Pureblood escrita por MaryCherry


Capítulo 2
Dois — Natsu Dragneel.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, como vão? Estou muito agradecida pelos comentários no primeiro capítulo da fanfic pois me incentivaram bastante a continuar escrevendo. Obrigada, gente. De verdade! Beijos e boa leitura.



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Ainda na mesma noite, Lucy utilizou seu celular para ligar para a mãe. Precisava lhe contar a novidade!

— Alô? — disse uma terna voz feminina do outro lado da linha.

— Mamãe! — excitada, Lucy sentiu os dedos segurarem o aparelho celular tremulamente. — Santo Deus, eu estou tão feliz! Você não vai acreditar!

— Querida, fique calma. O que houve?

— O Senhor atendeu minhas preces! — exclamou, dando um gritinho agudo logo em seguida. Não era um hábito próprio seu comemorar algo com esganiçadas vocais, mas aquele era um acontecimento especial. — Eu fui contratada e começo amanhã, mamãe! Vou trabalhar naquela mansão linda!

— Sim, filha. — disse Layla, surpreendentemente calma. — Eu sabia que você conseguiria o emprego. Parabéns, querida.

Heartfilia sentiu como se suas faíscas interiores tivessem sido apagadas em uma fração de segundo; suas asas, cortadas. Estranhou a inalteração da mãe diante da notícia e sentiu-se preocupada, pensando em alguma coisa que pudesse estar acontecendo.

— Mãe, você está bem? Não parece estar contente com isso.

— Oh, não me interprete mal! Eu realmente estou feliz por você, minha filha. Perdoe minha falta de entusiasmo, mas hoje não parei por um minuto. Você sabe como é...

— Eu entendo... — disse a loira, sentindo-se culpada por pensar que sua própria mãe não estaria feliz com sua conquista. Era claro que estava! — Não se esforce demais, isso me preocupa...

— Está tudo sob controle.

Lucy manteve silêncio, sentindo os olhos encherem d'água e por fim, as lágrimas escorrendo por seu rosto. Fungando, disse:

— Eu amo você, mamãe.

— Eu também amo você. Muito, muito, muito! E estou... ansiosa para saber amanhã como foi seu primeiro dia de trabalho.

— Prometo lhe contar tudo. — a garota sorriu e enxugou as lágrimas com um aperto no peito. A saudade...

— Boa noite, querida. — Layla beijou o telefone, de modo que o som de seus lábios puderam ser ouvidos do outro lado da linha.

Após terminar a ligação, Lucy foi para debaixo do chuveiro tomar um banho longo e relaxante, permitindo que a água morna caísse sobre seus ombros enquanto deslizava a espuma do sabonete por seu corpo. O sabonete deixava um delicioso aroma de hortelã no ar, assim como o shampoo utilizado para lavar os fios cor de ouro.

Como sempre fazia antes de dormir, estudou um pouco de Inglês. Nunca se dera bem com a língua e precisava dominar seu básico se não quisesse reprovar no teste de admissão da universidade por tal monstrinho que lhe era!

O relógio biológico de Heartfilia era muitíssimo bem programado para acordá-la cedo todos os dias, portanto o despertador do relógio digital sequer era necessário.

Às sete horas da manhã, Lucy estava em pé com os cabelos devidamente penteados e um visual simples e que a permitia se movimentar sem problemas: legging preta, uma larga camiseta azul a quatro palmos dos joelhos e tênis. Pôs um elástico de cabelo ao redor do pulso pois provavelmente iria precisar prendê-los durante o trabalho.

Ao se dirigir para a cozinha, a garota assustou-se ao ver Erza esparramada no chão da sala, inteiramente manchada de tinta. Apavorada, Lucy verificou o pulso e respirou aliviada ao constatar que ela estava apenas adormecida. Caminhou até a cozinha e abriu a geladeira para pegar o pote de manteiga. Com tranquilidade, fez um sanduíche e colocou para esquentar no microondas.

— Bom dia! — Scarlet, que dormia profundamente há segundos atrás, gritava e enroscava os braços em seu pescoço. — Ah, você está esquentando um sanduba?

— S-Sim... — respondeu ela, com dificuldades para respirar. — Q-Quer... u-um também...?

— Não precisa. — Erza abriu a geladeira e bebeu grande parte do galão de leite, sem qualquer pausa para respirar. A loira não compreendia como alguém poderia beber tanto líquido de uma vez só e não tossir nenhuma vez. — Ah, eu vou te levar para o trabalho hoje.

— É gentileza sua, mas eu estava pensando em ir de ônibus... — disse Lucy, dando uma mordida em seu sanduíche. Sentiu-se acanhada pois fazer sua amiga carregá-la de um lado para o outro da cidade deveria ser cansativo, e seria como abusar de sua boa vontade.

— Ônibus é o caralh... digo, caramba. — de vez em quando, a ruiva recordava de sua promessa de não proferir palavras "vulgares". — Vamos lá, eu tenho que dar uma passadinha no mercado mesmo.

— Mas você parece tão cansada... — Heartfilia havia percebido as olheiras profundas de Erza, o resultado de tantas noites em claro dedicando-se somente aos potes de tinta, pincéis e telas. Mas principalmente, resultado de não tomar seus calmantes como deveria.

Scarlet riu.

— Você sabe que isso é absolutamente impossível. — disse, apanhando as chaves do carro. — Eu sou a mulher mais ativa do planeta.

Após terminar o café da manhã, ambas saíram do apartamento para pegar o elevador ao mesmo tempo que Jellal Fernandes, o vizinho e síndico do prédio. Um homem de cabelos estranhamente azuis, sempre alinhados com gel. Vestia terno e gravata e era muitíssimo educado; exceto para com Erza, a pessoa que aparentemente mais detestava no Universo. O sentimento era recíproco.

— Bom dia, Lucy. — cumprimentou ele polidamente.

— Bom dia, sr. Jellal. — respondeu ela, esquecendo-se que Fernandes já havia dito-lhe que chamá-lo de senhor não era necessário.

A ruiva semicerrou os olhos e agarrou a amiga pelo braço, fazendo-a ficar longe dele. Jellal aparentava ignorar a atitude infantil e continuava a conversar com Lucy normalmente até o elevador chegar ao andar térreo. A loira não conseguia, de modo algum, entender porque aquele homem tão gentil agia assim com Erza, e vice-versa. Mas talvez, certas coisas não fossem feitas para serem compreendidas; simplesmente são como são.

— Dê o seu melhor. — disse Scarlet, deixando Lucy em frente à Mansão Dragneel. — Ligue para eu vir te buscar, ok?

— Certo, obrigada. — a loira desceu do carro e sorriu, sentindo as pernas ligeiramente.

Sentia-se uma criança pequena novamente, com tanto medo que a única coisa que pensava em fazer era correr sem jamais olhar para trás. Não sabia porque estava tão nervosa; seu coração batia em um ritmo absurdamente veloz. Talvez porque, mesmo já tendo trabalhado diversas vezes, nunca havia sido empregada doméstica de uma casa de pessoas de classe tão alta.

Não tardou até que o portão dourado fosse aberto via controle remoto... pelo mesmo rapaz da piscina que vira em sua entrevista de emprego!

— Oi, a sra. Olívia me disse para abrir o portão quando você chegasse. — disse ele, retirando as luvas sujas de terra. Além de limpar a piscina, também era o responsável por manter a beleza daquele jardim simplesmente incrível! — Você é a Lucy, certo?

— S-Sim. — ela apertou sua mão timidamente. — E você é...

— Sting, mas as pessoas me chamam de o cara das florzinhas ou o limpador de piscinas. — Ambos riram e Sting afastou uma mecha dos cabelos louros que cobria-lhe um olho. — A sra. Olívia está esperando por você na sala principal.

— C-Certo. Obrigada, Sting. Até logo. — respondeu Heartfilia, contente por ter deixado o nervosismo de lado por um momento.

— Te vejo por aí.

A porta da mansão estava aberta e, por hábito, pediu licença para entrar mesmo ninguém estando ali. Chegando na sala principal, a sra. Dragneel estava elegantemente sentada em uma das cadeiras da extensa mesa de vidro, mexendo em seu iPhone. Notando a presença da loira, Olívia se levantou da cadeira e a abraçou carinhosamente.

— Este é o seu uniforme. — disse Olívia, apontando para um pequeno vestido preto que Lucy não percebera estar sobre a mesa de vidro antes. A peça era branca por dentro e as mangas curtas estavam levemente dobradas, assim como a gola. Era um vestido realmente bonito e muitíssimo bem passado; seria uma pena tocá-lo. — Você pode se trocar no banheiro, querida. É logo ali.

— Obrigada, sra. Dragneel. — agradeceu Lucy, fazendo uma reverência. Sem delongas, vestiu o uniforme e guardou as roupas que usava na bolsa-sacola que trazia consigo, até o momento vazia. Antes de sair do cômodo, olhou-se no espelho de todos os ângulos e concluiu que a peça estava justa demais em seu corpo, fazendo-a se sentir um tanto desconfortável. Jamais havia vestido uma roupa tão “grudada” antes, mas não poderia reclamar. Era a empregada, afinal.

Fechando a porta do banheiro com cuidado, voltou para a sala.

— Eu sabia que ia ficar perfeito! — a sra. Dragneel batia palmas. — Você ficou uma gracinha.

— Obrigada. — respondeu a jovem criada com as bochechas vermelhas. Guardando a bolsa-sacola em um cabide, acanhadamente perguntou se o sr. Dragneel também estava em casa, para puxar conversa.

— Igneel está viajando. Ele foi resolver algumas coisas do trabalho... em Tóquio. — o brilho dos olhos verdes de Olívia pareciam ter se apagado por um instante.

A loira sentiu compaixão, colocando-se na mesma situação. Não deveria ser nada fácil ser casada com um homem que estava sempre viajando ao redor do país por causa de seu trabalho. Heartfilia sentia admiração pela sra. Dragneel por ser tão forte para suportar tamanha saudade; certamente, ela não conseguiria ficar longe da pessoa que amasse por tanto tempo.

— Desculpe. — a mulher enxugou uma lágrima que insistiu em escorrer por seu rosto, sorrindo como se não fosse nada demais. Lucy sentiu-se culpada por ter perguntado, então resolveu que não diria mais uma palavra sequer sobre Igneel. Não gostaria de ver o sofrimento de sua patroa. — Venha comigo, querida. Irei te mostrar os materiais de limpeza, estão todos no armário dos fundos.

Perto das onze horas, Lucy viu a sra. Dragneel descer as escadas usando uma roupa de ginástica com os cabelos negros puxados devidamente para trás num rabo de cavalo. O top e a legging deixavam em evidência seu corpo escultural e a loira pensou em como Olívia parecia jovem comparando-a com outras mulheres de sua idade. E ao pensar em sua patroa como uma velha senhora, desejou poder dar um tapa em si mesma. Que falta de educação!

— Estou indo dar uma corridinha pela quadra. — a sra. Dragneel contraiu os bíceps, risonha. — Volto em torno de uma hora, ok?

— Sim, senhora. — Lucy tornou a retirar o pó da estante de livros, até sentir um toque nos ombros.

— Querida, você se importaria em fazer o almoço apenas por hoje? — pediu a mulher, com olhar meigo. — Nossa cozinheira não pôde vir.

— Mas é claro que sim, sra Dragneel. — a criada adorava cozinhar e sentia-se feliz por poder preparar a refeição para a sra. Dragneel e seu filho, Natsu. Também estava curiosa para conhecer a cozinheira da mansão e lamentou por ela não ter ido trabalhar naquele dia. — Darei o meu melhor.

— Obrigada, Lucy. — Olívia girou a chave na fechadura da porta. Antes de sair, lhe disse, em meio a um largo sorriso: — Você é um anjo!

Após vestir um avental branco e a touca que havia encontrado em uma das gavetas, Lucy resolveu preparar uma refeição ao estilo oriental pois havia ali todos os ingredientes necessários. Mesmo que pudesse ser mais trabalhoso do que a culinária ocidental, valeria a pena agradar ao máximo as pessoas para as quais trabalhava. Concentrando todo o seu amor, carinho e dedicação, começou a trabalhar duro.

— Estou de volta! — anunciou a sra. Dragneel ao abrir a porta de casa, sentindo-se vitoriosa com gotículas de suor no rosto. Havia sido mais um dia de corrida, uma das coisas que mais adorava fazer. Com o estômago roncando, seus olhos esmeralda aumentaram dez vezes mais ao ver a mesa impecavelmente arrumada, mas principalmente porque tinha comida sobre ela. Pratos da cultura Oriental que sem dúvida, aparentavam serem deliciosos.

— Bem-vinda de volta, sra. Dragneel. — a criada retirou a touca que prendia seus cabelos e curvou-se como forma de reverência. — O almoço está servido.

— Por Deus! — exclamou a mulher, maravilhada. — Você cozinhou tudo isso?

— Sim, senhora. — Lucy estufou o peito, orgulhosa de si. — Espero que seja do agrado de seu paladar.

Com o hashi, a sra. Dragneel apanhou um sushi e o colocou na boca. Fechou os olhos enquanto mastigava, apreciando cada detalhe do tão delicioso sabor. Depois de engolir, sorriu e disse:

— Você é uma cozinheira incrível, Lucy.

A loira corou diante do elogio.

— Fico feliz que a senhora tenha gostado.

— Tenho certeza de que Natsu também vai gostar! — continuou a patroa, lavando as mãos na pia da cozinha. — Você pode chamá-lo para mim, querida? Se ninguém o chamar, ele acorda semana que vem.

Lucy riu e, entusiasmada, subiu as escadas em direção ao quarto de Natsu. Estava mais do que ansiosa para conhecê-lo e constatar que ele realmente era uma pessoa de verdade, e não um garoto bonito apenas real nas fotografias dos porta-retratos ou somente um nome que era citado.

Finalmente, abriu a porta do quarto devagar. Deitado sobre a cama, estava alguém. Uma parte de seus cabelos de cor exótica como os do sr. Dragneel não era coberto pelos lençóis, então era cem por cento de certeza: o alguém era Natsu!

— Bom dia... — disse suavemente enquanto revelava seu rosto coberto. Um belo rosto, talvez mais belo do que nas fotografias da casa. A expressão doce e serena dele tornou impossível não sentir um calor instantâneo, como se o cômodo todo estivesse em chamas. Em chamas, como suas bochechas naquele momento.

Acanhada, tentou de tudo; o chamou várias vezes, chegando até a sacudi-lo com cuidado, mas ele continuava imóvel como uma pedra.

A única alternativa restante era abrir as cortinas para deixar a luz do dia entrar. Hesitante, assim o fez e ouviu um grunhido de imediato. Natsu enterrou o travesseiro no rosto, aparentando ter se irritado. Mas o que ela poderia fazer?

— Perdão, sr. Natsu.

O rosado grunhiu mais uma vez, jogando o travesseiro nela e voltando a ficar deitado com a barriga para baixo.

— Eu realmente sinto muito, porém não conseguia acordá-lo. — insistia Lucy, segurando o travesseiro de fronha branca. — A sra. Dragneel me pediu para fazê-lo levantar para almoçarem...

Ele manteve o silêncio.

— Não me obrigue a tirar o senhor daí a força! — a loira tentava soar ameaçadora, falhando miseravelmente. Não conseguia sentir raiva das pessoas e era paciente até demais. No entanto, temia fazer algo de errado e por isso voltou ao andar de baixo.

— Sra. Dragneel, eu tentei de tudo mas parece impossível acordá-lo.

Olívia riu e fez sinal para que ela se aproximasse.

— Vou te contar um segredo.

— Segredo? — repetiu a criada, sem entender.

— Sim, um segredo. Mas é segredo mesmo, segredo secretíssimo. — a sra. Dragneel ficou séria de repente, assustando-a um pouco. Sussurrando, revelou o tal. — Natsu sente cócegas em um só lugar e este lugar é... nos pés!

— Isso é sério, sra. Dragneel?

— Muito sério. — a mulher sorriu, prestes a mastigar um pedaço de salmão. — Eu asseguro que assim que você tocar ali um pouquinho, ele irá ficar bem acordado.

Lucy estava de volta ao quarto de Natsu. Sentindo-se maligna, olhou para os pés descobertos na cama. Sabia que o que faria seria maldade, mas fazia parte de seu trabalho, certo?

— Me perdoe. — sussurrou, deslizando os dedos nas costas do pé do rapaz. Ele soltou um riso abafado, que logo se transformou em gargalhadas. O rapaz abriu totalmente os olhos enquanto se debatia, gritando palavras incompreensíveis. O riso dele era tão engraçado que a loira fez um esforço para não rir junto.

Pensando que já o havia torturado o suficiente, Lucy parou com as cócegas e Natsu parou de dar risada imediatamente. Seus olhos verde-escuros como os do sr. Dragneel a encaravam, intimidadores.

— Bom dia, sr. Natsu. — disse ela, envergonhada. — Muito prazer em conhecê-lo. Eu sou...

— Eu sei quem você é. — disse ele rispidamente, esfregando os olhos.

— Bom, a sra. Dragneel me pediu para acordá-lo. O almoço está servido, senhor. — ela já se afastava devagar, apavorada e intimidada por sua aura ameaçadora. E também... céus, ele era tão bonito!

Saiu correndo dali assim que pôde.

— E-Ele já está a caminho, sra. Dragneel. — Lucy implorava a Deus para que, por favor, não estivesse com o rosto vermelho. — As cócegas funcionam mesmo.

Olívia sorriu e em seguida, ambas ficaram em silêncio. A jovem criada continuava em pé. A mãe de Natsu a olhou e disse:

— Sente-se, querida. Não está com fome?

— Bem, não... — quando estava prestes a contar a mentira de que não estava sentindo absolutamente nenhuma fome, seu estômago roncou alto. E aquilo a fez desejar cavar um buraco no chão e ficar escondida.

— Oh, você estava pensando que não poderia se sentar na mesa conosco?! — a sra. Dragneel parecia repreendê-la como se fosse sua mãe. — Sente aqui do meu lado. A comida está deliciosa!

Timidamente, a loira obedeceu e provou verdadeiramente a refeição que havia preparado. O gosto estava agradável, e ela sentiu orgulho mais uma vez. E também felicidade, pois sua patroa havia gostado.

— Bom dia, senhor dorminhoco. — disse Olívia assim que Natsu apareceu, caminhando como se estivesse sob efeito de drogas. Dormir até o meio-dia não aparentava lhe ser suficiente.

O rosado olhou ao redor, confuso.

— Cadê a Mira? — ele se referia à cozinheira da mansão, que todos os dias preparava o almoço e jantar. Gostava muito de Mirajane e achou estranho ela não estar por ali.

— Ela não pôde vir por causa de uma emergência familiar. — respondeu a sra. Dragneel. — Então, Lucy cozinhou para nós. Venha logo comer, pois está absolutamente delicioso!

Com os cabelos bagunçados no rosto, Natsu se sentou na cadeira ao lado de Lucy e ela sentiu o rosto esquentando. Observou atentamente ao momento em que ele pegou um sushi com o talher japonês e colocou-o na boca. Ansiosa, torcia com todas as suas forças para que agradasse seu paladar também.

— É alguma coisa. — disse por fim, pisando em todas as expectativas da jovem.

Natsu Dragneel ainda ia lhe dar muito trabalho...


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Notas finais do capítulo

O que acharam? ; ) Até o próximo!