Scorose - Sorte no jogo azar no amor escrita por Pudim de Menta


Capítulo 6
Cabelos de sol,olhos de tempestade


Notas iniciais do capítulo

OK,OK,boa noticia Scorpius aparece



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Roxanne abriu a porta de forma lenta e eu fechei os olhos, será que não me deixariam dormir? Pelo menos uma hora.

─O que foi? ─Perguntei.

─Almoço! ─Roxanne respondeu. Então ela focou seu olhar nos inchados olhos que eu tinha no momento. ─Estava chorando?

Concordei com brevíssimo menear de cabeça, e minha prima murmurou um por que.

─Não gosto daqui, e traz lembranças ruins. ─Respondi me levantando e me dirigido ao banheiro, para lavar o rosto, agua gelada em contato com minha bochechas provocou um leve despertar. Meu rosto estava melhor, desci para o almoço, três grandes mesas haviam sido dispostas pelo jardim, procurei um lugar, fiquei ao lado de Roxanne e de tio Harry.

Observei a mesa, a ponta começava por vovô Arthur, tio Carlinhos, tio George, Angelina, Fred II, Roxanne, eu, tio Harry, Gina, Lily, Alvo James, na outra ponta onde sempre ficava vovó Molly, agora a cadeira era ocupada por meu pai, seguida de minha mãe, Hugo, Molly II, Lucy, tio Percy, Penélope, Gui, Fleur, Louis, Dominique, Havia uma mesinha pequena onde Victórie e Ted, sentavam e brincavam com o filho.

Enquanto todos serviam, fique absorta nos meu pensamentos, pensei na vidente de Tarô, sobre morte, no baralho significava renascimento, mas ela não tocara o baralho.

─Rosto de sarda! ─James berrou. ─ para de pensar nos seu namorados, espera não tem, e passa o molho, estou gritando a um tempão.

─O que te faz pensar que quero lhe passar o molho? Nunca vai precisar da minha ajuda! ─Retorqui.

─Rose, não lhe eduquei assim. ─minha mãe estava brava e tinha desapontamento na voz.

─Fala como se tivesse passado tempo comigo. ─Falei e comecei a imitar a voz da minha mãe de forma patética. ─ “já vou Rose, deixa só eu fazer isso” “não dá Rose, o Hugo está na orientação da escola, tenho que resolver”. ─Falei as desculpas que ela me dava. ─Você não pode admitir, mas sempre foi o Hugo!

─Para de chilique, cabelo de fogo. ─James colocou a colher onde não era chamado.

─Filho, não se meta, e sua prima tem nome! ─Ralhou Harry em direção a James.

─Obrigado tio. ─Sussurrei no ouvido dele.

─Rose... ─Brandou meu pai de forma calma.

─Rose nada, lembra de “filha estou ocupado” “filha isso aquilo, filha isso ali”. ─Parecia que eu estava me soltando aos poucos.

─Sei que não gosta daqui, para todos aqui, sentimos falta da mamãe. Nós temos lembranças ruins aqui, quando tio Fred caiu no lago e bateu a cabeça em uma pedra, mas deixamos elas de lado e lembramos das felizes. ─O senhor Ronald, que não vou mais chamar de pai, tentava me acalmar.

─Pelo menos tiveram lembranças felizes, o que eu fui aqui, uma garota solitária que rondava a toca, por acaso lembram da minha existência? ─Perguntei de forma retorica. ─Quem lembrava dos meus aniversários, quem se importava comigo se foi. ─ Lagrimas irrompiam dos meus olhos. ─Todos os aniversários, meus foram esquecidos, Quando parei de vir aqui alguém lembrou de mim?

Fred II suspirou pesadamente achando o que eu falava desnecessário, ouvi meu tio George murmurar para ele algo como “depois de velho precisa de uns cascudos”.

Me levantei pegando meu prato.

─Dominique, sei que um dia de celebração, desculpa ter estragado as coisas, e para o resto. Que dizer, os que me ignoraram e me destrataram, que não foram todos desculpem jogar a verdade na cara de vocês. ─Levantei e Dominique me lançou um sorriso compreensível, sai pisando duro até a cozinha.

Me tranquei lá e terminei de comer, a cozinha, onde tive lembranças felizes, quando terminei fui para a sala onde havia uma estante onde ficava os álbuns de família, peguei os desde a época que eu havia nascido.

Até o tempo em que vovó Molly era viva, os álbuns eram recheados de fotografias, haviam muitas minhas que sei que foi ela que as colocou, olhei o álbum de depois da morte dela, na qual nos todos da família começaram a colocar fotografias.

Não havia nenhuma minha, até quase no fim do álbum havia uma foto em que eu tinha treze anos e estava abraçada a Dominique, ela pegava uma folha toda, e o verso estava recheado de assinaturas.

“O primeiro ano que venho passar o natal na toca, Rose não vem, Sinto falta, prima

Dominique Weasley”

“Cadê a ruiva que herdou o talento para cozinha de vovó Molly?

Victorie Weasley.”

“Sinto tanta falta da minha mãe e de Rose nesse natal.

Gina Weasley”

“Às vezes me arrependo de não brigar com os meninos por não deixarem Rose ficar com a gente.

Roxanne”

“Sinto falta da garotinha que puxava minha camiseta, perguntando por Dominique

Fleur Delacour”

“Espero que esteja bem, ainda mais que é uma das minhas sobrinhas favoritas.

George e Angelina”

“Queria que estivesse aqui, precisamos estar unidos depois da perda de vovó Molly, ainda sou seu irmão.

Hugo”

“Espero que ano que vem esteja aqui, Harry e Alvo”

Eu li e reli aquilo sem acreditar, aquilo era para mim, a porta da cozinha se abriu e Victorie entrou, e observou o que eu tinha em mãos.

─Fizemos isso quando você tinha dezessete anos. ─Soltou Victórie sentando ao meu lado. ─Era para sua mãe te entregar, mas seus pais esqueceram aqui, tia Angelina colocou no álbum, disse que um dia chegaria a você.

Victórie era uma das minhas primas mais legais, quando ela saiu liguei para o meu advogado, eu alterei meu testamento.

Depois de horas me mandaram colocar o vestido, começaram a me maquiar, fizeram meu cabelo, logo estávamos a caminho do salão de festas.

●●

A cerimônia foi linda, eu não estava triste por Cameron se casar, eu estava feliz, nos, todos os primos, estávamos em uma grande mesa circular, exceto Lily que estava num canto se agarrando com o Lorcan, e claro havia tirado o paletó do James que Harry a fez vestir.

Eu vi tio Harry de longe, ele não via Lily, se ele visse seria o fim dos meus problemas, Lorcan morto, e Lily num convento bem distante e isolado.

Eu vi meu primos, todos quase se arranjando, e eu sozinha, até Roxanne tinha alguém, eu imitando um candelabro segurando vela.

Então eu lembrei que minha vida era uma desgraça, eu tinha dinheiro, mas não tinha ninguém, amigo nenhum. Sai correndo para o banheiro..

Quando entrei naquele ambiente respirei aliviada, flores pendiam nas paredes, as torneiras prateadas e elegantes adornavam o local.Instanteneamente as palavras da vidente vieram na minha mente Agua escorre do prata, torneiras, flores pendem em todos os cantos, claro eu não podia esquecer que até o banheiro havia sido decorado, a porta se abriu uma figura masculina entrou ali, tinha cabelos loiros como o sol e nuvens de tempestade como olhos, fiquei louca, acreditei numa velha maluca.

─Ei, esse é o banheiro feminino! ─Protestei


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Notas finais do capítulo

Vim com um antes do prometido,mas agora aqui é só depois do dia sete,ok?
Comentem,favoritem,recomendem.
bjs minha divas