E Se fosse verdade? 2 escrita por PerseuJackson


Capítulo 1
Meu momento romântico com uma empousa


Notas iniciais do capítulo

Iaaiiiiii galeraa!! Sou eu de novo! hehehe. Sentiram minha falta? Claro q não. Então... eu resolvi fazer essa fic. Tive essa ideia alguns meses atrás, mas achei estúpida demais para fzer. Mas ai eu fui escrevendo para ver no que dava kkk. Bem, eu sei, Percy Jackson e... O Máskara??? WHAT?? COMO ASSIM?? EM QUE MUNDO ISSO?? QUE BOSTA!!
Eu sei, eu sei, mas eu quis fazer mesmo assim. u.u Espero que isso não impeça ninguém de ler ^^ e pra quem estiver se perguntando... sim, é uma continuação da outra fic. Da para perceber pelo o titulo. hehe
Outra coisa, não vai ser uma fic infantil, pq eu não vou usar a personalidade dele igual a do desenho. Vou usar as das HQs dele, ou seja, vou fzer mais sombria. Quem não gosta de muita violência e muito sangue, então nem pense em ler as HQs.
Então... espero que gostem :D e não se esqueçam de comentar. Pq ai eu vejo se esta ficando legal, ou ruim. Boa leitura. o/



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A última coisa que eu queria que acontecesse na minha vida era que mais problemas viessem ao meu encontro.

Depois dos estranhos – e muito estranhos. – acontecimentos no verão passado, minha vida ficou ainda mais estressante. Vivia em estado de alerta, achando que qualquer pessoa que falasse comigo podia ser um monstro disfarçado. Quase todas as noites eu tinha pesadelos com o que havia acontecido. Acordava no meio da noite suando frio e gritando, achando que monstros estavam atacando minha casa.

Minha mãe falava para me acalmar. Que não era para eu ficar tão traumático desse jeito, mas eu não conseguia relaxar.

Na minha nova escola — Já que eu havia sido expulso da outra, acusado de destruir a sala de aula. Eles disseram que o sr. Brayck havia fugido do local sem deixar vestígios. — eu ficava pronto para qualquer ataque. Minha professora de matemática, a sra. Erika, era bem alegre, e ficava tentando puxar assunto comigo. Eu ficava receoso perto dela, achando que ela podia se transformar a qualquer momento em uma Fúria.

Começava a sentir saudades dos meus amigos do acampamento. Queria que o verão chegasse logo.

O que eu não sabia, era que ia fazer uma visita ao acampamento mais cedo.

Eu estava numa excursão de minha escola, em um zoológico. A professora de Biologia, a sra. Valdívia (Fala sério! Valdívia? hahaha!), disse que era para a gente escolher algum animal em particular, e fazer uma pesquisa sobre ele. Ninguém havia gostado muito disso, mas ela falou que isso ia valer metade da nota. Aí sim.

Passávamos por todos os tipos de animais, que ficavam em jaulas enormes, e eu ficava tentando escolher algum para fazer a pesquisa. Um menino escolheu um leão. Outro havia escolhido uma anta, e uma garota escolheu uma zebra. Eu não sabia qual animal escolher, e estava pensando em fazer uma pesquisa sobre a cobra sucuri, quando uma menina falou ao meu lado:

— Que animal você escolhe?

Eu levei um susto. Olhei para ela.

A garota tinha os olhos azuis, e cabelos castanhos claro cacheados na altura do ombro. A pele era branca, com um pouco de sardas pelo o nariz. Até que era bonita.

— Hã... Ainda não sei. — respondi. — Mas acho que vou escolher a sucuri. Sabe... É uma cobra.

Assim que disse isso, me senti um idiota de primeira categoria.

Sabe... É uma cobra. Que coisa ridícula.

— É... Eu sei que é uma cobra. — sorriu a garota.

— Hã... E você? — perguntei. — Qual animal escolhe?

— Acho que a Arara. Ela é muito linda.

— Ah.

A sra. Valdívia mandou a gente seguir adiante.

Chegamos até ao local da recepção, onde uma TV Led de 40 polegadas estava instalada no alto de uma instante. Ficamos assistindo a um noticiário, enquanto a nossa professora falava com a recepcionista. Prestei atenção quando um repórter começou a falar no noticiário.

— Ainda não sabemos quem é. — dizia ele. — Mas aparentemente trata-se de alguma criatura não humana, que infelizmente, já matou três adolescentes em uma escola em New Jersey.

Um calafrio percorreu meu corpo.

No verão passado, Igor foi morar em New Jersey com os tios. Alguns meses depois ele me enviou uma mensagem de íris, me contando que ia começar a estudar em uma nova escola de lá.

Não sabia se a escola a qual o repórter se referiu era a mesma de Igor. Mas mesmo assim não pude evitar ficar preocupado.

O repórter continuou a falar.

— Segundo o relato de testemunhas, a criatura não identificada tem o tamanho normal de um adolescente. Elas puderam escutar o barulho de gritos vindos de dentro da escola minutos após a estranha criatura ter entrado.

A turma inteira começou a murmurar, tentando deduzir o que seria essa criatura.

— Nossa! — falou a garota de olhos azuis. — Quem pode ser essa criatura?

Balancei a cabeça.

— Não faço ideia.

— Pode ser algum alienígena. — murmurou um garoto atrás de mim. — Se é uma criatura não humana, e não identificada, só pode ser isso.

A garota revirou os olhos e resmungou:

— Vocês e suas bobagens.

— Afinal, qual o seu nome? — perguntei a ela.

— Jeniffer. E o seu?

— Raphael.

Ela sorriu. O sorriso dela me deixou meio nervoso.

— Bonito nome.

— Bem, gente. — anunciou a sra. Valdívia. — A recepcionista vai nos levar a sala dos animais marinhos. São os meus preferidos.

A turma começou a segui-la, mas antes que eu fosse junto, Jennifer me segurou pelo o braço e pediu:

— Vamos ver a Arara de novo?

Eu não queria ir. Queria fazer o que tinha de fazer e ir embora dali. Mas eu não consegui dizer não.

— Hã... Tá certo. — sorri, timidamente.

Fomos os dois juntos ver novamente a tal da Arara. Ficamos lá, observando a ave voar de uma a outra parte da jaula.

— Eu gosto de ficar sozinha aqui. — disse ela.

— Pois é. — falei.

— Sabe... Eu nunca vi um garoto tão bonito como você.

Eu corei.

— É... Obrigado.

Ela me olhou nos olhos.

— Você já tem namorada?

— Hã...

Opa! pensei. O clima está esquentando.

— Eu sei que acabei de te conhecer, mas... — ela ficou de frente pra mim. — já sinto uma paixão por você.

— Ah... Hã... Legal. — meu coração estava acelerado.

Jennifer pegou em minhas mãos.

— Você me acha bonita?

— Hum... Bem... Sim. Você é... Sim, bonita.

Aquela menina que eu mal acabara de conhecer já estava dando em cima de mim? Nesse caso só havia duas opções: Ou ela era muito safadinha, ou eu não sabia que eu era muito atraente.

Acho que a primeira opção é a mais válida.

Jennifer colocou minhas mãos em sua cintura, e pôs seus braços nos meus ombros.

— Eu quero um beijo seu. — pediu ela, fazendo uma cara de menina carente.

— Olha... Eu acho que você está indo muito rápido. — tentei tirar os braços dela de cima dos meus ombros, mas ela os forçou a ficar.

— Me dê um beijo! — pedia ela.

— Fica pra próxima! — exclamei. Agachei-me, livrando-me dos braços amorosos da assanhada, e recuei. — Você sempre é tarada desse jeito?

Ela sorriu, e nesse momento eu pude ver presas como de um vampiro em sua boca.

Eu comecei a ficar assustado.

— Certo... Me diga que você é só uma fã de Crepúsculo.

Provavelmente ela não era, por que os cabelos se incendiaram, se tornando cabelos flamejantes. A cor se esvaiu de sua pele, ficando completamente branca. Os olhos que antes eram azuis, agora ficaram vermelhos como sangue. Garras cresceram em seus dedos, e suas pernas ficaram horríveis. Uma era de bronze e a outra de um burro.

Uma empousa.

— Eu já estava desconfiando. — choraminguei.

Graças aos deuses, eu sempre levava comigo meu mini celular para em casos de emergência, ou seja, nesse caso. Tirei-o do bolso e puxei a antena. Logo uma espada de bronze estava em minhas mãos.

— Olá, meio-sangue. — ela riu. — Finalmente estamos a sós.

Apontei a espada para ela.

— Venha, e eu transformo você em pó.

Ela gargalhou.

— Eu sou muito mais habilidosa que você, seu tolo. Sei lutar muito bem.

— Então somos dois. Você queria um beijo? Pois beije a ponta da minha espada.

A empousa avançou com uma velocidade incrível. Ela agarrou meu braço em que eu segurava a espada, e o girou, fazendo-a cair.

— O que você dizia? — ela riu, e me jogou para longe. Bati minhas costas bem na jaula de um tigre. Ele rugiu e avançou tentando me pegar.

— Ah, por favor, cara. — murmurei para ele. — Você também não, né?

— Onde está a espada do semideus? — provocava a empousa, vindo até mim.

Eu estava tremendo de medo. Sem minha espada, eu seria facilmente derrotado. Levantei-me com as pernas bambas.

— Você gosta de ter a oportunidade de voltar para o Tártaro não é mesmo? Você já era.

— Falou o garoto sem nenhuma arma.

Ela me atacou. Tentei desviar, mas o monstro pegou-me pelo o pescoço, cravando as garras levemente.

— Não devia ter saído do seu acampamento. — rosnou, e jogou-me para o outro lado de onde ela viera.

Levantei-me, sentindo-me tonto e cambaleando para o lado. Peguei minha espada do chão e corri direto para a sala dos animais marinhos.

Assim que eu cheguei lá, a minha turma já estava saindo. A sra. Valdívia franziu a testa para mim.

— Raphael, onde você estava?

— Hã... No banheiro. — falei, ofegante.

Os garotos olharam para mim e riram.

— Por isso que ele está todo suado e ofegante.

— O que você estava fazendo até agora no banheiro Raphael?

Eu estava atordoado de mais para prestar atenção neles. A empousa devia estar atrás de mim. Meu pescoço estava ardendo.

A sra. Valdívia suspirou.

— Fique conosco, Raphael. Já estamos indo embora.

Um barulho veio atrás de mim.

— Ninguém vai embora agora. — rosnou a empousa.

A galera inteira começou a gritar. Não sei o que eles viram, por que geralmente a Névoa impede de os seres humanos verem as coisas como elas são, mas devia ser bem assustador. Começaram a correr em pânico. Eu entrei na sala, e a empousa me seguiu.

Havia uma fileira de tanques cheios d´água em ambos os lados da sala, com tubarões-martelo, tartarugas marinhas e diversas espécies de peixes dentro deles. Eu passei correndo por entre esses tanques.

Filho do deus do mar! Filho do deus do mar! vozes estridentes gritavam em minha mente. Eu fiquei atordoado. De onde estava vindo aquilo?

— Não adianta se esconder. — a voz da empousa ecoou pela a sala. — Você só sabe fugir pequeno trouxa.

Meu corpo doía, e minha garganta estava ardendo muito. Olhei para o lado, e vi um tanque cheio de água, mas sem nenhum animal dentro.

Tive uma ideia.

— Ei! — gritei do fundo da sala. — Eu estou aqui cabeça de fogo.

Ela me viu, e sorriu.

— Ótimo! Deixe-me mata-lo. Será rápido.

— Venha tentar sua perna de bode.

De repente ela já estava do meu lado, gargalhando.

— Ok. Vou tentar.

Ela cravou suas garras nas minhas costas e me levantou. Eu gritava de dor. Parecia que minhas costas estavam sendo dilaceradas. O sangue começou a escorrer. Olhei para o tanque, e me concentrei o máximo que pude.

— Você vai me dar aquele beijo agora. — ela gargalhou, e no exato momento que ela foi me morder, a água quebrou o vidro do tanque e veio rugindo em nossa direção, nos cobrindo por completo. Fui arrastado pela a água, mas consegui me levantar. A empousa foi arrastada até bater na parede. Ela grunhia e se engasgava.

— Seu... Idiota... — tossia.

Peguei minha espada, corri até ela, e disse:

— Você não devia ter mexido comigo.

E enfiei a lâmina em sua barriga. Ela deu um grito e explodiu em poeira. Caí de joelhos, tremendo muito e me sentindo totalmente infeliz. Sentia uma vontade de quebrar tudo. Pude sentir os cortes e as feridas em minhas costas se fechando por causa da água. Respirei fundo, e levantei-me.

Quando olhei para trás, me deparei com alguém.

— Você não consegue ficar sem se meter em encrenca não, é? — murmurou Igor.

Eu sorri.

— Você de novo?

— Sim, eu de novo. Venha cara, vamos sair daqui antes que alguém chegue.


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Notas finais do capítulo

Até o proximo capitulo! o/



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