Love Without Limits escrita por Holly Potts Stark


Capítulo 15
Capítulo 14 - Pleasant moments.


Notas iniciais do capítulo

Heeeyyy pessoas!!! Olha eu aqui Õ/ Õ/ Õ/ kkk nem demorei tanto, né?

Bem, só estou postando hoje porque após ler a recomendação maravilhosa da Maryle minha criatividade veio a tona, e então o cap ficou pronto mais cedo que o esperado ^^ a propósito..... MARYLE MINHA LINDA, QUE RECOMENDAÇÃO LINDA!!!!! *O* AINDA ESTOU SOB OS EFEITOS DELA, MINHA FELICIDADE É TANTA QUE VOCÊ NEM IMAGINA :D GATINHA, OBRIGADO MESMO POR ME DAR ESTA ALEGRIA!

Como recompensa, lá vai um cap todinho dedicado a você ^^ espero que goste!

Ah, antes que eu me esqueça, agradeço de verdade a todos que tem acompanhado, favoritado e principalmente comentado e recomendado a fic, não sabem o quão grata eu sou por isso! Valeu de verdade! *u* Vocês realmente são incríveis!

Pois bem, chega de enrolar, sei que estão ansiosos por conta da minha maldade no cap anterior, então.... Bora ler o cap ;)


Tradução do título: Momentos agradáveis.




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Capítulo 14 – Pleasant moments

Um movimento rápido, acompanhado de um golpe violento, que acabou por derrubar meu adversário.

O prazer de socar a cara de Gilmore Hodge era incomparável com tudo de mais prazeroso que possa existir (com exceção de algumas coisinhas, se é que me entendem), ver o recruta espatifar-se contra o chão certamente deixou-me satisfeita. Sua boca sangrava, isso era nítido, e pude sentir os olhares de todos fixos em mim.

– Levanta, Hodge. – ordeno, meu tom de voz bastante regulado, demonstrando minha inexpressividade e frieza diante da situação.

O recruta levanta, passando as mãos pela boca na intenção de limpar o líquido que manchara seus lábios, mas só acabou por espalha-lo ainda mais.

Aproximo-me alguns passos, e o mesmo se posiciona em defesa, porém não ataco, apenas o encaro de forma desafiadora, cedendo o ataque a ele. Gilmore não demorou a entender o recado, e logo pude ver o mesmo avançar contra mim, suas mãos fechadas em punho na intenção de me acertar.

Desvio tranquilamente minha cabeça, sentindo o punho dele passar a poucos centímetros da minha orelha. Com agilidade, segurei seu braço com força o torcendo e deixando-o em posição reta, fazendo com que Hodge urrasse de dor, e não dei tempo do mesmo revidar. Ainda segurando seu braço com a mão esquerda, e de frente para ele, posicionei minha outra mão em seu pescoço, um pouco abaixo de sua nuca, pressionando fortemente o fazendo inclinar-se um pouco, e logo levantei minha perna esquerda, dobrando o joelho e atingindo com força o estômago do recruta, que arfou em agonia. Enfim solto seu braço, dando um giro rápido e acertando seu rosto com minha perna esquerda, fazendo o impacto de suas costas contra o chão tornar-se bem mais brusco que o esperado.

Minha respiração mantinha-se regulada, não aparentava qualquer indício de fatiga, na verdade, sentia que poderia lutar contra um exercito inteiro. De fato, minhas habilidades sempre costumam impressionar as pessoas, deixá-las intimidadas e até com medo, o que não foi diferente dessa vez.

Hodge permanecia caído sobre o chão, seu rosto sangrando excessivamente, enquanto seus lábios pareciam inchar vagarosamente, efeito do chute que acabara de levar. Desviei meus olhos para os demais recrutas, que pareciam de certa forma, apavorados com o estado em que deixara o soldado, mas eu pouco me importava com isso, afinal, o coitado bem que mereceu.

Um rápido movimento, e mesmo de costas, percebi a ação obtida por Hodge. O mesmo levantara do chão, explodindo em raiva por ser derrotado por uma mulher, o que de fato me fez sorrir internamente, muito satisfeita. Fiquei parada, esperando o mesmo se aproximar, e assim que senti um de seus braços agarrarem meus ombros enquanto o outro envolvia meu pescoço com força excessiva, vi o momento certo para acabar com aquele combate de uma vez por todas.

Por mais que ele estivesse tentando me tirar o ar necessário, aguentei o máximo que pude, tendo tempo suficiente para revidar. Envolvendo meus braços em seu pescoço, impulsionando meus pés para um salto e levantando as pernas o mais alto que consegui, usei o peso de meu corpo para derrubá-lo. No exato momento em que ouvi o baque do corpo de Hodge chocando-se contra o chão, aterrissei no mesmo, agachada, levantando rapidamente em seguida, permanecendo ereta, olhando para o recruta de forma desdenhosa, enquanto o mesmo mantinha uma careta bem visível expressando a dor que sentia.

Certamente, demoraria alguns segundos para ele levantar, e quando o fizesse, estaria sem forças para prosseguir com a luta, e isso significava apenas uma coisa... Eu havia vencido.

– Mais alguém ousa me desafiar? – indago com dureza, encarando severamente cada um dos presentes ali, que se mantinham sérios, mas em seus olhares era perceptível o medo.

Esperei alguns segundos, o silêncio se estendendo cada vez mais, e essa seria a única resposta que receberia deles, qual pra mim, significava que precisaria ferir mais ninguém. Respirei fundo, voltando a olhar para Hodge, que permanecia sentado sobre o concreto, sua roupa manchada pela cor rubra de seu sangue, e minhas mãos continham algumas gotas do líquido, quais nem me preocupei em limpar, já que estou acostumada com esse tipo de situação.

O fito por alguns segundos, sua cabeça baixa insistindo em evitar me encarar. Ele estava com medo, eu senti isso. Havia conseguido o que queria, assustado não só a ele, mas a todos os outros também, só assim conseguiria o devido respeito.

Confesso, me senti envergonhada por agir dessa forma na presença de Steve. Certo que ele não me tinha como sua esposa ainda, e eu não deveria dar atenção ao fato de me sentir desse jeito, mas acontece que pra mim, ele ainda é o mesmo. Absolutamente nada muda a meu ver, e não estou falando de sua forma física, mas sim do seu olhar. Os olhos intensos e bondosos que jamais deveriam ser expostos a total violência, e isso certamente fora algo que nunca consegui evitar, o Rogers do futuro conhecia bem o meu lado assassino, ele já o vira em ação diversas vezes, e eu sabia o quanto isso era desconfortável pra ele... Mas é inevitável pra mim, muita vezes eu perco meu controle.

Remorso.

Desde que descobri o amor, minha maneira de pensar mudou completamente, na verdade, eu mudei, tornei-me melhor do que jamais fui em toda a minha vida, mais digna de receber algo relativamente bom. Só que como um drogado ou alcoólatra que vive tentando largar seu vício, eu tenho minhas recaídas, nas quais meu lado obscuro aproveita-se para se manifestar e tentar assumir o controle. Então, travo minha luta interna para não deixar-me ser tomada pelo ser assassino que ainda carrego dentro de mim, só que bem mais discretamente do que antes.

– Comecem a treinar. – ordeno firme, logo observando os recrutas posicionarem-se, começando assim a lutarem entre si, enquanto Hodge enfim levantava do chão, retirando-se para um canto mais afastado da sala, para tratar dos ferimentos em seu rosto.

Afasto-me também, mergulhada em pensamentos, e não pude evitar o suspiro longo e pesado que exalou de meus pulmões.

[...]

Sentada em uma cama dentro de um dos dormitórios da base, espero alguns segundos após fazer a chamada, quais pareceram uma eternidade diante da aflição que sentia naquele momento. Enfim a imagem holográfica do Stark apareceu, e segurei o suspiro de alívio que quase escapou.

– Hey, ruiva. Tudo bem por aí? – a voz de Tony adentra meus ouvidos, e pareceu-me um tanto animada, o que era meio suspeito – Espero que não tenha arrumado mais confusões.

Esboço um sorriso seco, sem o menor humor.

–Não vejo a hora de voltar pra casa e esmurrar essa sua cara de playboy. – rebato com certa acidez, o fazendo bufar, mas estranhei o fato de meu tom rude não tirar-lhe o sorriso do rosto.

– Sei que quer assassinar minha alegria com esse seu mau humor afiado, mas saiba que não vai conseguir dessa vez. – ele garante, fazendo-me revirar os olhos automaticamente – Mas o que anda fazendo por aí?

Respiro fundo, puxando um bocado de ar para dentro de meus pulmões. Talvez contar os últimos acontecimentos ao Stark me tire dessa droga de momento reflexivo, afinal, odeio esse tipo de situação.

– Eu encontrei algumas pessoas conhecidas aqui, mas o mais estranho foi encontrar o Steve. – respondo, fazendo uma careta estranha ao pronunciar, e Tony arfa em surpresa.

– Caramba ruiva! – exclama, fazendo-me entortar os lábios levemente – E ele é tão sem sal quanto dizem que ele era? – o Stark indaga, sua forma zombeteira começando a se manifestar.

Sorrio torto.

– Fisicamente, ele não é nada parecido com o Rogers que conhecemos. – admito, o fazendo rir de minha afirmação.

– E o que mais aconteceu?

Sua pergunta me fez respirar fundo novamente. Tanta coisa aconteceu desde a ultima vez que conversara com Tony, eu sentia-me cansada apenas de pensar em ter que lhe contar tudo, então eu resolvi resumir de maneira bem curta e direta.

– Seu pai me ajudou a entrar para o exército, e agora eu estou trabalhando para o governo americano, treinando os recrutas para a guerra. – conto, e Tony me ouvi atentamente. Suspiro antes de prosseguir – O Steve é um desses recrutas. – completo, e o sorriso sarcástico de Stark novamente apareceu.

– To vendo que tédio não tem sido um problema pra você. – o mesmo zomba, e tento ignorar seu comentário um tanto provocativo para minha irritação.

Mas de fato, havia algo de diferente no Iron Man, uma felicidade e brilho no olhar completamente novos pra mim. Não pude evitar a curiosidade em saber o motivo de ele estar tão contente, afinal, aquilo era estranho de mais, principalmente quando o mesmo sabe que sua vida está por um fio a considerar a surra que irá levar quando eu sair daqui.

– O que aconteceu Stark? Porque está tão animadinho, hein? – questiono, bastante intrigada com tal fato, e pude perceber seu sorriso aumentar.

– Você nem imagina ruiva. – sua voz soou um tanto diferente, como se ele estivesse sob algum tipo de encanto, o ar de mistério fazendo-me enrugar o cenho – A noite foi bem prazerosa. Pepper precisa tirar mais dias de folga da presidência.

De inicio, me vi confusa com aquele comentário. Mas ao ligar a felicidade perceptível no rosto de Tony com o nome da Pepper e a parte do “a noite foi bem prazerosa”, não demorei segundos para entender o que havia ocorrido, e senti meu sangue ferver naquele momento por analisar os fatos e chegar a uma única conclusão.

– Stark! Eu não acredito que você transou com a Pepper quando deveria estar consertando aquela droga de máquina! – vocifero, minha voz exasperada causando um eco no ambiente, e minha irritação alcançou um novo patamar quando vi os olhos de Tony se revirarem.

– Isso é dor de cotovelo ruiva. Aposto que queria estar aqui e fazer o mesmo com seu Capitão. – o mesmo replica, fazendo-me abrir a boca com indignação.

O fato é: Ele estava completamente certo. Como seria bom estar em casa agora, recebendo aquela surpresa que o loiro me prometera, e aproveitando o momento para ter mais uma vez aquele corpo musculoso, que sempre me deixa sem fôlego, possuindo-me.

Dissipo os pensamentos, tentando não relembrar em minha mente algumas cenas das várias transas minhas com o Steve.

– Quer saber, Stark, cala essa boca e vai consertar a droga da máquina, vai! – quase ordeno um pouco irritada, o vendo rir divertidamente com a situação.

Encerro a conversa apertando o botão na pulseira, vendo a imagem do Stark desaparecer, enquanto pendia minha cabeça para trás, a encostando na parede.

Suspiro, logo em seguida esboçando um sorriso torto em minha face...

“Os lábios de Steve me chamavam de certa forma, despertavam em mim o incontrolável desejo de captura-los, e foi exatamente isso que fiz.

O beijo iniciou-se calmo, apaixonante. Suas mãos segurando levemente minha cintura, enquanto com as minhas, eu puxava seus fios de cabelo de maneira delicada. Nossas línguas dançavam em sintonia, explorávamos necessitadamente um a boca do outro, aproveitando cada pedaço daquele momento.

Até que o beijo se intensificou, os sentimentos tornando-se cada vez mais fortes, despertando o desejo incontrolável em ambos. As mãos de Rogers começaram a me apertar com mais firmeza, e eu quase arrancava seus fios loiros com a força que usava para puxá-los. Não demorei a sentir minha blusa ser rasgada por mãos fortes que a puxaram com violência, o tecido afastando-se de minha pele, deixando-me apenas com o sutiã cobrindo meus seios.

Interrompemos o beijo no momento em que Steve retirou a camiseta que vestia, deixando a mostra seu peitoral completamente nu, aqueles músculos levando-me ao delírio. Sinto meus pés deixarem de tocar o chão, os braços fortes de meu marido segurando-me firmemente, enquanto o mesmo ainda me beijava ao mesmo tempo em que me colocava deitada sobre a cama, acariciando minha barriga com uma de suas mãos, enquanto eu arranhava levemente suas costas. O prazer me dominando devastadoramente. Eu estava pronta para ter aquele homem por completo...”

– Ai, Steve. Como eu sinto sua falta. – murmuro involuntariamente, voltando a observar as paredes do dormitório com grande nostalgia, enquanto mais que tudo eu queria estar perto de meu marido, poder sentir aquela sensação tão prazerosa outra vez.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram do capítulo? Ficou bom??? Eu particularmente gostei de meu desempenho nele, espero que vocês também tenham gostado ^-^

Bem, gostaria de fazer um pedido para aqueles que leem a minha outra fic e da Scar, Let Me Be Your Superhero...... eu to achando que os comentários diminuíram muito, e isso me preocupa, pois a inspiração pra continuar realmente vai se tornando escassa, por isso, quero pedir que comentem mais, pois apesar de ainda não termos terminado a fic, a Scar e eu já temos novos projetos para uma continuação :3 Então please, comentem! E pra quem ainda não leu, peço que deem uma olhada, gostaria de vê-los por lá ;)

Maryle, mais uma vez, obrigadoooooooooooo!!!!!!!!!!!!

COMENTEM, ACOMPANHEM, FAVORITEM E RECOMENDEM!!!!!!!

Kisses meus amores ;*****


ATMV!!!! Õ/