Loving to Hate You escrita por Paçoca do Amor


Capítulo 2
Duds


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal, esse capítulo também por escrito pela Uxa, ok? Sintam-se livres para deixar um comentário!



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Naquela manhã, o Sol era com certeza a pior coisa: driblava a cortina, se arrastava pelo quarto e pela minha cama, batendo nos meus olhos e me forçando a abri-los como se tivesse puxando minhas pálpebras com força. Já acordava de saco cheio, por conta de tudo o que vinha acontecendo (além da porcaria do Sol). Tudo isso de repente, bastava apenas 24 horas para eu me meter em tanta confusão. Detalhes do dia anterior passavam na minha mente como um filme (de terror, muito provavelmente) e só depois de alguns momentos pensando nos vários desfalques da minha mísera vivencia, percebi que tinha acordado antes do meu horário. Soltei um grunhido de raiva abafado pela fronha do travesseiro enquanto tratava de desativar o despertador, já que não precisaria mais dele. Ainda decidi permanecer alguns segundos na cama, onde poderia pensar no que fazer ao longo do dia.

Grande erro. Minutos depois, acordava novamente, com um gosto estranho na boca e uma sensação ruim. O sol batia com mais intensidade em meu rosto, que parecia amassado contra o travesseiro, que já não me proporcionava aquela gostosa sensação de maciez. Tive uma lembrança vaga de já ter acordado alguns minutos atrás, e com um pressentimento nada bom, chequei o horário no iPhone. Como previsto, estava terrivelmente atrasada.

Pulei da cama, não me importando com a leve dor de cabeça, nem com o fato de ainda estar tonta de sono. Corria pelo quarto, os meus cabelos voando atrás de mim, tentando me acompanhar naquele frenesi. Com muita pressa, peguei uma das primeiras roupas que vi pela frente e me troquei de qualquer maneira. Sem muito compromisso, e com bastante pressa, conferi meu visual no espelho: (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=140208417&.locale=pt-br) parecia normal, em uma escala de Dercy Gonçalves a Lady Gaga eu estaria uma... Lindsay Lohan sem as drogas? Ri involuntariamente. Logo parei. Estava ficando louca, e era por culpa daquela escola de merda! Em um ataque de raiva, agarrei meu travesseiro desajeitadamente e o joguei em algum lugar através do cômodo, me virando rapidamente para ir embora, de saco cheio da visão do meu quarto. Porém, antes de sair ainda ouvi o barulho de algum objeto caindo e se quebrando por culpa do meu arremesso do travesseiro. Ai, que ódio! Que raiva!

– DROGA, DROGA, DROGA! – Estava com TPM? Não, era apenas uma revolta imensa que preenchia meu corpo, como se eu não soubesse mais o que fazer a não ser gritar de raiva. Não demorou muito tempo para me acalmar, afinal, não poderia ser tão ruim. Provavelmente foi apenas um porta retrato barato e não algum dos caros enfeites que preenchiam o quarto. De todo o jeito, não parei para checar.

Já tinha passado da hora de ir à escola, e meu plano para o dia parecia muito simples: fingir que estava bem, não falar com ninguém a não ser a Jessica, passar despercebida, tentar não rasgar minhas roupas e não me encontrar com nenhum Rivers ou algo semelhante. Absolutamente nenhum. Sai tranquila de casa, deixando as preocupações por ali mesmo, rumo à minha "querida" nova escola.

~*~

Os portões estavam prestes a se fechar no momento em que cheguei no colégio, e mesmo com um pouco de dificuldade, consegui passar por muito pouco. Não dei bom dia para ninguém no caminho, que era muito longo, já que a escola era a maior que eu já tinha visto. Todos aqueles corredores estreitos e cheios de salas, que pareciam querer que eu me perdesse, alguns até eram bastante desnecessários, todos cheio de gente, que viravam os rostos para me encarar quando passava por eles. E lá estava Jessica, em frente à porta da sala quando cheguei lá.

– Pensei que você não viria nunca – Ela disse em um murmúrio, parecendo preocupada. Segurava dois grossos livros nos braços, e parecia um tanto nervosa, mexendo-os de lá para cá. Pelo horário, a aula já devia ter começado, e ela ainda estava ali na frente me esperando. Essa alma boa é que me faz aguentar toda essa podridão. – Ainda bem que você chegou, eu já ia entrando na sala.

– Também estou surpresa, quase me perdi. – Ri um pouco e entrei na sala, tirando o sorriso do rosto quando vi o nosso maravilhoso professor de física.

– Atrasadas? – Sua voz, em tom cínico e irritante, que me deu arrepios. Tudo nele parecia intimidador, como se pudesse sair por aí com seus grossos livros cheios de equações para bater na cabeça de alunos desobedientes. Seu senso de moda também era bastante assustador, como se aquele casaco de tweed combinasse com a gravata azul e as calças bege. – É melhor as mocinhas se sentarem logo e começarem a anotar as fórmulas.

Mesmo que estivesse com um tanto de raiva, não me deixei levar por tão pouco, já que era só o primeiro e o segundo período. Me sentei na janela e me preparei para uma longa aula, mas antes que pudesse sequer olhar para o céu e começar a refletir sobre minha vida, o professor anunciou em alto e bom som:

– Agora o conselho dos representantes de turma gostaria de passar algumas informações. – disse, enquanto três alunos entravam na sala, uma garota e um rapaz, ambos com um ar de maturidade e um garoto que ficou parado na porta, ainda sério, dando a impressão de ser novato.

– Bom dia estudantes. Nós gostaríamos de avisar sobre a monitoria das matérias deste ano. Os alunos que quiserem se voluntariar favor passar no pátio das 10:00 às 14:00 horas – A garota falou primeiro, sua voz aguda e um tanto irritante, ao mesmo tempo em que o rapaz apenas concordava sério, olhando para uma folha de papel que tinha em mãos. – Quem quiser se inscrever no concurso de cheerleaders desse ano, favor ir até a quadra, das 12:00 até às 15:00 horas – ela olhou para o garoto que estava ao seu lado, esperando sua aprovação. Assim que ele confirmou a mensagem com a cabeça a menina deu um suspiro de alívio – Digo novamente para que tenham um bom dia – Depois da ultima frase dela todos os três saíram de sala, com o mesmo ar de maturidade, responsabilidade, etc. Pft, que bando de perdedores.

Após o pequeno aviso e descanso, a aula de física foi uma decepção total para a minha felicidade. Como alguém pode querer ensinar aquela grandessíssima merda para um monte de pirralhos que não estão nem aí e que não vão usar aquilo em nenhum momento de suas vidas? Tirando Jess, claro, que era um dos motivos para aquele “maravilhoso” trabalho valesse a pena.

Assim que o sinal bateu, anunciando o intervalo, eu finalmente senti o alívio correr pelo meu corpo, pois não precisaria mais ficar escutando sobre velocidade, Torricelli e aquele bando de bobagem, além de não ter que me incomodar com Lindsay e o bando de idiotas seguidoras dela. Me levantei, fazendo menção de ir embora, e sendo impedida por um leve puxão.

– Jenn, vamos ficar na sala por enquanto. É mais quieto aqui. – Jessica soltou um amável sorriso, mas infelizmente, eu tinha outros planos.

– Jess, não é como se eu não quisesse exercer minha personalidade antissocial, mas acho que hoje não vai ter como. Tenho que ir ao pátio, tenho ido muito mal em química e essas aulas de monitorias podem me dar uma força. – Com um dar de ombros e um leve aceno de cabeça, Jessica apenas abriu um dos dois grandes volumes que se encontravam em sua mesa e começou a lê-lo, como se tivesse entrado em outro mundo.

~*~

Depois de me confundir algumas vezes nos corredores, afinal não tinha chegado a ficar totalmente habituada com a escola, finalmente cheguei ao pátio. A única coisa sobre o lugar que eu podia pensar era sobre como era absurdamente grande, pois todos aqueles corredores, salas, quadras, ginásios e o refeitório não eram suficientes. O lugar era usado para apresentações, feiras e os eventuais bailes do colégio, além de nos dias comuns servir para ponto de encontro dos casais, que se sentavam nos grandes bancos laterais do local e trocavam uns amassos. O chão dava a impressão de ser absurdamente liso, as paredes distantes uma das outras e com uma pintura impecável, em tom pastel. Hoje, ainda tinham alguns casais, porém como o local estava mais lotado do que o normal, não pareciam se destacar tanto. Algumas mesas tinham sido montadas ali no fundo, onde alguns alunos paravam e conversavam, provavelmente resolvendo a monitoria.

E o que me chamou atenção, lá de longe, foram dois caras, que pareciam ter uma breve discussão, depois voltar ao que estavam fazendo. Um dos garotos era o Rivers, e não pude deixar de ficar um tanto nervosa. Hoje era o dia de evitá-lo e justamente quando tinha conseguido fazê-lo por dois períodos inteirinhos, ele aparecia justamente ali. Não, não ia me permitir ficar nervosa por causa disso. "Vai ficar tudo bem, esquece esse garoto". Comecei a andar em direção às mesas, tentando não parecer tão preocupada. Assim que ia me aproximando, consegui enxergar as plaquinhas das matérias e logo me encaminhei ao lugar onde poderia falar sobre a monitoria de química.

– Você veio para o reforço? – Perguntou um dos garotos que se encontrava na supervisão da mesa. Tinha um ar brincalhão, mesmo que com um fundo sério. Assim que acenei positivamente, um tanto tímida, ele deu um leve sorriso. – Ora, então veio ao lugar certo. Eu sou o monitor de química, Edward Waters.

– Ah, eu sou Jennifer. Estou com um pouco de dificuldades então queria saber quando eu posso começar a revisar o assunto.

Ele foi bem simpático enquanto decidíamos um horário para estudar, e não pude deixar de reparar em como era bonito. Tinha um cabelo preto desarrumado e mexia nele com frequência, tentando ocupar suas mãos com alguma coisa. Seus olhos verdes iam de lá para cá e não parecia ficar quieto por um segundo.

E como uma deixa, o sinal tocou novamente, causando um desânimo geral nos rostos de todos ali presentes, ao mesmo tempo que se mexiam para chegar a tempo na aula seguinte. Dessa vez, não demorei muito para encontrar minha sala, e antes mesmo da professora de biologia dar sinal de vida. Antes de me sentar, fui interceptada pela Lindsay:

– E aí, qual é o tema da calcinha de hoje? Superman? Talvez seja toda a Liga da Justiça! – A sala riu em coro depois da provocação da garota, que empinava o nariz com superioridade. Me controlando para não pular em cima dela, permaneci com uma expressão impassível.

Após me desviar do bando de garotas, ainda consegui ouvir Linday falando para suas amigas que participaria do concurso de cheerleader. Ainda tinha um pouco de raiva, e não pude deixar de imaginar como seria se ela não conseguisse o cargo de líder das animadoras. E foi quando uma ideia me veio: eu também iria participar do concurso e impedi-la de conseguir qualquer coisa importante. Além disso, parecia uma boa ideia participar do concurso, ganhar e depois não ligar para ensaios, atormentar aquelas idiotas e estragar qualquer tentativa de apresentação.

Ao meu lado, Jessica acabava de fechar o livro e me olhava com uma expressão desconfiada.

– Então, como foi o negócio da monitoria? – Tentou puxar assunto. Suas mãos magrelas pegavam os dois pesados livros e colocavam dentro da mochila, de onde retirava o livro de biologia para a próxima aula.

– Foi ótimo, o meu monitor parece ser bem legal. A gente resolveu que depois da aula da quinta-feira é um ótimo horário para estudar. – Aquilo era dali a dois dias e mesmo parecendo pouco tempo não conseguia deixar de ficar um tanto ansiosa. E tentava dizer a mim mesma que não era nada, só estudar química e ponto.

Hm, então é um monitor, é? Aposto que é bonito... – Sua expressão indicava malícia e eu ia logo contestá-la, mas fui impedida pela chegada da professora. A fuzilei com os olhos e me voltei para o quadro, onde uma apresentação de slides sobre respiração celular era exibida.

~*~

Assim que todos os períodos acabaram, dei um rápido tchau para Jessica e corri até a quadra, onde estava acontecendo as inscrições do concurso. O lugar era quase tão grande quanto o pátio, mas com a diferença de ter duas enormes arquibancadas, vestiários e duas traves de futsal. Um monte de garotas estavam amontadas em filas, esperando pela vez de preencher os formulários.

Não demorou para minha vez chegar, mas mesmo assim eu era a última da fila. Peguei o papel e uma caneta e estava prestes a começar a escrever quando alguém os arrancou da minha mão. Surpresa e com raiva, levantei os olhos apenas para ter a visão da garota mais arrogante do colégio.

– Cara, você tem algum problema?! - Gritei, me controlando para não partir pra cima da Lindsay.

– Você não merece ser uma animadora de torcida e muito menos conseguiria ser uma. Então para poupar o trabalho e a humilhação, achei melhor arrancar essas coisas da sua mão. Ah, e ainda por cima você não vai ter que se preocupar em mostrar sua calcinha do Batman pra quem quiser ver por conta da saia. Não está agradecida? – As garotas atrás dela concordaram com a cabeça, como se tudo o que ela dissesse fosse de mais profunda sabedoria.

– Eu só vou estar agradecida depois de eu ter te dado uma surra. – Fechei as mãos em punho e tomei impulso para socá-la, porém um braço forte me segurou e me puxou para longe.

– Woah, woah, garota. Calma aí. – Reconheci a voz do Edward e me acalmei. – Se eu fosse você não partia para a violência. – Ele apontou para o diretor da escola, que estava bem perto, nos encarando como se fôssemos pequenos demônios que colocariam fogo em seu melhor terno. Me desfiz do seu aperto e arrumei meu cabelo e as roupas. – Escuta, toma outro formulário e caneta e preencha logo antes que eles também sejam roubados.

Encaramos a Lindsay e seu bando, que um tanto ressentidas, iam embora preencher seus próprios formulários.

– Bom, tudo bem. Mas da próxima vez eu juro que dou uns tabefes nessa garota.

Ele riu e deu uns tapinhas em meu ombro, logo me dando um tchau e relembrando dos estudos na quinta-feira.

~*~

Ainda era quarta. Eu estava ligeiramente mais alegre e menos preocupada em me encontrar com o tal do Rivers (ele estava na minha primeira aula). A Jessica estava me esperando na frente da sala, como todas as outras vezes, só que dessa vez eu não estava atrasada, até tinha chegado um pouco mais cedo. Nem me preocupava com o fato da primeira aula ser de química e eu estar um tanto ferrada naquela matéria.

O tal do professor colocou os pés na sala no momento em que o sinal tocava, em uma pontualidade assustadora. Pareceu me encarar por alguns segundos, estes em que devolvi com um olhar sério. Esse cara me odiava desde o primeiro dia, eu sentia isso.

Jessica, do meu lado, também parecia sentir isso, e eu a ouvi resmungar: "Qual é a desse cara, hein?". Como se EU fosse saber. E como se EU fosse entender qualquer coisa que ele dizia sobre nomenclaturas e funções orgânicas. Aquilo era o diabo. Mal podia esperar para minha aula com o Edward, onde tinha esperanças de aprender alguma coisa. Enquanto isso, só tinha a Jessica como professora, e ela não ia nada bem, insistindo em dizer que tudo era muito fácil e no final não explicar nada.

O professor pareceu notar que estávamos conversando, e mesmo que tivéssemos falando sobre o assunto, ele não deu desconto, continuou olhando feio para mim o resto da aula. No fim desta, anunciou para todos:

– Vocês terão que realizar um trabalho importante para a próxima aula, esta sexta-feira. Eu selecionei suas duplas e o assunto, que estão escritas aqui neste papel que deixarei pregado no mural.

No outro dia iria estudar e sexta já era o dia da entrega. Como ele esperava que a gente fizesse o trabalho em dois dias? Eu não tinha tempo para fazer a não ser que acabasse hoje mesmo e uma dupla desconhecida não ajudava mesmo, por isso rezei que fosse Jessica.

Foi só aquele professor imbecil sair da sala que todos se amontoaram no mural para ver com quem fariam aquele trabalho. Para variar, fiquei sobrando naquele bolo de gente e tive que esperar pelo menos umas vinte pessoas saírem só para ter uma leve visão do papel. Alguns saiam felizes, outros nem tanto, alguns não se importavam, e logo um monte de gente já estava combinando sobre o trabalho. Quando finalmente cheguei perto do papel, a Lindsay de lá saía, parecendo me encarar como se eu tivesse raspado seu cabelo enquanto dormia, mas essa era sua expressão normal comigo então não me importei. Mesmo assim, algo devia estar errado. Eu não ia fazer o trabalho com ela, iria?

Meu dedo viajou entre os nomes, encontrando o meu, um nervosismo crescendo pouco a pouco. E ali estava escrito, claro como nunca.

"Jennifer e Logan - ocitocina e seus efeitos químicos nos seres humanos"

Mas que diabos era aquilo? Aquele professor estava de sacanagem comigo! Me virei, em busca do tal do Rivers e o encontrei falando com sua namorada.

– Desculpa interrompê-los, e acredite, isso era a última coisa que eu queria fazer, mas eu preciso falar com você. – Apontei para o garoto e a Lindsay parecia querer me bater ali mesmo, porém não tinha alternativa a não ser sair dali. Enfim a sós com o Logan (como se isso fosse coisa boa) eu pude falar sobre o trabalho. – Olha, você é minha dupla no trabalho e eu só posso fazer hoje, então temos que ir à biblioteca logo para começar.

– Hey, calma aí garota do Batman, eu sei que nos outros dias você tem que salvar Gotham e não pode fazer o trabalho, mas hoje eu tenho compromisso com minha namorada. – Eu não acreditava naquilo, ele ia passar a tarde com a Lindsay e não faria o trabalho? Mas só por cima do meu cadáver! Que folgado!

– Então cancele. Estou ferrada em química e esse trabalho é importante. Olha, eu sei que a gente começou com o pé esquerdo e desculpa pelo negócio do chilli, mas esse negócio é sério.

Logan olhou para mim como se não pudesse acreditar, soltou um suspiro e deu de ombros, como se fosse a coisa mais difícil do mundo.

– Argh. Tudo bem, mas não vamos demorar, ok? Afinal, aquele professor é um imbecil.

– Nem me fale.

E assim, seguimos para a biblioteca, com uma Lindsay confusa deixada para trás.


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