Assassin's Creed; Sombras escrita por P B Souza


Capítulo 1
1° ATO - Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, começando aqui a fic de Assassins Creed, como grande fã da série de jogos e livros pensei em escrever um pouco sobre algo que acho que seria legal se ocorresse, Assassins Creed no Brasil.
>Só quero explicar que quem espera já começar vendo cenas de ação em 1808, sinto muito, os primeiros dois capítulos são no presente explicando sobre a Abstergo estar no Brasil e as peças do Éden, porque junto da história principal eu decidi criar uma história secundária (assim como nos jogos) E ocasionalmente teremos capítulos no presente, coisa pouca, prometo!



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Erica estava sentada na cadeira da sua mesa brincando com o pendulo de Newton que sabia, nunca iria parar de bater, enquanto brincava ali ouvia a impressora cuspindo as trinta e duas folhas sobre seu relatório do que tinha extraído dos documentos de Desmond Miles. Ainda se perguntava porque a Abstergo continuava cavando a história de Desmond, ele já havia morrido, não era mais um problema para a empresa, e mesmo assim, ali estava ela, coletando dados sobre ele. Seu trabalho consistia em retirar dados dos projetores Animus Ômega e então lê-los, filtrar o que as indústrias Abstergo queriam, jogar o resto fora, mais com o caso de Desmond ela não fazia mais seu trabalho.

Assim que as folhas foram impressas ela as levou para o elevador, enquanto subia ouviu a música suave dentro do elevador, o vidro permitia que ela visse o esplendor da floresta se estendendo para um lado e a cidade para o outro. O prédio da Abstergo ficava bem no meio daquele contraste. Então a vista sumiu quando o elevador entrou no tubo de concreto que deu lugar para uma porta de vidro.

A porta deslizou para as laterais e Erica desceu do elevador, na sua frente a recepcionista estendeu os braços enquanto ela se aproximava.

– Bom dia Erica.

– Bom dia Fatima. – Erica respondeu com educação observando o título das folhas enquanto a recepcionista ajeitava e colocava tudo dentro de uma pasta.

Fatima continuou arrumando quando uma das folhas desceu e ficou desalinhada, Erica sorriu para ela enquanto tudo era refeito, então colocado na pasta e a pasta de plástico transparente selada e carimbada.

– Sala dois. – Ela disse para Erica.

Enquanto Erica andava para a sala dois ouviu discussões no corredor, parou por um instante e percebeu que os gritos vinham da porta da sala um.

– É uma linha que não nos interessa. – A voz parecia descontente, era de um homem. – O que eu quero com isso?

– Lucro em primeiro lugar. – Outro homem, mais este parecia mais calmo, sua voz parecia ser a de quem estava com a razão. Erica tentou continuar, mais por alguma razão, não pode.

– Teremos lucro quando tivermos a peça do Éden. A vida de Ethan Cavendish não nos importa.

– Sou eu quem estou investindo nos seus sonhos senhor Palmer, é bom que até o fim do ano eu tenha o que quero da vida de Ethan, ou não terá lucro, não terá peça do Éden, não terá nada.

Erica percebeu que a conversa havia acabado e saiu andando para a porta da sala dois. Quando entrou olhou para as folhas que carregava, apenas os arquivos mais confidenciais ficavam salvos em arquivos físicos, para evitar roubo de informação. Olhou a sua volta e percebeu, não havia nenhuma cobaia revivendo as memorias de alguém Chamado Ethan, não havia ainda.

Jorge Palmer saiu da sala um e ajeitou sua gravata, não gostava daquilo, não gostava de ser ordenado a nada, não tinha demorado tantos anos para chegar ao nível que chegou e receber ordens de um investidor. Girou o anel templário no dedo enquanto o elevador descia, podia ouvir as reclamações, tudo o que ele queria era achar uma peça do Éden para poder mostrar seu valor dentro da ordem, ele tinha encontrado tesouros e artefatos raros, encontrado verdadeiras relíquias além de ter recriado a história com a sua equipe, mais nunca havia encontrado uma peça do Éden, e agora tinha pistas que talvez o levasse para uma dessas peças, e quando finalmente conseguiu, se viu forçado a abandonar o seu projeto e ir atrás de tal Ethan Cavendish, nem mesmo sabiam se ele tinha algo de importante a acrescentar para o acervo Abstergo. Enquanto o elevador descia Jorge pegou seu celular com tela enorme e procurou no acervo Abstergo por “Cavendish, Ethan”.

– Assassino do século dezoito e dezenove, originalmente inglês, servindo a marinha real, nada de interessante, nunca foi testado em Animus, apenas relatos históricos. – Jorge franziu o cenho, não tinha a menor vontade de fuçar naquela linha da história, no momento estava desvendando um segredo sobre um assassino que havia trabalhado junto de Aquilus no império romano e que talvez este assassino soubesse a localização de uma das peças do Éden, agora ele não descobriria se isso era verdade. – Se tenho que trabalhar com você vamos ver quem são seus familiares.

Jorge fechou o arquivo e abriu um navegador seguro da Abstergo onde tinha acesso ao banco de dados de quase todas as pessoas do mundo. Ali ele começou a pesquisar o nome Cavendish. Desceu do elevador e sem tirar os olhos do celular foi para sua sala, se sentou na mesa e apontou o celular para o monitor do computador onde a imagem foi reproduzida, ele começou a teclar então, um mapa apareceu e mais e mais informações surgiam na borda, cruzando contas de banco, cartão de crédito, números de telefone, documentos de identificação, registros em hospitais. Jorge pegou o telefone de sua mesa e ligou para um número decorado.

– Pedro, eu recebi uma ordem nova, pode parar um pouco a pesquisa no Maximiano. Prepare um Animus para um novo projeto, Ethan Cavendish, começar do zero, vamos precisar de tudo sobre ele.

“Sim senhor” – Foi a resposta.

– Obrigado Pedro, te ligo novamente em breve.

Jorge desligou enquanto o buscador voltava com alguns resultados, ele olhou para a página com apenas dois nomes.

– Como é fácil quando se faz parte de uma família nobre. – Ele disse observando a foto de um deles, um garoto de apenas nove anos, e o outro, um homem de vinte e cinco. Os dois tinham possíveis ligações com Ethan Cavendish, um deles era Brown Cavendish e o outro era Edgar Turner Cavendish, que optou por largar o nome Cavendish e morar em Los Angeles, viver uma vida comum, Jorge pegou o telefone mais uma vez e ligou para mais um contato gravado. – Gabriel, pode vir aqui em cima por favor, tenho duas cobaias que preciso que traga para mim, Los Angeles e Norwich pra ser específico.


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Notas finais do capítulo

E ai, onde acham que está a cobaia? Em Los Angeles ou Norwich?
Ps. Norwich é uma cidadezinha perto do condado de Suffolk, e o condado em 1800 era propriedade da Família Cavendish cedido pelo rei da Inglaterra Jorge III que era muito amigo dos Cavendish, alias todo Cavendish ganhava o titulo de Duque de Suffolk. (E isso é verdade).



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