Perseus: A guerra contra o Princípio escrita por Naylliw Freecs


Capítulo 3
A queda da terra e dos céus


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas estou cheio de coisa pra fazer na escola, posto o prox. O mais rápido que possível



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POV Terceira Pessoa

Gaia andava tranquilamente sob o solo do novo mundo, olhou para os céus e suspirou, juntamente com Uranos a mesma dera origem a uma raça de criaturas, criaturas que se denominavam titãs, eram egoístas, narcisistas, egocêntricas demais, assim como Uranos.

A cada passo da deusa primordial, uma flor brotava, formando um arco, repleto de cores diferentes, azul, vermelho, branco, rosa, roxo. Gaia sorriu, era bom um pouco de paz de vez em quando, a mesma se sentou a baixo de uma árvore, uma planta jovem, com o tronco pouco grosso, galhos finos, e algumas poucas folhas, os olhos verdes da mesma brilharam, usava um vestido verde claro, seus cabelos castanhos escuros esvoaçavam-se por causa do vento, por um momento, a mãe terra, parecia em paz, foi quando percebeu algo.

A grama, as poucas folhas das árvores, até mesmo seus cabelos balançavam ao vento, mas se tinha vento tinha...

— Gaia! - A voz trovejante do marido caiu sob seus ouvidos, e simplesmente do nada, nuvens do céu, desceram ao solo, se juntando em uma única forma, um homem de pele totalmente branca, seus cabelos eram da mesma cor de sua pele, porém tinha algumas mechas azuis brilhantes, seus olhos eram azuis, da mesma cor do céu, tinha músculos bem definidos. E opor um momento Gaia se permitiu sorrir, um sorriso puro e inocente, que logo sumiu se seus lábios quando doze de seus filhos surgiram, a cercando em um círculo, e desembainhando suas armas

— Mas o Qu... - A mãe terra foi cortada, quando uma flecha foi disparada, se enterrando no meio de sua testa, sangue prateado jorrou da ferida, quando a primordial tombou, caindo em um baque surdo sob a grama, a mesma gemeu retirando a flecha da cabeça com um puxão, somente para em seguida se desfazer em terra fértil, voltou a surgir no mesmo local, sangue ainda melava sua testa, porém o ferimento já fora curado, e foi nesse momento que o seu filho mais novo deu um passo a frente, usava uma armadura dourada, da mesma cor de seus cabelos e olhos, tinha pele pouco bronzeada

— Com a sua queda, a derrota da poderosa primordial da terra, o controle desse e de todos os mundos criados por ti mãe, estará sob nossas mãos, com sua queda, nós, teremos poder o suficiente para nos equiparar aos poderosos primordiais, com a exceção de nosso pai, que busca apenas mais poder - falou Cronos.

Por um momento o choque dominou a mãe terra, seus olhos agora brilhavam em diversas cores, como marrom, verde, amarelo, sem cor definitiva. Quando a compreensão caiu sob a primordial a mesma se ergueu em um pulo, poderia derrotar todos ali, mas Uranos, o primordial do céu poderia subjuga-la.

Gaia deu um grito estridente, seu punho se ergueu no ar no momento que seus filhos atiraram suas armas, quando sua mão tocou o solo a terra se ergueu, se quebrou e rachou, seus filhos tombaram assim como Uranos que logo começou a flutuar, rochas, árvores e enormes pedaços do solo choveram sob os titãs os enterrando em uma pilha de mais de cinco metros. Uranos foi forçado a descer ao solo quando enormes pedras foram atiradas contra ele, no mesmo momento Gaia se desfez em areia aparecendo a poucos centímetros de seu marido.

— Você vai sofrer em minhas mãos.- disse Gaia, a terra se ergueu formando lanças, flechas, espadas de rochas que choveram sob Uranos, o primordial do ar expandiu seu corpo, o vento levantou as rochas quando nuvens se agruparam formando um ser de seis metros de altura, seu corpo tremulava em quando as nuvens se movimentavam. Gaia estreitou os olhos, a terra se curvou a seu favor, a mesma se desfez e em questão de segundos uma mulher gigante de seis metros feita inteiramente de areia esmurrou Uranos, usava um vestido feito das folhas das árvores, seus longos cabelos pareciam fios da mais pura terra, uma lança feita de rochas foi atirada contra Uranos, o mesmo a desviou com uma poderosa rajada de vento.

— Você não pode me derrotar Gaia, o que é seu poder comparado ao meu? O que é a terra comparada aos Céus?

A primordial gigante urrou em quanto seu vestido se desfazia, as folhas passaram direto pelo corpo de Uranos, por baixo do vestido de flores uma armadura de mesma cor da lama brilhava, um casulo de terra se fechou em torno Uranos, o primordial rugiu esmurrando o solo, quando o mesmo se chocou contra o chão explodiu liberando fragmentos para todos os locais, o primordial voltara ao seu tamanho normal, correntes se fecharam em torno de seus punhos e tornozelos, um pilar de terra se ergueu, e quando a primordial se preparara para desferir o golpe final, seu peito queimou e sua visão ficou turva

— Por que... Cro.. Cronos?

O titã do tempo pegara uma lança em meio dos entulhos e perfura seus estômago.

— Adeus, mamãe! - disse o titã retirando e perfurando a lança no coração da primordial.

A mãe terra tombou para trás, caindo sobre as raízes de uma árvore, a pequena planta brilhou por um instante, em seguida o pequeno pinheiro cresceu até ter seis metros de altura, a terra se abriu e as raízes puxaram a poderosa primordial para baixo, Cronos investiu, porém uma poderosa barreira transparente o fez ricochetear e ser atirado para longe.

As raízes da árvore pularam para fora da terra sufocando alguns titãs, os que restaram bateram em retirada, Uranos investiu contra a barreira e a perfurou com a espada, raízes tentaram agarra-lo mas apenas o atravessaram, a barreira começou a trincar, quando em um vulto branco-alaranjado, uma figura surgiu. Um jovem de pele incrivelmente pálida, cabelos brancos-avermelhados, e olhos verdes brilhantes.

— Ora, Ora Uranos, será que perdeu a noção do perigo?

— Perseus - Sibilou Uranos.

— Claro que sim! Quem você acha que é o primordial mais lindo e gostoso do universo?

Uranos riu, duas lâminas de vento surgiram em suas mãos, o primordial flutuou, porém foi brutalmente atirado contra o solo. Uma fina rede, tecida de material caótico o prendou cortando várias partes de seu corpo

— NÃOOOO! - Urrava de dor e vergonha o primordial - ME SOLTE MADITOOO!

Perseus riu, puxando as correntes praticamente invisíveis, apertando cada vez mais o primordial.

— Eu sou o primordial das armadilhas em batalha Uranos! Achou mesmo que derrotaria o mais velho filho do Caos, da Ordem e do Vazio?

— ARGHHH, ME SOLTEEE! - gritou o primordial.

A rede foi atirada contra os céus em quanto, sem o próprio Perseus perceber a antiga primordial do destino falava.

A ruína dos deuses perdida, dourada e pálida

Pelas mãos do Olimpiano será derrotada

Pelas mãos do justo o mundo acabará

E por sua escolha o desonesto triunfará

Ao encontrar o desafio final

O Caos cairá pela sua falha fatal

E assim dominará o mal

Quando um aliado sucumbir a dor total

A terra e os Céus terão uma escolha final

Bem ou mal terão de escolher

A ultima chance terão de manter ou esquecer

O jovem primordial olhou chocado para a primordial do destino, a mesma tinha os olhos dourados tão brilhantes que chegaram a intimida-lo.

— O que foi isso? - Perguntou Perseus.

— A primeira. - respondeu simplesmente

— A primeira o que?

— A primeira, das grandes profecias.


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Notas finais do capítulo

E então?