Eu acordo naquela cela imunda, afinal, o que eu teria feito para precisar ser presa? De qualquer forma, sou um perigo para a sociedade... acho, mas não importa, tenho que pagar pelos meus erros, tenho que ser mantida presa.
Eu olho em volta, que tédio, e então percebo que não sei direito como era minha vida depois, lembro-me dos meus pais, lembro-me de Hogwarts (mais ou menos) mas, não sei direito... o que eu sou? Ou era, melhor perguntando, estudiosa? Estressada? Não sei. Amigos, também é difícil lembrar... o que será que aconteceu durante este tempo? Estou no quarto, quinto ou sexto ano? Fiu expulsa, ou só estou de castigo? Anna poderia me responder.
Minha cela, em uma masmorra, está cheia de feno, cheia de tédio e vazio.
Olho para o lado e vejo outra cela, em frente da minha, há m garoto, loiro, ele parece doente mas está dormindo.
–Ei!-Eu chamo, quero perguntar se ele sabe o por quê estou presa.
–O garoto não acorda.
Procuro algo para jogar, mas só vejo feno.
–Oi!-Grito novamente, e o garoto levanta, meio desnorteado, por que estaria preso.
–Droga...-Ele murmura- Hey Lia!-Ele diz-Sabe onde ela escondeu a merda das nossas varinhas?
–Eu te conheço?-Respondo com a sobrancelha erguida e um sorriso sarcástico-Meu nome é Alianah, será que não bateu sua cabeça em algum lugar?
Ele me olha com a sobrancelha erguida também.
–O que?-Ele pergunta, já se agachando e vendo o buraco da fechadura.
–O que está fazendo?
–Procurando um jeito de sair-Ele diz com uma voz de tédio -Será que tem um arame por aqui?
–Por que quer tanto sair? Merecemos ficar aqui, seja lá o que você esteja feito.
Ele me encara.
–Para de brincar, nada vai ter graça aqui.
–Eu não estou brincando!-Respondo irritada.
–Como você se chama mesmo?-Ele pergunta assustado.
–A-Li-A-Nah!-Respondo virando os olhos, qual é o problema dele?!
–Meu Deus- Ele diz-Aquela garota não fez isso.
–Quem?
–Aquela Stwart psicótica, ele não teve a coragem de usar obliviate!-Ele respondeu, mas com sigo mesmo.
–O que tem a Anna? A coitada foi até a floresta para nos buscar.
–Sério?-Ele pergunta sarcástico -Aquela apelona teve coragem de usar obliviate.
–Bom, continue com a suas loucuras aí, eu posso conviver sem as suas loucuras.
Eu me sento e começo a cantar baixinho, e eu canto bem... será que eu gostava de fazer isso? É divertido e revigorante... mas essa palavra é muito brega.
–Sabe de uma música legal garoto?-Pergunto.
Ele revira os olhos e se joga no chão.
–Não sei... que tal Runaway? Você conhece.
Penso um pouco, sei que música é essa!
–Ótima escolha, como você sabe que eu conheço essa música?
–Eu sei tudo sobre você!-Ele ri.
Começo a cantar baixinho.
Runaway
Graffiti decorations
Under a sky of dust
A constant wave of tension
On top of broken trust
The lessons that you taught me
I learned were never true
Now I find myself in question
They point the finger at me again
Guilty by association
You point the finger at me again

(Ele canta junto comigo, gritamos... e eu ouso uma risada, dentro da minha cabeça)

I wanna runaway
Never say goodbye
I wanna know the truth
Instead of wondering why
I wanna know the answers
No more lies
I wanna shut the door
And open up my mind

(Começo a me empolgar e cantar mais alto).

Paper bags and angry voices
Under a sky of dust
Another wave of tension
Has more than filled me up
All my talk of taking action
These words were never true
Now I find myself in question
They point the finger at me again
Guilty by association
You point the finger at me again

I wanna runaway
Never say goodbye
I wanna know the truth
Instead of wondering why
I wanna know the answers
No more lies
I wanna shut the door
And open up my mind

(Eu ouço a risada gritando... Ei Black!Sai da minha frente! Não! E mais risadas)

I'm gonna runaway
And never say goodbye
Gonna runaway, gonna runaway
Gonna runaway, gonna runaway

I'm gonna runaway
And never wonder why
Gonna runaway, gonna runaway
Gonna runaway, gonna runaway

I'm gonna runaway
And open up my mind
Gonna runaway, gonna runaway
Gonna runaway, gonna runaway
Gonna runaway, gonna runaway
Gonna runaway, gonna runaway

(Ouço na minha cabeça, “Meu nome é Caleb... e acho que você não sabe jogar este jogo!” “Sou Sonserino!” “Que legal...”)
I wanna runaway
Never say goodbye
I wanna know the truth
Instead of wondering why
(“Anna!Me desculpa!”)
I wanna know the answers
No more lies
I wanna shut the door
And open up my mind

I wanna runaway and open up my mind
I wanna runaway and open up my mind
I wanna runaway and open up my mind
I wanna runaway and open up my mind
As risadas acabam.
Eu tento imaginar d quem em as vozes, mas não sei, não lembro.
O garoto que cantava comigo, olhava para a parede, ele tinha a cara de quem havia acabado de descobrir algo importante.
–Você viu?
Ele não explica, mas sei a que ele se referiu.
Eu concordo.
–Você quer cantar outra música?-Ele me pergunta com o sorriso malicioso.
–Não sei.
–Pode ser... Papercut.
–Okay-Concordo, com um curto sorriso, tão diabólico quatro o dele.
Papercut
Why does it feel like night today?
Something in here's not right today
Why am I so uptight today?
Paranoia's all I got left
I don't know what stressed me first
Or how the pressure was fed
But I know just what it feels like
To have a voice in the back of my head

(“Pula direito! Seu personagem não vai sobreviver!””Calma!”
Like a face that I hold inside
A face that awakes when I close my eyes
A face watches everytime I lie
A face that laughs everytime I fall
And watches everything

So I know that when it's time to sink or swim
That the face inside is hearing me
Right beneath my skin

(“Seu nick é CatMuch? Depois eu sou convencida!” ”Risadas...”)

It's like I'm paranoid lookin' over my back
It's like a whirlwind inside of my head
It's like I can't stop what I'm hearing within
It's like the face inside is right beneath my skin

I know I've got a face in me
Points out all my mistakes to me
You've got a face on the inside too
And your paranoia's probably worse
I don't know what set me off first
But I know what I can't stand
Everybody acts like the fact of the matter is
I can't add up to what you can

But everybody has a face that they hold inside
A face that awakes when I close my eyes
A face watches every time they lie
A face that laughs every time they fall
And watches everything

(“Aquelas garotas são uma Angelic e uma Helloishe, o lorde as quer!”

So you know that when it's time to sink or swim
That the face inside is watching you too
Right inside your skin

It's like I'm paranoid lookin' over my back
It's like a whirlwind inside of my head
It's like I can't stop what I'm hearing within
It's like the face inside is right beneath my skin

It's like I'm paranoid lookin' over my back
It's like a whirlwind inside of my head
It's like I can't stop what I'm hearing within
It's like the face inside is right beneath my skin

The face inside is right beneath your skin
The face inside is right beneath your skin
The face inside is right beneath your skin

The sun goes down
I feel the light betray me
The sun goes down
I feel the light betray me

The sun
I feel the light betray me
The sun
I feel the light betray me

It's like I'm paranoid lookin' over my back
It's like a whirlwind inside of my head
It's like I can't stop what I'm hearing within
It's like the face inside is right beneath my skin

(“Eu te odeio Madniss” “Eu também”)

It's like I'm paranoid lookin' over my back
It's like a whirlwind inside of my head
It's like I can't stop what I'm hearing within
It's like I can't stop what I'm hearing within

(“Senhorita Madniss!Isso é magia negra!”)
It's like I can't stop what I'm hearing within
It's like the face inside is right beneath my skin
Anna entra na masmorra.
–Olá Anna, eu tinha uma coisa para te perguntar!-Eu digo, me levantando -Você está bem?Parece abatida.
–Tendo nos sonhos?-Pergunta o garoto loiro, com um sorriso simpaticamente falso.
–Foi você Leight!
–É o pequeno preço que se paga, afinal, não sou eu mesmo quem fica “apagando” memórias alheias.
–O que você fez Anna?-Pergunto, desconfiada.
Ela olha o garoto com um olhar assassino e depois se vira pra mim.
–Não te aconselho ficar conversando com esse maníaco -Disse ela, bondosamente-Ele não bate bem da cabeça-Ela cochicha.
–Não sei, ele pareceu bem até agora.
–Não se engane!-Ela disse com um sorriso de melacolia- Sinto muito mesmo por estar presa aqui, mas trouxe comida.
Ela me entrega algumas frutas.
–E o garoto?-Pergunto.
Ela revira os olhos.
–Não, ele não precisa.
Me sento, dando de ombros.
Ela repara em mim.
–Você está mais “viva”.
Estranhei a afirmação, como assim, “mais viva”?
–Como assim?
–Andou tocando alguma coisa?
–Anna, você está bem?
Ela ri.
–Claro que estou, me desculpa mesmo Lia-Esse é meu apelido ou o quê?-Mas tenho que estudar para os meus Nom’s!
–Ah claro!-Eu digo-Posso te perguntar uma coisa rápida?
–Claro-Ela diz, gentil.
–Por que eu fui presa mesmo?
–Não se lembra?-Ela pergunta, e ouço o garoto cochichando “sínica”-Você foi a responsável por uma explosão, em Hogwarts e...-Um brilho, até um pouco maléfico cintilava em seus olhos-Assassinato de um estudante.
Eu fico em um pequeno choque.
Ela sai, sem me dar outra a explicação, algo está muito estranho, onde estamos? E por que não tem Dementadores na minha janela?
–Lia?-O garoto me chama-A Lia voltou?-Ele pergunta pra mim.
Eu fico meio tonta, e minha boca se curva um pouquinho, em um sorriso.
–Sim, Ceb, ela voltou, eu acho.
Ele sorri.
–Que bom.
–Você vai ter que explicar muita coisa, eu não sei nada a partir da explosão.
E ele me explicou, até eu adormecer.
O único erro de Anna, era ter dito que eu havia assassinado alguém, afinal, um Angelic nunca se engana com isso.