A Ameaça dos Mortais escrita por Matheus Filho de Poseidon


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora galera.



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– O quê? – engasguei – “Traição do Deus Rei”? Como assim?

– A Fênix não tem conhecimento disso. Busque o Titã caído, ele lhe dará as respostas que procura. – dizendo isso, o fogo se dissipou e encontrei Quíron e os outros campistas com vários baldes de água e aparelhos de esguicho.

– Você está bem? – perguntou Quíron.

– Estou. Ela queria conversar em particular. Preciso te contar uma coisa. - estava me sentindo culpado, mas Quíron retardou meu arrependimento

– Que Cronos te contou de uma Profecia e agora você está inseguro. - fiquei surpreso.

– Como?

– Annabeth me contou durante sua conversa com a Fênix.

– Ah! E o que você sugere que façamos? - Quíron ficou indeciso.

– Essa é a questão Percy. A suposta Profecia não especificou para onde ir e nem quantos heróis deverão embarcar nessa missão. - eu retruquei:

– Mas a Fênix sabe.

Fomos para a Casa Grande e contei aos presentes o que a Fênix me disse. Dois segundos depois Clarisse retrucou:

– Como sabemos se podemos confiar nisso? - ela se virou para Quíron – Você não ouviu aquele bicho dizer Rei dos Titãs?

Acidentalmente um jato d'água a acertou no ouvido e ela enlouqueceu:

– Como você ousa seu... - Clarisse estava diferente, parecia mais chata que o comum.

– Sinto muito minha querida. - era Dioniso - Por mais que eu goste de você vou ter que pedir para você se retirar.

– O que? Isso não é justo, ele é o traidor aqui. - Clarisse estava impossível.

Dioniso olhou para Quíron. E Quíron não teve escolha, Clarisse não se controlava.

– Retirem-na.

Argos a retirou, e lá fora ouviu-se um grito. Quíron voltou ao assunto:

– Bem, a Fênix nos disse para onde ir, mas não disse a quantidade de heróis. Se for esse o caso três se voluntarião

Lembrei do meu sonho: Grover, Annabeth e eu à frente do Empire State. Seria possível?

Annabeth não deu outra:

– Eu me voluntario. - ela olhou para mim e eu hesitei.

– Eu... também.

Assim que eu concordei ouvimos um grito conhecido, não deu para ouvir, mas pareceu que disse “Eu, gostei gente”. Dioniso deu um pulo da cadeira e disse o mais rápido que pôde:

– Está feito. Os três irão para a condenação... quero dizer missão. – eu retruquei:

– Mas nem sabemos quem é o terceiro. – quando disse isso um homem bode irrompeu na Casa Grande e, eu fiquei pálido.

– Como vão gente? – Grover não se deu conta da situação e, só cinco minutos depois entendeu – Está tudo bem?

Dioniso anunciou:

– Vocês partirão amanhã à tarde.

– O quê? – era Grover, tive pena dele: acabou de voltar de uma missão para iniciar outra.

– Vem que eu te explico tudo Grover.

Fomos para meu chalé. Depois da explicação Grover surtou:

– O quê? Uma missão? Mas eu nem me voluntariei.

– Ué, você não disse “Eu, gostei gente!” – fiquei confuso.

– Não. Eu disse “Oi, voltei gente”.

– Então Dioniso sabia. – Annabeth refletiu.

– Por que você acha isso?

– Porque assim que você se anunciou ele terminou a reunião o mais rápido que pôde.

– Ele não faria isso.

– Claro que faria. Ele é Dioniso, o Deus das Sacanagens.

– Sinto muito Grover, mas ele não vai revogar a sua decisão, terá que ir conosco.

– Tudo bem galera, pelo menos vou estar com meus melhores amigos.

Nós nos dispersamos. O acampamento estava silencioso e não estava tendo nenhuma atividade, já estava escurecendo e a Fênix não estava no seu “ninho improvisado”. Encontrei Connor Stoll sentado na frente do ninho.

– Ah! Olá Percy como vai?

– Bem. O que você faz por aqui a essa hora Connor?

– Estava tentando treinar a Fênix, porém, quando pedi para ela sentar ela chamuscou minha blusa e voou.

– Ela não está mais machucada?

– Não, ela sai do ninho quando quer. Drew contou que a viu se banhando no lago.

– Por que você a quer treinar?

– Ah, sim. – Connor ficou feliz por eu ter perguntado – Benefícios e negócios meu amigo. A lágrima da Fênix pode curar qualquer ferimento ou doença e ela pode carregar objetos muito pesados, imagine a grana que eu iria ganhar com lágrimas de Fênix.

– Negócios como sempre não é Connor? – ele sorriu.

– Mas é claro. Opa veja só quem voltou.

A Fênix surgiu de repente e pousou no ninho. Connor brincou:

– Vai sentar agora? – começou a sair um pouco de fogo da sua asa e Connor se rendeu – estou brincando, estou brincando, não precisa ficar nervosa.

Olhei para ela e disse um “Oi!” a Fênix não disse nada,e Connor sussurrou:

– Ela tem uma forte ligação com você.

– É já me contaram isso. – me dirigi a Fênix – Você está bem?

Ela não disse nada, porém, entrou na minha mente.

– Sua jornada deve começar logo. O Deus Traidor está se preparando para uma guerra. Seu recuo vai ser imprudente, lembre-se: não hesite. – a Fênix levantou voo e sumiu. Connor não estava mais ao meu lado e já estava escuro, seria possível ela ter manipulado o tempo?

Fui para o meu chalé, tomei banho e fui direto para a cama. Pensei no que a Fênix disse: “não hesite”, fechei os olhos e quase que imediatamente dormi. Para variar tive mais um lindo pesadelo. Eu estava no nada, tudo era escuro e eu estava meio que flutuando. Uma voz ao longe anunciou:

– Você Perseu Jackson não irá nessa missão. – consegui falar e perguntei:

– Quem é você?

– Eu sou aquele que seu bichinho de estimação chama de Deus Traidor. Você está condenado semideus. Sua vida está acabada, as Parcas decidiram, embarque na missão e sinta minha fúria.

A voz se cessou e um raio me atingiu.


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