Beyond two Souls escrita por Arizona


Capítulo 21
Romance


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tá aí mais um cap. de Beyond, ele não é muito grande, mas acho que ficou bom ( mais ou menos). Então comentem, favoritem e acompanhem a história. Espero que gostem do cap. e até mais.
Beijos



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P.O.V Peeta.

Como posso ter vivido tantos dias longe dela? Nem eu mesmo entendo, porem agora não me importa os dias que passamos distantes, isso nunca mudou o que sinto, Katniss Everdeen sempre preencheu meu coração e todos os cantinhos possíveis do meu entendimento.

Eu era tão menino, tão tosco e covarde. Mas quando foi que me tornei homem? Com certeza não foi quando eu matei alguém nos Jogos Vorazes, não foi quando estive com um mulher pela primeira vez, não, foi mais que isso. Eu me tornei um homem quando entendi que eu amo, que eu faço tudo por amor, até marcar meu corpo por isso.

Faria tudo o que vivi hoje novamente, se esse momento no destino se repetisse, se eu pudesse sentir os lábios da minha amada junto aos meus, como sinto agora, como seu calor atravessando meu corpo, que comprime o seu contra os lenções , e ela ternamente amassando meus cabelos com a ponta dos dedos.

Como eu a quero, como cobiço o seu amor, e em nunca mais perdê-la, estar com ela, dar tudo o que ela merece. Eu confesso que sou dependente desse sentimento, não vou mais escondê-lo de mim mesmo.

Aperto-me mais contra Katniss, subindo contra seu corpo, abraçando a pequena cintura que tem. Ela murmuro enquanto ainda nos beijamos, reclamando quando minha mão vai a sua coxa, apertando-a.

Sei que ela sente muita vergonha, totalmente presa e recatada intimamente, ela deve estar vermelha de tão constrangida, então puxa a mão novamente – mesmo contra minha vontade – para sua cintura. Estamos nos beijando novamente depois de tudo o que ocorrei antes e depois dos Jogos, eu preciso ir com calma.

Quando estico a mão para afagar seu cabelos, sinto uma fisgada no braço direito, o que me faz desfazer o nosso beijo e olhar para o lugar de onde vem o puxão. Só então lembro que ainda estou tomado soro e há uma agulha no meu braço.

Não penso duas vezes quando arranco a agulha, tão grosseiro que acabo me machucando, provocando um pequeno corte onde a agulha passou. Katniss rir a minha reação, se levanta e sai da cama entrando no banheiro, me deixando sozinho no quarto.

Fico sentado na cama, olhando para a porta do banheiro, ela mexe em alguma coisa lá dentro, me deixando sem entender o que faz. Logo ela volta trazendo na mão um toalhinha, senta-se ao meu lado, na ponta da cama, dobra a toalhinha passando levemente sobre o meu corte.

Fico observando seus pequenos e longos dedos pousarem na minha pele, tão gentis e calmos, seus olhos cinzentos costurando cautelosamente o meu peito que está nu. Levanta o olhar e me paga vendo o que faz, mesmo envergonhada ela sorrir.

– A minha mãe vai brigar com você. – ela diz ainda sorrindo – Você deveria ter tomado o soro todo, e não arrancado a agulha do braço.

– Eu estou bem. – seguro sua mão – Você é meu remédio.

Katniss abaixa os olhos, fugindo do que eu disse, morde o lábio para não sorrir. Se ela soubesse o quanto fica linda com as bochechas corada, acho que esconderia o rosto debaixo das cobertas.

– Vem cá. – a puxo para perto.

Ela deixa a toalha de lado, se deitado entre minhas pernas, com a cabeça encostada no meu peito. Suspira profundamente, soprando em mim sua respiração, toca minha mão cruzando nossos dedos em um só, eu fecho os olhos me rendo a essa sensação tão confortante que tê-la junto a mim.

– Eu achei que iria te perder hoje. – me fala apertando-se mais a mim.

Minha garganta dar um nó, puxo quanto ar eu posso para dentro dos pulmões, mas parece que o ar é cubo. Ela me viu drogado, esse infortúnio eu não posso negar, ela iria perguntar sobre isso, iria descobrir minhas peles mais cedo ou mais tarde.

– Me perdoe...

É tudo o que sai da minha boca, em um tom baixo e embargado por lágrimas que insistem em encherem meus olhos de tristeza. Katniss levanta os rosto do meu peito, me fitando com as suas tempestades, há um doce sorriso lá. Ela senta no meu colo, passa a mão em eu queixo com tanto carinho, se inclina um pouco e beija meus olhos, que se fecham automáticos com seus toque, fazendo-me inundar pela energia daquele toque.

Abro os olhos novamente em quanto ela seca um lágrima que escorreu. Me olha ainda sorrindo, até que eu afundo meu rostos em seu pescoço, sugando seu cheiro para mim.

– Está tudo bem, você está aqui, comigo. – ela me diz.

Eu a abraço apertado, com o pressentimento de que poderei não tê-la em algum momento, e eu não poderei fazer nada contra isso.

– Fica comigo, Katniss?

– Sempre.

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P.O.V Katniss

Ainda chove e está frio, Peeta prepara um chocolate quente para nós, apoiado na bancada da cozinho onde estou sentado olhando o que ele faz. Ele cantarola enquanto suas mãos rápidas trabalham, de vez em quando ele me olhar e sorrir bobo.

Quando termina de fazer o chocolate, despejando em duas canecas que estão a sua frete, me entrega uma, e pega a outra, com a mão livre ele me arrasta para a sala. Senta-se no sofá e eu acabo sentado – sem quer – no seu colo, tento me levantar, mas ele não deixa, me forçando a continuar o mais próximo possível dele.

Dissimulado.

Ainda por cima fica rindo de mim, mas não protesto. Ficamos apenas olhando um pro outro, abraçados, bebendo o chocolate, e trocando beijos silenciosos.

Não sei o exato momento que isso aconteceu, mas aconteceu, e aqui estou eu, beijando Peeta Mellark. Não foi preciso palavras ou declarações para chegarmos a sermos íntimos, foi natural, como todas as outras vezes em que estivemos juntos, um caminho desconhecido que nos levou para um lugar de paz.

Meus pensamentos se perdem quando Peeta beija meu pescoço, me fazendo tremer, arrepiando a pele. Parece que ele achou um pondo sensível em mim, então continua me beijando, algumas vezes com mais força, dar mordidinhas que me deixam ofegante.

Estaria mentido se dissesse quem não estou gostando, pelo contrário, quanto mais Peeta lambe meu pescoço, mais eu quero dele. O gemido que me escapa é inevitável, estou delirando com seus lábios colados na minha pele.

Peeta sobe os beijos de volta para minha boca, sugando com força meus lábios, me deixando de pernas bambas. Invadindo-me o céu da boca com a língua, buscando em mim calor, despertando em mim o mesmo calor, que devolvo com o maior prazer do mundo para satisfaze-lo igualmente.

Sinto ele tirar da minha mão a caneca de chocolate quente, sem deixar de me beijar, se levanta do sofá, e eu fico ajoelhada na sua altura. Peeta me ergue, abraçando-me pela cintura, me carregando nos seus braços, sem permitir que meus pés toquem no chão.

Minhas costas para em uma superfície, talvez seja a parede, não sei bem já que não ouso abrir os olhos para ver onde estamos. Enlaço os cabelos de Peeta nos dedos, puxando com uma certa força, quando sua mão sobe por dentro do meu moletom.

Rapidamente paro o nosso beijo, dando um empurram nele para me afastar, minha reação parece ter feito ele ter um choque de sanidade, e entender o que estava prestes a fazer.

Peeta está com o lábio vermelho, inchado, os cabelos bagunçados e a respiração desordenada, eu não devo está muito diferente dele.

– Peeta, eu não...

– Tudo bem. – ele me interrompe – Me desculpe, eu que passei da conta.

Eu apenas assinto aos seus pedidos de desculpas. Ele não me olha nos olhos, arruma os cabelos, respirando devagar, Peeta ainda está atordoado pelo que aconteceu.

Tento dize-lo que está tudo bem, quando me aproximo dele e lhe dou um beijinho na bochecha, que sorrir de volta, me abraçando com um alivio presente.

Não quero que Peeta pense que não o desejo, porque sim, eu o desejo muito, ele me faz sentir coisas estranhas, que nunca achei que poderiam existir em meu corpo. Só percebi isso quando nós atracamos em beijos, mas sei também que ele vai querer algo a mais comigo, e não estou pronta para isso.

Aliás, nem sei se esse é o momento certo de pensar em algo do tipo. Acho melhor dar espaço para as possibilidades que venha ocorre entre nós a partir de hoje.

– Está quase na hora do jantar. – ele me olha – Acho melhor eu te levar em casa.

– Peeta, eu morra na casa da frente. – digo rindo.

– E? – pergunta dando de ombros.

Bufo, dizendo que nada com a cabeça. Vamos para porta, mas eu paro assim que ele a abre, Peeta me olha sem entender. Eu não acredito que ele não percebeu.

– Você ainda está sem camisa. – digo e só então ele olhar paro o próprio corpo.

– Ah, então é isso? – ele dar um sorriso cretino se chegando a mim – você não prefere que eu fique assim?

– Vai logo se vestir. – o empurro em direção a escada tentando não rir.

Em alguns segundos ele desce ainda com a camisa presa no meio da cabeça, terminado de vesti-la, calça os coturnos enfiando os pés neles, por fim abre a porta e segura minha mão quando saímos. Corremos para minha casa por causa da chuva, há um possa bem no meio do caminho, onde Peeta faz questão de me por nos braços para que eu não pise nela.

Entramos rindo das condições em que me encontro, eu ainda estou pendurada no ombro de Peeta, que não me soltou apesar dos meus protestos. Ele me põe no chão me fazendo escorregar e ficar de frete para ele, sua boca é extremamente tentadora devido a proximidade.

Deixo de olha-lo quando um voz bem conhecida chama meu nome, fazendo-me tornar para trás. Me sorriso se desmancha no mesmo momento em reconheço seu rosto.

– O que faz aqui, Gale?

– Eu vim convença com você – ele olha Peeta com desprezo – Mas pelo visto você está ocupada.

Gale passa por nos dois, tentado chegar a porta, porém - para o meu lamento - Peeta o segura pelo braço, o trazendo de volta.

– Qual é o problema? – diz Peeta.

– Vai para o inferno seu babaca. – Gale rosna puxando seu braço de Peeta.

Vejo os olhos de Peeta pegarem fogo de raiva, vejo os punhos dele se fecharem e se erguerem contra Gale, vejo até a gota se suor que escorre da sua testa, mas ele não investe em Gale graças a minha mãe que surge na porta do corredor.

– Menino? – ela diz com a voz autoritária para eles.

Depois de segundos – que pareceram eternidade – se encarando, Gale sai da minha casa. Peeta ainda sustenta as mãos serradas, olhando em direção a porta.

Passo a mão em seu rosto, então ele me olha, e deixa a fúria se esvaziar do seu corpo, seu ombros relaxam.

– Como estar, querido? – minha mãe pergunta a ele, dessa vez mais calma.

– Estou bem Páris. – sorrir timidamente – Obrigado, não vai se repetir, eu prometo.

– Hum, acho bom. – mamãe pisca para ele, nos deixando sozinhos novamente.

Praticamente pulo em Peeta quando ela sai, pedindo terminantemente desculpas por Gale, ele me abraça forte, não deixando espaço entre nós. Afundo o rosto em seu peito, inalando o perfume da sua camisa, doce e forte, como canela.

Peeta segura meu rosto me fazendo olha-lo, beija a pontinha o meu nariz e sorrir.

– Precisamos conversa.

Essa palavras me dão calafrios. Eu sei bem o que Peeta quer dizer, sei que estar na hora de pôr tudo às claras, os segredos serão expostos.


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