E Se fosse verdade? 2 escrita por PerseuJackson
Notas iniciais do capítulo
Olá novamente galera. Iai, o que acharam? Gostaram? Odiaram? então, não custa deixar um comentário. hehe
Outra coisa, nessa história só vai aparecer a máscara, não o Máskara.
Boa leitura! o/
Igor e eu entramos no ônibus de minha escola, que já estava de saída, no exato momento em que os seguranças do zoológico estavam correndo em direção à sala dos animais marinhos.
Dentro do ônibus, todo mundo estava agitado, falando alto e murmurando. Um dos caras que eu detestava daquela escola, Mike Wilson, olhou para mim e perguntou:
— Você viu aquela mulher com garras nas mãos e os cabelos pegando fogo?
Eu olhei para ele.
— Não sei do que está falando.
— Sabe sim. — insistiu ele. — Eu vi você Victor, fugindo e gritando que nem uma garotinha. Não adianta disfarçar.
Segurei-me para não lhe dar um murro na cara. Mas fiquei me perguntando: Como ele pôde ter visto a forma real da empousa, sendo que ele não era um meio-sangue? Talvez a Névoa tenha falhado na hora, ou então ele tinha o dom de ver através da Névoa como alguns mortais têm.
— Você também correu seu medroso. — disse a ele. — Pensa que eu não vi?
O ônibus de repente deu uma guinada para frente. Igor e eu estávamos em pé, então sem querer caímos por cima de Mike.
— Saia de cima de mim! — gritou ele, e me empurrou. Eu caí sentado batendo minhas costas em uma das cadeiras. Os alunos começaram a rir. Na mesma hora fiquei furioso. Não queria me meter em problemas, mas nesse momento eu não me importei. Levantei-me e avancei com tudo para cima dele.
— Briga! Briga! — gritavam os alunos.
Dei-lhe um soco no rosto, e depois o agarrei pelo o pescoço e comecei a apertar. A professora Valdívia berrava para que parássemos de brigar.
— Raphael! Pare! — Igor me puxava.
Soltei o pescoço dele, sentindo uma raiva enorme dentro de mim. Mike tossia e segurava o pescoço.
— Raphael, vá já se sentar! — ordenou a professora. — Você sempre causa problemas!
— Não estou nem ai. — resmunguei.
Igor me levou até o final do ônibus, onde havia dois lugares vazios, e nos sentamos.
— Calma cara. — disse Igor. — Você não pode...
— Eu sei. — interrompi. Tentei me controlar. Respirei fundo. Algumas garotas olhavam para mim. Decidi Ignorar. — O que você está fazendo aqui?
— Bom ver você também. — resmungou ele.
Suspirei. Só agora eu havia percebido que ele estava com uma mochila preta em seu colo.
— Desculpe. — pigarreei. — Olá, Igor! Quanto tempo? Acabei de ser atacado por uma empousa e me meter em uma briga, mas é bom ver você mesmo assim.
Ele fez uma careta.
— Eu estava querendo contar uma coisa para você. Mas do jeito que você está hoje...
— Ah, tá bom. — respirei fundo. — É que... Eu ainda estou meio assustado com o que aconteceu.
— Tudo bem. Eu espero você se acalmar.
Ficamos em silêncio. O ônibus chacoalhava, fazendo-me sentir um pouco enjoado.
— Certo, o que você queria me contar? — perguntei.
Igor estava comendo um biscoito recheado. Ele olhou para mim, e só nesse momento eu pude perceber que ele estava meio diferente. Os cabelos estavam assanhados cobrindo a testa, e os olhos estavam com uma expressão que eu não soube deduzir. Havia cortes pequenos em seu queixo. Perguntei-me se ele havia sido atacado também.
— No verão passado eu fui morar com os meus tios em New Jersey. — disse ele.
— É, você contou.
— Pois é. Meus tios me acolheram, e ficaram felizes por me terem lá. Depois de alguns meses eles me colocaram em uma escola.
— Por fala nisso, hoje eu vi uma notícia na televisão, que uma criatura estranha matou três garotos na sua escola.
Igor de repente pareceu tenso. O olhar dele me deu a sensação de que ele sabia sobre isso.
— Você sabe algo sobre...?
— Não. — disse ele em tom definitivo.
Eu sabia que ele estava escondendo alguma coisa, mas decidi não pressionar.
— Tudo bem. — murmurei. — Continue o que estava dizendo.
— Quer saber... Esqueça. Deixa pra lá.
— Ah, não. Agora que começou, termine.
Ele suspirou.
— Eu só ia dizer que tinha achado uma coisa. Um objeto estranho.
— E o que é? — perguntei.
— Você não vai acreditar se eu contar.
— Cara, eu acabei de descobrir que em minha vida existem deuses gregos que eram para ser só um mito. Uma história fictícia. Já vi monstros horríveis, lutei contra eles e quase fui morto por eles. Acho que agora eu posso começar a acreditar em coisas estranhas.
— Certo. — resmungou ele. — Eu achei uma...
O ônibus parou. Olhei pela janela e vi que já tínhamos chegado á escola.
— Bem, o passei acabou. — disse a sra. Valdívia. — Todos saindo.
Os alunos começaram a se levantar e a sair. Levantei-me também.
— Peça ao motorista para lhe deixar na minha casa. — disse á Igor. — Você já sabe onde é?
Ele assentiu.
Fui andando em direção à saída, mas virei-me para Igor:
— O que você achou mesmo?
— Hã... Foi um objeto estranho e assustador. — ele olhou para mim com certo temor. — Pra ser sincero... Uma Mascara.
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Tenho uma duvida se eu deixo o titulo da fic como está, ou mudo ela. O que vcs acham?