PrettyGirl II escrita por LiaAzeiDeTona, PandaRadioativo


Capítulo 13
Beleza e Masmorra?


Notas iniciais do capítulo

Hey! Voltei! Demorei um pouco, mas ok. Tive um bloqueio enorme e joguei tudo no triturador do JigSaw nesse capítulo.
Mais uma vez a sanidade mental mandou beijos e abraços.
Espero que gostem do capítulo!
P.S- A música da Anna nesse capítulo é Breath Of Life, a música de Branca de Neve e o Caçador. porquê? Peraí que vou ter uma conversinha com minha mente louca e já volto. Mentira. Acho que essa música combina muito com ela.
Espero que gostem!
— BiaMorgenstern



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Depois daquele "pequeno" desentendimento, Lia e eu quase não nos falamos mais. Cada vez mais ela fica pálida e com olheiras fundas. Sempre escondendo as asas com um casaco. Eu? Eu fico cada dia mais bela, cabelos mais dourados, maçãs do rosto mais coradas... Leight? O Sonserino, após a queda totalmente "acidental", o garoto foi dado como louco pela Madame Pomfrey. Ele não falava coisa com coisa. Psicótico na minha opinião. Logo depois entrou em coma.
Segundo Madame Pomfrey, é quase impossível que ele volte. Porque não se pode usar magia nesse caso. Porquê? Porque algo das trevas fez isso. Ou seja, "euzinha" aqui. Essa palavra existe? Bem...
O Sonserino idiota se ferrou por um bom tempo.
[...]
Estava sentada sozinha no jardim. Ainda havia neve por todo lado. O meu exemplar de poções aberto. Eu havia lido o livro várias e várias vezes, mas tenho que manter minha personalidade nerd.
– Oi.
– O que quer aqui Lupin?
– Nada.
– Não acredito. - Volto a ler.
Ele se agacha ao meu ouvido.
– Está mexendo com artes das trevas para ficar assim, Suzanna Stwart?
Um arrepio passa pelo meu corpo. Ele se levanta e vai embora.
– Lobo idiota. - Sussurrei.
Tudo estava perfeito. Na verdade, quase prefeito. Havia sempre uma coisinha irritante chamada 'abelhas' que me deixavam muito nervosa. O jardim estava silencioso, em paz, se assim posso dizer, claro que não estou falando das malditas abelhas! Alguém tem um 'pesticida' aí? Estava lendo, mas minha atenção sempre se voltava novamente para meu pequeno infinito.
Preciso voltar lá, mas vejo Lupin caminhando até o Salgueiro Lutador.
"Droga! Nem é lua cheia." pensei. Vejo Víctor saindo de Hogwarts. Ele abre um sorriso. Eu também.
– Oi, linda!
– Oi!- Ele se senta ao meu lado
– Estudando de novo?
– Dei bobeira nesse começo de ano. Estou em estado crítico em todas as matérias. Estou fazendo aulas de reforço durante a semana e fins de semana.
– Que deslize!
– Nem me fale. - Murmurei.
Ele ri. Aquela risada doce, delicada e forte ao mesmo tempo.
– O que foi? - Pergunto.
– Esquecemos do seu aniversário.
– Shhh!- Eu disse. - É melhor assim. Não gosto muito de festas.
– Está bem! - Ele disse já se levantando.
– Onde você vai?
– Ao meu dormitório. Pegar uma coisa para você.
– Está bem.
Víctor entra de novo em Hogwarts. Perto do lago, Lily e Snape discutem. Eles eram tão amigos... O que será que aconteceu?
Snape sai. Senta debaixo de sua árvore habitual e começa a ler. Os marotos chegam. É claro que isso não vai dar certo. Que um raio caia na minha linda cabeça loira se Potter ficar "amiguinho" dele agora.
– Olha o Ranhoso! - Diz Potter, fazendo questão de que todos ali ouvissem. O que eu estava pensando ao cogitar a posibilidade de uma amizade entre eles?
Snape se levanta.
– Levicorpos!- Gritou Potter. Snape começa a flutuar. Atrás de Potter, Black, Pettigrew e Lupin riam. Lupin nunca riu de uma pegadinha sequer de Potter. Pelo menos não que eu visse, já que Lupin tem uma "vida secreta" com a Amber. Lily que estava com seu grupinho de garotas insuportáveis se levantou e confrontou Potter. Ela o empurrou.
– Calma, fênix estressada!
– Não me chame assim! - Bradou ela, dando um tapa "bem dado" na cara do Potter. Todos observam a "cena" agora. Se Potter queria mais atenção do que já tinha, ele conseguiu. Ele cochicha algo para ela.
– Nunca! - É sua resposta. À essa altura, Snape estava de volta ao chão. Lily limpa o rosto. Ele deve ter falado algo realmente ofensivo. Ou então ela só é muito emotiva.
[...]
– É um presente simples.
– Não tem problema! O que vale é o sentimento!
Ele me beija. Um beijo igual à sua risada. Doce. Forte. Delicado.
Posso estar toda "do contra" por fora, mas por dentro sou uma manteiga derretida quando se trata de Víctor e suas doces manias.
Abro a caixa. Havia duas coisas ali.
– Um colar e pulseira de prata. Com seu nome gravado. - Ele disse.
– Eu adorei! - Disse abraçando-o.
Coloquei o colar por cima da encharpe.
– Tira essa encharpe!
– Não!
– Você pode arrumar isso com maquiagem.
– Está bem, está bem!
Lentamente tirei a encharpe rosa antigo.
– Por Merlim, Anna! - Ele disse, tocando a cicatriz. Seu toque era como pequenos choques. - Porque ainda usa isso por cima da cicatriz?
– Eu não quero mostrar a cicatriz! É horrível!
– Ok. Não posso te obrigar.
Coloco também a pulseira.
– Por Merlim! Estou atrasada para Defesa Contra as Artes das Trevas!
– Tchau!- Ele me dá um beijo rápido. Recolho meus livros e saio correndo. Não posso me atrasar para a aula de Rossy. Ele estava sob influencia do Império, portanto não é o mesmo de antes. Mesmo assim, eu causei a expulsão de suas filhas. Não voltei à colocar a encharpe. Que a cicatriz vá para o inferno!
[...]
A aula foi uma chatice. Ao sair da sala, e caminhar por uma Hogwarts silenciosa, encontrei Lia agachada na porta do dormitório.
– O que aconteceu?
– Não sei.
– Vamos para a biblioteca! Lá a gente pode conversar sem problemas. Pelo menos até a velha Pince ver.
– Ok!
Caminhamos até lá. Sentamos. Tomando o maior cuidado para não chamar a atenção de uma Pince que cochilava sobre sua mesa.
– Sabe...- Lia começou. - Desde que Ceb entrou em coma, eu meio que entrei em uma bela depressão. Daí eu vejo você, feliz com Víctor, cada dia mais bonita! Tenho uma "ponta" de inveja sua Anna.
– Não fica assim Lia.
Ela abaixa a cabeça.
– Me desculpe Lia.
– Desculpar porq...
– Estupefaça.- Disse.
Não havia ninguém lá. A velha Pince não conta. Ela poderia se passar até por morta. Perceba um pouco de ironia repentina.
Peguei Lia e fui até a Torre Oeste.

Uma masmorra, com muito feno e rochosa, pedras escuras e um Pirapozinho torto. Só há uma única janela meio oval com grades.
Coloco Lia ali, delicadamente.
– Abbaffiato.- Disse. Fiz mais uma série de feitiços protetores.
– Me desculpe Lia. É para o seu bem. Não posso arriscar perder meu poder. Não quando ele me deixa tão bem.
Saí de lá com um certo aperto no coração. Mas ela quer fazer de tudo para tirar meus poderes de mim. E eu não vou deixar.
[...]
Ignoro as pessoas que perguntam por Lia. Ela já deve ter acordado. Deixei um baú grande cheio de comida, água, suco de abóbora e doces lá. Ela vai sobreviver. Ou pelo menos acho que vai. Lia é esperta. Sabe se virar. E além do mais, elas ficou umas "semaninhas" presa em uma caverna com uma velha psicótica, não? O que é uma masmorra perto de uma caverna habitada por uma velha psicótica que quer governar o mundo?
[...]
Acordei assustada. Caleb estava sentado em minha cama. As meninas dormem.
– Isso é um sonho. Você não está aqui. - Digo.
– Será mesmo? - Diz ele. - Devia ter ouvido Lia. Você tem que tirar o colar.
– Minha glória? Meu poder? Está louco! Não é a toa que Pomfrey disse que você era louco!
– Esses colares estão trocados.
– Então eu tenho que ser o monstro e Lia tem que ser a heroína que salva o mundo? Vá para o inferno, Leight!
Deito de novo na cama. Olhos fechados. Temendo abri-los e encontrar Lia ali também.
– Não pode encerrar a conversa assim, Suzanna.- Disse Caleb. Abri os olhos. Ele estava ajoelhado à minha frente.
– Saia daqui.
– Não tão cedo.
– Você é só uma assombração!
– Não. Eu sou o equilíbrio entre bem e mal.
– Como? Delirando de novo... - Disse ironicamente.
– Eu tenho que escolher entre o bem e o mal. Sou o equilíbrio.
[...]
Dessa vez acordo de verdade. Estou suando frio.
As meninas me olham.
– Pesadelos de novo? - Dia Lily. Afirmo com a cabeça.
– Novidade. - Diz Alice com um pouco de ironia.
Volto a dormir. Mas aquela conversa não me deixa em paz. Se eu sou o mal, Lia é o bem e Caleb é o equilíbrio, isso está virando uma bagunça. Uma bagunça que não vai acabar tão cedo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Definam o capítulo com uma palavra apenas.
— BiaMorgenstern



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