How to be a heartbreaker escrita por Annie Chase


Capítulo 22
Capítulo 22: Everything Has Changed


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, sério. As coisas estão realmente apertadas por aqui.
Mas enfim, aproveitem e desculpem qualquer erro, não revisei.



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" 'Cause all I know is we said, "Hello" and your eyes look like coming home."

Pov Percy

– Você sabe que é arriscado estar com ela.

– Eu não sei do que você está falando.

– E eu sei quando você mente. - Disse Layla com voz de tédio, enquanto folheava alguma revista de moda.

Rachel estava sentada no sofá, concentrada no celular, Thalia tinha uma expressão irritada e via um filme na televisão com impaciência. Eu me sentei no sofá oposto ao que elas estavam.

– Tire seus pés chulezentos de cima do meu colo, Layla.

– Mau humorada. Que foi? O Will não está comparecendo não?

– Vai se foder, Layla.

– Não perca a classe, Dare.

– Idiota.

– Mal comida.

Thalia bufou irritada.

– Dá para as duas calarem a boca?

– Não. - Respondeu a ruiva e a morena em uníssono.

Antes que Thalia respondesse, eu me entrometi.

– Okay. O que está acontecendo? Por que vocês estão na minha casa?

– Você está me expulsando? - Questionou Thalia, indignada. Eu levantei as mãos em gesto de rendição e lhe lancei um olhar sugestivo.

– Se a carapuça serviu... - Ela me tacou uma almofada, me fazendo soltar uma breve gargalhada. Ela revirou os olhos. - Brigou com o Luke?

– Nós terminamos.

– Por que?

– Ele é um idiota.

– Tudo isso é ciúmes? - Questionou Rachel. Thalia bufou.

– Eu odeio o Luke.

– Você ama o Luke.

– Você não está ajudando, querida amiga.

– Eu nunca disse que era essa a intenção, querida amiga.

Thalia lhe lançou o dedo do meio, Layla sorriu cínica. Eu encontrei os olhos de Rachel, fazendo uma pergunta silenciosa. Ela deu um sorriso fraco.

– Também terminou com o Will?

– Não, só brigamos. Só a Thalia que é extremista e termina.

– Eles voltam em dois dias.

– Não dessa vez. -Disse Thalia decidida.

– Não deixa o homem que você ama partir por puro capricho, Thals. As vezes, é difícil de se recuperar algo que ficou tão distante.

– Você está falando da Thalia e do Luke ou de você e da Barbie? - Perguntou Layla, com sua extrema voz de tédio. Eu suspirei.

– Por que você não volta para ela logo, Pers? - Perguntou Thalia.

– Se o Stefan descobrir que ela terminou com ele por mim, ela ficará em perigo. Terminar com ele é perigoso. Não colocarei ela em risco, nunca.

– E lá vai você, de novo. Dando o mundo para salvar a Barbie. Por que eu não estou surpresa? - Disse Layla em tom de deboche.

– Porque todos sabem que ele faria tudo pela Annabeth, não importa o que seja. - Disse Nico. Espera como ele e Luke entraram aqui? Deuses.

– Vocês estão pensando o que? Isso aqui não é a casa da mãe Joana, não. - Eu exclamei indignado.

– Sobre o que estão falando? - Perguntou Luke, curioso.

– Não é da sua conta. - Retrucou Thalia.

– Thalia...

– Não fala comigo. Idiota.

– Você está sendo infantil.

– E você idiota.

– Eu amo você.

– Você continua sendo idiota.

Eu já mencionei o qual engraçado eu acho as brigas dos dois? É hilário. Ninguém na sala conseguiu segurar a risada.

– E a Annabeth, como reagiu?

– Bem, primeiro ela ficou irritada por ser a única a não saber. Depois ela ficou brava comigo, mas foi até tranquilo. Acho que ela ainda está digerindo.

– E você e ela... sabe, depois de toda a verdade? - Perguntou Nico. Eu fechei os olhos e encostei a cabeça no sofá, suspirando em seguida, não querendo entrar naquele assunto. - Percy, você precisa tomar uma decisão concreta.

– Não dá, eu ainda não estou disposto a deixar certas coisas irem, dizer adeus.

– Nico está certo, Pers. Ficar com ela ou tentar com outro alguém, realmente seguir em frente. Ser feliz e permitir que ela seja feliz, voando para longe de você. - Concordou Rachel.

– Então apenas tente com um outro alguém, Percy. - Concluiu Layla. Eu a olhei e lhe mandei o meu possível sorriso que seria denominado como "sexy".

– É complicado.

– Essa é a pior desculpa do mundo. - Ela respondeu, mas ela sabia, ela sabia o que era ser apaixonado por alguém, mas amar incondicionalmente outra pessoa. Ela sabia, era complicado sim. Tão complicado quanto explicar cores para um cego.

– Olha, pense bem, okay, Percy? Chegou a hora de escolher. De verdade. - Disse Rachel, me dando um abraço. - Se cuida. Vou ir para o meu apartamento, quero dormir e com a Layla é difícil, porque ela é insuportável. E arrume outra namorada.

Nesse momento eu me virei em direção a Layla, zombeteiro.

– Você namoraria comigo? - Ela se limitou a gargalhar, se levantando e indo em direção as escadas.

– Menos, Percy. Bem menos.

– Eu sou apaixonado por você, todo mundo sabe.

– Você sabe que não é verdade.

– Por que? Você é apaixonada por mim e eu por você, quando isso ocorre, as pessoas namoram.

– Mas é um sentimento que pode parar a qualquer momento. Nós somos mais amigos do que um casal. Nossa amizade sempre vai ser mais forte e eu só quero o que te faça feliz, e eu estou aqui, como amiga ou ficante, mas principalmente como melhor amiga.

E quando ela disse que o sentimento poderia mudar a qualquer instante, eu tive certeza. Minha escolha sempre seria a Annabeth, pois tudo poderia mudar, menos o meu amor por ela. Era certo como a morte e inexplicável como a vida. É puro, é real, é nosso.

Eu apenas precisava de uma despedida com a Layla, afinal, a gente sempre sabe quando o fim de algo está próximo, mesmo antes dele chegar e eu notei isso quando reencontrei Layla de novo.

A gente sempre sabe quando perdeu. A questão é que nunca estamos prontos para dizer adeus.

– Eu sou a melhor amiga dele. - Disse Rachel. Layla riu.

– Vai sonhando ruiva. - A mesma se virou e subiu as escadas, indo tomar um banho, afinal, ela dormiria aqui, não queria ir para casa e me deixar sozinho.

Rachel ia dizer algo, mas a cortei.

– Sim, você é a minha melhor amiga. Até mais. - Dei um beijo no topo de sua cabeça e um abraço. - Converse com Will. - Ela assentiu. Thalia iria com Rachel.

– Converse com o Luke, o cara é louco por você. Não perca alguém que você ama, Thals. Volta para ele. - Ela assentiu me abraçando e indo em direção a porta.

Luke sentou no sofa e soltou um suspiro pesado.

– Eu amo essa mulher.

– Nós sabemos.

– Você ainda a ama. - Disse Luke, se referindo a Annabeth.

Luke e Nico me conheciam muito bem. Desde que Luke voltou, ele havia mudado, nós simplesmente havíamos nos tornado verdadeiramente amigo. Eu, ele e Nico. Eu suspirei.

– Não consigo pensar em um dia que eu não amarei.

– Da mesma forma que antes? - Perguntou Nico.

– Eu me apaixonei por ela enquanto estávamos juntos, e me apaixonei ainda mais nos anos em que ficamos separados.

– Então por que tanta indecisão? - Nico perguntou confuso.

– Eu não consigo deixar a Layla, não assim, não agora.

– Acho que você só precisa de uma despedida, de um último momento. Então tenha-o.

– E depois, procure Annabeth, mande ela terminar com o babaca e ficar com você. Só se recupere primeiro. Ninguém deixará nada acontecer com ela e a Annie sabe se defender muito bem.

Eu sorri fraco e assenti.

– Nós já vamos, tudo bem? Queremos ver como Annabeth está com tudo isso. - Eu assenti.

– Luke, vá atrás de Thalia. E Nico mande um beijo para Reyna. Cuidado os dois.

– Sim, senhor. - responderam juntos.

...

Layla estava na varanda do meu quarto, olhando a cidade.

– Não conseguiu dormir? - Ela não disse nada, fui em sua direção. - Tem algo que aconteceu nesse ano que esteve desaparecida que não me contou?

Ela suspirou.

– Eu encontrei o Oliver. - Ela disse, a voz rouca. Como se aquelas palavras machucassem.

– Seu ex namorado que você amava intensamente, que foi embora e que você pensava que estava morto por nunca mais ter dado notícias? - Ela assentiu.

– Que eu amo, talvez na mesma intensidade que você ame a Annabeth. Enfim, quando ele soube o que ocorreu comigo, ele foi até onde eu estava e ficou lá comigo, durante os últimos seis meses.

– Isso é ótimo, Layla! Por que ele não está aqui?

– Porque o Papai Bulgari acredita que ele está morto, ele fugiu porque denunciou o esquema patético dos Bulgari, desde então é perigoso ele voltar para cá, mas ele voltou.

– Por que?

– Por mim.

– Então não o deixe ir.

– Eu não vou, ele vai voltar, nós vamos voltar, mas eu ainda não posso dizer adeus a certas coisas. - Ela se virou para mim e olhou em meus olhos. - A você. Nós... Não foi amor, foi melhor. Eu preciso de um despedida, Percy, porquê, em geral, eu não me apaixono pelas coisas, mas eu realmente amei você.

Eu lhe lancei um sorriso de lado.

– Bem lá no fundo, no meu "arquivo de sentimentos secretos", eu te amava. E te queria, mais que qualquer coisa, mais que qualquer pessoa. Você tinha aquela fé bonita de que tudo no fim daria certo e naquele momento, aquilo era o suficiente para mim. Mas sempre será a Annabeth, mas eu preciso de um adeus, porque nós sabemos, isso acaba essa noite.

– O que você está esperando?

Eu não esperei mais um segundo, eu ataquei seus lábios, não havia carinho ali, apenas desejo, luxúria, fogo.

Eu retirei sua camisola, levando-a para dentro do quarto, deixando-a apenas de calcinha. Eu distribuiu beijos por seus pescoço, a mesma dava leves mordidas no meu.

Layla puxou minha camisa para cima, jogando-a em algum canto do quarto e arranhando meu peitoral, levando as mãos até o cós da mina calça, a puxando para baixo.

A levei para cama, ficando por cima da mesma, enquanto distribuía beijos por seu colo, fazendo a morena dar longos suspiros. Desci meus beijos por sua barriga, chegando em sua calcinha, já molhada, rasgando-a. Ela me puxou meus cabelos, me levando de volta para cima, de encontro a sua boca.

– Sem preliminares hoje, moreno.

A mesma levou as mãos até minha cueca puxando-a para baixo.

Eu encaixei suas pernas ao redor da minha cintura, a penetrando sem aviso prévio. Ambos gememos em aprovação.

As estocadas eram lentas e fundas. Eu beijava seu pescoço, ela arranhava minhas costas, deixando marcas e dando chupões no meu pescoço. Quando Annabeth visse aqui, ela me mataria.

– Mais... rápido... - Ela gemeu. Então aumentei a velocidade, sentindo seu interior me apertar e ela logo chegar ao ápice, comigo atrás dela, logo após mais algumas estocadas. Dando um longo e alto gemido.

Eu dei mais um beijo na morena a minha frente, o qual foi correspondido rapidamente e sai de cima dela, me deitando ao seu lado.

– Foi bom. - Eu disse.

– Foi ótimo. - Ela corrigiu.

– Você sabe que não quero que se afaste, não é?

– Não pretendo, mas Oliver vai ter crises de ciúmes. Ele e a barbie dariam uma boa dupla. - Nós rimos. Ela se levantou.

– Onde vai?

– Tomar um banho e ir para minha casa, não vou acordar com você dessa vez. Foi um adeus, lembra? - Eu assenti.

Minutos depois, a mesma saiu do banheiro já vestida. Eu a levei até a porta e dei um beijo em sua testa.

– Você sabe, se precisar enganar o Stefan por um tempo ainda, sobre nós estarmos juntos para a Chase não correr risco, eu estou aqui, tá bom? Não vou deixar aquele projeto de gente em risco, você a ama.

Eu sorri e a abracei.

– Obrigada, Layla. Até mais.

– Até.

Havia acabado ali. E eu estava bem com isso.

Eu fechei a porta e fui em direção a cozinha, ao passar pela copa, pude ver pelo espelho as marcas de unhas nas minhas costas e os vermelhos no meu pescoço.

– Annabeth vai, oficialmente, me matar.

Peguei um copo e coloquei um pouco de suco de laranja, pegando o remédio que tinha que tomar agora, logo em seguida.

Peguei meu telefone na bancada. Duas da manhã. Eu não me importei e digitei o número da Annabeth. No terceiro toque ela atendeu.

– Deixe-me adivinhar. Você acabou de transar com a Layla, está completamente marcado, se sentindo culpado, com o pensamento de que eu vou te matar e ficar com raiva de você.

– Ou eu só liguei porque queria ouvir sua voz.

Eu estou no apartamento da Reyna, que é embaixo do seu, deu para ouvir aqui. Espero que tenha se divertido.

– Droga. - murmurei para mim mesmo. A linha ficou silenciosa. - Me desculpe.

Ela suspirou, causando um chiado na linha.

– Tanto faz, Percy. Eu não tenho nada com você.

Você está fingindo que isso não te chateia, mas eu sei que você quer explodir.

Não. Só quero que você desligue a ligação e me deixei dormir.

– Sobe aqui, vamos conversar.

Eu estou com sono.

– Eu sei que você não está com sono e nem ia dormir, você provavelmente está com a Reyna e a Piper me xingando de todos os nomes possíveis, em plena as duas da madrugada, dizendo o qual idiota eu sou. E eu admito, eu sou mesmo, Annabeth. Eu sou um completo idiota e tem mil e um caras que poderia te fazer muito mais feliz, mas nem eu sei o que eu estou sentindo, okay? Eu só sei que tem a haver com você e que eu te amo de uma forma que eu nunca pensei que fosse humanamente possível. Então tem como você e as meninas pararem de rir da minha cara e subir aqui para que a gente possa conversar?

Tem, amor. Estou subindo, só vou trocar de roupa.

– Que saudade de ouvir você me chamar assim, mas enfim, pode vim do jeito que tá, duvido muito que você vá continuar de roupa.

– Cala a boca, Percy.

Ela desligou o telefone e eu abri a porta, ficando escorado no batente, a esperando.

O elevador se abriu, revelando a loira com um rosto irritado, um coque mal feito, um sorte preto curto e uma camiseta branca mais larga. Eu sorri enquanto ela vinha na minha direção, ela não retribuiu. Quando ela olhou para o meu pescoço, a expressão piorou.

– O pescoço só está vermelho, nem vai ficar marcado, mas se você quiser, eu deixo você me marcar inteiro.

– O que você quer, Percy? - Eu me aproximei dela, puxando a ponta de seu cabelo e desfazendo o coque. Ela revirou os olhos cinzentos que eu tanto amava. Eu a puxei pela cintura, envolvendo-a em um abraço, mas a mesma me afastou.

Eu suspirei, levantando os braços em sinal de rendição.

– Entra.

E assim ela o fez, passando por mim.

– Eu não vou falar "não é o que você está pensando", porque é. Eu transei com a Layla...

– Horas depois de ter me beijado e pedido para eu ficar com você. - Ela me interrompeu. Cruzando os braços sobre os seios e me lançando um olhar frio.

– Me deixa falar, amor...

– Não me chama de amor.

– Annabeth. Por favor. - Ela revirou os olhos. - Tá chateada comigo, não é?

– Não.

– Desculpa.

– Tá.

– Sério. Desculpa.

– Ok.

– Fala direito comigo!

– Direito comigo. - Eu não aguentei e gargalhei.

– As vezes, eu me esqueço que sou apaixonado por uma criança.

– A Layla é muito infantil?

– Eu estou falando de você, sua ciumenta. Eu e a Layla... Acabou.

Ela me arqueou as sobrancelhas, confusa.

– Eu mudei de ideia após conversar com ela e com Nico e Luke. Eu não estava mais indeciso, eu nunca estive. Sempre foi e sempre será você. Eu só precisava me despedir da Layla, de um último momento.

Ela continuou a me olhar, sem dizer nada.

– Eu sei, você está puta comigo. E eu amo você puta comigo e de qualquer outro jeito, porque não tem nada que eu não ame em você.

Eu suspirei e passei a mão pelo rosto e bagunçando meu cabelo, eu não sabia mais o que dizer. Ela estava com raiva e tinha razão.

– Sabe, eu sou apaixonada por você desde os meus 13 anos e você sempre foi tudo o que importava para mim, desde então. Sempre achei que quando "é pra ser", a vida nos manda alguns recados, alguns sinais, eu tive certeza disso ao longo da nossa história. Você sempre achou boba essa minha mania de esperar um sinal, uma resposta. Mas eu sempre acreditei nessa teoria. Acho que quando é para ser, é. É simples, é inteiro, é intenso, é nosso. Não tem linhas em branco nem mágoas atrás da porta. Não quero começar algo com você baseado no tanto que nos já nos machucamos, Percy. Eu quero eu e você, sem rancor. Recomeço.

Eu a olhei e sorri.

– Vem cá, me abraça, me beija, sem demora e nem motivos para ir embora.

Ela sorriu, me abraçando. Eu envolvia sua cintura com força. E sussurrei no seu ouvido.

– Eu amo você.

– Eu te amo mais.

Eu coloquei uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha e a olhei nos olhos, acariciando uma de suas bochechas, enquanto minha outra mão se encontrava entrelaçada na sua.

– Se você quiser, a gente tenta, de verdade. Com pedido de namoro e aliança de compromisso - de novo- basta você querer. Se quiser terminar com o idiota, termina. Mas se preferir esperar pelo menos umas duas semanas, três, um mês, tudo bem. Mas eu tô aqui e eu sou seu, só seu. Como sempre.

– Eu quero, amor. Você sabe disso. Só vou esperar, pelo menos, umas duas semanas, para você se recuperar e a gente decidir o que vamos fazer com os Bulgari.

– A gente?

– Você não estava achando que iria me contar e eu continuaria de fora disso, não é?

– Eu tinha essa esperança.

– Ainda bem que você tinha. Não me pede para te deixar sozinho nisso, para ficar afastada, você sabe muito bem que eu sei me cuidar, bem melhor do que você se cuida.

– Claro, você é Annabeth Chase, a mais incrível filha de Atena. - Eu sorri e ela me lançou um piscadela.

Eu a girei e a puxei de encontro ao meu corpo, novamente. Beijando com ternura, carinho e amor.

Era uma dança deliciosa, nossas línguas se moviam em perfeita sincronia, seus lábios se moldavam de uma forma tão certa ao redor os meus. Sua mão, que acariciava minha nuca, me dava vontade de suspirar, seu beijo me deixava arrepiado. Eu nunca sentiria isso por outra mulher.

Annabeth Chase é a mulher da minha vida.

O beijo começou a ficar mais quente, os dedos de Annabeth se enrolavam nos meus cabelos, me puxando para o mais próximo possível. A dei impulso, fazendo-a envolver suas pernas ao redor da minha cintura e fui nos guiando escada acima, até o meu quarto. Indo em direção a cama e nos jogando lá, até que a mesma me afastou, pulando da cama.

– O que foi? - Perguntei assustado

– Eu não vou transar com você, você acabou de transar com a Layla. Que nojo. - A mesma fez uma careta, me fazendo rir. - Aliás, não vou de deitar nos lençóis em que você acabou de comer outra garota e muito menos transar com você enquanto você estiver marcado.

Eu não aguentei e rolei na cama gargalhando, enquanto a mesma me olhava decidida.

– Tudo bem, sabidinha. Vou trocar os lençóis, tomar um banho e rezar para não ter nenhuma marca e então não faremos amor essa noite, você vai apenas dormir nos meus braços. - Eu disse em tom dramático, ela riu.

– Ótimo, faça tudo isso rápido.

Eu tirei os lençóis, jogando-os no cesto de roupa suja e substituindo-os por outros limpos, inclusive, um novo cobertos e fronhas de travesseiro. Indo tomar um banho rápido em seguida.

Ao sair do banheiro apenas com um calça de moletom, peguei Annabeth analisando cada milimetro do meu quarto, encontrando uma foto minha e dela que eu mantia encima da mesa, onde ficava meu notebook e livros da faculdade. A mesma pegou a foto, analisando-a e dando um breve sorriso.

Eu a abracei por trás, dando-a um leve susto.

– Uma foto?

– Tem muitas outras guardadas.

– Pensei que tinha se livrado de tudo.

– Nunca faria isso.

Ela se virou e me deu um selinho.

– Agora eu realmente estou com sono, são quatro da madrugada. Podemos dormir? - Eu sorri e assenti, guiando-a até a cama.

Deitei e a puxei para o meu peito, onde a mesma encaixou a cabeça e ficou fazendo desenhos aleatórios no meu peito, enquanto eu fazia carinho em seus cabelos.

– Obrigada por não ter desistido de mim, de nós. - Eu sussurrei para ela.

– Eu jamais desistiria de você. - Ela devolveu.

– Boa noite, meu amor.

– Boa noite, cabeça de alga.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Comentem! Me digam o que vocês pensam e o que estão achando, dêem opiniões.
Comentem, favoritem e recomendem hein?
O que acham de uma recomendação? Eu acho merecido!
Até a próxima, ou segunda, talvez.
Beijos, Annie.



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