Os Mistérios de Penvile escrita por Richard Augusts


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Ei galera, fiz essa história porque moro em um condomínio. Ele é um pouco sem graça, então resolvi deixar minha mente viajar um pouco por ele e criei esta história. Espero que gostem.

PS: capítulo editado por Nick Evans, meu beta.



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O grande Penvile Condominium era protegido por muros altos sem cor e com arames farpados enrolados como os de presídios. Era um conjunto de grandes casas brancas. Atualmente, apenas três das cinco estavam sendo ocupadas. Eu e minha família nos mudamos para a numero dois.

– Antony, largue este celular, vá conhecer o lugar! – minha mãe achava que eu tinha sérios problemas em fazer amigos. Ela tinha razão. Na minha antiga escola eu era meio excluído. Mas pelo menos graças a isso não tive problemas em me adaptar a ideia da mudança. Mas ainda sim, para minha mãe eu não ter amigos era um problema. Então, pra variar, ela sussurrou: – Veja se faz algum amigo! – piscou e saiu da casa para buscar mais caixas da mudança.

Não tinha muitos lugares para conhecer no condomínio. Segundo o mapa, que estava estampado em uma grande placa no hall de entrada, havia apenas uma quadra, um salão de festas e uma piscina. Levantei do sofá onde estava e saí pelas portas do fundo que dariam para as áreas de lazer.

Estava na frente do salão de festas - um barracão de madeira que parecia um refeitório de algum internato. Ouvi barulhos de bola vinda da quadra de esportes. Entrei no corredor entre a piscina e o salão e fui até ela. Era uma área retangular com sextas de basquete tortas e algumas traves enferrujadas; absolutamente abandonadas. Achei que tinha ouvido algo, mas era apenas minha mente me pregando peças.

Desci até a quadra e dei uma olhada melhor. Dava para dar uma ajeitada no lugar, custaria um pouco de tempo e dinheiro, mas não era impossível. Olhei para o lado e vi uma casinha pequena com paredes brancas. A tinta estava desgastada e um teto de telhas verde limão. Não dizia em lugar algum que aquilo existia, então resolvi dar uma olhada. Quando estava chegando perto uma sensação ruim se espalhou pelo meu corpo – uma sensação de estar sendo observado. Eu fui forçado, por esse sentimento, a olhar para trás. Havia alguém encostado no salão de festas, escondido nas sombras. Uma figura alta, mas não conseguia vela muito bem. Acenei e resolvi me apresentar:

– Olá, meu nome é Anto...

– Eu sei quem é você. – Ela começou a andar em direção ao outro lado do salão, quando resolvi ir atrás dela. Tinha dado os primeiros dois passos quando ela parou subitamente e olhou de canto para mim. – Fique longe dali.

Olhei para a casinha velha e acabada novamente e por um minuto o chão parecia sugar-me para baixo. Voltei-me em direção ao prédio.

– Mas por... – Ela tinha sumido e eu fiquei parado igual um anão de jardim ali – Ok, legal a conversa, o prazer é todo meu!

Quem era aquela moça? Por que o aviso? Tentei não pensar muito nisto e me voltei para a casa novamente onde minha mente estava mais intrigada. Caminhei em direção dela. Mas novamente, quando cheguei perto, um arrepio subiu por todo meu corpo. O que naquele lugar me deixava tão tenso? Balancei a cabeça tirando tudo que pensava no momento e me aproximei um pouco mais. Minha mão suava fria e tremia. Mal tinha controle sobre meus dedos. Aproximei-a do trinco da porta enferrujado. Podia ouvir um alguém ofegando lá dentro, alguma coisa me chamando, uma sensação como que se me convida-se para abrir a porta. O trinco estava úmido quando o toquei. Tirei a mão e quando vi estava com pequenas manchas vermelhas. Aquilo era... Sangue?!

– Ei, eu não faria isso se fosse você!


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Notas finais do capítulo

Bem pessoal, é isso... se gostaram comentem por favor, se tiver um numero de visualizações considerável continuo a história.



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