As Quatro Estações da Minha Vida... escrita por Elaine


Capítulo 1
Capítulo 00 - Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Esse não é bem o começo da historia, eu acho que daqui uns dois a três dias eu posto o primeiro capitulo...



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Ela nunca entendeu muito bem porque todo mês tinha que ir naquele lugar, não entendia o porquê de precisar se isso só lhes trazia dor, toda vez era o mesmo. O medico checava sua respiração e balançava a cabeça seguido por um suspiro desolado, Lucy saía do consultório com a empregada e a mãe ficava pra conversar com o velho senhor, era sempre assim, nada nunca mudava, sua mãe discutia com o medico, tomava uma expressão triste e depois arrastava Lucy pra casa.

Naquele dia não foi diferente, Lucy tinha acabado de sentar no banco do lugar com a Sra. Mellanya, ela pode mais uma vez ver sua mãe discutir com o medico como tantas outras vezes, mesmo que ela nunca soubesse sobre o que falavam, mas, naquele dia foi uma das poucas vezes que a menina vira a mãe chorar, o medico idoso segurou os pulsos da mulher e gritou algo, Lucy nunca descobriu o que fora dito ali, mas foi aquilo, Lucy tinha plena certeza que tinha sido aquilo que fez Layla desabar num choro desesperado.

A pequenina loira, quando viu a mãe ajoelhar-se chorando, correu, mesmo sobre os protestos da empregada, pra dentro da sala branca, abriu a porta tão exasperada que fez tamanho estrondo, correu até a mulher e ficou a sua frente, mesmo a mulher ajoelhada no piso frio, ainda assim era maior que a filha, Layla levantou o rosto molhado e viu a pequena abrir um sorriso caloroso, a mulher não pode mais aguentar e abraçou a loirinha, que dava pequenos tapinhas na suas costas.

— Vai ficar tudo bem — a loirinha tentava de todas as formas consolar a mãe, mesmo não sabendo o porquê de ela estar chorando — Não precisa chorar, eu to aqui, mamãe.

Layla não pode deixar de apertar mais ela no abraço, ela sabia que aquilo não ia durar muito mais e isso só fazia a sua angústia aumentar.

— Desculpa... Desculpa, querida.

Isso foi um pouco antes da morte da mãe da menina.

[...]

O pai tinha sumido, a mãe, nem nunca tinha ouvido o nome, o único parente e também seu guardião é o avô, um velho simpático que lhe era a sua única demonstração de carinho, porem Natsu não desejava mais nada, apenas o seu precioso avô já era o suficiente.

Natsu e o avô moravam numa cidadezinha monótona e calma, tinham um bom dinheiro que mal usavam, nenhum dos dois ligava muito pra coisas caras, eles eram felizes, mesmo o rosado não tendo o conhecimento do amor fraterno e carinho por parte dos pais, ainda assim vivia esbanjando um sorriso alegre e grandioso paras pessoas da pacata cidade.

Mas, um dia, quando o pequeno chegou alegre como sempre esbanjando felicidade pela casa, teve a má surpresa, seu querido avô estava deitado na cama com o médico tirando sua pressão e verificando o coração, seu sorrido morreu no mesmo momento que viu o velho médico suspirar pesado.

Os dois tiveram que se mudar pra cidade grande, Natsu não reclamou nem por um segundo, ele sabia muito bem que aquilo era pelo bem do seu querido avô e ele decidiu fazer o possível pela única pessoa que tinha, ahhhh, Natsu era tão bom garoto, mas isso não evitou que a doença do pobre velhinho piorasse, nem mesmo os hospitais puderam impedir a morte iminente que seria a do homem.

O garoto estava ajoelhado à frente da cama do velho senhor enquanto que segurava sua mão pálida, o homem não conseguia nem mesmo falar direito, as lágrimas corriam livremente pelo rosto do garoto, o senhor olhou pro menino e com muito esforço alcançou o pequeno criado mudo ao lado da cama, abriu a gaveta com a mão trêmula e tirou uma carta lacrada dando ao rosado, que pegou ainda trêmulo por causa do choro e leu.

Quando os olhos pararam de rolar pela carta que e pousaram sobre o velho senhor, o choro do garoto aumentou, o homem fechou os olhos e com dificuldade sorriu pela última vez, então sua respiração parou de ser sentida pelo rosado e seu rosto caiu totalmente para o lado sem vida, Natsu se jogou em cima do corpo imóvel e deixou a carta sair de suas mãos, que revelava em letras lindas o conteúdo.

"Desculpa, Natsu, mas... Acho que não poderei ficar muito tempo com você, infelizmente meu tempo é curto, eu realmente queria muito poder ficar com você um pouco mais, vendo as suas trapalhadas e seus sorrisos bobos, mas o destino não é um ser muito bom... Natsu, mesmo que eu me vá, eu ainda assim cuidarei de você, meu querido neto."

Aquelas foram as últimas palavras e sorriso do avô para o neto.


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Notas finais do capítulo

Iaê, o prólogo ta digino de sem chamado de prólogo????



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