A Ameaça dos Mortais escrita por Matheus Filho de Poseidon


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora galera.



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Acordei instantaneamente e fui direto para frente do espelho ver se arranquei alguma parte do corpo. Quando cheguei fiquei parado por alguns minutos:

– É, parece que está tudo aí. - olhei para a janela do meu chalé e reparei que o céu estava vermelho-alaranjado. Peguei contracorrente e abri a porta, mas quando vi o que estava acontecendo fiquei paralisado: a Casa Grande completamente destruída, Quíron aos berros com a sua espada sacada, Annabeth e Grover caídos em um canto e Dioniso, mas não parecia, estava conjurando videiras com espinhos e atacando, CAMPISTAS. Os campistas berravam furiosos e o atacava, Clarisse tentou uma investida, mas quando foi tentar atacá-lo Ares a interceptou e com, “Uma marreta?”, a atacou, ela foi lançada longe. Recuperei minhas forças e saí do portal do meu chalé, Connor passou como um tufão na minha frente e perguntei:

– O que está acontecendo? - pelo jeito ele não me ouviu, mas uma figura que estava em cima dos escombros da Casa Grande sim. Ela desceu dos escombros e partiu para cima de mim, mas tudo foi tão rápido que só vi uma espada. Acordei de novo:

– Genial. - disse ofegante – Um sonho dentro de um sonho. Simplesmente ótimo.

Levantei exausto, a missão começaria hoje, alguém bateu na porta e era Annabeth.

– Preparado para missão Cabeça de Alga? - puxei-a para dentro e tasquei-a um beijo. Ela correspondeu, e caímos no sofá. Minha respiração estava ofegante e percebi que a dela também, minha mão foi descendo para sua perna, e hesitei:

– O que foi? - Annabeth pareceu indignada.

– Eu acho que... - ela me cortou

– Ah! Sei, proteção. Vou pegar uma camisinha.

– Não. Não é isso Anne. Você acha mesmo que estamos prontos? – Annabeth hesitou:

– Tem certeza que não quer?

– Acho melhor termos certeza.

Annabeth me olhou atenciosa e me deu um beijo, ela saiu do me chaléé e percebi que não estava nem indignada e nem triste, estava admirada com a minha ação.

Preparei minha mochila (néctar, ambrosia, roupas, alguns dracmas de ouro, dinheiro mortal e um presente que Tyson me deu depois da Guerra) e saí do meu chalé. Quíron estava a minha espera:

– Está preparado Percy?

– Acho que não tenho escolha a não ser estar.

– Você vai se sair bem. Sempre saiu. – agradeci pelo apoio de Quíron, mas não foi o suficiente. Eu estava bastante preocupado com o pesadelo que tive. Se alguma coisa acontecesse com Grover, e ainda mais Annabeth eu não me perdoaria. Quíron notou minha preocupação – O que está te preocupando?

– Não sei ao certo Quíron. Aquele pesadelo, estou com um mau pressentimento. Cronos só precisou balançar a mão para derrubar Annabeth e Grover.

– Não se preocupe Percy. – Quíron tentou me acalmar, mas ele mesmo aparentava estar nervoso – A aura que está em torno se vocês é forte o bastante para desequilibrar Cronos.

Fiz uma brincadeirinha genial:

– Figurativamente não é? Porque pelo tamanho que ele tem... – acho que Quíron não gostou da brincadeira, pois ele me ignorou e seguimos em frente.

Grover e Annabeth já estavam lá e, vários campistas o rodeavam. Quando eu cheguei, eles se afastaram, acho que tinham levado aquele negócio de Rei dos Titãs muito a sério, Dioniso apareceu, e inacreditavelmente parecia preocupado. Ele tinha saído de dentro da Casa Grande, e desconfiado perguntei:

– Algum problema Senhor Dioniso? Parece preocupado com alguma coisa. – Quíron não entendia o que estava acontecendo. Dioniso tentou parecer o mais persuasivo possível e acabou conseguindo:

– Sim, meu caro Perry Jacob. É essa suposta Profecia. Eu não gostaria de perder três dos nossos melhores heróis. – percebi que ele fez um imenso esforço para dizer aquilo. – Então, vocês estão preparados? Que bom. Já podem começar! – Quíron o interveio:

– Espere Senhor Dioniso. – se voltou pra mim – Aquele garoto quer falar com você.

– Que garoto? Outro aliado de Cronos? – era Clarisse

Perdi a paciência e quase contei o segredo:

– Que aliado de Cronos sua burra! É só um novo filho de Hefesto. Se você quer ir no meu lugar, vá, mas se não quer: cale a sua boca e não me encha.

Clarisse ficou calada e parecia estar impressionada com minha reação. Annabeth se pôs ao meu lado e perguntou baixinho:

– Percy, você está bem? – olhei ao meu redor: todos os campistas me olhavam, inclusive Quíron e Dioniso, mas notei outra expressão no rosto de Dioniso: contentamento. Alguma coisa estava muito errada, e eu não podia fazer nada. Quíron me cutucou e eu meio que acordei. Travis as minhas costas perguntou:

– E quem seria esse campista? Ele nos ajudará? É como o Leo? É o que ajudou no incêndio?

Eram tantas perguntas que eu não sabia por onde começar.

– Sim. É o que ajudou no incêndio. – fui direto – Mas ele não ficará no acampamento. Também tem uma missão.

Quíron acabou com as perguntas com um “Basta!” e me levou ao Bunker 9. O campista estava a minha espera e aparentava estar apressado, quando me viu veio em minha direção e disse:

– Olá Filho de Poseidon.

– Olá Leo, Filho de Hefesto.


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