My Family escrita por VHFS
Notas iniciais do capítulo
Olá, pessoas lindas do meus coração!
Tudo bom com vocês?!
Vim aqui com mais um capítulo, que aliás é penúltimo capítulo! Espero que gostem!
Despertei com os raios de sol que entravam pela janela. Nestes últimos dias tem estado um sol incrível o que nos deixou bastante dispostos e com vontade de passear e sair de casa. Mas hoje o meu dia vai ser completamente diferente do costume, é o dia em que vou visitar o meu pai à prisão. Tenho que admitir que estou com um imenso receio em relação a essa visita, mas eu prometi a mim mesma que faria. Claro que o Aus vai comigo, de outra maneira não poderia ser, é com ele que me sinto muito mais segura e protegida no meio de tantos criminosos.
Levantei e dei um beijo na testa do meu noivinho, que continua a dormir pacificamente. Tomei um banho e me arrumei rapidamente para depois acordar a Angie e levá-la a casa da Mimi. Nestes últimos dias ela tem ficado lá pois a minha sogra e a Rydel insistem muito e dizem que adoram passar o tempo com a pequenina. Para mim até é bom, assim não me preocupo em chegar na horas na creche para a buscar.
Depois de estarmos todos prontos, saímos de casa e o loiro insistiu em conduzir o seu carro, como sempre faz. Deixamos a Angie na casa da sogrinha e em seguida fomos para o estabelecimento prisional. Para ser sincera nunca pensei que alguma vez viesse visitar o meu próprio pai a um lugar desse tipo, mas isso só comprova que a vida está sempre mudando e que tudo pode acontecer, até o mais inesperado. Saímos do carro e caminhamos de mãos dadas até ao pequeno escritório onde controlam as visitas dos prisioneiros. Depois de nos revistarem, de verificarem que estamos autorizados a entrar e de nos fazerem assinar uns documentos, nos levaram a uma pequena sala. Eu e o Austin sentamos nas cadeiras lá presentes e ficamos a espera que o meu pai chegasse.
— Vai ficar tudo bem. — disse o loiro pressionando os lábios na minha testa.
— Eu sei que sim. — sorri — Isso é tão estranho, sabe?
— Sim, eu sei. — ele sorriu torto entrelaçando os seus dedos nos meus — Eu uma vez vim visitar o meu pai.
— Não sabia que o seu pai estava preso. — falei finalmente olhando em seus olhos.
— Não gosto muito de falar nisso. — sussurrou desviando seus olhar do meu e olhando para a mesa na nossa frente. — Quando vim visitar ele... não ocorreu bem, apenas isso.
— Oh. — senti a pressão que pairava sobre seus ombros, apenas apertei levemente sua mão e dei um sorriso amigável. — Se quiser falar sobre isso…
— Apenas fui expulso da sala por ele. — disse se encolhendo na cadeira. — Aparentemente ele não me queria ver. Eu tentei, Ally! Juro que tentei!
— Oh, meu amor. — disse abraçando-o — Lamento, tenho a certeza que não precisa dele na sua vida, não precisa de ninguém que te magoe. — disse pondo a mão sobre o seu peito.
— Todos os que eu amo estão comigo. — sorriu.
Ouvimos a porta bater e ambos levantamos o nosso olhar para encontrar um homem magro, barba feita, roupa mais arranjada possível e um pequeno sorriso nos lábios. Levantei-me rapidamente e abracei-o, desatando a chorar, sentindo também as suas lágrimas caírem sobre o meu pescoço. Eu senti saudades desse homem, apesar do que ele me fez, mostrou arrependimento e está pagando por todos os seus erros.
— Pai. — afastando-me dele e limpando as lágrimas. — Não sabe o quão feliz estou por te ver…Apesar de ser nestas circunstâncias.
— Me desculpa, minha filha! Por tudo! — disse agarrando as minhas mãos. — Eu juro que vou tentar remediar tudo.
— Está tudo bem, pai. Não há nada para remediar. — sorri.
— Há sim, você sabe que sim. Quero conhecer a minha neta, e o "pai" dela. — disse piscando o olho pra mim e olhou para Aus.
Eu sorri e puxei o loiro para o meu lado.
— Pai, esse é o Austin, o meu noivo.
— Olá, senhor Dawson. — oferencendo a mão para um aperto.
— É um prazer conhecer o meu futuro genro. — sorriu e abraçando-o, deixando o Austin um pouco constrangido. — Quero te pedir desculpa por tudo e agradecer pelo que fez pela minha filha e pela minha neta. Não sei como te agradecer por terem as salvo de mim.
— Eu amo elas. No que depender de mim elas vão estar sempre a salvo. E… passado é passado, fico contente por ter um sogro. — gargalhou.
— Estou mesmo ficando velho! — gargalhou também — Esperem, vocês vão mesmo casar?
— Sim, pai. E… — entregando-lhe a mão. — Queremos que o senhor esteja no dia do nosso casamento.
— Fazemos questão de ter você lá e de o ver levar a Ally ao altar! — disse o loiro sorrindo.
— Oh. — meu pai sorriu e nos abraçou — Muito obrigado por me dar essa oportunidade. Eu não mereço nada do que estão fazendo por mim.
— Todos merecem uma segunda chance.
— Obrigado! Mas bem, me falem sobre os preparativos… de como vai a vida, de como se conheceram… Falem sobre a Angie!
Passamos o pouco tempo que tinhamos a conversar sobre o quão a nossa vida tem mudado, sobre a nossa pequena, a maravilhosa família que formamos. Contamos tudo o que ele queria saber e não podia estar mais feliz por esse reencontro está ocorrendo tão bem. O Austin parecia bastante satisfeito pela maneira que o seu futuro sogro o tratava e até estiveram falando sobre futebol. Mal posso esperar por apresentar a Angie ao seu avô e vê-los brincarem juntos.
Infelizmente o tempo é bastante limitado por isso, os guardas vieram nos avisar que tinhamos apenas dez minutos para nos despedirmos e irmos embora. Nunca pensei que tinha passado assim tão depressa.
— Pai, eu prometo que apartir de agora nós vamos te visitar mais frequentemente! — disse abraçando-o.
— Tenho que vir atualizar sobre o resultados dos jogos! — disse Austin gargalhando.
— Obrigado terem vindo. — disse meu pai sorrindo. — Fico à espera, Moon.
Despedimos e senti um aperto no peito por deixar ali o meu pai, no meio de tantos criminosos. E o pior é mesmo pensar que ele foi um criminoso e está ali apenas para pagar por tudo o que fez. Mas agora as coisas estão resolvendo e em breve ele vai voltar para nós. Apenas quero acreditar nisso.
Saímos do local e voltamos para o carro do Austin. Ele começou a conduzir, mas na direcção oposta a nossa casa, o que me alegrou pois não iria voltar já para lá.
— Ocorreu tudo bem, amor. — disse o loiro sorrindo.
— Sim, ocorreu muito bem! Só espero que no dia do nosso casamento ocorra tudo da melhor maneira. — suspirei e o olhei.
— Prometo que vou fazer com que seja o melhor dia das nossas vidas. — disse o loiro sorrindo e me beijando rapidamente, e voltando a olhar para frente.
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