Escola, farras e garotos... escrita por Aly Campos, Trufa


Capítulo 23
Clara estraga prazeres e como ser a rainha do baile... prt 2


Notas iniciais do capítulo

Eu ouço um aleluia irmãos?
huahsuahsuhsuhsuhsuhsuhsuh Genteeeeee eu voltei!!!
Saudades? Eu também amoressssss
Cara eu fiquei super sem inspiração e a Duda tava sem internet, então ontem, mds ontem eu consegui fala com ela e a gnt meio que escreveu esse capitulo pelo celular. Amores eu não sei se ta bom porque a para da inspiração foi embora - culpa dessa coisa do capeta chamada escola e provas de física.
Queem meu anjo :3 :3 au amei amei amei a recomendação, meu Deus foi isso que me deu inspiração pra continuar pq eu n podia deixar vc sem o Lulu kkkkkkkk Serio eu amei mtooooooo, eu e a Duda kkk ela ainda ta sem internet...
eu prometo n sumir, ou pelo menos vou tentar kkk
E ai mds eu to mto feliz *-* obg mesmo Queem minha florzinha!



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– Eu não quero parecer chata sabe – falei enquanto acariciava os cabelos do moreno deitado no meu colo – mas você tem que reagir, Luh é uma barra o que você ta passando, mas sua mãe precisa de força, sabe?

Eu não era a melhor das conselheiras, acho que ate mesmo Clara faria um papel bem melhor que o meu – e olha que a doida aconselhou meu priminho de sete anos a fazer ração com o cachorro psicopata dele – mas Luís precisava de ajuda e eu era a única disponível no momento.

– Eu sei Jú. Eu amo tanto ela Jujuba, amo tanto, mas...

– Shiu – pedi colocando meu dedo indicador gorducho na sua boca – Ela vai ficar bem, vai ser difícil... bom, já ta sendo difícil e vai piorar... Certo eu sou a pior pessoa para animar alguém.

Luis assentiu sentando de frente para mim na cama. Como ele ficava lindo mesmo com o rosto vermelho e inchado...

Certo eu sou uma tarada muito vadia. Pego o Leo e ainda tenho a cara de pau de agarrar o moreno. Não que Luis tenha feito muito diferente transando com a ruiva e depois me beijando, ne?

– Eu sei – deu um sorrisinho mínimo – é péssima conselheira, não sabe cozinhar, deve ter ficado de recuperação em matemática e...

– Obrigada por ressaltar minhas qualidades – fiz uma careta. De gente jogando na cara o quanto eu era péssima na cozinha já bastava à dona Anabeth – poxa – coloquei a mão no peito fingindo estar ofendida – pelo menos eu tento – funguei fingindo limpar uma lagrima.

Luis riu. Nisso ninguém podia me julgar, eu era excelente em animar as pessoas. Ou talvez fosse só idiota mesmo... Vai saber.

– Eu nem terminei – falou me puxando para mais perto e colando nossos lábios.

Que milagre é esse de papai não vir conferir se estávamos vestidos e se... Não vamos entrar em detalhes.

Separei-me do moreno ouvindo o barulho chato da campainha tocar insistentemente. Deve ser carma, quando Sr Paulo não pode intervir alguma coisa tem de acontecer e estragar tudo.

– Já to indo capeta, para de apertar a droga dessa campainha antes que eu a enfie num lugar nada legal – berrei descendo as escadas acompanhada de Luís – mãe não dava pra atender não?

Ótimo, os dois nem estavam aqui e um bilhete de todo o tamanho informava isso e coizitas a mais...

“Querida eu e seu pai saímos e não voltaremos hoje. Use camisinha porque eu sou muito nova pra ser vovó viu? Qualquer coisa tem uma na segunda gaveta de cuecas do seu pai e... eu preciso dar um jeito naquela gaveta...”

Mães super discretas, fazer o que?

– Serio isso? – Luh perguntou depois de tomar o bilhetinho das minhas mãos e ler em voz alta.

– Conte pra alguém sobre isso e eu nego – falei. Poxa ninguém merece a dona Anabeth ne? Uma mensagem no meu celular bastava. Ou não... Ele tava descarregado desde cedo.

– Negar? Ana Jú todo mundo conhece sua mãe pra saber que seria verdade.

Fechei a cara e bati os pés ate a porta. Seja lá quem for à praga, que ainda tocava a campainha, eu iria arrancar o fígado dela com a porcaria daquele papelzinho e matar Luís engasgado com ele... Espero isso ser só TPM mesmo...

– Grão de feijão – Clara gritou assim que abri a porta, jogando toneladas e mais toneladas de malas em cima da anã aqui. Desde quando minha casa virou point? – rimou – concluiu contente batendo palminhas e fazendo com que Luís também ajudasse a carregar as malas.

– Posso saber por que tudo isso? – apontei enfezada para todas as malas na sala. Não seria possível Clara carregar toda narnia para minha casa pra passar só uma noite. Ou seria, vindo da minha amiga eu posso esperar tudo.

– Malas ué – respondeu o obvio, arrancando suspiros meu e do Josh. Sim, o coitadinho estava ali e também foi obrigado a carregar toneladas de malas.

– Serio? Pensei serem panquecas na forma do Tio Patinhas – Levei as mãos à cintura, batendo os pés freneticamente.

– Jú você precisa de óculos.

Por quê? Cara eu joguei o Titanic na cruz? Como uma pessoa conseguia ser tão burra? Ela não estava brincando quando perguntou aquilo.

– Então Luis, você já pode ir e aproveita para dar uma carona ao meu Thuthuquinho aqui – minha amiga falou como se fosse à dona da casa, enquanto apertava as bochechas, já vermelha de vergonha, do pobrezinho Josh.

Pisquei cética. A casa era minha ne? Então eu expulsava ou não os garotos dela.

– Clara sem folga, a casa ainda é minha e você não MANDA aqui!

Clar deu de ombros. La no fundo ela mandava, pois quem não a obedeceria? Todo mundo morria de medo daquela maluca.

– Já estava de saída mesmo – Luís bateu na testa da minha amiga, que o olhou fulminantemente. Clara odiava ser pequena. Eu já ate me acostumei com isso. Fazer o que? Outros com tanta altura... – tchau jujuba – me deu um beijo estalado na testa, seguido de um abraço hiper-mega-ultra-super quebrador de ossos.

– Er... Tchau, eu acho – me despedi, a cara feia em pessoa.

– Tchau nanica – Luis provocou, batendo na testa da loirinha vermelhassa parada com a porta escancarada.

– Nanica o murrão caso não suma agora – ameaçou indicando a saída.

Serio, com aquela cara minha Best era o cover perfeito da menina do exorcista.

O moreno sorriu largamente, pois é, tem gente sem medo da morte hoje em dia...

– Eu preciso ir... – Josh cortou um futuro massacre contra Luís. Meu Deus, como Leo era a cara do irmão.

– Ta bom amoxinho – Aquilo era serio? Amoxinho? Depois eu falo coisas idiotas...

Josh ficou da cor do cabelo e foi puxado para um selinho com minha amiga.

– Gugudadá da namolada – apertou a ponta do nariz do meu amigo.

Eu e Luís trocamos olhares divertido prendendo o riso. Era isso ou receber uma voadora de Clara

– Amor chega né.

– Poxa namoladúú – não consegui conter uma gargalhada abafada de escapar. Estávamos os três na sala, com Josh “o pimentão”, Luís fazendo altas caretas hilárias para não desatar a rir e Clara, a cara de pau em pessoa deixando o coitadinho do namorado super constrangido – vai amole, não faz assim com sua plincesa.

Plincesa? Amolê? Amoxinho? E namoladú? Aquilo era demais pro meu pobre subconsciente desgastado.

Senti meus olhos lacrimejarem e quase morri de tanto prender o ar.

– Amor, por favor – Josh implorou baixinho.

Tadinho dele e mais tadinha de mim por não poder zombar da cena.

– Vai amoxinho, fala direito com sua namolada – Luís provocou recebendo um olhar de cachorro sem dono de Josh. Viu? É isso que o amor faz com os outros.

Tapei a boca evitando rir. O moreno não prestava

Josh suspirou, trocou olhares constrangidos comigo e raivosos com o moreno para depois satisfazer a vontade da “namolada”.

– Fica axim não amole, seu namolado te ama. Dá um beijinho nele vai – puxou emburrada da Clara pelo braço. Isso sim era menino apaixonado – Vamos plincexinha...

Enquanto os dois se beijavam apaixonados corri para a cozinha e soltei toda a risada acumulada. É cada uma que aparece.

[...]

– Isso é a mudança? Ta vindo morar aqui por acaso? – perguntei depois de nos despedirmos dos meninos, de aguentar um bocado de namoladú pra lá e prinxesinha pra cá e de, felizmente, conseguirmos levar todas aquelas malas – lê-se um tanto de chumbo – para o meu quarto.

Eu ainda não pude tomar banho, estava faminta e queria sufocar minha amiga com o travesseiro.

– Que nada, meu guarda-roupa da mais uma dúzia dessas – falou tão sincera, devia ser verdade mesmo. Minha Best devia ter mais roupas que a própria Cleópatra.

Suspirei amarrando os cabelos em um coque para depois deitar de qualquer jeito na cama.

– Então o que significa isso? – apontei as malas.

– deixa de ser burra, a próxima semana já é a escolha para a rainha do baile e nós temos que ser escolhidas.

– Nós? Amiga, nós é muita gente não acha? Não to nem ai pra isso.

– A gente só tem que ser popular – continuou animada ignorando minhas reprovações. Bufei. Com Clara não se pode discutir – os meninos jogam no time de basquete e são super populares, se a gente andar mais com eles então...

– Quer chamar atenção? Coloca uma melancia na cabeça e sai correndo pelada pela escola. Nunca mais te esquecerão e todos terão uma fotinha de recordação dessa cena patética – peguei uma toalha e fui na direção do banheiro. Eu necessitava, urgentemente de um banho.

– Será que vai dar certo?

Abri a porta do banheiro e voltei meu olhar onde a loira estava com os olhos esbugalhados.

– Clara não viaja, isso não foi serio.

Ouvi-la soltar um “ah” desanimado se jogando de costas em minha cama.

– Por que não procura a Annie? – sugeri.

– Porque a japa esta no seu momento deprê de castigo – resmungou fazendo careta.

– Ai sobrou pra coitada aqui? – revirei os olhos ao vê-la assentir.

– Jú vai ser ótimo, é o sonho de toda garota ser a rainha do baile.

– Correção, é o sonho de toda garota menos o meu.

Clara deu de ombros como se não importasse minha opinião, a escolha dela prevaleceria.

Suspirei.

– Tudo bem... – Nem ao menos consegui terminar minhas conclusões a garota já estava pendurada em meu pescoço gritando euforicamente – Calma Clara, eu faço isso por você se...

– Ah lá vem – resmungou se soltando de meu pescoço.

– Se me ajudar com o Caio e a Annie.

– Tudo menos isso amiga. Caio errou e ponto, Annie merece coisa melhor...

Sem ajuda sem baile – cantarolei.

Vi Clara bufar ao meu lado.

– Vou te torturar ate a morte se não me ajudar com o baile.

– Torture, se não me ajudar com os dois não te ajudo com merda de baile – sorri – uma troca justa, não acha?

Minha amiga assentiu se dando por vencida.

[...]

– Nemmmmmmm morta – gritei correndo em círculos sendo perseguida por uma maluca e sua tesoura.

– Só as pontas.

Parei. Aquela correria era ridícula e não estávamos mais no pré. Mesmo tendo o mesmo tamanho de alguém que esteja...

– Não tem pontas nem meio pontas. Meu cabelo ta ótimo assim e obrigado – respondi fazendo minha melhor cara de “sou uma adolescente responsável e seus olhares ameaçadores não funcionam comigo”.

– A gente precisa mudar, ficar mais bonita...

– Nós somos bonitas – sentei ao seu lado na cama. Essa droga de baile só veio pra ferrar ainda mais minha vida.

Era pedir muito um calmante pra elefante e um X-tudo agora?

Meu dia foi cheio, eu queria dormir e Clara insistia em mudar nosso visual. Tudo bem, meu cabelo ate precisava de um cortesinho NO SALÃO e não com aquela tesoura – sabe-se lá onde passou – da loira-maluca-e-assassina.

– Vamos fazer o seguinte, comemos, dormimos e amanha vamos ao salão para fazer isso, certo?

Errado. Ela queria agora.

Bateu o pé estressada, fazendo carinha de gato de botas. Olhando assim nem parece tão malvada.

– Tudo bem – levantei as mãos em rendimento - só as pontas.

Clara riu tão feliz que minha mente faltou explodi de tantos “você vai se ferrar por ter deixado”.

Realmente me ferrei...

– ERA SÓ AS PONTA SUA VESGA – gritei quase caindo em lagrimas vendo minhas madeixas loiras na altura do pescoço, PESCOÇO!

– Desculpa, eu acho que dei uma empolgada e...

Joguei livro, almofada, escova de cabelo e ate mesmo a praga da tesoura enviada por hades.

MEU CABELO TAVA NO PESCOÇO! NA PRAGA DO PESCOÇO!

Adeus tranças, coques mal feitos que eu amava... ADEUS MINHA VIDA!

Ok, sem tanto drama...

– Você ta linda – Clara tentou amenizar a situação saindo do seu esconderijo atrás da poltrona.

– NÃO TESTA A DROGA DA MINHA PACIENCIA, LINDO SERIA SEU CABELINHO VOANDO COMO O MEU – uma luz iluminou minha mente – serio? - apanhei a tesoura tão raivosamente, sendo capaz de perfurar o cérebro – se é que existia um – daquela jumenta.

– Jú calma... Meu cabelo n-não...

– Não? Você vai ver o não.

Corri, corri pra caramba. Agarrei Clara pelas pernas, depois que a mesma tropeçou na cama e caiu de cara no chão. Passando a tesoura nos seus cabelos.

Sorri satisfeita. Estavam ainda mais curtos que os meus.

– Pronto, agora sim vamos arrasar na escola – ironizei.

Annie sim iria arrasar. Arrasar as nossas caras.

[...]

– Agora é só mergulhar a cabeça para ficar...

– Isso não ta roxo...

Já não bastava o cabelo curto, ela queria pintar de outra cor. Pois é, aquelas inúmeras malas eram equipamentos de tortura.

Só topei toda a doidera porque seria bom pintar o cabelo de roxo, que nem ficaria tão roxo assim já que era papel crepom.

Eu lembro de ter feito tudo direitinho, então porque a água ficou rosa?

– A sei lá, no final deve dar certo – tentou soar convincente, mas nunca rosa viraria roxo...

Mergulhamos a cabeça na bacia.

Andar 35km afetou meu cérebro? Só pode...

Depois de dez minutos e minha coluna parecer ter deslocado do lugar, tirei o cabelo e o sequei com uma toalha branquinha – mamãe me mataria por isso.

Conclusão: Nunca sequem o cabelo com toalha nova e branca, porque ela não fica rosa, fica ROSA CHOQUE!

– Jú não olha agora, mas sua testa ta rosa – Clara falou gargalhando, tirando minha atenção da toalha e do chão todo molhado de ROSA!

Conclusão 2: Nunca pintem o cabelo no banheiro dos seus pais porque o espelho é maior, aquilo pinga pra caramba e faz uma melequeira.

– Clar seu nariz também ta rosa – respondi e nós duas corremos para a frente do espelho.

Papai do céu o que eu fui fazer?

E foi nesse momento, meu ódio mortal por rosa surgiu...


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Notas finais do capítulo

Ate o próximo cap amores...



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