Love Without Limits escrita por Holly Potts Stark


Capítulo 14
Capítulo 13 - For a good cause.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeyyyy pessoas!!!! Olha eu aqui Õ/ Õ/ Õ/

A herdeira Stark tá na área!!!!! kkkkkkk

Sorry a demora gente, é que ando meio sem tempo ultimamente.... Mas isso vai mudar logo, eu prometo ;)

Agora, hora de meu surto........

AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH EU NÃO ACREDITO QUE RECEBI MAIS UMA RECOMENDAÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!! nynna meu amor, muitíssimo obrigado pela recomendação divina *-* eu to super feliz mesmo, adorei cada palavra que escreveu, não sabe o quão alegre estou agora, o tamanho do meu sorriso nem cabe na extensão de meu rosto :D Por isso, baby, lá vai um cap inteirinho dedicado a você...... ;)

Divirtam-se....... XD



Tradução do título: Por uma boa causa.



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Capítulo 13 – For a good cause

[Tony Stark]

“Uma claridade excessiva ocupa todo o meu campo de visão, obrigando-me a apertar os olhos devido a leve ardência que aquela luz branca causara. Somente mais alguns segundos até que eu consiga enxergar normalmente outra vez, porém o cenário que encontrei não era a minha oficina, mas sim um lugar bastante reconhecível pra mim... O topo da Torre Stark.

Corro os olhos a minha volta, completamente confuso com o que estava acontecendo no momento, tenho a visão de toda a cidade em um dia ensolarado. O pouco vento que existia, batia levemente contra meu corpo, balançando o tecido leve da camiseta preta que cobria meu tronco. Respiro fundo, sentindo o ar preencher meus pulmões, me trazendo um leve frescor.

– Apreciando a vista, Stark? – uma voz feminina, carregando uma grande porcentagem de frieza, o tom áspero fazendo meu corpo paralisar, enquanto eu torcia para a hipótese que formara na mente em relação a dona da voz estivesse totalmente errada.

Respiro fundo, criando coragem e então me virando, a fim de encontrar a individua que me encara fixamente, seus olhos verdes fixos nos meus, completamente sombrios.

– Natasha? – indago um tanto incrédulo, lamentando ter acertado na hipótese, enquanto um sorriso malicioso surgia nos lábios da ruiva a alguns metros de distância.

– Que bom te ver vivo, Tony. – ela responde com um tom que reconheci ser cínico – Pelo menos, ainda. – a mesma completa de maneira sádica.

Engulo seco, recuando dois passos ao vê-la aproximar-se um pouco mais.

– Como foi que conseguiu voltar? – questiono nervoso, um pouco de curiosidade se manifestando naquele momento, embora o receio fosse muito maior.

Ela dá de ombros, como se aquele fato não importasse. Sinto o suor frio escorrer por minha mão, a tensão presente ali era bastante perceptível. Olhei para trás por curtos segundos, percebendo que estava quase à beira do precipício do prédio, e isso de certa forma me fez arregalar meus olhos.

– Tem medo de altura, Stark? – a voz de Natasha novamente me questiona, a mesma caminhando lentamente em minha direção.

Aquele olhar frio já estava começando a me preocupar. Mas eu não tinha medo de Natasha, isso nem em sonho. O que me deixava apreensivo era o seu outro lado, a Viúva Negra, qual parecia estar presente ali no corpo da ruiva.

– Claro que não. Esqueceu que minhas armaduras voam? – tento amenizar aquele clima com meu sarcasmo, porém minha tentativa foi totalmente inútil, já que a ruiva continuava a me encarar como um felino encara sua presa.

Sinto meus músculos enrijecerem com tal pensamento, o nervosismo persistindo cada vez mais.

– Você não está com armadura agora. – ela observa com um sorriso torto nos lábios, e através de seu olhar pude perceber que suas intenções ali não eram nada boas.

– Ruiva, na boa, você tá começando a me assustar. – admito, recuando mais um passo, já que eu havia chego ao parapeito da Torre, os vários metros de altura deixando os carros que circulavam nas ruas do tamanho de formigas.

Fito Natasha novamente, e gelei ao dar de cara com seu olhar mortal lançado contra mim, enquanto a mesma continuava a se aproximar, era perceptível toda a raiva que ela transmitia em seu andar. E isso me fez estremecer.

– Eu disse que ia te fazer pagar pelo que fez comigo. – afirma, a cada passo que ela dava, meu coração acelerava suas batidas.

Levanto minhas mãos em um gesto, pedindo para que a mesma se acalma-se, enquanto eu tentava falar sem aparentar o meu eminente medo.

– Mas você já está de volta. Não podemos simplesmente esquecer o que aconteceu? – sorrio nervoso, tentando ser o mais amigável ao falar.

Repentinamente ela para, e a principio senti um alivio me percorrer por dentro, porém, ao ver novamente aquele sorriso maquiavélico que apenas a Viúva Negra possui, senti novamente minha mente entrar em pânico, e tinha quase certeza de que havia borrado minhas calças.

– Você já era, Stark. – ela pronuncia furiosamente, e não pude evitar sentir o pavor quando a mesma avançou contra mim, só que desta vez mais rápido que antes, pronta pra me encher porrada ou até mesmo me empurrar do precipício...”

– AAAAAAHHHHH! – abro meus olhos em um ímpeto, o grito exalando de minha garganta, enquanto eu permanecia sentado na cadeira dentro da oficina.

Olho ao meu redor, encontrando o lugar onde passos a maior parte de meu tempo, totalmente vazio, apenas eu, minhas ferramentas e alguns projetos inacabados. Tento controlar minha respiração, passando as mãos pelo meu rosto, recuperando-me do pesadelo que acabara de ter.

E que pesadelo, hein! Já basta conviver com aquele mau humor diariamente, agora tenho que aturar a Natasha até mesmo enquanto durmo? Só pode ser algum tipo de praga... Acho que irei ficar com este trauma para o resto da minha vida!

– Sr. Stark, seus batimentos cardíacos estão acelerados. – Jarvis avisa repentinamente, fazendo-me tomar um leve susto. Como se eu já não soubesse disso – Está tudo bem com o senhor?
– Jarvis, vai ver se eu to na esquina, vai. – replico com certa grosseria, levantando da cadeira e me dirigindo a mesa onde as telas holográficas permaneciam ligadas, mantendo as imagens do projeto da máquina em aberto.

Solto um suspiro.

– Desculpe, mas o senhor me disse para avisar-lhe quando a Sra. Stark chegasse da Stark Industries. – Jarvis informa rapidamente tendo minha total atenção.

– Okay, então diga a ela que já vou subir. – respondo com mais calma, analisando os projetos pela milésima vez, tentando algo que pudesse me trazer uma ideia de como trazer a ruiva de volta.

– Na verdade, senhor, ela já está vindo pra cá. – a notícia me faz arregalar os olhos.

– Merda. – murmuro enquanto rapidamente começo a desligar as telas holográficas, escondendo qualquer coisa que denunciasse a Pepper o que eu havia feito, pois se ela descobrisse que a ruivinha está presa no passado por minha culpa, nem posso imaginar o que ela faria comigo – Jarvis, ativar modo invisível da Jocasta. – peço urgentemente assim que vejo a figura de minha esposa se aproximar da porta de vidro.

– Farei isso agora mesmo, senhor. – Jarvis responde, segundos antes de Pepper digitar a senha e a porta de entrada se abrir, permitindo sua passagem.

Antes que a mesma se aproximasse, olhei de soslaio na direção da máquina, que logo não podia mais ser vista por estar completamente invisível. Respiro fundo, bastante aliviado.

– Tony, eu vou matar você. – a voz irritada de minha esposa adentra meus ouvidos, enquanto eu apenas a observava se aproximar, de sobrancelhas arqueadas.

– Opa! Você está irritadinha. – pronuncio com certo deboche, e a mesma para de andar subitamente, permanecendo do outro lado da mesa, de frente pra mim, me fitando com seriedade – Não está com gripe, está? Por que se estiver, mantenha distância, não quero ficar gripado.

– Deixa de ser idiota, Tony. – ela reclama, começando a dar novos passos em minha direção, contornando a mesa.

– Ei. Fica aí. – reforço, me afastando um pouco mais, começando a andar em direção à outra mesa mais ao fundo, onde uma garrafa de whisky permanecia intacta e ao seu lado, um copo de vidro limpo e vazio.

– Não acredito que você marcou outra festa beneficente para esta semana. – Pepper exclama um tanto indignada, seus saltos agulha seguindo-me com aquele barulho irritante.

– Ah, sim, eu me esqueci de te avisar. – respondo com certa indiferença, a deixando mais incrédula do que a mesma já estava. Sorrio minimamente, abrindo a garrafa e despejando seu líquido no copo em minha mão – Será em dois dias. Preciso que organize tudo pra mim, por favor.

– O que? – ela questiona visivelmente descrente, seu olhar pesando sobre mim com severidade, a mesma me encarando como se eu fosse um irresponsável, enquanto eu, simplesmente tasquei um gole da bebida em meu copo – Por acaso você ficou maluco, Tony? Sabe muito bem que eu sou uma mulher ocupada, tenho que administrar as empresas, mas mesmo assim, você quer que eu organize uma festa beneficente em menos de dois dias?!

Balanço a cabeça de forma positiva.

– Exatamente. – confirmo, fazendo a mesma me fitar com um olhar mortal, e num ato impulsivo, começa a me acertar com a pequena pilha de papéis que segurava firmemente em suas mãos – Ei, Pep, para com isso. – peço tentando desviar da fúria da senhora pimentinha, enquanto ela insistia em me bater – Pepper! – exclamo novamente, e enfim ela para, mas não me deixa de lançar seu olhar irritado.

– Você é um idiota irresponsável, sabia disso? – ela alega, seus olhos me fitando com certa dureza.

Sorrio torto, um pouco convencido.

– E você me ama mesmo assim. – respondo, bastante confiante, esboçando um sorriso sedutor que a fez revirar os olhos, bufando. A mesma sabia que eu estava certo, por isso nem perdeu tempo tentando argumentar. Aproximo-me da mesma, envolvendo sua cintura com meus braços, enquanto a mesma mantinha em seu rosto uma expressão fechada, seu olhar fixado na parede ao lado – Qual é, Pep? Não faz assim. Me dá um beijinho, vai.

Ela me olha, aquelas íris azuis que eu tanto amo encarando o fundo de meus olhos.

– Só depois que você me pedir desculpas e prometer que nunca mais vai me comprometer sem antes me consultar. – a mesma impõe a condição.

Bufo, revirando os olhos com a enrolação desnecessária dela.

– Okay, me desculpe. Eu prometo nunca mais te comprometer a nada sem antes te consultar primeiro. – asseguro, e a mesma estreita seus olhos por alguns segundos, porém me mantenho com uma expressão séria, até que enfim ela esboça um sorriso torto.

– Droga. Não acredito que conseguiu me convencer. – a mesma murmura, um pouco mais divertida, fazendo-me sorrir orgulhoso com tal confissão.

Aproximo meus lábios de seu rosto, dirigindo-os próximo a sua orelha, mordendo-a levemente, fazendo com que um leve gemido exalasse de Pepper, que agarrou meus ombros com força, cravando suas unhas em minha roupa.

– Eu sempre consigo o que quero, querida. – sussurro, a fazendo arrepiar-se antes de se movimentar, fitando-me de sobrancelhas arqueadas.

– E o que você quer agora?

Sua pergunta me faz sorrir malicioso, e não hesito em responder.

– Algo que não fazemos há muito tempo. – dito isso, junto os lábios de Pepper aos meus, iniciando um beijo necessitado.

Apertei-a mais contra mim, minhas mãos pressionando levemente sua cintura, enquanto ela mantinha seus braços envoltos em meu pescoço. Um beijo caloroso e ao mesmo tempo compassivo, e eu tentava demonstrar todo meu amor naquele simples ato de intimidade entre nós. Sentia também esse mesmo sentimento sendo transmitido a mim por ela, enquanto nossas línguas travavam uma batalha intensa e deliciosa.

Naquela hora, eu não me importava com mais nada, muito menos com os problemas envolvendo certa ruiva. Natasha com certeza vai querer me estrangular por demorar tanto no concerto da máquina, mas talvez ela entenda se eu disser que foi por uma boa causa, pelo menos pra mim. Afinal, ela não morreria se esperasse mais algumas horas. Eu é que não vou mesmo deixar de aproveitar esse momento tão prazeroso por causa da marrenta Romanoff.

Involuntariamente levo minhas mãos ao blazer que Pepper vestia por cima de sua camisa branca, tirando-o de seu corpo, enquanto ainda nos beijávamos. Depois disso, tratei rapidamente de tirar minha camiseta, não demorei a perceber os olhos de Pepper apreciarem meu peitoral completamente nu, e sorri com isso. Voltei a beijá-la com desejo, erguendo seu corpo pequeno com um de meus braços e colocando-o sentado sobre a mesa. As pernas de Pepper envolveram minha cintura, colando de vez nossos corpos um ao outro, suas mãos arranhando levemente as minhas costas, fazendo-me soltar gemidos de puro prazer.

Céus! Como eu amo essa mulher!

[Natasha Romanoff]

Observo os recrutas posicionados para um combate, cada um com seu adversário, apenas esperando meu sinal para que pudessem começar a luta.

Com passos firmes, uma postura bastante rígida, eu me aproximo deles, encarando a cada um com minha expressão mais fria, tanto que era perceptível a persistência de todos em evitar me encarar nos olhos. Bem, quase todos.

Para meu azar, Steve fora o único que se atrevera a me olhar diretamente nos olhos, e fui obrigada a reunir minhas forças e não derreter ali mesmo. Precisava manter-me inexpressiva, não poderia de modo algum deixar que as emoções me tomassem o controle. Estava na hora de fazer jus ao meu codinome.

– Hoje, iremos treinar a perspectiva de um soldado em combate. – pronuncio-me enfim, o tom de voz sempre demonstrando minha frieza e insensibilidade, fato que deixava todos os presentes ali bastante intimidados, e era exatamente isso que eu queria – Uma das coisas mais importantes é sempre estar atento, não somente aos movimentos do adversário, mas também a tudo que acontece em sua volta.

Percebi que todos mantinham sua atenção em minha fala, o que tornaria as coisas bem mais fáceis pra mim.

– O que acha de cortarmos o papo furado e partirmos pra luta? – a voz de um deles me fez parar de andar, e não hesitei em direcionar-me ao recruta que permanecia com um sorriso convencido em seu rosto – Tem uns golpes interessantes que gostaria de lhe ensinar, boneca. – o idiota me lança uma piscadela, qual eu ignorei por completo.

Levanto uma de minhas sobrancelhas, lançando-lhe um olhar superior.

– Qual é o seu nome, soldado? – indago, meu tom de voz permanecendo frio.

Ele sorri, um tanto arrogante, e isso estava começando a despertar minha impaciência, fazendo-me amaldiçoar-me por ter ido a fundo nessa história de gerente supervisor. Porém, logo me lembrei, é tudo por uma boa causa...

– Gilmore Hodge, madame. – o mesmo responde, fitando-me de cima a baixo, analisando minhas curvas expostas pelo traje colado de combate que uso, um ato que já estou acostumada a presenciar.

Assinto levemente, logo depois esboçando um singelo sorriso malicioso, dando alguns passos na direção do recruta, ficando bem próxima a ele, o encarando nos olhos de maneira desafiadora.

– Muito bem, Hodge, se quer mesmo lutar... – falo com firmeza, sem desviar o olhar, logo depois recuando alguns passos, mas mantendo contato visual – Eu serei sua adversária. – com essa última afirmação, pude perceber alguns deles arfarem surpresos, se interessando ainda mais pelo que ocorria naquele momento – Posicione-se. – ordeno, indicando o ponto do chão a cerca de cinquenta centímetros a minha frente.

Hodge sorri com sarcasmo, parecendo não estar preocupado pelo fato de ter que lutar comigo. Se ele soubesse quem eu sou, certamente não ousaria aceitar esse desafio.

– Como quiser, alteza. – o mesmo responde, aproximando-se dois passos, preparando-se para iniciarmos a luta, enquanto todos observavam atentamente.

Sorrio torto, confiante, com uma frieza quase impossível. Meu olhar estava sombrio, a Viúva Negra dentro de mim gritava por um massacre, e felizmente seu pedido estava prestes a ser atendido.

Eu farei esse idiota se arrepender de estar aqui.


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Notas finais do capítulo

Então gente, como ficou? Vocês gostaram? Merece mais alguma recomendação, quem sabe? Eu espero que sim :3

Ah, só pra ressaltar, o cap ficou compridinho, né? Bom, somente pra demonstrar o quanto sou grata pelos comentários que recebo e o quanto eles são importantes para me inspirar e gerar caps assim como esse ;) valeu meus amores!!!!

Mas sei que fiz uma maldade, e peço desculpas..... o treino era pra ser nesse cap, mas resolvi adiar, pra dar um pouco mais de suspense, porque, como a maioria de vocês já sabe, eu AMO um suspense ^^ Ansiedade a mil, eu sei, mas, como o próprio título do cap diz, é por uma boa causa! kkkkkkkkk

Espero comentários lindos e participativos. Comentem o que mais gostaram no capítulo, ou o que mais odiaram, falem o que quiserem falar! Até mesmo me xingar vocês podem, não ficarei brava! rsrsrsrs

COMENTEM, ACOMPANHEM, FAVORITEM E RECOMENDEM!!!!!!!!!!!

Super beijos da diva aqui! Õ/

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ATMV!!!!!!!!