PrettyGirl II escrita por LiaAzeiDeTona, PandaRadioativo


Capítulo 5
Além da Vingança?


Notas iniciais do capítulo

Hey! Espero que gostem! Demorou um pouquinho mas ficou pronto. Realmente espero que gostem, e desculpem se o capítulo ficou confuso ou qualquer outra coisa assim. E COMENTEM!
— BHoss



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Suzanna Stwart

Eu continuo tendo sonhos estranhos. Cada vez mais “bonitinhos” e idiotas. Fogo branco, pétalas queimadas, meus amigos se arrastando até mim implorando por perdão... E outras coisas desse tipo. Não aguento mais.

– Você continua péssima.- Disse Víctor.- Não está melhorando né?

– É isso aí.- Eu disse desanimada.

– Anda! É mais um passeio à Hogsmead!

– ‘Uhuuu’... – Eu disse, ainda desanimada.

– Vamos Anna.

– Não.- Sussurei.- Vou ficar aqui, sozinha com minha grande enxaqueca e estupidez repentina.

– Para de ser boba.

– Não.

– Você fica linda quando discute com alguém.

Penso um pouco... Devo ou não devo ir?

– Está bem, seu chato! Eu vou!

Ele comemora. Dou um sorriso cansado. Nos abraçamos e começamos a andar.

Está muito frio. Coloquei vários moletons diferentes. Um por cima do outro. Várias calças e cachecóis. Estou parecendo... Sei lá o que eu pareço.

[...]

Quando chegamos à Hogsmead, apenas ficamos andando pelas ruas. Víctor e eu abraçados. De vez em quando ouvimos cochichos de “olha que casal lindo” e “estudam em Hogwarts, mas não ligam para as Casas, que coisa linda” e outros como “misturar Casas? Onde estão com a cabeça?”.

Finalmente entramos em algum lugar quente. Era o Três Vassouras. Estava muito quente ali dentro. Pedimos cervejas amanteigadas e nos sentamos.
– O que está acontecendo? - Perguntou Víctor.
– Eu não sei. - Respondi com a voz um pouquinho rouca.
– Anna...
– Víctor, para! - Me viro para vê-lo. - Eu não sei o que está acontecendo comigo, tá legal?
– Só estou querendo ajudar.
– Eu sei... É que estou tendo sonhos esquisitos e idiotas. Sonhos "egoístas", se assim posso dizer. Nunca tive tantos sonhos desse tipo quanto nesses dias. Exceto aqueles pesadelos, que, como sabe, voltam todos os anos. Só que eles não voltaram esse ano... No lugar dos pesadelos vieram esses sonhos, é eu não aguento mais! - Uma lágrima começa a deslizar pelo meu rosto.
– Anna... Eu não sabia. Me desculpa.
Nos abraçamos.
– Tudo bem Víctor. Você não tem a obrigação de saber tudo.
Limpo meu rosto. Ele ri.
– O que foi?
– Tem um pouco de cerveja amanteigada no seu rosto.
Eu ri. Tento limpar mas não consigo achar um lugar que esteja sujo. Ele ri ainda mais.
– Deixa que eu limpo. - Ele esticou a mão e delicadamente limpou o canto inferior direito da minha boca.
– Obrigada. - Sussurrei.
[...]
Aquele dia passou voando. Eu ainda tinha as aulas com a professora Plank. Precisava de reforço ou ia reprovar na matéria dela. Reprovar em Trato de Criaturas Mágicas nas primeiras semanas de aulas do ano que íamos fazer os NOM'S? Não. Não esse ano. Em qualquer outro ano, mas não nesse.
– Atrasada, senhorita Stwart. - Disse a professora assim que passei pela porta.
– Desculpe professora.
– Vamos começar.
– Sim professora.
A professora trouxe um daqueles Ryttsers ( ou seja lá qual for o nome daqueles bichos ) que não fazem nada.
" Faça alguma coisa seu bicho idiota. Ande, pule, sorria... Só faça alguma coisa." pensei. Para minha surpresa ele se mexeu. Andou. Chegou perto de mim e deu o que parecia ser um sorriso. Eu também sorrio. Como consegui isso? Eu não sei. Só sei que estou muito feliz. Muito feliz mesmo.
– Maravilhoso! Nota máxima!
Saí de lá com um sorriso "de orelha à orelha". Apesar de a professora ter dito que aquilo era maravilhoso, seu rosto demonstrava preocupação. Mas isso não importa. O que importa é que não vou reprovar.
[...]
– O que aconteceu? - Perguntou Lia quando cheguei para o almoço.
– Fiz um daqueles bichos idiotas da professora Plank se mexer e dar um sorriso.
– Parabéns! - Ela disse, me abraçando.- Mas como conseguiu? Eles só obedecem à alma mais fria do local.
– Sei lá! - Disse. - Eu só pensei no que eu queria quer ele fizesse e ele fez.
– Incrível! Realmente incrível Anna. Não vai reprovar tão cedo, não é?
– É isso aí! - Eu disse.
Comecei a me servir de tudo que estava à minha frente. Ainda estou perplexa com o que eu fiz à poucos minutos.
[...]

Eu tinha aulas de reforço com Slughorn também, mas essas eram no horário normal de aula, então eu não me preocupava em ficar saindo depois dos horários de aula para ter aulas!
– Alguém pode me dizer o que é a poção, Amortentia?- O professor mostrava um vidrinho com uma poção que eu não conseguia ver a cor de onde eu estava. Levantei a mão.
– Fale senhorita Stwart.
– Amortentia é uma poção que causa uma obsessão para com uma certa pessoa. Para cada um, a Amortentia tem um cheiro diferente, de acordo com o que lhe atrai. Para mim, tem cheiro de livros novos e cachorro molhado.
Todos riram um pouco. Eu também.
– Parabéns, senhorita Stwart! Vinte pontos para a Grifinória. - Disse Slughorn passando mesa por mesa para olhar os trabalhos das duplas. Estávamos fazendo a Poção do Morto Vivo. A minha estava "dando certo" e segundo o professor, estava perfeita.
– Cachorro molhado? - Rosnou Lupin ao meu lado, assim que Slughorn terminou de avaliar seu trabalho com o Potter.
– Sim. Cachorro molhado, algum problema?
Então me viro para Lia. Estamos fazendo dupla hoje. Por uma razão, que desconheço, estou adorando ver Lupin com tanto ciúmes. É tão idiota as formas que ele usa para se reaproximar de mim,que às vezes chega à ser engraçado.
[...]

Eu e Víctor estávamos nos jardins. Víctor lia e eu treinava. O quê? Bem, abria "espacatte" e tentava à todo custo deixar minha "ponta" de pé mais reta e bonita. Mas cada vez mais, ela parecia mais torta.
– Víctor?
– Fala Anna.
– Conhece o poema de Mary Shaw?
– Mary quem?
Eu ri.
– É um poema trouxa.
– Conta aí.
Ele fecha o livro.
– Fuja do olhar de Mary Shaw.

Não tinha filhos, bonecos só.

E se com ela, um dia sonhar,

cuidado então,

para não gritar.


– Só isso? - Ele perguntou.
– Só. Porquê?
– Não tem uma história por trás do poema ou qualquer outra coisa?
– O pior é que tem.
– Conta logo Anna!
– Eu não faço ideia de como é essa história. Só sei que os trouxas contam para os filhos ara que eles durmam mais rápido, porquê se não dormirem rápido, Mary Shaw vai aarecer nos sonhos, e se gritar... Sabe-se lá o que ancontece.
Nós rimos.
– Vou voltar à ler.
– Não! - Eu disse.
– Porquê?
– Porque você é meu! - Brinquei. - E não desses livros escolares idiotas.
Ele também ri.
– Eu te amo.
– Eu também.- Respondo.
– Quero que saiba de uma coisa.
– O quê?
– O que sinto por você, Anna, vai além dessa sua vingança boba. Eu realmente te amo. Só tinha medo de não ser correspondido.
– Eu garanto que você é correspondido. E muito. - Me levanto.
– Onde vai? - Ele pegunta.
– Não sei. Andar sem rumo pela escola... Qualquer coisa que me mantenha ocupada por um bom tempo.
– Está bem.
Me afasto lentamente até chegar no Salgueiro Lutador. Não há ninguém lá. Que bom. Sem bruxos gagás ao meu lado nesse momento.
Com um graveto, paraliso a árvore e sigo para meu local secreto. Felizmente não é lua cheia, então o Lupin não pode estar lá. Ou pode? Espero que não.

Porquê? Porque se não, vamos brigar e sabe-se lá o que mais pode acontecer.

Caminho até "dar de cara" com a porta fechada. Abro-a e encontro a continuação de um dos meus piores pesadelos.


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Notas finais do capítulo

Esse poema de Mary Shaw eu tirei de um filme chamado Silêncio Mortal
( Dead Silence ) que eu assisti nesse fim de semana. Espero que tenham gostado.
— BHoss



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