You Are Nasty escrita por Gabriela Alves


Capítulo 24
Problems


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo postado na hora e no dia programado kkkkk
Capítulo dedicado à Daughter of Wisdom pela recomendação da fanfic! Adorei a recomendação!!! É muito bom saber que gosta da história desse jeito.
Espero que vocês gostem
Boa Leitura



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1 mês depois

POV Percy

Eu estava na aula de educação física sentado na arquibancada descansando depois da prática que a professora tinha passado quando Ethan chegou e sentou-se ao meu lado como se fosse um amigo próximo. Levantei minha sobrancelha o encarando com um misto de curiosidade e apreensão, lembrando-me do dia em que Annabeth falou que foi ele quem a transformara na garota mais rodada do colégio.

– Oi Percy! – ele falou sorrindo cinicamente.

– Oi Ethan... – falei desconfiado.

– E aí? Como vai o namoro com Annabeth? – ele perguntou se fazendo de interessado.

– Vai bem. Eu e ela nos damos muito bem. – falei ainda desconfiado. Eu sabia que ele havia tocado naquele assunto para levar a algum lugar que eu não gostaria.

– Interessante. – ele falou passando a mão no queixo. – Mas o que eu realmente estou achando impressionante é que ela não teve nenhuma recaída durante todo esse tempo. – sua voz estava meio afetada.

– E porque isso é impressionante? Ela mudou, não faz sentido você achar isso impressionante. – falei franzindo o cenho.

– Ora, ela mudou de um dia para o outro, na cabeça de todos, essa mudança repentina dela era só uma maneira de “alcançar sua presa” – ele falou fazendo aspas com os dedos. – que ainda não havia sido identificada por ninguém e no Baile nós descobrimos ser você.

– Ela pode até ter mudado de um dia para o outro, mas ela continuou com a mudança, e eu posso garantir que ela não vai voltar a ser do jeito que você a fez. – levantei-me irritado e o sinal tocou, avisando-nos que as aulas daquele dia haviam acabado. Bufei e fui andando em direção ao vestiário, tentando ignorar o que Ethan Nakamura tinha acabado de me falar.

Passei pela área dos chuveiros e fui em direção aos armários que tinham dentro do vestiário enquanto pensava no que Ethan tinha falado. Ele havia falado sobre Annabeth trair-me com tanta certeza que eu quase cai na ladainha dele. Eu tinha mais que certeza de que Annabeth nunca me trairia, de que ela não voltaria a ser a puta do colégio, sabia disso só de olhar em seus olhos e de ver seus sorrisos.

Peguei meu celular e olhei se tinha alguma mensagem e/ou ligação e vi que tinha duas mensagens de Annabeth.

Te vejo no cinema né?” 14:32

Tive que sair mais cedo hoje porque meu pai bateu o carro e foi parar no hospital. Ele está bem, só bateu a cabeça com força. Ele vai ficar em casa descansando, então eu ainda vou poder sair. XOXO, te vejo mais tarde no shopping.” 14:40

Resolvi mandar uma mensagem de resposta porque ela não ia gostar de não ter uma resposta.

Está ok então. Posso ir te buscar às 19h?”, peguei minha mochila dentro do armário e coloquei no ombro enquanto esperava-a responder. Meu celular tremeu e o olhei.

Tanto pode como deve kkkkkk” ela respondeu e eu fui em direção ao meu carro.

Vou dirigir agora, não vou poder mais mandar mensagem. Te vejo mais tarde. XOXO.

Joguei a mochila no banco do passageiro e coloquei o celular no painel do carro, liguei o carro e voltei para casa.

POV Annabeth

Coloquei meu celular em cima da bancada de estudos que tinha no meu quarto depois de ler a última mensagem que Percy me mandou. Sentei na minha cama e abracei meu travesseiro enquanto eu dava um sorriso de orelha a orelha. Fazia mais ou menos um mês que estávamos juntos.

Bem, Percy não havia me pedido em namoro oficialmente, mas nós nos considerávamos namorados, e eu não iria força-lo a me pedir em namoro, tinha que ser natural e eu não quero que ele fique desconfortável comigo.

– Annabeth...? – ouvi minha madrasta me chamar enquanto batia levemente na minha porta.

– Sim? – falei me levantando e ela abriu a porta.

– Seu pai quer falar com você. – ela falou um pouco apreensiva. – Ele está um pouco diferente desde que chegou.

– Ok. – falei abrindo a porta completamente. – O que você quer dizer com diferente? – sai do quarto a acompanhando.

– Não sei te explicar, ele só está... diferente... Não parece o mesmo. – nós paramos em frente à porta do quarto deles. – Bem, você vai ver isso agora. Boa sorte. – ela falou e se afastou.

Olhei para a porta à minha frente e franzi o cenho pensando no que Mary havia falado. “Pior do que ele estava não tem como ficar... Ou será que tem?” mordi o lábio meio apreensiva, mas depois dei uma relaxada, não podia pensar assim. Abri a porta lentamente e olhei dentro do quarto. Meu pai estava sentado na cama com as costas na cabeceira da cama com um computador em cima de uma almofada que estava em cima do colo dele. Por causa do acidente ele estava com a cabeça e a mão direita enfaixadas.

– Pai? – chamei com a voz serena e ele me olhou.

– Annabeth, que bom que você veio! – ele falou sorrindo e tirou o computador do colo dele. – Sente aqui, por favor. – ele bateu de leve na cama logo ao lado dele.

Fui um pouco receosa e sentei-me ao seu lado. Olhei para minhas mãos enquanto ele não começava a falar, eu não tinha nem ideia do que vinha pela frente.

– Annie, eu sei que não tenho sido um bom pai para você nesses últimos anos. Eu também sei que eu também tenho culpa por você ter se tornado aquela garota que você era até uns meses atrás. – eu o olhei nos olhos. – Mas olha, nesse acidente de hoje eu percebi o quanto que eu estou desleixado quanto a você e seus irmãos. Eu percebi que eu poderia morrer sem nem ao menos ter me desculpado com você por todas as burradas que eu fiz com você desde a minha separação com a sua mãe.

Ele parou para respirar e eu o olhei no rosto, e eu vi que ele estava sendo sincero comigo.

– Eu sei que você não vai me perdoar assim de cara, foram anos comigo te deixando à mercê do mundo sem nem ao menos dar carinho. Mas eu só te peço uma coisa: uma última chance, uma chance para te mostrar que eu não fiz por mal. – ele pediu segurando minhas mãos e olhando nos meus olhos. – Eu não quero perder a minha única filha por burrice. – eu olhei em seus olhos azuis.

– Eu não sei pai... – disse desviando meus olhos para o carpete do quarto. – Não dá para compensar anos de desleixo em algumas semanas...

– Annie, eu não estou te pedindo algumas semanas para consertar os meus erros, eu estou pedindo o resto da minha vida para provar que esses últimos anos foram erros meus e não seus. – olhei em seu rosto e vi que ele realmente queria essa oportunidade. Respirei fundo.

– Tudo bem, mas é melhor você não vacilar de novo. – falei me fazendo de irritada e ele sorriu para mim.

– Pode deixar. – ele falou passando a mão no topo da minha cabeça. – E para começar eu vou parar de andar com aqueles homens que eu chamo de amigos, não vou mais colocar você nem meus filhos em risco.

Levantei-me e fui até ele e dei-lhe um beijo na bochecha.

– Agora descanse porque o médico falou para você não se esforçar muito senão vai ficar com dor de cabeça. – falei e me dirigi até a porta do quarto.

– Obrigado Annabeth. – ele falou e se deitou na cama.

Sai do quarto e voltei para o meu quarto. Deitei-me na cama e fiquei encarando o teto até que meu celular começou a vibrar, levantei-me com preguiça e olhei quem estava me ligando, era Thalia.

– Alô? – falei deitando na cama.

Oi Annie. – Thalia falou. – Percy me contou sobre seu pai. Ele está bem?

– Sim está, está bem até demais. – falei e ri.

Como assim? – ela perguntou curiosa. Sentei-me para falar direito.

– Tipo, ele me chamou agora a pouco para conversar e me pediu desculpas pelos últimos anos de desleixo comigo.

Nossa, e depois?

– Bem, ele pediu uma chance para mim, uma chance de nós reatarmos os laços. – levantei-me e fui até a minha estante.

Você deu a chance? – ela perguntou curiosa.

– ­Bem, sim, mas avisei que se ele vacilasse comigo de novo ele não teria mais essa chance.

Que bom hein, Annie. – ela riu um pouco. – Bem, tenho que ir Annie, marquei de sair com Nico. Tchau, beijos.

– Tchau, até amanhã. – falei e nós desligamos a ligação.

Peguei um livro qualquer na estante e me sentei na cama. Coloquei meu celular para tocar um alarme às seis horas. Sentei na cama com as costas na cabeceira da cama e fiquei lendo o livro.

─●─

O despertador tocou e eu marquei o livro e o coloquei no meu criado mudo, fui em direção ao banheiro e liguei o chuveiro, tirei minha roupa e tomei um banho. Depois de banhar escolhi uma roupa para vestir e passei uma maquiagem leve.

Depois de me arrumar olhei que horas eram, faltavam quinze minutos para as 19, então eu peguei minha bolsa e meu casaco e desci para a sala de estar, coloquei minha bolsa e o casaco e fui em direção à cozinha e bebi um copo d’água. Minha madrasta estava na cozinha preparando o jantar para o meu pai.

– Agora que eu fui perceber, cadê Matt e Bob? – perguntei colocando o copo na pia.

– Eles foram dormir na casa de um amigo deles. – ela falou colocando um suco de laranja na bandeja que ela estava preparando.

– Hmm, legal. – falei a vendo arrumar. – Quer ajuda? – perguntei.

– Não obrigada, eu já estou terminando. – ela falou sorrindo para mim.

Ouvi uma buzina tocando do lado de fora da casa e olhei o relógio, faltavam poucos minutos para 19 horas, sorri.

– Sempre pontual. – falei sorrindo. – Tchau Mary, minha carona chegou. – pisquei para ela e sai e ela riu.

– Juízo vocês dois hein! – ela gritou rindo da cozinha. – Divirtam-se!

Peguei minha bolsa e sai de casa indo em direção ao carro de Percy. Entrei no banco do passageiro e ele me olhou com a sobrancelha erguida.

– Que foi? – perguntei me olhando para ver se tinha algum problema e ele riu.

– Nada não, você está bonita. – ele falou se aproximando e me deu um selinho. – Vamos?

– Vamos. – confirmei e ele deu a ignição e saímos de frente da minha casa.

─●─

Quando chegamos ao shopping e Percy estacionou no estacionamento coberto e nós subimos para o andar da praça de alimentação. Nós comemos e depois fomos para onde ficava o cinema e ficamos olhando quais filmes seriam bons de assistir naquele momento.

– Olha, tem Em Chamas, vamos ver? – ele perguntou apontando para o pôster de Em Chamas.

– Vamos. – concordei sorrindo.

– Certo, antes de comprarmos os bilhetes eu vou ao banheiro para não ter que ir ao banheiro durante o filme ok. – ele falou e eu assenti.

Percy me deu um selinho e foi em direção ao banheiro. Enquanto isso eu peguei um panfleto que tinha as sinopses dos filmes e fiquei lendo, até que eu senti alguém me encarando e fiquei incomodada com isso, mas resolvi não procurar por quem era.

– Ora, ora, se não é Annabeth Chase. – ouvi a voz de Luke Castellan e o encarei, ele estava logo a minha frente.

– Qual é Luke? Está me perseguindo agora é? – falei guardando o panfleto dentro da bolsa.

– Longe de mim fazer isso. – ele sorriu cinicamente e se aproximou e eu dei dois passos para trás.

– O quê que você quer? – perguntei irritada.

– Isso.

Luke me agarrou pela cintura e aproximou seu rosto do meu. Eu tentei empurrá-lo, mas não consegui, pois ele era bem mais forte que eu. E então ele me beijou.

POV Percy

Sai do banheiro e voltei para onde ficavam as filas e então eu vi duas pessoas se beijando, até aí estaria tudo bem, se essas duas pessoas não fossem Luke e Annabeth.

– Mas o que significa isso? – perguntei irritado.


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Notas finais do capítulo

Eu sou má kkkkkkkkkk eu e meus finais empolgantes kkkkkkkkk Lembrem-se: eu adoro vocês, mas ainda sou uma pessoa sacana kkkkkkkkk
Qualquer erro de português, me avisem, por favor.
Beijos, Gabriela Alves



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