O dia chegara, Johann e Ryotaro andavam pelas ruas da capital sem medo de serem vistos, já que eram sempre cuidadosos em suas missões e não permitiam ninguém visualizar seus rostos.

–Ei... é aonde que a gente ta indo mesmo? -Pergunta Ryotaro depois de rir como um completo idiota de uma piada que ele mesmo contara.

–Para uma pousada aqui perto, é lá que iremos encontrar a nossa primeira integrante.

Eles caminham por alguns minutos em silêncio até finalmente acharem a tal pousada, eles entram e dizem a mulher no caixa que apenas queriam conversar com uma pessoa que ali estava hospedada. A pousada tinha uma decoração simples porém agradável, com paredes em cor clara e móveis de madeira.

–Qual o quarto senhor?

–Quarto 7, e o nome dela é Elisa Kiritsu. -Diz Johann simplesmente.

–Certo, como conhece a hospede?

–Somos bons amigos. -Mente Bradley com um sorriso cínico no rosto.

A atendente disca um número que deveria ser para falar com Elisa e faz algumas perguntas.

–Certo, Terceira porta a esquerda após subir as escadas.

–Obrigado, tenha um bom dia.

Como que ele sabe o número do quarto dela?... Aé as cartas sempre esqueço essa droga.–Pensava Ryotaro.

–O que querem? -Pergunta Elisa abrindo a porta antes que eles pudessem bater na mesma. Ela estava com uma mão sobre sua Teigo, esperando para usá-la a qualquer movimento suspeito se quer que os homens fizessem.

–Nós apenas gostaríamos de lhe entregar esse bilhete. -Johann leva a mão direita lentamente até seu bolso e tira de lá uma carta lacrada. -Tudo o que precisa saber está escrito aqui. -Ele sorri para a garota e lhe da as costas, deixando ela sozinha com a carta.

///

–Uma já foi, agora é quem? -Pergunta Ryotaro com um cigarro entre os dentes.

–Okisuke Nagayama, -Johann estava a observar uma carta com o rosto de um garoto com cabelos e roupas cinza, e embaixo escrito: Okisuke Nagayama. Mas Johann via mais do que isso. -Aqui diz que ele está em um bar próximo.

Logo eles vêem uma taverna bastante movimentada, e andam até ela. Na taverna várias pessoas bebiam, riam, catavam e dançavam, mas algumas outras estavam jogando sinuca, formando uma "rodinha" no canto do bar.

Johann e Ryotaro vão até o canto do bar e lá vêem várias pessoas animadas com canecas de cerveja em mãos e um certo garoto de cabelos cinzas não muito contente.

–Há, perdeu de novo Okisuke, você é ruim mesmo. -Diz o homem depois de acertar a última bola que restava, no buraco.

–Ei acha que devemos fazer alguma coisa? Ele não parece muito bem... -Diz Ryotaro quase gritando por conta da mpusica alta que tocava.

–Nah, quero ver no que vai dar.

Okisuke perde completamente a calma e agride o homem com um taco de sinuca, logo quatro homens cercavam-o, deviam ser de uma mesma quadrilha.

–Agora você ta fodido pirralho de merda. -Diz um dos homens que tinha uma faca em mãos, e avança em direção ao garoto grisalho, o mesmo apenas coloca um das mãos no tórax do homem e explode o mesmo, com a sua mão junto, mas a mesma se regenera rapidamente.

Johann e Ryotaro observavam não muito impressionados, mas outras pessoas que antes se divertiam e riam, agora corriam desesperadas por causa do som de explosão.

–Misaki! -Grita um dos homens. -Ora seu maldito o que você fez com ele?! -O homem joga uma faca na direção do garoto, mas o mesmo desvia com facilidade, se aproxima do homem e segura seu rosto, fazendo-o explodir.

Os homens restantes ficam estáticos com a cena e fogem do local as pressas.

–Ei... vocês não vão correr? -Pergunta aos dois homens que deviam ter sua idade, e observavam a cena como se estivesse acontecendo algo super normal no recinto.

–Nah, não vi nenhum motivo para correr. Mas acho que você gostaria de dar uma olhada em algo. -Johann entrega ao garoto uma carta ainda lacrada, o garoto ia falar algo mas Bradley o carta. -Todas as suas dúvidas serão esclarecidas na carta.

Bradley e Ichiwaka então saem do recinto.

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–Uma garota que queria ter matado a gente quando aparecemos na porta dela, um garoto que explode as pessoas porque perdeu em um jogo, qual será o próximo? -Dizia Ryotaro com sarcasmo.

–Pare de reclamar e anda seu preguiçoso de merda.

Ryotaro então resmunga coisas incompreendíveis, até uma garota segurá-lo pelo braço e sussurrar ao pé de seu ouvido.

–Oi bonitão, não quer ir para um lugar mais reservado? -Ryotaro cora um pouco e começa a gaguejar qualquer coisa.

–Então nem precisamos procurá-lo, ele veio até nós. -Diz Johann se virando para Ryotaro e vendo que o garoto... (ou seria garota?) já estava entre eles.

–Como assim "ele"?! -Pergunta quase gritando.

Como ele pode saber que não sou uma garota?! Sou muito mais bonita do que todas essas vacas da capital! -Pensava o garoto/garota.

–Yuki Ueshita, -Yuki sente um cala-frio na espinha ao ouvir seu nome sendo dito de uma voz tão melodiosa. -Queremos lhe entregar isso. -Ele entrega a carta ao garoto/garota. (A eu desisto, vamos supor que é garoto.)

Yuki pega a carta mas ainda observando os olhos do homem a sua frente, eram de uma cor peculiar que beirava entre o vermelho e o laranja, e ele tinha uma feição serena, mas ao mesmo tempo de alguém destemido, Yuki não vira alguém assim.

–Lerei com prazer... –Meu deus! Eu vou definitivamente pegar esse cara! Ele vai ser meu, definitivamente!