O Filho do Chefe escrita por gemeascullen


Capítulo 9
Capítulo 9 - reescrita




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– Você sabe que isso é errado, não é? – ela perguntou enquanto eu pegava mais biscoitos.

– É só ninguém ficar sabendo – eu disse dando de ombros.

– Você vale menos do que eu pensava.

– Eu só estou me divertindo um pouco. Qual é o problema? – Ela se levantou, irritada.

– Todos – disse e saiu pisando duro.

Eu sabia que eu estava sendo uma cretina, sabia também que estava errado transar com Edward porque ele é meu chefe e é contra as regras. Mas porque Alice se doía tanto? Caramba. Eu sei como é sentir ciúmes de irmãos, mas eu não vou matar o Edward envenenado com chumbinho. Eu só que me divertir um pouco.

(...)

Um Mês Depois.

Era sexta pela manha e pela primeira vez em tempos eu havia acordado de bom humor. Sim, eu havia acordado 7:30 com um sorriso na cara. Talvez se deva ao fato de Edward ter passado a noite comigo. Ao contrario do que devem estar pensando, não aconteceu nada. Apenas conversamos sobre alguns projetos, ele é bem criativo, já que na filial em Los Angeles ele fazia o mesmo que eu, fora chefiar o resto.

E ficar sabendo disso me fez perceber uma coisa: Eu não sabia nada sobre ele. Eu trabalho a pouco mais de 5 anos com seu pai, assim como a pouco mais de 5 anos sou amiga de Alice e nunca me falaram sobre ele. Nada. Apenas Alice, uma única vez, mencionou estar com saudade do irmão que não via há muito tempo, mas nem fiz questão de perguntar o porque.

Mas agora eu sabia o básico. Ele tem 28 anos, se mudou para L.A aos 21 – não perguntei o motivo – e voltou, pois estava enjoado dos ares de lá e eu quis matá-lo. Tempo fresco, sol, calor como alguém enjoa disso? Eu nunca trocaria L.A pela grande, úmida e chuvosa Seattle.

Enfim, era tudo o que eu sabia até agora. Eu sentia que tinha mais, mas não quis perguntar. Eu odeio que me perguntem coisas sobre minha vida, meu passado, e percebi que com Edward não era diferente. Porem, ele insistiu pra eu lhe contar porque Emmett era o “meu motivo”. Eu neguei. Era algo muito pessoal e apesar de termos algo, eu só contaria quando me sentisse confortável para fazê-lo. Felizmente ele entendeu, demos uns amassos e depois dormimos. Claro, estávamos cansados demais para algo mais. Noite retrasada se dormimos duas horas foi muito.

Bom, eram umas 8:10 e ele já havia ido embora, eu já estava pronta para o trabalho. Só precisava de um café bem quentinho pra meu dia ficar completo.

–Bom dia famili... – eu comecei toda animada, mas me interrompi ao ver apenas Rosálie sozinha na mesa folheando uma revista qualquer enquanto tomava seu café. Ela ergueu a cabeça pra me encarar – Bom dia Rose – ela sorriu.

– Bom humor logo pela manha? O que fizeram com você? Ou melhor, o que o Edward fez? – ela comentou com um tom irônico e depois riu.

– Minha noite foi legal – eu disse enquanto pegava uma xícara e enchia com café e depois leite.

– Claro que foi. Você ta transando com o Edward – ela disse com desdém – eu por outro lado, tenho meus dedos – ela balançou os dedos e eu ri do seu comentário frustrado.

Ah é, esqueci de dizer que as coisas entre Rose e eu estavam normais a algum tempo. Ela pediu desculpas. Sim, ela pediu desculpas, me deu um abraço e disse que não estava mais brava por eu não ter lhe contato sobre Emmett. Eu achei muito estranho, mas não perguntei o que lhe fez a mudar de idéia. Melhor nem perguntar, as coisas já passaram mesmo.

– E ai o que rolou essa noite? Conta os detalhes – ela pediu e eu rolei os olhos rindo.

– Você parece uma menina de 16 anos virgem – ela bufou.

– Qual é, sabe quanto tempo faz que ninguém chega perto da minha pequenina?

– Tudo bem, você que insistiu em?

– Eu agüento – ela disse largando a revista para me olhar.

– Ele chegou era umas dez. Não tinha ninguém em casa. Talvez você e seus... – olhei para seus dedos e ela riu – bem, por ninguém eu quis dizer Alice.

– Eu entendi, vai logo pra parte boa.

– Calma mulher.

– Isabella... para de enrolar. – eu conhecia Rosálie, ela não ia me deixar sair pra trabalhar.

– Ok, A gente subiu para o meu quarto e ele logo foi tirando o sapato e subindo na cama – ela sorriu animada – e eu bem, fiz o mesmo – rolou os olhos enquanto bebericava seu café – então... eu... – hesitei um pouquinho, pra dar emoção sabe? Ela querendo saber o que fiz noite passada pensando que eu fiz algo, mas eu não fiz nada além de conversar. Ela arregalou os olhos em expectativa e eu quase ri, quase – eu sentei ao seu lado e ficamos um bom tempo conversando sobre trabalho – falei rapidamente e bebi mais do meu café que já não estava tão quente.

– Ta de brincadeira né?

– Eu não, você que ta parecendo que nunca viu um pau – ela continuava com aquele olhar desacreditado.

– Você tem um homem daqueles e ao invés de fazer aquele quarto lá em cima estremecer, vocês preferem ficar conversando sobre trabalho?

– Estávamos muito cansados – ela rolou os olhos, incrédula – Ah, você sabia que ele tem 28 anos?

– Serio? Você ta com ele a pouco mais de um mês e você foi saber a idade dele ontem? – ui, quanto mau humor, até parece eu há pouco tempo.

– Eu não fico perguntando a idade dos outros por ai, é falta de educação – ela rolou os olhos, mais uma vez – Ah, ele foi pra L.A com 21 anos.

– Interessante. E o nome dele?

– O que? – perguntei sem entender.

– O nome dele, qual é?

– Edward? – eu meio que perguntei o obvio.

– Não tapada. Inteiro.

– Edward Cullen?

– E o do meio?

– Ele tem um nome do meio? - Rosálie rolou os olhos mais uma vez.

– Você não sabe o nome do seu namorado? – opa, engoli de uma vez o café que desceu queimando pela minha garganta. Namorado?

– Ele não é meu namorado, a gente só transa quando estamos com tédio. E pra fazer isso não é necessário saber o nome inteiro dele. Eu não fico “Oh, Edward-alguma-coisa-Cullen, mais forte”. Não preciso saber o nome dele. – eu não acredito que fingi um gemido para Rosálie. Ela começou a rir sem parar.

– Qual é Bella? Desde que você ficou com “Edward-alguma-coisa-Cullen” você nunca mais ficou com outra pessoa e isso a mais de um mês. – tentei argumentar, mas ela não deixou – agora você me chega com esse bom humor (que só existe a pouco mais de um mês) e diz que ficaram apenas conversando sobre trabalho e também está toda animadinha por ter descoberto algumas coisas sobre a vida dele.

– Qual é o teu problema?

– O meu problema? Se isso não é namoro, é algum tipo esquisito de relação que tem muito mais que só sexo envolvido...

– Rosálie, eu...

– Você está se apaixonando... de novo.

– Eu não estou...

– Tem certeza?

– Tenho, e vou provar – como eu provaria uma coisa dessas?

– Quero só ver como fazer isso – só tinha um jeito.

– Vou acabar com isso. – levantei decidida, olhei no meu relógio de pulso e... droga eu estava atrasada.

– Não se esquece de perguntar o nome dele antes de terminar. É um nome legal. – eu rolei os olhos e sai da cozinha.

Juro que pude ouvir um “duvido que termine mesmo”, mas deixei quieto. Estava atrasada demais para tentar justificar algo para Rosálie.

(...)

Puxei aquele botãozinho vermelho parando o elevador e como Edward estava atrás de mim eu me virei para encará-lo.

– Ow, sabia que eu estava louco pra repetir isso? – ele perguntou já se aproximando, mas o parei colocando a mão em seu peito – o que foi?

– Eu quero terminar essa coisa que a gente tem – há, eu consegui.

– Você quer terminar? – ela ergueu uma sobrancelha e eu confirmei com a cabeça – tem certeza? – mais uma vez mexi a cabeça em um “sim” – Poxa, logo hoje que te levaria para meu apartamento? – eu podia não saber o nome do meio de Edward mas eu o conhecia, e ele estava tentando me fazer mudar de idéia – mas se é assim que quer...

– É assim que eu quero – eu falei mais que decidida.

– É realmente uma pena.

(...)

– Rosálie está errada, Rosálie está errada, Rosálie está errada...

Eu estava começando a me arrepender de ter acabado com aquela coisa que Edward e eu tínhamos.

Como eu me arrependi em menos de 7 horas?

Simples. Ele não apareceu nem uma vezinha na minha sala. Ele sempre vinha, a gente conversava sobre coisas idiotas e depois nos pegávamos. Era sempre assim.

Eu to sentindo falta daquele porra em menos de 7 horas de termino. Como isso é possível?

Ok, eu sei. Como é possível se eu tenho certeza que eu não gosto do Edward.

Eu vou voltar a ser a Bella de antes, começando por hoje que é sexta. Vou pro Joe, encher a cara e pegar um homem tão bonito e bom de cama quanto Edward. Isso. É o que vou fazer. Rosálie esta errada, eu não tenho sentimentos por Edward.

– Rosálie está errada! – repeti para mim mesma pela ultima vez. Olhei em meu relógio de pulso, eram quase 5. Como eu não tinha mais o que fazer, peguei minhas coisas e rumei para o elevador a fim de ir pra casa, tomar banho, colocar uma roupa legal e voltar a ser eu, mas advinha quem eu encontro?

– Oi. – eu apenas sorri.

É.

Entramos no elevador.

Ele como sempre mais atrás, tava um clima esquisito e enquanto o elevador estava em movimento eu senti ele se aproximar. Senti seu nariz encostando-se a meu cabelo, sentindo o cheiro de morangos do meu condicionador que ele tanto apreciava. Fechei os olhos repetindo mentalmente “Rosálie está errada, Rosálie está errada”.

– Você acabou com o que a gente tinha pela manha e eu já sinto sua falta – ele sussurrou no meu ouvido. E minha mente já gritava “Rosalie está errada”.

A porta do elevador se abriu e ele saiu primeiro, caminhando normalmente enquanto olhava as horas em seu relógio de pulso, e eu não consegui ver ele se afastar. Eu não queria admitir, mas eu estava em negação. Rosalie está certa, infelizmente para mim. O nosso “só sexo, sem sentimentos” pra mim não tinha funcionado. Eu tinha sentimentos por Edward e eu queria me bater eternamente por isso.

– Merda! Rosálie está certa – eu falei para mim mesma e sai correndo em direção a Edward.

(...)

Suas mãos deslizaram para dentro do meu vestido em busca da minha calcinha. Eu nem me lembrava da cor dela mais, só sei que ele a tirou e a jogou em um canto qualquer daquele carro.

Sim estávamos dentro de seu carro no estacionamento da empresa e sabe uma coisa legal? Não estávamos nem ai se nos flagrassem.

– Estamos loucos? – eu perguntei a ele enquanto abria sua camisa.

– Sim, estamos – rimos juntos. Ele abriu a calça e abaixou até onde dava.

Ele deslizou a mão pelo seu membro ereto e eu mordi os lábios querendo colocar a minha boca ali para sentir o seu gosto mais uma vez, mas diante as circunstancias não tínhamos muito tempo para preliminares, afinal estávamos em um estacionamento.

Abri as pernas e ele se acomodou entre elas me penetrando lentamente, soltei um gemido longo e o puxei para um beijo, sua língua invadiu ferozmente minha boca enquanto ele iniciava suas investidas lentas e torturantes. Merda. Eu queria velocidade e força.

Consegui com que Edward se sentasse no banco, nos desconectando por milésimos de segundo. Agora eu colocaria fogo naquele banco traseiro.

Sentei em seu pau de uma vez arrancando um gemido delicioso de Edward.

– Que é isso mulher? – suas voz saiu ofegante e eu ri, coloquei as duas mãos no banco enquanto ele segurava minha cintura e me ajudava a sair quase que completamente e depois voltar seguidas vezes até começar a cavalgar num ritmo acelerado. Comecei a sentir meu corpo todo estremecer em aviso de um orgasmo próximo.

Senti minha vagina apertando o pau de Edward que pulsava dentro de mim.

– Eu... Ah... Eu – Edward me calou com um beijo e então me liberei em seu pau e logo em seguida ele veio.

Sai de cima dele me sentando ao seu lado no banco.

Tentávamos normalizar a respiração descompassada e enquanto fazíamos isso eu me lembrei da ultima coisa que Rosalie me falou.

– Qual é o seu nome do meio?

(...)

– Ah! – ele caiu ao meu lado. Ambos suados e ofegantes.

– Porra Bella! – ele falou e eu sorri.

– Eu sei – comentei me referindo a nossa transa que havia sido... hm... um pouco intensa.

Estava no quarto de Edward, um belo quarto por sinal, mas que devia estar destruído por causa da nossa farra.

Ajeitei-me na cama ficando sentada encostada na cabeceira e analisei o quarto. Uma bagunça. Roupas espalhadas pelo chão, a poltrona preta que estava no canto ao lado de uma pequena estante de livros estava tombada no meio do quarto, assim como os livros jogados no chão. O despertador e o abajur que estavam sobre o criado mudo ao lado da cama estavam derrubados no chão, fora a cama que tinha – de uma maneira muito misteriosa – ficado sem lençol.

– Se toda vez que terminarmos for assim – falei me referindo a transa – temos que terminar toda semana – eu disse rindo sendo acompanhada por ele.

Assim que paramos, um silencio preencheu o quarto. Ele me abraçou e eu me aconcheguei em seu peito e assim ficamos durante longos minutos. Minutos que eu não queria que acabassem nunca, pois a cada hora eu sentia mais necessidade de estar junto de Edward. Que bosta, Rosalie estava certa e eu estava odiando estar bem com isso. Odiando não me importar em admitir ter sentimentos por Edward, porque eu tinha medo de perder tudo novamente, e caso isso acontecesse eu não conseguia suportar.

– Porque quis terminar? – eu ergui meus olhos para encontrar os seus.

Eu dei um leve sorriso e me desvencilhei de seu abraço, ficando sentada na cama de frente para ele. Eu queria contar tudo o que nunca contei para ninguém e eu senti uma coisa, senti que poderia confiar totalmente em Edward. Que ele não me julgaria e que entenderia.

– Eu era apaixonada por Emmett – ele parecia confuso agora.

– E você quis terminar por ele?

– Não! – eu quase gritei – eu quis terminar porque eu estava com medo. Estou com medo.

– Eu estou confuso – eu ri do pequeno bico que se formou em seus lábios.

– No colegial eu conheci o Emmett, e eu logo de cara me apaixonei assim como ele, só que nossos pais estavam de rolo a um bom tempo e minha mãe tinha Emm como um filho e por ser muito religiosa jamais aceitaria alguma coisa entre a gente – suspirei me lembrando de coisas que eu tentei esquecer – mas, como éramos dois adolescentes apaixonados, não resistimos e acabamos por engatar um namoro, sem que ninguém soubesse. Eu estava cada dia mais e mais apaixonada por ele, fazíamos planos de fugir para um lugar onde não conhecêssemos ninguém e nos casar, ter filhos e tudo mais. – eu sorria enquanto me lembrava – nosso namoro durou três anos.

– Porque terminaram? – eu ri ao me lembrar do motivo. Foi um dia trágico ao mesmo tempo em que engraçado.

– A gente tinha combinado de fugir após o casamento de minha mãe e Phil. Estava tudo pronto, ele tinha arrumado umas passagens para fora do estado, só que antes de partimos ele me propôs a fazer uma “loucura de amor”.

– O que?

– Transar em uma limousine. – Edward gargalhou alto e eu o acompanhei.

– Isso não me surpreende vindo de Emmett – eu concordei rindo – e ai, você topou?

– Lógico, sempre gostei de emoção de cometer essas loucuras. Só que a unica limousine que encontramos foi a que os noivos partiriam para a lua de mel. Acabamos sendo pegos por Phil e ele por ser outro fanático, pirou. Depois contou para minha mãe e nossa idéia de fugirmos foi por água a baixo assim como nosso namoro. – olhei para minhas mãos, lembrar disso mexia comigo - Aquilo acabou comigo, Emmett também ficou mal... mas concordamos e deixar nosso relacionamento de lado para o bom convívio da nossa família. Foi então que ele começou a pagar de pegador e ficar com a primeira que aparecesse. Ai ele começou um lance sem compromisso com Rose que se apaixonou, mas nunca soube do que tivemos e por sermos amigas ela desabafava comigo. E aquilo me incomodava muito, então pedi para mim mãe me alugar a casa de Seattle.

– Por isso Emmett é o seu motivo? – ele perguntou e eu balancei a cabeça num sim.

– Eu tava muito frustrada naquela época. E depois de algumas semanas Rose quis morar comigo e eu tinha duas opções, virar lésbica ou... sei lá, tentar recomeçar ao lado de outra pessoa. Fui ao Joe, e um cara bonitinho me ofereceu um drink, depois de umas a mais ele estava comigo e eu me senti tão bem que não consegui mais parar, o que faz de mim uma vadia... – baixei a cabeça novamente sentindo um pouco de vergonha de mim mesmo. Ou melhor, muita vergonha. Falando em voz alta eu percebi que aquilo de transar com qualquer um estava passando dos meus limites e que eu estava sendo sim uma qualquer facilitando ‘as coisas’ para alguns caras que nem do nome eu recordava - Minha mãe até que tem razão, eu ajo como uma prostituta – soltei uma risada amarga, infeliz. Edward tocou meu rosto erguendo-o com gentileza para que nossos olhos se encontrassem.

– Não... – ele disse acariciando minha bochecha com seu polegar – não fale assim de você, eu não permito.

– Mas é o que eu...

– Você estava em pedaços – ele aproximou seu rosto do meu, roçando nossos lábios carinhosamente como ele nunca fizera antes. – Ninguém pode te chamar de vadia por isso.

– Obrigada – eu sorri.

– Posso fazer uma pergunta? – eu assenti. Ele baixou a cabeça, um pouco envergonhado.

– Qual o real motivo de querer ter terminado a nossa “coisa”? – eu abri a boca e fechei repetidas vezes. O real motivo?

– Medo que tudo isso se repetisse – ele franziu o cenho, aparentemente não havia entendi o que eu quis dizer.

– Você está querendo dizer que...? – eu sentia meu rosto esquentar, sorri corando vergonhosamente.

– A nossa “coisa” de apenas sexo, não... sabe? – ele fez um beicinho e eu estava completamente sem saber o que dizer então fiz o que faço de melhor quando estou nervosa – Na verdade isso é culpa Rosálie, ele que veio com um papo estranho ai de...

Eu paralisei.

O que Rosálie havia me dito mesmo?

“- Você está se apaixonando... de novo.”

– Ela disse de novo? – eu questionei a Edward que não entendeu – Merda, como ela sabe?

– Do que você esta falando? – ele questionou.

Eu não estava nem ai agora, só queria saber como não percebi o que ela falou e como ela sabe. Levantei-me apressada da cama procurando por minhas coisas, Edward veio atrás de mim.

– Bella, o que houve?

– Eu conto depois, primeiro quero matar minha curiosidade. – eu disse enquanto me vestia apressadamente.

– Tudo bem, mas... toda essa conversa foi meio pra dizer que além de você gostar do Big Ed – eu ri – você tambem gosta do Edward? – eu estava sentada na cama calçando os sapatos quando ele perguntou, parei por um instante para encará-lo que... por Deus... estava só de boxer preta.

– Si-Sim. É.

– Ainda bem que você tocou no assunto primeiro – agora eu estava de pé, de frente para ele, ergui uma sobrancelha desconfiada. Era o que eu estava pensando? Eu esperei pela resposta dele, ele fez um biquinho e se calou. Eu ainda estava na duvida e queria me livrar dela então fiz a pergunta.

– E você também gosta de mim, além é claro... da mini Bella?

– Sim – eu respirei mais aliviada, imagina se ele fala “NÃO!”?

– Ótimo. Eu preciso ir - lhe dei um beijinho estalado na bochecha e me virei para ir, mas ele segurou meu braço puxando para ele.

– Eu falo que gosto de você e eu recebo um singelo beijo na bochecha? – e então ele colou nossos lábios entreabri meus lábios dando passagem para que sua língua úmida e macia invadisse minha boca e acabei por me entregar aquele beijo calmo e diferente dos quais estava costumada.

– Você precisa mesmo ir? – meu celular trocou avisando-me que eu havia uma mensagem. Ou melhor ele ficou louco, pois não parava mais de tocar. O peguei preocupada.

– Será que aconteceu alguma coisa ruim aconteceu? – abri a primeira mensagem.

De: 666 – recebida às 4:31 pm.

“Isabella, Phil e eu estamos indo para Seattle passar o final de semana com vocês. Esteja em casa quando eu chegar. Renée.”

– Oh Jesus, não é ruim apenas. É extremamente ruim – eu disse já prevendo que essa vinda da minha mãe daria em confusão.

Rapidamente abri a segunda mensagem.

De: Emm sdç – rolei os olhos, Emmett tinha mexido no meu celular novamente. – recebida às 4:36 pm.

Sis, fodeu. Renée e meu pai em Seattle. Fodeu Fodeu.”

– E como – e logo abri a outra.

De: Jazz – recebida às 5:27 pm.

“Bella, estamos todos ferrados. Mamãe em Seattle. Em todo caso estarei de Plantão aqui no hospital, ok? Te amo.”

Ah, desgraçado vai deixar pra mim e pra Emmett agüentar aquela mulher. Sem pensar muito, abri a outra.

De: Anã implicante – recebida às 8:35 pm.

“MUAHAHAHAHAHAHAHAHA”

Apenas rolei os olhos, ela deveria ter aprontado alguma coisa.

De: Emm sdç – recebida às 9:00 pm.

“Bella, você ta muito ferrada!”

Logo passei para a outra.

De: Jazz – recebida às 9:10 pm.

“PQP, Bella, PQP. Meu residente me mandou para casa e... só uma coisa: mamãe quer nos matar, principalmente você”

Mas que porra eu tinha feito?

De:666 – recebida às 9:15 pm.

“Isabella Swan, o que diabos você fez na minha casa? E onde você está? É melhor que esteja aqui até as dez ou se não...”

O que tinha acontecido na minha casa?

– O que foi? - Edward deve ter percebido minha cara de espanto.

E eu voltei a ler as mensagens novamente.

Minha mãe em Seattle com Phil, conteúdo da mensagem da Alice: “MUAHAHAHAHAHAHAHAHA”, Emm e Jazz dizendo que vou me ferrar, e depois minha mãe perguntando o que fiz em casa.

E só uma coisa vinha em minha cabeça.

– Edward, se prepare para enterrar a sua irmã – eu falei catando a minha bolsa e rumando para a porta com Edward em meu encalço.

– O que? – ele perguntou sem entender enquanto colocava uma calça de moletom.

– Se ela fez o que eu penso que fez ela pode dar adeus à vida – eu resmungava já imaginando um jeito cruel de torturar aquela Anã.

– Bella, me explica o que está acontecendo – ele pediu.

– Eu preciso ir – disse abrindo a porta, dando de cara com uma bela ruiva que se preparava para bater na porta de Edward. Ela não tinha mais que 30 eu diria que uns 27, 28 anos. O sorriso que tinha em seu rosto morreu ao me ver. Olhei para Edward que parecia estar espantado e surpreso ao ver a bela mulher a sua frente e eu fiquei mais confusa e perdida.

– Papai! – abaixei meu olhar e uma menina ruiva com olhos claros parecidos com o do Edward se preparava para pular em seu colo.

– Oi querida. – Edward falou a abraçando carinhosamente enquanto me olhava. Ele tinha uma filha? Ele tinha uma filha e eu não sabia disso. Que porra está acontecendo?

Olhei para a mulher que balançava a cabeça enquanto olhava de Edward para mim. Parecia decepcionada. E eu bem começei a entender as coisas, mas não queria admitir.

– Papai, quem é essa moça? – a garotinha perguntou.

– É uma amiga do papai – a mulher se antecipou em responder com um sorriso forçado.

– Oi – ela acenou com um sorriso inocente, mas eu não consegui responder diante da situação e do que se passava em minha cabeça.

– Filha, tem uma coisa lá no seu quarto, porque não vai lá ver? – Edward falou colocando a garota no chão.

– OBA!!! – ela saiu correndo balançando os bracinhos contente.

Edward saiu e fechou a porta. Deixando nós três no corredor com aquele clima tenso.

– Bella, essa é minha esposa... Katharine – Ele falou e eu fechei os olhos puxando o ar desejando que tudo não passasse de um pesadelo, pois era impossível o homem que passei o ultimo mês ser casado e eu não saber – Eu sinto muito.


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