Da amizade ao amor escrita por Doladoavesso


Capítulo 22
Quero mergulhar no azul desse olhar, poder navegar...


Notas iniciais do capítulo

Gente o que foi hoje #cobrina! O Cobra diva muito né!

Espero que curtam o capítulo

Ah, sinto informar que a história está encaminhando para o final! Pretendo começar uma história nova sobre cobrina em breve!

https://www.youtube.com/watch?v=IPjkzweM3yI
Música: Sem medo de amar - Onze:20



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Karina POV

Eu corri até Cobra e o abracei, quase fazendo – o cair pra trás. Que saudade eu tava daquele marrento, chato, que eu amava tanto! Ele se sentou no sofá e me puxou junto, me fazendo sentar em seu colo.

– Yo! Vocês dois, podem parar com essa agarração! – Disse meu pai, enchendo o saco como sempre. Rolei meus olhos e Cobra riu. Bianca veio brava.

– Pai! Eles estão sem se ver a dois meses, deixa eles namorarem um pouquinho. Vem, vamos lá arranjar alguma coisa pra fazer, que não seja incomodar o casal. – Bianca piscou pra mim, enquanto puxava o papai pelo braço. Assim que eles saíram, Cobra começou a beijar meu pescoço, me fazendo rir.

– Que saudade eu tava do seu cheiro, sabia! – O beijei lenta e suavemente, querendo que aquele tempo durasse a eternidade. A mão de Cobra brincava com a barra da minha blusa, enquanto eu bagunçava os seus cabelos. Ele começou a colocar a mão por dentro da minha blusa, até chegar em meu sutiã. Me separei dele.

– É melhor a gente parar... daqui a pouco meu pai ta aqui e ele não vai gostar de ver nós dois assim. – Eu disse, insatisfeita por ter que parar com aquilo.

– Eu queria te jogar nesse sofá agora! – Ele disse rindo e eu o abracei, sentindo o cheiro dele, sentindo o corpo dele nas minhas mãos. – Eu te amo loirinha! – Ele sussurrou e eu estremeci. Me separei dele e deitei em seu colo, o encarando e acariciando seu rosto.

– Também te amo muito! - Falei e ele passou o nariz pelo meu rosto, brincando comigo, enquanto eu ria.

– Como você conseguiu viver sem mim? – Perguntou ele, convencido.

– Vivi muito bem. Saí pra passear com o Zé, com o Marcão... – Sabia que ele ia ficar com ciúmes. Ele começou a fazer cócegas em mim. – Para! – Falei ofegante.

– Isso é por ter tentado me deixar com ciúmes. – Ele parou, me dando um beijo rápido. – Mas eu sei que você não consegue esquecer o papai aqui! – Falou e eu mostrei a língua.

– E você, como ficou sem mim? – Perguntei, querendo realmente saber a verdade. Será que ele tinha ficado com outra menina? Se tivesse, era bom me contar agora.

– Eu fiquei mal K. De verdade. Os caras lá tentavam me levar pra boate, mas eu não queria ir. Queria ficar com você, sentir seu beijo, seu toque, seu corpo. Era como se eu respirasse somente pra poder voltar vivo pra você... – Comecei a chorar e ele me abraçou. Logo meu pai saiu de algum lugar e voltou pra sala.

– Você ta chorando minha filha? – Perguntou meu pai, preocupado. Limpei as lágrimas.

– To bem pai. – Sorri, mas pareceu mais uma careta.

– To indo nessa Gael! Obrigado mesmo, por tudo. – Cobra abraçou meu pai e eu fui leva – lo até a porta. – Tchau, minha gatinha linda! – Ele piscou e acariciou meu queixo. Ri pra ele.

Cobra POV

Depois de encontrar a minha princesa foi uma injeção de energia. Eu sabia que iria voltar para a academia do Gael. Na verdade, iria pedir essa segunda chance pra ele no dia seguinte. Deitei e dormi tranquilamente.

Acordei de manhã com alguém batendo na porta. Achei que pudesse ser Karina, mas quando abri vi que era alguém que eu não esperava.

– Filho! – Falou minha mãe me abraçando. A abracei de volta, ainda surpreso. – Filho, eu te procurei tanto!

– Mãe, como você me achou aqui? – Perguntei, nervoso.

– Filho, eu e seu pai, nós ganhamos na loteria! – Fiquei chocado e caí sentado na cadeira. Como assim? Ricos? – Agora a gente pode recomeçar a nossa vida e fazer tudo diferente. – Ela disse me abraçando de novo.

Karina POV

Acordei muito feliz porque era férias e principalmente porque o meu amor tinha voltado. Tomei café rápido, pronta para ir ao QG ver meu namorado. Assim que eu saí, vi Cobra abraçado em uma mulher. Fui até lá, pronta pra brigar, mas me assustei ao ver como ela era parecida com o Cobra, ou seja, só podia ser...

– Karina, essa aqui é a minha mãe! – Falou ele, me deixando surpresa.

– Que jovem linda filho, quem é? – Perguntou ela, vindo até mim, me analisando.

– Karina, prazer. – Falei, depois de recuperar meus sentidos.

– Ela é minha namorada! – Falou ele, se aproximando de nós. Era tão bom ouvi – lo falar isso.

– Filho, que lindo, você está namorando! Vem aqui me dar um abraço. – A abracei sem jeito.

– Sem querer ofender, mas, o que a senhora está fazer por aqui? – Perguntei, mais na curiosidade mesmo.

– Eu vim dar a notícia para o Ricardo: eu e o pai dele ganhamos na loteria. – Ela disse feliz. – E agora iremos recomeçar a nossa vida e queríamos nosso filho caçula por perto.

– Mas... – Comecei, mas parei. Não tinha o que falar.

– Mãe, eu quero ficar aqui. Por favor, sem essa de me querer por perto. Eu to bem como to! – Ele falou, um pouco arredio.

– Tudo bem meu filho, eu entendo. Ainda mais namorando sério! Vamos dar um jeito de arrumar as coisas. – Ela deu um beijo no meu rosto. – Tchau querida. Tchau filho. – Ela beijou Cobra, que abriu a porta do QG pra ela.

– Então... você vai embora? – Perguntei receosa.

– Claro que não K! Da onde você tirou essa idéia? – Perguntou ele, se aproximando de mim.

– Sei lá, você sempre gostou tanto de dinheiro. – Me arrependi um segundo depois do que eu disse, ao ver a cara de desapontamento dele.

– Ok, se é isso que você pensa! - Falou, me encarando.

– Me desculpa! Por favor! – Pedi e o abracei. Ele demorou pra retribuir. Comecei a beijar seu pescoço e a acariciar seu abdômen por dentro da camisa.

– Isso é sacanagem! – Ele disse.

– Me desculpa, eu falei sem pensar. – Falei me separando dele, olhando no fundo dos seus olhos e ele acariciou meu rosto.

– Eu sei K. Eu te desculpo. Você me mudou Karina! Eu quero ser hoje um cara merecedor de ter você. – Ele falou e eu o beijei. Ele me encostou na parede e começou a tirar minha blusa, me acariciando. Depois, seus beijos foram para o pescoço, onde ele mordia e me levava a loucura. Puxei sua camisa para cima e ele deixou seu peitoral forte, todinho pra mim. Comecei a dedilhar suas costas, querendo decorar cada curva.

– Eu quero você pra sempre Cobra! – Sussurrei em seu ouvido, mordendo o lóbulo da sua orelha, em seguida. Ele me puxou para o sofá. Aquele sofá tinha história. Logo ele estava por cima de mim, me encarando com luxúria e tirando meu short. Mordi meus lábios e ele sorriu com aquilo.

– Eu tava louco pra te ter de novo aqui, nas minhas mãos. Vulnerável. – O encarei e logo o empurrei, o assustando. Ele achou que eu iria ir embora, mas eu me sentei em seu colo, sentindo seu corpo animado junto ao meu.

– Vulnerável é? – Falei, mordendo seu pescoço e tirando sua calça. – Assim que acabei de abri a calça, Cobra me jogou no sofá e se levantou, puxando a cueca junto.

– Deixa eu te domar só um pouquinho, vai? – Ele subiu sobre mim, distribuindo beijos por todo o meu corpo.

Depois, já estávamos lá, unidos. Cobra já falava palavras desconexas e eu não sabia nem meu nome. Nossos corpos estavam tão colados que era quase impossível descobrir quando terminava o meu e começava o dele. Arranhei suas costas e caí exausta. Logo ele fez o mesmo, deitando sua cabeça em meu colo. Fiquei mexendo em seu cabelo suado, enquanto ele beijava a minha barriga.

– Karina! – Ele me olhou, com os olhos arregalados, com um misto de alegria e culpa. – Nós não usamos camisinha! – Comecei a respirar em descompasso, e me sentei no sofá, aflita.

– E agora? – Falei, nervosa.

– Agora, se tiver um gurizinho, eu vou criar. – Ele passou a mão na minha barriga e eu a empurrei.

– Para Cobra, é sério! O que a gente faria? – Falei, muito nervosa. Meu filho ia nascer sem pai. Meu pai ia matar o Cobra, antes mesmo de o bebê nascer!

– Calma meu amor, nós íamos ser uma família feliz e você casava comigo. – Ele falou, como se tudo fosse uma brincadeira.

– Isso é um pedido de casamento, senhor Ricardo? – Falei, relaxando um pouco. Eu não sabia se iria engravidar ou não.

– Depende de você. Quer ser a senhora Cobreloa, Karina?


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Notas finais do capítulo

Tem uma história com umas frases iguais as minhas rodando por aí. Peço por favor que a pessoa seja gentil, se quiser usar de referência, eu não ligo, mas por favor, sem plágio!

Bom gente,

COMENTEM!
Beijos