A filha da morte escrita por Luh


Capítulo 7
Conheço uma deusa


Notas iniciais do capítulo

Heyy gentis espero q gostem.



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– Olha vamos explicar tudo com calma, só o que tem que saber é que se a sua aura é capaz de atrair dois monstros na mesma tarde seu lugar não é aqui. – falou Thalia enquanto corríamos.

– Mas aquele cachorro estava atrás da Eliza.

– Você o controlou, provocou ira em meu pai se conseguiu isso. Sua aura não é fraca.

– Seu pai?

– Você saberá depois, Lizze você ainda vai aprender eu tenho anos de treinamento você ainda vai aprender a ver as auras e acredite sua aura tem tudo para ser digna de uma filha dos... Não importa é algo forte.

– Dos?

– Não importa eles não podem ter filhos.

– Ta.

Nós viramos outra rua e entramos no parque, encontramos Henri contando umas coisinhas douradas.

– Tem o suficiente?- falou Thalia para ele.

– Tenho vinte e nove dracmas eu sobrevivo.

– Ótimo.

Thalia olhou para nós três e começou a explicar aonde iríamos quando a noite chegasse, ela passou a dar ordens indicando o que tínhamos que fazer e para ser sincera aquilo me irritava.

– Ponham tudo na mochila, peguem um pouco do néctar e tenham na garrafa de vocês, Henri pegue alguns gravetos, rápido, Lizze vá à fonte encha os cantis...

– Não, pare de dar ordens você não manda em nenhum de nós entendo que saiba o que fazer, mas você esta agindo como se nós fossemos seus soldados e você o major. – Gritei

– Só estou dizendo como devemos proceder.

– Não você esta sendo mandona.

Ela me olhou com muita raiva e pude perceber que aquilo a tocou de alguma forma.

– Salvei a sua vida sua imbecil.

– Na verdade não foi a minha.

– Aquele cão ia mata-la depois de estraçalhar a Eliza.

– Então por que eu o controlei até ele se assustar com a tempestade ou sei lá o que?

– Meu pai devia ter dado ordens para aquele cão, ele obedeceria meu pai, mas pelo visto o meu tio não queria que o cão atacasse. Foi pura sorte.

– Sorte? Ah cale a boca e vá dar ordens para o seu próprio rabo.

Eu estava preste a voar naquela menina estava cheia de cumprir as ordens dela. Por algum motivo o chão tremia e trovejava. Ela parecia soltar choques a cada momento que ficava com mais raiva, os olhos azuis dela brilhavam como uma tempestade, já os meus imaginavam ela caindo por um buraco que eu queria abrir na terra.

– Garota eu dou as ordens aqui, vá e pegue a droga da água. – quando ela disse isso eu explodi.

Fechei os olhos para tentar me conter, mas de nada adiantou, eu pulei no pescoço dela a segurando contra o tronco de uma arvore, eu queria esgana-la estava com raiva por ninguém me explicar nada, por eu ter notado que minha mãe tinha segredos, por minha vida estar confusa, por eu achar que nunca mais veria minha mãe quis enforca-la com um simples gesto, mas mantive a calma mesmo com a calma ainda apertava o pescoço dela, e a pele dela emitia choques que me machucavam, mas eu não estava nem ai, até que um flecha passou com um zunido do meu lado e se prendeu na arvore, meu susto foi tanto que afrouxei a mão permitindo que Thalia virasse e me colocasse no tronco ela apertava com muita força e eu acho que só sobrevivi porque uma garota de acho que onze anos gritou:

– THALIA CHEGA.

Thalia assumiu uma expressão assustada me soltou e se virou para a menina, por que ela estava com medo Thalia devia ter sei lá uns dezesseis anos e a menina era uma pirralinha.

– Minha senhora. – disse Thalia se curvando para a garota.

– Thalia, o que houve? – perguntou a garotinha.

– Eu me irritei.

– Com licença, ela só sabe dar ordens como uma mandona chata, não aceito ordens. Entendo que ela saiba como agir e essas coisas, mas nada indica que devemos seguir ordens dela.

– Ah, bem Thalia vejo que andou se descontrolando com seu defeito não é? Depois falamos sobre isso. E você garota quem seria?

– Lizze- respondi.

– Prazer meu bem, sou Ártemis deusa da caça e da lua.

– Deusa?- indaguei segurando o riso.

– Ainda não expliquei senhora acho melhor Quirón o fazer.

– Certo, bem sim sou uma deusa.

– Ah ok- disse fingindo acreditar.

A tal deusa olhou para outras meninas com roupa de caça que chegavam e foi falando com elas em menos de segundos montaram um acampamento onde comemos e conversamos em quanto a noite caia.

– Oi Liz- disse Henri- logo você saberá tudo eu prometo tenha paciência desculpe por Thalia o defeito mortal dos filhos de Zeus é esse: liderança, ambição, acharem que mandam, ela controla bem, mas as vezes sai da linha. Um dia você vai saber seu defeito.

– Oh qual você acha que é o meu defeito?

– Você não estava brava com ela e sim com tudo que esta acontecendo, por isso acho que seria o: Grudge ou talvez: Húbris por causa de você exigir demais de você, mas você também é muito leal então talvez seja o: Allegiance. – Que nomes são esses? – Rancor, orgulho, lealdade. São palavras no grego antigo. – Ta né. Pensei um tempo nesses defeitos, ele acertou em como me sentia em várias ocasiões, acho eu me estressei com Thalia, mas também com tudo isso e a forma como ela agiu só piorou as coisas. Por fim adormeci. Eu estava à beira de um abismo, no céu trovejava e chovia, mas a chuva não me tocava. E era como se o abismo falasse comigo, como se alguém invisível estivesse ali à voz era grossa sombria e fria, mas a forma como falava comigo era de certa forma passional, se eu pudesse ver o dono da voz diria que olhava para mim com severidade, mas também com ternura a voz dizia “Garota deves te preparar para o que esta por vir.” A voz vinha de vários lados “Querida tome cuidado com seu defeito não deixe que ele tome posse de você, sua mãe precisa de você, querida lembre-se deves controlar teu defeito para que possas aprender os dons de sua mãe, só assim cumprira a missão que esta por vir.” Nisto uma tempestade começou e pude perceber que ela se irritava com a voz invisível e que eles brigavam severamente. A imagem diminuiu se tornando cada vez menor... Por fim a voz disse “Me encontre.”. Eu queria voltar a dormir, como iria achar alguém que nem sei quem era?


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram?



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