My Family escrita por VHFS


Capítulo 52
Visita no presídio...


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas lindas do meus coração!
Tudo bom com vocês?!

Vim aqui com mais um capítulo, que aliás é penúltimo capítulo! Espero que gostem!



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Despertei com os raios de sol que entravam pela janela. Nestes últimos dias tem estado um sol incrível o que nos deixou bastante dispostos e com vontade de passear e sair de casa. Mas hoje o meu dia vai ser completamente diferente do costume, é o dia em que vou visitar o meu pai à prisão. Tenho que admitir que estou com um imenso receio em relação a essa visita, mas eu prometi a mim mesma que faria. Claro que o Aus vai comigo, de outra maneira não poderia ser, é com ele que me sinto muito mais segura e protegida no meio de tantos criminosos.

Levantei e dei um beijo na testa do meu noivinho, que continua a dormir pacificamente. Tomei um banho e me arrumei rapidamente para depois acordar a Angie e levá-la a casa da Mimi. Nestes últimos dias ela tem ficado lá pois a minha sogra e a Rydel insistem muito e dizem que adoram passar o tempo com a pequenina. Para mim até é bom, assim não me preocupo em chegar na horas na creche para a buscar.
Depois de estarmos todos prontos, saímos de casa e o loiro insistiu em conduzir o seu carro, como sempre faz. Deixamos a Angie na casa da sogrinha e em seguida fomos para o estabelecimento prisional. Para ser sincera nunca pensei que alguma vez viesse visitar o meu próprio pai a um lugar desse tipo, mas isso só comprova que a vida está sempre mudando e que tudo pode acontecer, até o mais inesperado. Saímos do carro e caminhamos de mãos dadas até ao pequeno escritório onde controlam as visitas dos prisioneiros. Depois de nos revistarem, de verificarem que estamos autorizados a entrar e de nos fazerem assinar uns documentos, nos levaram a uma pequena sala. Eu e o Austin sentamos nas cadeiras lá presentes e ficamos a espera que o meu pai chegasse.

— Vai ficar tudo bem. — disse o loiro pressionando os lábios na minha testa.

— Eu sei que sim. — sorri — Isso é tão estranho, sabe?

— Sim, eu sei. — ele sorriu torto entrelaçando os seus dedos nos meus — Eu uma vez vim visitar o meu pai.

— Não sabia que o seu pai estava preso. — falei finalmente olhando em seus olhos.

— Não gosto muito de falar nisso. — sussurrou desviando seus olhar do meu e olhando para a mesa na nossa frente. — Quando vim visitar ele... não ocorreu bem, apenas isso.

— Oh. — senti a pressão que pairava sobre seus ombros, apenas apertei levemente sua mão e dei um sorriso amigável. — Se quiser falar sobre isso…

— Apenas fui expulso da sala por ele. — disse se encolhendo na cadeira. — Aparentemente ele não me queria ver. Eu tentei, Ally! Juro que tentei!

— Oh, meu amor. — disse abraçando-o — Lamento, tenho a certeza que não precisa dele na sua vida, não precisa de ninguém que te magoe. — disse pondo a mão sobre o seu peito.

— Todos os que eu amo estão comigo. — sorriu.

Ouvimos a porta bater e ambos levantamos o nosso olhar para encontrar um homem magro, barba feita, roupa mais arranjada possível e um pequeno sorriso nos lábios. Levantei-me rapidamente e abracei-o, desatando a chorar, sentindo também as suas lágrimas caírem sobre o meu pescoço. Eu senti saudades desse homem, apesar do que ele me fez, mostrou arrependimento e está pagando por todos os seus erros.

— Pai. — afastando-me dele e limpando as lágrimas. — Não sabe o quão feliz estou por te ver…Apesar de ser nestas circunstâncias.

— Me desculpa, minha filha! Por tudo! — disse agarrando as minhas mãos. — Eu juro que vou tentar remediar tudo.

— Está tudo bem, pai. Não há nada para remediar. — sorri.

— Há sim, você sabe que sim. Quero conhecer a minha neta, e o "pai" dela. — disse piscando o olho pra mim e olhou para Aus.

Eu sorri e puxei o loiro para o meu lado.

— Pai, esse é o Austin, o meu noivo.

— Olá, senhor Dawson. — oferencendo a mão para um aperto.

— É um prazer conhecer o meu futuro genro. — sorriu e abraçando-o, deixando o Austin um pouco constrangido. — Quero te pedir desculpa por tudo e agradecer pelo que fez pela minha filha e pela minha neta. Não sei como te agradecer por terem as salvo de mim.

— Eu amo elas. No que depender de mim elas vão estar sempre a salvo. E… passado é passado, fico contente por ter um sogro. — gargalhou.

— Estou mesmo ficando velho! — gargalhou também — Esperem, vocês vão mesmo casar?

— Sim, pai. E… — entregando-lhe a mão. — Queremos que o senhor esteja no dia do nosso casamento.

— Fazemos questão de ter você lá e de o ver levar a Ally ao altar! — disse o loiro sorrindo.

— Oh. — meu pai sorriu e nos abraçou — Muito obrigado por me dar essa oportunidade. Eu não mereço nada do que estão fazendo por mim.

— Todos merecem uma segunda chance.

— Obrigado! Mas bem, me falem sobre os preparativos… de como vai a vida, de como se conheceram… Falem sobre a Angie!

Passamos o pouco tempo que tinhamos a conversar sobre o quão a nossa vida tem mudado, sobre a nossa pequena, a maravilhosa família que formamos. Contamos tudo o que ele queria saber e não podia estar mais feliz por esse reencontro está ocorrendo tão bem. O Austin parecia bastante satisfeito pela maneira que o seu futuro sogro o tratava e até estiveram falando sobre futebol. Mal posso esperar por apresentar a Angie ao seu avô e vê-los brincarem juntos.
Infelizmente o tempo é bastante limitado por isso, os guardas vieram nos avisar que tinhamos apenas dez minutos para nos despedirmos e irmos embora. Nunca pensei que tinha passado assim tão depressa.

— Pai, eu prometo que apartir de agora nós vamos te visitar mais frequentemente! — disse abraçando-o.

— Tenho que  vir atualizar sobre o resultados dos jogos! — disse Austin gargalhando.

— Obrigado terem vindo. — disse meu pai sorrindo. — Fico à espera, Moon.

Despedimos e senti um aperto no peito por deixar ali o meu pai, no meio de tantos criminosos. E o pior é mesmo pensar que ele foi um criminoso e está ali apenas para pagar por tudo o que fez. Mas agora as coisas estão resolvendo e em breve ele vai voltar para nós. Apenas quero acreditar nisso.

Saímos do local e voltamos para o carro do Austin. Ele começou a conduzir, mas na direcção oposta a nossa casa, o que me alegrou pois não iria voltar já para lá.

— Ocorreu tudo bem, amor. — disse o loiro sorrindo.

— Sim, ocorreu muito bem! Só espero que no dia do nosso casamento ocorra tudo da melhor maneira. — suspirei e o olhei.

Prometo que vou fazer com que seja o melhor dia das nossas vidas. — disse o loiro sorrindo e me beijando rapidamente, e voltando a olhar para frente.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
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Bjs, e tchau, tchau.



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