Geração Pamerval - A história do início ao fim escrita por Sophie Carsifur


Capítulo 56
Capítulo 56


Notas iniciais do capítulo

*0* OMG!! Finalmente, finalmente!!!



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Por Herval:


A festa estava incrível, todos se divertiam bastante e a mais louca e animada de todas era a Megan que na metade da festa já estava completamente alcoolizada e dando alteração! A Pam ficou super preocupada, quis cuidar dela, colocar embaixo do chuveiro, mas o Davi disse que a levaria para o quarto e tentaria fazê-la dormir, que como aquele era o nosso dia, ela não podia se preocupar, apenas se divertir! A Dorothy sumira da festa por alguns minutos e então a Pamela resolveu ir atrás dela, e eu fui junto.

–Hey madrinha! O que você está fazendo aqui?! – A Pam perguntou, ao entrar no seu quarto e dar de cara com a Dorothy pondo uma mala em cima da cama e abrindo-a.

–Ué, vocês vão para Veneza, right?! Estou fazendo sua mala, darling! – Ela respondeu.

–Oh Dorothy...! Thanks dear... Eu havia até me esquecido de fazer a mala! You’re my angel!

–E eu tenho que confessar que esqueci a minha em casa... – Respondi, coçando a cabeça. – Eu acho que vou dar uma passada lá para pegar agora, enquanto é tempo...

–Oh sweet... Okay... Vá porque teremos que partir logo...! – Acenei com a cabeça, lhe dei um beijo rápido e saí correndo dali, peguei a chave do carro que estava com a Rita e fui na maior pressa para casa buscar a minha mala. Abri a porta, joguei a chave em cima do móvel perto da mesma e fui direto para o quarto. A mala estava em cima da cama, pronta, assim que eu coloquei a mão sobre a alça dela, olhei para a mesinha de cabeceira e lembrei que nela eu havia guardado as algemas da Pam há algum tempo, ela ainda não tinha levado. Caminhei até ela, abri a gaveta, e lá estavam elas... Implorando para que eu as pegasse! Sorri, imaginando usa-las naquela lua de mel, imaginando a Pam algemada na cama em delírios deliciosos... Não resisti! Logo as peguei e coloquei na mala. Quando cheguei na sala, peguei a chave em cima do móvel e antes de fechar a porta, dei uma última olhada naquela casa que havia sido minha até aquele momento, continuaria sendo, mas eu não moraria mais nela, a Pam tinha me convencido a morar na mansão que era maior. Enfim, saí de lá, botei a mala no carro e dirigi de volta para a casa da Pam.


Por Pamela:

Enquanto Herval foi em sua casa buscar a mala, Dorothy disse que tinha uma surpresinha para mim. Eu fiquei terminando de arrumar a mala, super curiosa, enquanto ela foi no seu quarto buscar a tal surpresa. Quando ela voltou, e eu a olhei, fiquei boquiaberta...

–Madrinha... O que significa isso?

–Uma brincadeirinha que você vai fazer com o perigo tropical...! – Falou com um sorriso safado. – Já pensou? Quando ele te ver com isso vai enfartar!! – Ela disse e em seguida deu uma gargalhada, maléfica.

–Oh no, Dorothy Benson! Eu não vou fazer isso com Herval... Não já chega, madrinha...?!

–Não é para ficar com ele, Pam! É só para apavorar Herval um pouquinho... Depois você dá a chave a ele...! – Sim, era um cinto de castidade que ela queria que eu colocasse para que Herval achasse que até na lua de mel teríamos que continuar sem fazer nada.

–Dorothy... Eu acho que isso não vai dar certo...

–Ah vai...! Garanto que você vai se divertir muito com isso! E ai, vai colocar ou não?! – A proposta era tentadora, eu fiquei curiosa para ver a cara de Herval quando me visse com aquilo, não resisti!

Algum tempinho depois Herval chegou e eu já havia trocado de roupa e colocado o cinto. A noite estava em seu começo, quando nós nos despedimos de todos os convidados, todo mundo nos desejou muita felicidade... A última pessoa que abracei foi Dorothy que me sussurrou no ouvido:

–Divirta-se! – Eu sorri cumplice, pisquei o olho para ela e Edmilson, o motorista, nos levou até o helicóptero que nos levaria o mais depressa possível até Veneza. Quando já estávamos dentro dele, não conseguíamos parar de sorrir e nos beijar! Senti muitas vezes a mão de Herval na minha perna, mas o fiz se controlar, afinal, estávamos num helicóptero! A vista lá de cima é linda! O Rio é o lugar mais lindo do mundo de se ver do céu!

–Ansiosa? – Herval me perguntou, me olhando de lado.

–Of course! – Falei sorrindo e imaginando sua reação ao tirar minha roupa e se deparar com o cinto. A chave estava muito bem guardada na mala e eu tive que fazer uma força imensurável para não gargalhar do nada, ali. Depois de longas horas nos céus, chegamos. A viagem foi espetacular! Itália é um dos lugares mais lindos e encantadores do mundo! Veneza então, um dos mais românticos! Fomos levados até o hotel e quem cuidou de nós especialmente, foi o amigo de Dorothy. Um rapaz levou nossas malas para a suíte máster do hotel e nós fomos logo em seguida. Entramos no elevador, mas ali ele tinha que se conter porque avistou logo a câmera, já suspirando. O hotel era mesmo um dos melhores de Veneza, tudo ali dentro parecia mágico, tudo tornava aquela lua de mel ainda mais especial...

Quando Herval abriu a porta do quarto e me fez entrar primeiro, logo a trancou novamente e me agarrou por trás, me beijando o pescoço.

–Calma... Stoped, nós acabamos de chegar...! – Falei entre sorrisos.

–Eu esperei por essa noite por mais de um mês, como você quer que eu esteja...? – Ele já parecia ofegante de tanto desejo e não parava de me provocar arrepios com tantos beijos.

–Quem esperou mais de um mês consegue esperar até que tomemos um bom champanhe, não? – Disse, caminhando até um balde de gelo com champanhes dentro, que já estavam nos esperando naquele quarto que estava iluminado apenas por muitas velas.

–É, acho que dá para esperar por um brinde... – Ele começou a se aproximar e pegou a garrafa da minha mão para abrir, enquanto eu pegava as taças. Quando abriu a garrafa, derramou a bebida em nossas taças, tudo isso sem tirar o sorriso mais lindo do mundo, dos lábios. – Um brinde a nós dois...!

–Um brinde à nossa felicidade... – Respondi e ouvimos o tilintar de nossas taças que encontraram uma a outra. Tomamos um gole entrelaçando nossos braços e nos olhando nos olhos intensamente e ele não mais esperou um segundo! Pegou a taça da minha mão e colocou as duas na mesa. Logo me prendeu em seus braços. – Você não perde tempo, não é, Sr. Domingues...? – Ele começou a beijar meu pescoço calmamente, me provocando. Meus braços envolveram lhe o pescoço e ele me segurou ainda mais firme, já tentando descer o fecho do meu vestido e eu não pude evitar alguns sorrisos entre um beijo e outro. Tirei os braços das mangas do vestido e ele caiu ao chão. Quando Herval se afastou um pouco de mim para me observar, eu tive que morder bem forte os lábios para conter o riso, de tão engraçada que foi a sua cara!

–Pam... Pamela... O que significa isso...? – Ele me perguntou, olhando desesperadamente nos meus olhos.

–Significa exatamente o que você está imaginando... – Lhe provoquei.

–Você... Você tá brincando né...? Pelo amor de Deus, fala que é brincadeira! Fala que essa tortura não vai continuar...! É brincadeira...! Não é? – Falou passando a mão no cabelo.

–É! – Não conseguiria levar aquilo a diante... Sua cara era de total desespero! Ele finalmente conseguiu respirar. – Uma deliciosa brincadeirinha, Sr. Domingues... – Falei andando em volta dele, lhe provocando com carícias por todo o corpo e ele me seguia com os olhos e um sorriso safado na cara. – Você vai ter que conseguir tomar a chave de mim... – Disse, caminhando até a mala, pegando a chave na mão e colocando-a dentro do sutiã de renda branca que eu usava.

–Ah isso vai ser um prazer...! –Disse sorrindo e caminhando maliciosamente até mim.

–Quero ver só você me pegar! – Corri pelo quarto. Ele começou a correr também de um lado para o outro, pulei em cima da cama, desci, me esquivei e ele continuava correndo atrás de mim, nós dois ríamos como duas crianças e por um milésimo de segundo me vi enfeitiçada... Seus olhos tinham um brilho tão único e o sorriso que ele colocara naquela boca, não me deixaram eu me mover, me paralisaram completamente! eu tinha que olha-lo, aquilo era o meu ar!

–Ahá! Te peguei!! – Quando dei por mim, ele já estava na minha frente, me pegando nos braços e me jogando na cama, me fazendo soltar um grito e sorrir.

–Oh no, Herval!! – Eu tentava tira-lo de cima de mim, tentando “proteger” a chave, mas ele segurou as minhas mãos, me beijava o pescoço, roçava a barba na minha pele, me beijou arrebatadoramente que eu acabei perdendo as forças e então o beijo correu para o meu pescoço e depois, tirou a chave do meu sutiã com a boca... Ao tê-la nas mãos, sorriu, ajoelhado na cama e me olhando, eu respirava aceleradamente, tamanha era a excitação e também o olhava sorrindo, já não iria torturar-nos mais, estava completamente entregue... Sem desgrudar os olhos dos meus, ele se livrou o mais depressa possível daquele maldito cinto e o lançou longe! E com o cinto, jogou fora também o restinho da nossa sanidade. Me olhava selvagem deixando evidente o que me esperava e aquilo me provocava uma combustão espontânea no corpo todo! De súbito me agarrou firme os cabelos, me erguendo para si, me fazendo olha-lo nos olhos e acelerar ainda mais a respiração.

–Finalmente minha... Minha mulher... – Ele falou sorrindo, me acariciando o rosto com uma mão enquanto a outra mantinha-se agarrada aos meus cabelos e seus olhos já me afirmavam que aquela noite seria inesquecível!

–Completamente sua...!!


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Notas finais do capítulo

Continua...



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