.

– Digamos que eu sou viajada e reconheci seu sotaque. Até arrisco dizer que é do litoral. – Regina tinha as mãos no ante braço da loira, podendo observar o quão definidos eram, enquanto encarava os olhos verdes com o maior sorriso.

– Como... ? - Calou-se antes de qualquer pergunta com um beijo da menor.

– Sou boa com sotaque, só isso.

– O que você faz pra tanto viajar? - Emma tirou delicadamente uma mecha que caiu sobre os olhos da morena.

– Apenas aproveito minhas férias. – Abriu um largo sorriso. – Eu cuido da empresa do meu pai e dou aula aos sábados de manhã por hobby, nada fixo.

– Empresária e professora então. – Simplificou a loira. Selando seus lábios.

Continuaram encostadas no carro conversando sobre algumas futilidades da vida, até que Emma sentiu as mãos da morena puxar seu pescoço, guiando seus lábios de encontro aos dela. Aquele gostoso poderia facilmente se tornar um vício, pensou a loira. Puxando então Regina para mais perto, grudando-lhe os corpos enquanto as mãos conheciam o novo espaço. Finalmente, com dificuldade, Regina se afastou, sussurrou ao pé do ouvido da loira “Devemos ir pra sua casa logo”. Emma sorriu com as palavras de Regina e caminharam com largos sorrisos para o carro.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha sido do agrado de todos e informo que até domingo tem mais!



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