Dark escrita por Indy Kaulitz


Capítulo 1
Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Mais uma One-Shot minha, espero que gostei, é so um devaneio que eu tive de madrugada. Nessa fic a banda não existe e os Kaulitz são adolecentes normais, ou quase, a parte em letra maiuscula leam como um grito, sabe voz alterada, acho que é isso, boa leitura.



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Andreas: Bill você ta bem?

Bill estava curvado com as mãos nos joelhos tossindo e cuspindo sangue, uma dor lastimaste no abdômen, à sua frente Andreas olhava o amigo sem saber o que fazer. Uma enorme roda de alunos tinha se formado no pátio do colégio em volta dos gêmeos Kaulitz, suas discussões eram freqüentes e comentadas por todo o colégio, como podia dos gêmeos idênticos brigaram tanto, serem tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes, sempre fora assim, desde a infância, agora com 17 anos a única coisa que ainda era igual entre os dois era o sobrenome, mais ainda assim os dois nunca tinham chegado a agressão física, até hoje no meio do intervalo quando eles começaram uma discussão, ninguém conseguiu descobrir exatamente o motivo mais alguma coisa tinha deixado Tom muito zangado a ponto de gritar com o irmão na frente de todos e quando Bill respondeu a altura Tom perdeu o controle e acertou um soco no irmão atingindo seu estomago e causando a poça de sangue aos pés de Bill.

Tom olhava pro irmão assustado, por mais zangado que estivesse não teve a real intenção de machucar Bill, Andreas olhava pra ele incrédulo enquanto Bill se levantava e o encarava, os lábio sujos de sangue e olhos cheios de lagrimas.

Tom: Bill eu...

Bill: Nunca mais encoste em mim Tom, eu nunca mais quero ver você ou ouvir sua voz.

Bill saiu do colégio com Andreas ao seu lado, não importava em perder o restante das aulas, só tinha que sair dali, ficar o mais longe possível do irmão.

Andreas: Você devia passar na enfermaria.

Bill: Eu to bem.

Andreas: Tem certeza? Você cuspiu muito sangue...

Bill: Eu to bem.

Andreas: Certo. Qual foi o motivo dessa vez?

Bill: Uma grande besteira na verdade, nem sei por que ele se importa.

Andreas: Se importa com...?

Bill: Ontem eu fui a uma festa de Halloween e encontrei o Gorge, você conhece aquele amigo dele de cabelo comprido.

Andreas: Eu sei quem é, está no ultimo ano.

Bill: Exato, pois bem, ele foi falar comigo e conversa vai conversa vem agente acabou ficando, não foi nada de mais sabe, alguns beijos, uns amassos na saída e pronto.

Andreas: E qual é a crise?

Bill: Exatamente, ele chegou gritando feito doido que eu não prestava por que tinha dormido com o melhor amigo dele, eu sinceramente não entendi direito, ele nunca se importou com quem eu fico, não que fizesse alguma diferença o que ele pensa mais dessa vez foi longe de mais.

Andrea: O que você vai fazer?

Bill: Não sei, queria mudar de colégio e de casa mais minha mãe nunca deixaria então, acho que vou pedir pra me mudarem de sala mais vou ter que morar com ele pelo menos até fazer 18 anos.

Bill descobriu que era bissexual aos 15 anos, isso nunca tinha sido um problema pra sua família ou amigos, não que ele tivesse muitos amigos, Tom era heterossexual e muito popular com as garotas, nenhum dos dois costumava ter relacionamentos muito longos, especialmente Bill que não conseguia decidir se era melhor namorar com um garoto ou uma garota.   

Bill: posso dormir na sua casa hoje?

Andreas: Claro.

-x-

 

Tom saiu da escola assim que conseguiu se livrar da enorme quantidade de pessoas que queriam saber o motivo da briga, estava horrorizado consigo mesmo, por mais que estivesse zangado nada justificava bater em Bill mais quando Gorge contou que tinha ficado com seu irmão sua cabeça deu varias voltas. Chegou em casa e foi direto até o quarto do irmão mais encontrou o lugar exatamente como Bill tinha deixado pela manha, foi até a cozinha onde Simone estava alimentando os cachorros.

Tom: Mãe onde está o Bill?

Simone: Ligou a alguns minutos, disse que vai passar a noite no Andreas. Aconteceu alguma coisa, por que estão fora da escola tão cedo?

Tom: Não, nada de mais.

 

-x-

 

Bill acordou com um celular tocando mais não reconheceu o toque, sentiu a pessoa ao seu lado se mexer para alcançar o aparelho.

Jared: Alô... ah droga eu esqueci... tudo bem já to indo.

Bill se sentou na cama e esfregou os olhos tentando se lembrar como Jared tinha ido parar na sua cama e logo as memórias da noite anterior invadiram sua mente, restaurante japonês, muitos saques depois, Jared deu uma carona pra Bill que o convidou pra entrar e ali estavam eles, por Deus quem faz isso em um dia de semana?!

Jared: Me desculpe Bill mais eu tenho que ir, meu pai ta puto da vida por que eu não avisei que dormiria fora.

Bill: Tudo bem, eu tenho que ir pra escola.

Jared: Certo,eu vejo você na escola.

Jared se vestiu e saiu do quarto deixando Bill com uma enxaqueca mortal. Bill se obrigou a levantar a tomar um banho gelado pra recuperar o ânimo, quando chegou na cozinha pra tomar café encontrou toda a família sentada a mesa.

Bill: Bom dia.

Bill se dirigiu a mãe e o padrasto ignorando completamente a presença do irmão, tinha sido assim nos últimos 7 meses desde a briga.

Simone: Bom dia querido.

Gordon: Bill nós não nos importamos que seus amigos durmam aqui mais você deveria convidá-los pro café.

Bill: Ele não é meu amigo.

Simone: Mesmo assim, ele poderia ter ficado.

Bill: Ele estava com presa.

Tom que estava sentado em frente ao irmão mantinha os olhos na xícara a sua frente, já tinha perdido a conta de quantas pessoas tinha visto sair do quarto do irmão pela manha nos últimos meses, garotos, garotas, alguns ele até conhecia como Jared Leto que estava no mesmo ano que ele mais em uma turma diferente, a turma que Bill passara a freqüentar desde Novembro passado quando decidiu fingir que não tinha irmão.

Bill: Eu já vou, tchau.

Simone: Mais você não comeu nada.

Bill: Eu como alguma coisa depois, tenho que me encontrar com Andy.

Simone: Não Bill espera, eu preciso falar com você, e com você também Tom.

A mão se dirigiu ao mais velho que fez menção em se levantar. Bill voltou a se sentar a contra gosto.

Simone: Falei com o pai de vocês ontem e ele quer que vocês passem as férias com ele em Berlim.

Bill: Por que?

Simone: Bom por que ele é o pai e quer passar um tempo com os filhos.

Tom: Ele não pareceu se lembrar disso nos últimos anos.

Simone: Não fale assim Tom, seu pai passou por muitas dificuldade e cometeu alguns erros mais está tentando compensar o tempo perdido.

Bill: Desculpa mão mais não vai acontecer.

Simone: O que?

Bill: Não tem a menos chance de eu desperdiçar minhas férias inteiras tendo que conviver com esse homem e ele.

Bill apontou pro irmão ao dizer “ele”.

Simone: Olha isso já foi longe de mais.

Gordon: Simone...

Simone: Não Gordon isso tem que acabar agora, eu quero que vocês dois acabem com isso agora, eu tentei ser paciente mais isso já foi longe demais.

Tom: Mãe o que...

Simone: Eu quero que vocês dois vão lá pra dentro e só voltem quando tiverem resolvido isso.

Tom: Mais mãe...

Simone: Nada de mais Tomas, eu pensei que você resolveriam isso depois de algumas semanas mais já fazem 7 meses.

Bill: Mãe eu vou perder a aula...

Simone: Eu resolvo isso agora vão e só voltem quando resolverem isso.

Simone acompanhou os dois até o quarto do mais velho, esperou que os dois entrassem e fechou a porta mais não trancou  apenas por medo que os dois acabassem se matando ali dentro.

Tom jogou a mochila no chão e sentou na cama acompanhando os movimentos do irmão com o olhar. Bill jogou a mochila em um canto qualquer e tirou o celular do bolso discando rapidamente o numero sem olhar pro irmão.

Bill: Andy?!... eu não vou pra escola hoje... não, minha mão surtou aqui e disse que não posso sair até fazer as pazes com Tom... não, eu ligo pra você depois, tchau.

Bill se encostou no guarda roupas e olhou diretamente pro irmão pela primeira vez em meses.

Bill: Então?!

Tom: Então o que?

Bill: Eu não sei quanto a você mais eu não quero passar o dia todo aqui então vamos logo com isso.

Tom: Acho que você deveria começar já que você resolveu me cortar da sua vida.

Bill: Não, você tem que começar me dizendo por que você surtou aquele dia, por que eu me lembro de estar sentado e você apareceu gritando feito loco e depois me deu um soco.

Tom: Olha me desculpe ta, eu nunca tive a intenção de bater em você, quando eu vi já tinha feito.

Bill: Ta mais por que?

Tom: O Gorge me contou que vocês tinham ficado.

Bill: E o que tem isso?!

Tom: O meu melhor amigo me disse que tinha dormido com meu irmão!

Bill: Ele disse isso? Que tinha dormido comigo?

Tom: Ele me disse que vocês ficaram, eu não perguntei os detalhes.

Bill: Deveria por que eu nunca dormi com Gorge.

Tom: Ta, olha eu já sei que me precipitei ta, ainda que tivesse dormido com ele não justifica o que eu fiz mais eu fiquei doido.

Tom tinha se levantado e ele e o irmão estavam falando cada vez mais alto.

Bill: Por que? O que tem de mais isso?

Tom: Eu fiquei com ciúmes ta bem...

Bill: Com ciúmes do Gorge? Eu pensei que você fosse hetero.

Tom: Não, não do Gorge, de você. Eu fiquei com ciúmes de você.

Bill: Olha me desculpe mais isso não faz o menor sentido, de todas as pessoas que eu já fiquei por exatamente dessa vez te incomodou tanto.

Tom: Eu não sei, talvez por que ele era meu amigo...

Bill: Tom isso não faz o menos sentido.

Tom: É so que... por que de todas pessoas do mundo você tinha que ficar com um amigo meu? Eu podia agüentar ver você com pessoas que eu não conhecia mais com um amigo meu.

Bill: Como assim agüentar, o que você ta dizendo?

Tom: EU ME APAIXONEI POR VOCÊ!

Bill deu um paço pra traz com o choque produzido pelas palavras do irmão, abaixou a cabeça e tentou colocar os pensamentos em ordem enquanto Tom parecia horrorizado pelo que tinha dito.

Bill: Por que não me disse antes?

Tom: Como se diz uma coisa dessas ao próprio irmão?

Bill: Bom se você tivesse dito teria evitado tudo isso, as brigas e todo o resto.

Tom: Por que? Você ficaria com pena e pararia de esfregar suas conquistas na minha cara?

Bill: Não por que eu teria dito que me apaixonei por você também seu idiota.

Tom: O que?

Bill: Eu me apaixonei por você Tom e se você não brigasse comigo por todos os motivos eu até teria arrumado coragem pra te contar.

Tom olhou pro irmão sem acreditar no que ouvia, como eles eram idiotas, todas aquelas brigas, todo esse tempo sem se falar, o medo da rejeição, tudo por nada.

Bill: Você vai fazer alguma coisa ou vai ficar me olhando com essa cara de besta?

Tom sorriu e puxou Bill pela camisa e fez a coisa que mais desejou nos últimos anos, o beijou.


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Notas finais do capítulo

criticas são bem vindas.