Oliver estacionou o carro na garagem e os dois desembarcaram, Oliver estava feliz por que tudo tinha acabado bem, mas não ia deixar de advertê-la.

– Você já pensou se eu não estivesse lá? Você ia ter a mesma atitude que hoje e esperar o homem? – Disse com a voz calma.

– Sim. É meu carro. – Oliver segurou o pulso dela.

– Mas e se ele fizesse algum mal a você? Hoje ele correu por eu estar ali, se você estivesse sozinha a reação dele podia ser outra. – Ela observou a postura de Oliver, era igual a do seu tio quando a repreendia.

– Meu tio já me acha fraca, agora você? – Ela bufou. – To cansada disso. – Sem encarar Oliver ela entrou na mansão e subiu direto para seu quarto, trancando a porta com a chave.

– Felicity. – Escutou a voz dele do outro lado da porta, mas continuou em silencio.

Ele firmou a testa na porta, pensando no que falar.

– Você sabe que sou treinado para abrir portas? Mas vou tentar de outro jeito, virou-se e firmou as costas na porta, Felicity levantou-se e se aproximou da porta, segurou a maçaneta e ficou escutando ele.

– Eu não acho você fraca e tenho certeza que seu tio também não. Ele apenas se preocupa com você, assim como eu. Já esta tarde para eu fingir que não me preocupo com você, por que me preocupo muito, e não é como seu guarda costas e sim como Oliver Queen. – Ficou um tempo quieto, esperando a reação dela. – Ok. – Apertou os lábios e sorriu. – Também já esta tarde demais para dizer que não sinto nada por você, por que eu sinto, isso não era para ter acontecido, mas felizmente aconteceu, e eu estou aqui na sua porta pedindo, suplicando para que você abra essa maldita porta, por que se não eu vou abri-la com um clipe de papel. – Felicity sorriu, encantada com cada palavra dele, estava tão feliz que se esqueceu de abrir a porta para ele, e quando se deu conta, ele já tinha saído dali.

Oliver abriu a porta do seu quarto e entrou, entendeu que ela precisava de um tempo, sentou na poltrona pensando no quanto ela era corajosa isso a deixava mais sexy.

– Oliver...- Escutou a voz dela. Ela estava parada na porta olhando para ele, quando seus olhos se encontraram, ela deu alguns passos hesitantes até ele, e ele se perdeu nela. – Oliver! – Chamou novamente. – Pensei que ia usar um clipes. – Oliver sorriu e cobriu o distancia entre os dois, puxando ela para ele e lhe dando um beijo sem presa alguma, intenso e apaixonado.

– Felicity. – Disse com a voz rouca quando sentiu a mão dela em seu sexo, provocando ele, ela sorriu, e acariciou mais uma vez. Oliver desceu as mãos até as coxas dela e as ergueu a fazendo envolver seu quadril, caminhou até a cama trocando beijos e caricias com ela.

Em movimentos rápidos se livraram das roupas, um observava o corpo do outro. Tão lindo, sexy e gostoso, ela pensava. Tão linda, sensual e gostosa. Oliver pensava, antes de se entregaram por completos, um olhar foi trocado, diferente dos outros, com mais paixão, se beijaram e se entregaram por completo. Uma noite nunca seria suficiente para saciá-los, eles queriam mais e mais.

[...]

Estavam deitados na cama, com suas partes intima cobertas, Oliver delineava as curvas dela, admirava cada parte do corpo dela, cada curva.

– Você é tão linda. – Suspirou. Ela deu um sorriso fraco, estava quase dormindo. – Quero levar você para jantar amanha só eu e você... Aceita? – A fitou com expectativa. Dessa vez ela deu um enorme sorriso, seguido de um suspiro.

– Claro que eu aceito. – Ela colocou a cabeça no peito dele e fechou os olhos. Oliver começou a pensar em todas as mulheres que passaram na vida dele, as que ele convidava para um jantar, e acabava na cama com elas, no outro dia Helena mandava flores e a despachava, pensou também em Helena, a mulher que ele teve um longo caso, mas apenas por diversão, com Felicity era diferente, ele se sentia viciado nela, incapaz de se afastar.

[...]

O dia amanheceu lindo, como todos em Sydney os raios de sol invadiram o quarto que os dois dormiram, Felicity abriu os olhos e colocou a mão na frente da luz do sol, que pegava em seu rosto.

– Oliver. Ela beijou o quadril dele e subiu lentamente até o pescoço dele. – Acorda. – Disse.

– Isso foi bom. – Disse ainda sonolento. – Pode repetir? – Ela negou e se levantou enrolada no lençol.

– Vamos à praia, estou aqui há dias e ainda não visitei a praia. Vem comigo?

– Preciso de uma. – Felicity o interrompeu deixando o lençol deslizar pelo seu corpo, Oliver engoliu em seco. – Ia dizer que preciso de uma refeição. Mas confesso que isso é bem melhor. – Levantou a puxando para a cama novamente.

[...]

Oliver levantou da cama, com toda sua graciosidade, foi até o armário e vestiu uma regata e bermuda, Felicity tinha pegado no sono novamente, esquecendo-se da praia, estava de bruços na cama, suas costas estavam nuas, Oliver se ajoelhou ao lado do corpo dela, e afastou os cabelos para o lado, deixando seu pescoço nu, roçou a língua ali e desceu por toda a espinha dela. Escutou risos dela.

– Isso faz cócegas. – Oliver repetiu o gesto a fazendo gargalhar.

– Você não queria ir para a praia. Vamos? – Ela virou-se e sentou na cama.

– Tinha até esquecido. Mas quero ir sim. – Se levantou e vestiu-se. – Só preciso colocar outra roupa, escovar meus dentes. Já volto. – Saiu do quarto de Oliver.

Entrou no banheiro, jogou uma água no rosto, escovou os dentes, arrumou os cabelos, e colocou um biquíni e uma canga, por fim calçou um chinelinho. Saiu do quarto e Oliver estava a esperando.

– Vamos. – Se deram as mãos e saíram.

[...]

– Isso é maravilhoso. – Disse Felicity sentindo o calor do sol em seu corpo. Oliver apenas observou o olhar de alguns australianos para ela.

– Acho que não precisa tirar a canga. – Murmurou no ouvido dela.

– Preciso pegar um bronzeado. – Oliver Suspirou e pensou que era melhor ficar na mansão.

– Não tem um lugar onde não tenha esse acumulo de pessoas? – Ela sorriu e assentiu. Andaram mais alguns minutos e pararam em um lugar mais calmo e quase vazio.

– Assim está bom Oliver Queen? – Debochou.

– Está ótimo. – Ele mesmo tirou a canga dela. – Posso passar protetor em você? – Sorriu sugestivo.

– Isso vai ser bom, sentir suas mãos fortes em meu... – Calou-se, Oliver apenas sorriu, passou o protetor pelo corpo dela.

Depois de algum tempo deitados sobre um pano, Oliver levanta e entra no mar, Felicity o observa, ela nota algumas mulheres com os olhos fixos em Oliver, ele esta sem camisa apenas com uma bermuda, com certeza é a tentação em carne e osso.

– Ok já chega. – Ela levanta e corre até o mar, mergulha de encontro a ele, que sorri quando nota ela ali, se divertem por algum tempo, feito um casal normal e apaixonado.

[...]

– Então qual ficou melhor? – Felicity pergunta a Thea, Nyssa e Sara que estão sentadas na cama dela.

– O vermelho. – As três falam juntas.

– Fe você fica linda em qualquer um desses vestidos, aposto que Oliver ia adorar estar no nosso lugar. – Fala Thea.

– Concordo. – Diz Nyssa.

– Então o vermelho? – Elas assentem.

– Eu nunca vi você com tanta duvida, eu não estou te reconhecendo. Oliver mexe mesmo com você. – Sara fala.

– Só estou um pouco insegura. – Felicity abaixa a cabeça.

– Ok meninas tragam a dupla dinâmica. Felicity coloque o vestido vermelho. – Felicity entra no banheiro e veste o vestido, quando sai Roy e Ray estão com os olhos fixos nela, a boca aberta.

– Saiam agora. – Nyssa fala.

– Não vou dizer que Oliver é diferente, por que a reação dele vai ser a mesma, mas se ele gosta mesmo de você, ele não vai ligar para a roupa que esta vestindo. – Felicity sorriu com as palavras de Sara.

– Ok. – As três se retiraram do quarto e deixaram ela se arrumar sozinha.

Depois de terminar sua produção, ela se olhou no espelho estava mesmo linda, o vestido era vermelho, com duas aberturas nas laterais, o decote era mais provocante, e tinha um zíper atrás, se achou linda e ansiava para ver a reação de Oliver. Saiu do quarto e entrou no dele, ele não estava ali. Desceu as escadas e o viu parado, elegante em um terno, ele a olhava encantado, ela estava maravilhosa, ali ele notou o quanto estava apaixonado por ela, seu coração bateu mais forte e ele desejou estar com ela a cada segundo do dia.