A filha da morte escrita por Luh
Notas iniciais do capítulo
Bem aqui vai o terceiro capitulo hehhe
Espero que gostem!
A semana passou rápido eu todo dia ia ao parque mesmo com a minha mãe tentando evitar que eu fosse, ela estava mais relaxada deis do dia que mencionei o garoto, mas ainda assim sempre atenta como se procura-se alguém, eu não tivera mais nenhum pesadelo e quando notei já era domingo e no dia seguinte minhas aulas começariam.
– Mãe vou ao parque-falei ao descer as escadas.
– Filha não é melhor arrumar seu material?
– Fiz isso ontem.
– Mas dar uma conferida.
– Também já fiz isso, tchau mãe.
Eu sai antes que ela me contrariasse. E não tem ideia de como me arrependi disso depois.
No parque andei pelas arvores e me deparei com o garoto das latas falando com uma imagem na fonte.
– Eu estou à procura dela há dois anos, aquela menina do outro dia aqui no parque tenho que ajuda-la.
– Henri você esta ai para achar a menina que você perdeu quando ela tinha sete anos, se preocupe apenas com isso- respondeu um cara gordo na imagem.
– Certo senhor, acontece que eu já teria achado ela se não fosse por você ter me colocado para achar seu filho, e depois me colocado para ajudar a Clarisse, depois como mensageiro. Todas as tarefas que você me fez fazer me custou quatro anos de busca.
– Dane-se bode, ache a garota e a traga para cá.
O garoto emitiu um som como um balido, e assim a imagem se desfez.
Ele se virou pegou suas muletas que pelo visto ele precisava, e começou a andar em minha direção eu me escondi atrás da arvore mais próxima torcendo para que ele não me notasse.
Ele passou sem me notar então eu esperei um pouco e sai correndo na direção oposta, fui para a saída do parque, por causa de que eu tinha corrido para o lado norte eu sai pela saída mais demorada para chegar em casa, mas não estava nem ai voltei para casa o mais rápido que pude.
– Oi Lizze- falou minha mãe ao som da porta batendo.
– Oi mãe- falei afobada.
– O que houve?
– Nada estava praticando exercícios.
– Sei.
Eu fui para o meu quarto ler um pouco até a hora do almoço.
O almoço foi silencioso como quase todo o dia que por sinal passou muito rápido, a noite me deitei cedo pronta para acordar as cinco da manhã para começar na nova escola.
“Socorro” gritava um homem que se afogava em um lago, “ me ajudem” ao som do desespero do homem era como se o mundo risse dele.
Acordei suada, olhei para o relógio e vi que eram quatro e meia como não faltava muito para eu ter que acordar nem tentei voltar a dormir. Apenas fiquei lá deitada.
As cinco em ponto minha mãe veio me chamar.
– Liz hora de acordar.
– Esta bem já vai.
Sem animo nenhum levantei coloquei um jeans rasgado uma blusa preta escrita “be happy” com um sorrisinho coloquei meu all star cano alto peguei minha bolsa e desci para comer.
– Vai assim?- perguntou minha mãe quando me viu.
– Vou.
– Filha...
– Vou assim e ponto.
– Esta bem.
Eu comi escovei meus dentes e me olhei mais uma vez no espelho para ver se estava tudo certo.
– vamos Lizze!- chamou minha mãe
– To indo.
Desci as escadas e fui com ela para o carro.
– Ansiosa?- perguntou minha mãe depois de um tempo.
– Ah sim, mas já me acostumei.
– Vai ser bom.
– É pode até ser.
O resto da viagem foi silenciosa, quando chegamos ela me deu tchau e eu sai do carro me deparando com um portão aberto que dava para um campo com um gramado enorme e uma trilha para a escadaria que levavam a um prédio lindo com portas de madeiras abertas e acima da porta o nome da escola “ Instituto American de Chicago.” Ainda não tinha ninguém a não ser por dois garotos acho que do oitavo ano e o segurança postado ao lado do portão preto. Eu caminhei até eles.
– Olá- falou o segurança- aluna nova?
– Sim.
– Nome?
– Lizze Stelle.
– Certo espere aqui, a tutora vai mostrar o colégio para os novatos e indica-los para suas salas.
– Ok
Logo veio a tutora Gina que nos mostrou todo o colégio que por sinal parecia um castelo acadêmico, o terreno era enorme e de fora parecia uma universidade, dentro era majestoso da mesma forma, mas com aquele jeito de colégio americano.
– Lizze, sua sala, ela me indicou uma porta e eu entrei, fui para o fundo da sala e me sentei na parede na ultima carteira, e esperei que os alunos aparecessem.
Em quarenta minutos o sinal tocou e os alunos foram aparecendo, alguns me notaram, mas não fizeram nada apenas olharam, outros nem ao menos me notaram lá.
– BOM DIA CLASSE. - berrou um cara gordão entrando na sala, de acordo com os meus horários era aula de história, antes que o professor fechasse a porta um garoto se jogou dizendo:
– Me atrasei desculpa.
– Chegou a tempo Henri.
Ele se levantou e foi como se meu coração parasse era o garoto das latas.
Ele foi para um lugar na frente na extremidade oposta a que eu estava, e se sentou lá com suas muletas apoiadas na parede.
– Quem é a aluna nova? – perguntou o professor me acordando do meu choque.
Timidamente levantei a mão.
– Venha cá filha.
Eu me levantei e fui ao seu encontro.
– Como se chama?
– Lizze Stelle.
– Bem vinda Lizze, sou o Georgean professor de história.
Eu sorri e voltei para o meu lugar, quando me sentei notei que Henri estava rígido e voltava à cabeça na minha direção incrédulo no que via.
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E ai o que acham?