My Family escrita por VHFS


Capítulo 53
My Family


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Voltei bem rápido. Estou ansiosa para finalmente finalizar essa história! Lembro muito bem que não foi nada fácil a fazer. As complicações que tive pra escrever, as coisas que aconteceu na minha vida e coisas que me deram um bloqueio. Fico feliz por ter conseguido chegar ao fim, mesmo sabendo que demorei muito para a concluir, que perdi muitos leitores nesse tempo. Mas minha missão aqui sempre foi escrever algo de minha autoria e fazer com que outras pessoas a lessem! Agradeço de coração a cada pessoa que leu a história, mesmo que não tenha sido toda, mas mesmo assim me fez chegar até aqui para termina-lá. Eu agradeço por cada comentário de carinho, cada sugestão de melhoria (que fez com que eu mudasse muito a minha escrita), cada favorito, cada recomendação com palavras de amor e de carinho, a cada acompanhamento! Vocês fizeram com que essa jornada muito longa valesse muito a pena. Cada um de vocês sempre serão lembrados por mim. Por me ajudarem em tudo! Eu sou infinitamente grata por tudo! Amo vocês e vejo vocês por outras histórias...
Espero que gostem do último capítulo.

Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/561886/chapter/53

Notas iniciais importantes, leiam por favor!

 

 

P.O.V Angie

Depois de todos esses anos, uma das minhas memórias favoritas é o casamento da minha mãe e do meu pai. Me lembro que tiveram de o atrasar pois a minha mãe ficou grávida do Adrian, o meu irmão insuportável, porém amoroso. Preferiram esperar que ele nascesse para depois realizar uma cerimónia mais calma e sem stresses devido à barriga e ao tamanho do vestido de noiva. Eu já tinha cinco anos e o meu irmão tinha um ano e pouco. Digamos que decidiram esperar muito tempo, mas tenho a certeza que valeu a pena.

Nesse dia, o meu pai tinha várias surpresas planejadas para nós, coisas simples, mas que nos deixaram completamente espantados. O dia começou numa correria total, a minha mãe me acordou e de repente já estava nas mãos da minha tia, a Rydel, que começou logo a fazer o penteado e a vestir o meu vestido branco, longo e rodado. Naquele dia eu fui a menina das alianças. Fiquei na sala vendo a programação do Bob esponja.

Oh Deus! E como eu adoro esses desenhos animados.

Eu estava na sala tomando conta do Adrian, que também já estava pronto. Passadas duas horas ouvi alguém descer as escadas e levantei-me, começando a correr em direção ao início da escada, local onde dava pra ver a minha mãe com um vestido de noiva que lhe assentava perfeitamente bem. Tenho a certeza que o meu pai não desmaiou para não parecer mal. Ela estava linda!

Dirigimos rapidamente para a igreja, visto que já estávamos bastante atrasados e o tio Dez não parava de nos ligar. Eu levei o meu irmão no colo, da melhor maneira possível, e entramos juntos no local da cerimónia, e a primeira coisa que fiz foi ir até o nosso pai para o abraçar.

Passados alguns minutos entrou a minha mãe de mão dada com meu avô e um sorriso apareceu na face de todos os convidados. Estavam todos felizes, finalmente. Esse dia chegou, depois de tanta espera, de tantas controvérsias, isso tinha que ocorrer perfeitamente como planejado.

Foi um dia muito especial, cheio de alegria, fotografias engraçadas, danças estranhas e, acima de tudo, muito amor. A nossa família estava toda unida, a vovó Mimi, a tia Rydel, a tia Trish, o tio Dez… todos tiveram que ter um papel importante nas nossas vidas. Sempre que folheio o álbum de fotografias perco-me analisando cada uma detalhadamente bem, reparando nos sorrisos, nas caretas, na maneira como as pessoas se olhavam, principalmente os meus pais. O seu amor é invejável, forte e não existe nada que os separa, que acabe com o que sentem um pelo outro. O fato de o Austin Moon ter se tornado o meu pai postiço, significou muito para a minha mãe, e tenho a certeza que isso os uniu ainda mais. Tudo o que a vida os fez passar fez com que a sua relação fosse indestrutível.

— Angie! Vem aqui! — disse minha mãe gritando lá da sala.

— Já vou, mãe. — gritei de volta fechando o meu diário e indo para a sala. — Estou aqui, people.

Minha mãe me abraçou forte, me deixando um pouco sem ar e eu ri sabendo do que se tratava.

— Parabéns, meu amor! 16 aninhos! — falou minha mãe dando pulos de alegria. Eu ri de novo.

— Já é meia noite? — me animei olhando para o relógio na parede.

— Sim, mana! — disse Adrian pulando nos meus braços e me abraçando. — Está ficando tão velha! — ele gargalhou com a careta que fiz.

— Cale a boca, Adrian! — gargalhei também. — Cadê o pai?

— Estou aqui! — disse o meu pai aparecendo com uma grande caixa e pousando-a no chão. — Vem cá, princesa! — disse abraçando-me apertado. — Parabéns! Angie, você cresceu tão rápido! — disse meu pai com os olhos cheios de lágrimas, assim como ele sempre faz em cada aniversário. Eu ri e logo em seguida ele me acompanhou rindo, e logo todos estavam rindo do drama do meu pai.

— Obrigada, pai. Posso abrir a caixa?

— Abre! Eu quero ver o que é. — disse meu irmão animado.

Cheguei perto da caixa e algo se mexeu. Sorri e logo percebi o que é que estavam me oferecendo. Abri-a e saltou de lá um pequeno labrador com uns olhos azuis lindos, que começou a me lamber as mãos quando as aproximei do seu pequeno focinho. O Adrian aproveitou logo para nós tirarmos uma foto e começamos todos a tirar várias fotos estranhamente engraçadas com o cachorrinho.

— Sabem que dia é hoje? — perguntou meu irmão estalando os dedos.

— O meu aniversário, tonto. — revirei os olhos zombando dele falando o óbvio.

— Também, tonta. Mas hoje é véspera de Natal! — disse ele me imitando. Eu ri.

— Pois é, mas… imaginem só… Os presentes só vão ser abertos no final do dia! Yey! — gargalhou meu pai.

— E tem tantos presentes! Não vejo a hora de poder abrir o meu! — disse minha mãe parecendo uma criança.

— Sério? Podiam deixar abrir agora… Só uma sugestão, não é? — falei animada também.

— Não. Nem pensar. Nenhuma das duas! — disse meu pai rindo de mim e de minha mãe.

— Por favor! — pediu Adrian ajoelhando-se na frente dos nossos pais.

— Não. — meu pai sorriu vitorioso. — Temos uma novidade para contar.

— Sério? Contem! — disse Adrian levantando do chão.

— Bom, sentem-se. — disse minha mãe mudando totalmente sua feição.

Peguei o cãozinho e me sentei no sofá ao lado do meu irmão. O pequeno animal só irá ter nome quando o tio Dez viesse para cá e nos ajudar a escolher. Ele tem muito jeito para essas coisas. Ele sempre escolhe nomes engraçados e estranhos.

— Então? — comecei para eles prosseguirem.

—Sim! Bom... Eu… Vocês… — minha mãe suspirou e entrelaçou os dedos nos do meu pai.

— Ok, Ally está grávida! — disse meu pai interrompendo a mamãe.

                                     ***

Meses depois os pequenos Allan e Allyson acabaram por nascer. Ficamos muito contentes por a minha mãe estar grávida, mas quando soubemos que estava de gêmeos, ficamos preocupados pois ia ser mãe aos 37 anos. Mas felizmente ocorreu tudo bem, tirando o fato de o meu pai estar meio bobo com isso tudo, andava ansioso pelo nascimento e tratava tudo e todos como se fossem peças de cristal. Foram tempos bem engraçados e eu e o Adrian passavamos o dia rindo das coisas engraçadas que iam passando em nossa casa.

Agora temos mais dois membros na família e tenho a certeza que ainda vamos ser mais felizes. Depois de tantos anos não podia estar mais feliz por tudo o que a minha mãe fez por mim, apesar de ter passado por coisas que não merecia por minha causa. Nunca vou conseguir agradecer o suficiente por não ter desistido de mim quando descobriu que estava grávida tão nova, mesmo depois do Dallas e dos seus pais a terem abandonado. Admiro-a muito, admiro a maneira como conseguiu contornar os seus problemas, como conseguiu formar uma vida com o Austin que me tratou como sua filha. Admiro-o também por ter salvado a minha mãe de todas as maneiras possíveis, mesmo que no início não se tenham dado muito bem. Agradeço também por não ter abandonado ela quando as coisas se tornaram mais complicadas, quando o Dallas se intrometeu em tudo, o meu avô, o fato de terem perdido um bebé. E agradeço profundamente por ter impedido a minha mãe de ter acabado com a sua própria vida naquela tarde, se não nada disso estaria agora acontecendo e não tínhamos mais nada para contar no futuro.

Espero que um dia alguém se dê ao trabalho de ler a linda e um pouco trágica história da minha mãe e do meu pai, pois merece ser levada como um exemplo de vida. Eles são o meu orgulho.

Não podia estar mais orgulhosa da família que tenho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, é isso!
Não esqueçam de comentar, favoritas, recomendar e acompanhar.

Vejo vocês em outras histórias!
Bjs, bjs e tchau!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My Family" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.