As Quatro Estações da Minha Vida... escrita por Elaine


Capítulo 2
Capitulo 01: Meu Amigo?!


Notas iniciais do capítulo

não ta muito grande, mas os próximos serão maiores... e melhores hehe



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"Era começo de verão. Era o começo de sua nova vida naquele dia."

O sol poente adentrava pela janela dando a sala uma coloração alaranjada, as pratilheiras de livros escondia ao fundo uma loira a qual estava imersa no livro que lia, ao seu lado uma pilha de livros e sobre o colo, um gatinho azulado repoisava, o seu único companheiro de leitura e, talvez quem sabe, único amigo.O pequeno se esgueirou do colo da menina, saltando, que lhe mandava um caloroso sorriso e voltava ao seu hobby, o pequeno gato se virou e caminhou a frente da grandiosa biblioteca.

Mais a frente da sala, em uma das muitas mesas do lugar, um estranho garoto de cabelos róseos dormia serenamente, do seu lado tinha um cachecol esbranquiçado. O gato chegou até o menino, pulou sobre a mesa e encarou o garoto adormecido, soltou um miado fino, o outro se remexeu no lugar e se pôs a manter-se quieto, mais um miado e outro, até que finalmente o rosado começava a acordar, o garoto se espreguiçou e abriu os olhos dando de cara com o gatinho o observando sentado, um sorriso brotou nos lábios do maior.

— Oi amiguinho, o que faz aqui? — perguntou.

Afagou a cabeça do bichano, ganhando um ronronar em,respostam, o gato encarou-o e depois miou como se quisesse dizer algo, mordeu o cachecol do garoto e pulou da mesa correndo em direção das pratilheiras.

— Ei, volta aqui! — o garoto se levantou desesperado e correu atrás do pequeno fugitivo.

Quando virou a primeira pratilheira, ele pode ver o gato subir em uma e pular para o outro lado, depois veio o estrondo, o garoto foi ágil para virar a pratilheira e pegar um certo gato fujão.

Ele olhou ao redor e viu livros espalhados pelo chão e seu cachecol sobre uma loira que o olhava espantada, ela olhou ao redor reparando nos livros espalhados, voltou o seu olhar pro rosado e se levantou, o pobre rosado pensou que a outra iria xinga-lo pelo estrago achando que o gato era seu, bem, apenas pensou.

— O que esta fazendo?! — esbravejou a loira ao garoto que a olhou talvez perdido — Solte o Happy — isso o surpreendeu.

— Quem? — perguntou, agora confuso.

— Ele — apontou para o pequeno nos braços do rosado — É o meu gato, solte-o — pediu agora um pouco mais baixo.

O garoto olhou o gato que descobrira chamar Happy, olhou a loira que se agachou e pegou o cachecol no chão, ele voltou a encarar Happy e o colocou no chão e afagou as orelhas dele e recebeu um miado manhoso ao sair do conforto dos braços largos, ele sorriu pro pequeno e voltou a analisar a sua dona, ela era uma loira de olhos chocolate e vestia o uniforme da escola, mas ele achou estranho, nunca tinha visto na escola antes.

A loira se levantou e encontrou um rosado atento aos seus movimentos, suas bochechas esquentaram e o nervosismo surgiu, ela nunca estivera tão perto de alguém da sua idade antes. Em seus dezessete anos de vida, era a primeira vez que ficava de frente com alguém assim, ainda mais um menino. Ela limpou a garganta e tentou falar.

— O-oque foi? — perguntou um pouco receosa, ele a encarou mais um pouco antes de responder.

— O meu cachecol — disse com a voz grave que fez ela estremecer e apontou para o cachecol nas mãos dela, a menina estendeu o pano afim de devolver à ele, quando ele tocou os gélidos dedos dela sentiu um pequeno choque, não era desconfortável e nem doloroso, mas o surpreendeu, ele teve certeza que ela também havia sentido, pois ao sentir seus dedos afastou as mãos rapidamente, apertando-as sobre o peito e a face ganhava um expressão surpresa, ele pegou o cachecol e colocou no pescoço e ia se virou para ir, mas a curiosidade de saber quem ela era tomou-lhe conta.

Ele voltou a olha-la, porem mais atentamente, ela, que tinha voltado a ler o livro, levantou o olhar.

— O que foi? — indagou arqueando a sobrancelha.

O estranho garoto se abaixou e a encarou de perto.

— Quem é você? — perguntou um tanto curioso, a loira olhou-o desconfiada e franziu o cenho.

— Por que quer saber? — era de se esperar que ela estivesse desconfiada.

— Por nada, só quero saber — deu de ombros, a loira fechou o livro e o deixou sobre o colo.

— Não vô te dizer, eu nem te conhe... — ela foi interrompida pelo rosado que estendia a mão pra ela.

— Me chamo Natsu Dragneel, prazer — ele sorriu — Agora você me conhece.

— Mas...

— Se já me conhece, me diga seu nome — o garoto nem deixava ela terminar.

— Eu...

— Vamos, me diga seu nome — pediu novamente, ele se inclinou um pouco pra frente e fez ela corar.

— E-eu digo, mas s-se afa-faste um pouco — gaguejou, era tão estranho pra ela ficar perto de alguém assim, espontando e naturalmente alegre, mas lhe proporcionava sensações únicas, que ela nunca havia provado, Natsu juntou as sobrancelhas um pouco desconfiado e... Sorriu.

— Tudo bem — se afastou — Mas, é bom me dizer seu nome mesmo.

A loira achou que não faria mal dizer seu nome e suspirou derrotada.

— Ah, você ganhou, eu me chamo Lucy Heartfilia — disse, se levantou, pegou alguns livros e caminhou ate algumas pratilheiras, guardando os livros.

Natsu se levantou também, se encostou na parede cruzando os braços e seguiu o curso da loira com os olhos.

— Luce — chamou o rosado, ela se virou pra ele

— É Lucy — corrigiu e foi ate uma mesinha pegar mais livros.

— Luce — chamou errado novamente de proposito causando certa irritação na loira.

— É Lucy, L.U.C.Y, é tão difícil assim falar meu nome direito? — perguntou indignada e o rosado deu de ombros.

— Não — disse sorrindo travesso e a menina bufou.

— Então, por que não me chama pelo nome? — perguntou enfurecida batendo uma das mãos no livro que tinha na mesa, Natsu gargalhou.

— É divertido te irritar — disse rindo, colocou as mãos pra traz da cabeça e Lucy bufou resmungando — E porque, quando se é amigos, apelidos torna a gente mais próximos.

— Amigos? — uma coisa que ela só tinha ouvido falar, mas nunca haveria provado.

Lucy se perguntava o que aquela palavra significava, quais eram as sensações que um amigo poderia lhe proporcionar, se era como nos livros, que ela poderia confiar nele.

— É, Lucy, amigos, eu sou o seu amigo — ele andou até ela e passou o braço pelo seu pescoço e a puxou pra perto — Posso te chamar de Luce, né?

Ela não ia mentir, sentiu certa curiosidade sobre aquele garoto de cabelos róseos, que se alto denominou amigo dela, mas mesmo com sua imensa curiosidade que tinha de tudo e de todos, não evitou que ela corasse, muito, com o estranho calor que ele lhe oferecia.

— Tu-tudo bem, e-eu deixo m-me chamar assim — o sorriso dele se alargou, porem... — Mas... — ...quem parecia estar se divertindo agora era a loira, ele juntou as sobrancelhas curioso — Eu tenho que te chamar por um apelido também — sorriu — Sejamos justos, não.

O garoto pareceu pensar um pouco e a loira sentiu uma ansiedade quando ele fez uma cara de já sei.

— Pode me chamar de Salamander — disse e a menina o encarou confusa.

— Salamander? Por que? — perguntou inocente.

Feliz por ela ter peguntado, o rosado deu um sorrisinho estranho e aproximou os lábios da orelha dela, sussurrando.

— Porque eu sou quente que nem um — disse rouco e soprou no ouvido dela, a fazendo se arrepiar.

— Per-pervertido! — gritou e empurrou ele, corada, muito corada.

Uma amizade estranha tinha acabado de nascer naquele momento, mesmo que eles não tenham percebido, mas uma amizade entre um estranho garoto de cabelos róseos que perdeu tudo e uma garota loira que não tinha nada acabou de ser concretizada, e tudo isso por causa de um gato furtador de cachecol, ou sera um caçador de amigos pra uma amiga? Bem, ninguém sabe, nem mesmo o destino sabe, ou sera que sabe? Só uma coisa era certa, esses dois com certeza darão muitos problemas, e, quem sabe, um algo diferente não possa surgir desses dois.


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Notas finais do capítulo

Até o proximo né ^.^

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