My butterfly escrita por bamon4ever


Capítulo 13
Acho que encontrei um lar...


Notas iniciais do capítulo

alô brasil! voltei com outro capítulo gigante e dessa vez cedinho rsrsrs. neste capítulo vamos ter o gostinho de ver como seria um dia de casal de damon e bonnie, espero que gostem e comentem. obrigada por cada comentário, vocês são maravilhosos!!!
a música do capítulo é stay da rihanna (feat. Mikky Ekko), espero que curtam. link:https://www.youtube.com/watch?v=JF8BRvqGCNs

boa leitura.



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Capítulo XIII: Acho que encontrei um lar...

“No afago de seus braços, eu tenho encontrado meu lar”

No capítulo anterior...

“Na manhã seguinte acordei na hora que Bonnie despertaria para ir à universidade, mas o despertador estava desativado e me lembrei de que aquele dia era o aniversário da cidade e não haveria aula, por isso fechei meus olhos aconchegando mais ainda minha doce borboleta em mim e voltei a dormir.”

No capítulo atual...

Era um lindo campo florido, um lago com águas cristalinas e uma cachoeira que fechava a paisagem, meus pés tocavam suavemente a grama macia e na minha frente estavam todos que eu amava num grande piquenique, era a coisa mais linda que eu pude ver, avancei alegremente, mas de repente tudo ficou escuro, eu estava correndo fugindo de algo que me perseguia, mas fui segurada por alguém.

– calma querida. – ouvi Grams falar, enquanto me abraçava.

– alguém quer me pegar vovó, o que é isso? – perguntei nervosa.

– é ele Bonnie, ele fugiu de seu castigo e quer acabar com todos nós, Le quer seu poder minha querida e ele está esperando o eclipse chegar, então lute, você...

– vó não! – falei vendo-a sumir, e agora como eu sairia desse lugar?

E de novo estavam todos reunidos no único lugar que a escuridão não tomou, todos acenavam para mim e meu sorriso se abriu instantaneamente, eu corri, mas fui paralisada, eu não pude sair do lugar, e aos poucos sombras atacaram todos, as minhas lágrimas desceram freneticamente.

– não, não, não, não! – falei quando vi um amontoado de corpos e cabeça de todos ao redor da montanha de sangue. E quando a escuridão os deixou, elas vinham em minha direção, e aquele lugar estava horrível, as flores murchas, o rio em sangue...

– calma Bonnie! – trombei em alguém e vi Damon me abraçando.

– me tira daqui Damon, por favor, me tira daqui – falei sentindo todo meu corpo tremendo.

– desculpas minha querida, mas eu não posso você tem que morrer! – sua face mudou rapidamente e aquelas sombras estavam comendo minha pele.

– não, sai, sai, sai...

não!

Abri meus olhos sentindo-me cair da cama, mas logo fui segurada antes de atingir o chão.

– calma borboleta você pode se machucar! – virou-me ainda tentando me acalmar, e avisto Damon segurando minha cintura.

“Foi uma febre o tempo todo

Um suor frio, uma pessoa impulsiva que acredita”

Alguns minutos de silêncio tentando entender o que havia acontecido, tinha sido só um sonho, talvez um aviso, mas era só um sonho, respirei fundo e voltei meus pensamentos para Damon.

– o que você está fazendo na minha cama? – perguntei tirando a mão de Damon de mim e caindo no chão.

– eu disse que você ia se machucar! – fala Damon ironicamente me olhando no chão.

– idiota... – falei me levantando e colocando minhas mãos na cintura esperando uma resposta de Damon.

– o que? Admirando a paisagem? – pergunta Damon sarcástico.

– esperando uma resposta sua quem te deu permissão de dormir na minha cama desse jeito?! – gritei vendo-o só de cueca, cara eu ainda mato esse vampiro... De amor ou ódio Bonnie? Porque eu fui abençoada com uma consciência dessa senhor?!

Em questão de segundos, Damon agarrou minha cintura e eu já estava em cima dele.

“Joguei minhas mãos para o alto, eu disse 'mostre-me algo'

Ele disse, 'se você se atreve, chegue mais perto’”

– sabe senhorita Bennett, eu não achei cavalheiro da minha parte dormir todo vestido enquanto você estava vestida, então... – fala alisando meus cabelos.

– então você é um imbecil porque em primeiro lugar você não deveria estar dormindo na minha cama, segundo se você não me soltar agora eu vou queimar seus miolos e com mais de uma razão! – falei furiosa pela porcaria que Damon fez e porque ele estava apertando minha cintura.

– ah vai só mais cinco minutinhos! – fala Damon fazendo biquinho.

– nem mais um segundo bebezão! – falei dando um soco em sua intimidade.

– porra esse foi golpe baixo! – fala Damon se contorcendo, eu avancei até o banheiro ainda sentindo minha barriga doer de tanto rir.

Após tomar meu banho e pensar e repensar por vários minutos sobre aquele sonho, sobre o Grams me disse, peguei a toalha e já ia saindo... putz me esqueci que Damon está no quarto, silenciosamente sair enrolada na toalha, fui até o guarda-roupa e procurei uma roupa.

– belas pernas borboleta! – fala Damon ainda na cama.

– cale essa boca e desça daí! – falei voltando para o banheiro e ouvindo Damon dá um sorrisinho.

Assim que comecei a me vestir notei algo faltando... Não pode ser?! Minha calcinha! Merda... Ouvi batidas na porta e quando abri a porta vi Damon com minha calcinha no dedo.

– olha só que coisa mais sexy que eu achei. – fala com cara de tarado sorridente.

– me dá isso! –falei tentando pegar a calcinha da mão de Damon, mas ele desviou, pegando com as duas mãos e expondo completamente minha calcinha de renda.

– uau! Que calcinha extremamente sexy bon bon, dá para imaginar ela em vo...- cortei os pensamentos pervos de Damon, puxando minha calcinha de sua mão e fechei a porta na cara dele.

Rapidamente me vesti e quando sai peguei o vampiro tarado só de cueca mexendo novamente na minha gaveta de peças intima, parece que de repente minhas calcinhas viraram o fetiche favorito de maníaco.

– solta isso Damon! – avancei em cima dele, tirando minha calcinha da mão dele, fechando a gaveta.

– seu tarado, é melhor você sair da minha casa! – falei furiosa.

– não diga isso bon bon, eu sei que você gosta da minha companhia. – Damon falou tocando seu dedo no meu nariz, mas eu fui arrebatada para a ereção surpreendente que estava na cueca dele.

– entra naquele banheiro agora Damon! – gritei o empurrando e jogando suas roupas, ele começou a gargalhar.

– calma – falou enquanto eu empurrava para dentro do mesmo.

– só saia devidamente vestido! – falei controlando meu nervosismo e fechando a porta.

Soltei um sorriso com a situação, era tão louco perceber que eu estava gostando de ter Damon na minha casa, de sorrir de suas idiotices, de sentir seu cheiro másculo, e principalmente de saber que tinha alguém que queria me proteger... Talvez eu pudesse me apaixonar por ele... Não! Definitivamente eu não podia... Eu tenho Jeremy, ele tem Elena.

“Não tenho muita certeza de como me sentir quanto a isso

Algo no seu jeito de se mexer

Faz com que eu acredite não ser possível viver sem você

Isso me leva do começo ao fim

Quero que você fique”

Sai para a cozinha a fim de satisfazer um ronco furioso e me surpreende com uma mesa pronta, havia suco, torradas e um toque mais do que especial de Damon Salvatore, uma panqueca com formato de vampiro, sentei na mesma e comecei a saborear o café da manhã.

– gostou? – pergunta Damon saindo do banheiro e encostado no parapeito da entrada da cozinha.

– muito bom, mas a panqueca vampiro foi desnecessário!

– sempre reclamando não é?

– é meu jeito especial de conversar com você! – falei e Damon se aproximou.

– que bom, vejo que estamos evoluindo, e encontrando coisas especiais no outro. – fala ele, e eu me perco no oceano de seus olhos.

– é... Eu tenho coisas a fazer. – cortei a ligação, levando os pratos até a pia.

– será que posso saber quais são seus planos? – pergunta Damon curioso.

– faxina! Nos feriados eu gosto de deixar a casa do meu jeito, então se você quer frequentar essa casa, agarre a vasoura querido e dê uma de bruxo. – falei jogando a vassoura e ele se manifestou indignado.

– faxina?! Serio Bonnie?! Para que existe faxineira?! Você está tirando uma comigo não é? – fala Damon indignado.

– eu só devo ter jogado pedra na cruz, porque além de ter que dividir minha casa com um vampiro tarado, ainda tenho que aturar suas reclamações! – falei revirando os olhos e avançando para a pia de pratos.

– então oficialmente você está banida do céu das bruxas e eu acabo de ganhar uma companhia para o inferno! – fala Damon.

– cale essa boca e limpe a casa, quero vê-la brilhando ok mister Salvatore?!

– sim madame, o que eu não faço por você?! Se eu não estou enfeitiçado, só devo estar apaixonado, ou ficando! – responde Damon, fazendo a casa cair em um silencio mortal, que não durou muito já que a dona mariquinha que havia colocando um avental e um pano na cabeça, colocou happy no som e aumentou no volume máximo.

– abaixa isso Damon! – gritei.

– é o que patroinha? Eu não te ouço! – fala Damon ironicamente – because i’m happy...

“Não é uma vida e tanto a que você está vivendo

Não é apenas algo que você toma, é algo dado

Por aí, por aí, por aí nós vamos

Oh, diga-me agora, diga-me agora, diga-me agora, você sabe”

POV Autora

– vamos parar com essa pegação exagerada! – fala Edgar jogando uma faca separando a vampira Karen e o bruxo Louis.

– enlouqueceu de vez foi? – pergunta a morena furiosa.

– guarde sua fúria lindinha, tenho uma missão para vocês!

– que seria? – pergunta Louis com Karen em suas pernas.

– termina de matar os últimos descendentes!

– por que você não pega a garota logo e pronto! – pergunta Karen.

– sabe florzinha, eu odeio seu jeito egoísta e burro, eu preciso do eclipse e além do mais eu preciso acabar com o resto dos Bennett. – explica Edgar apertando o rosto da garota.

– então isso não inclui o pai da garota?! – pergunta Louis.

– por enquanto não, mas eu vou pensar nesse caso... E na lista faltam... abby e Lucy Bennett, então vocês cuidam da vampira que eu pego a bruxa e seus poderes! – fala Edgar agora acariciando o rosto de uma adormecida Meredith.

– espero que no final nós tenhamos a nossa recompensa. – fala Karen de mau humor.

– podem ter certeza que vão ter! – fala voltando para eles. – e a jovem Laura onde anda? – continua.

– não sai mais da casa dos salvatores! – responde Louis, enquanto pega seu casaco.

– boa garota, fazendo seu trabalho corretamente!- ele se aproxima de Meredith recita um feitiço e avança até a porta.

– Agora vamos! – fala o hibrido abrindo a porta do dormitório da faculdade onde Meredith cursava arquitetura, para o casal passar...

POV Damon

O relógio marcava quatro horas da tarde e eu e Bonnie estávamos saindo do shopping, como eu me meti nesse programa idiota de adolescente?

Depois de minha experiência como diarista, Bonnie resolveu passar à tarde no shopping, revirei os olhos com a ideia, mas fui além do mais eu tinha outros planos.

– pronto madame, vamos? – falei terminando de colocar as mala no porta-malas.

– Claro, me deixa pegar a chaves. – falou Bonnie mexendo em sua bolsa.

– será que é essa? – pergunto mostrando as chaves e ela fecha a cara.

– como?

– nunca deixe sua bolsa perto de um homem enquanto se troca querida. – falei sentando no banco do motorista.

– se o homem em questão não estivesse flertando com a vendedora, eu até me preocuparia. – fala Bonnie sentando no banco do passageiro.

– ciúmes querida? Não se preocupe eu só tenho olhos para você! – falei piscando o olho para ela e dando partida no carro.

“Não tenho muita certeza de como me sentir quanto a isso

Algo no seu jeito de se mexer”

– idiota! – fala Bonnie silenciando-se e cruzando os braços toda emburradinha, toda lindinha.

Alguns minutos depois, Bonnie língua nervosa não se segurou e cortou o silêncio.

– eu deveria estar com minha melhor amiga agora! – fala olhando a janela.

– eu sei, mas minha presença é mais agradável. – falei debochando.

– falou o vampiro que lambe os pés de Elena. – alfineta Bonnie ironicamente.

– rude. – me expressei de forma dolorosa.

– mas a verdade é que este dia inteiro é uma loucura, eu devia estar curtindo meu feriado com meu namorado, sei lá fazendo coisas bobas e idiotas e não aqui andando com um vampiro...

– gostoso, eu sei, que te dar uma visão mais excitante.

– que me irrita muito e se acha o deus do mundo...

– e se sente pela primeira vez em anos, humano... – sussurrei sem perceber o que eu sentia e vi Bonnie me olhar perplexa.

– desculpas eu não sabia. – fala Bonnie abaixando o olhar.

– tudo bem bruxinha eu te perdoou pelas dores de cabeça, por quase me deixar estéril e por não me deixar dormir pelado com você. – falei ironicamente.

– eu não falei sobre isso vampiro que dá filho– fala Bonnie se estressando.

– eu tenho adorado esse dia, desde a ideia idiota de virar faxineiro, depois de andar a tarde inteira no shopping me sentindo o amigo gay, eu me sinto humano, eu sinto como se pela primeira vez eu pudesse ser quem eu gostaria de ser, acolhido em um lar, como se eu tivesse a oportunidade de construir uma vida, aquele sonho idiota de todo ser humano de casar, ter uma casa, cozinhar para sua mulher no domingo, ver ela vestir todos os vestidos de todas as lojas do shopping e no fim não escolher nenhum...

– por que... – Bonnie tentou me cortar, mas eu a interrompe.

– porque eu não gostei de nenhum no corpo dela, e ela aceitou minha opinião – falei encarando Bonnie toda corada – isso tem sido a experiência mais humana da minha vida, é bom não pensar nos outros por alguns segundos, nem sequer tocar no nome deles direito, deixar os problemas de lado por um dia, saber que eu posso ser quem eu quero ser, ter uma pessoa forte e linda ao meu lado, mesmo sabendo que diante dela eu sou um livro aberto indefeso porque ela, sem perceber, me ler perfeitamente e me faz ter atitudes mais idiotas e mais certas... – olhei para Bonnie e ela sorria lindamente para mim, me preenchendo por completo.

“Faz com que eu acredite não ser possível viver sem você

Isso me leva do começo ao fim

Quero que você fique”

– eu estou feliz por você Damon, mas essa vida não existe, nem tudo é um sonho bonito... – fala Bonnie sugestiva virando-se para frente e observando que eu havia mudado a rota de sua casa.

– onde você pensa que nós vamos? – pergunta me encarando.

– calma pequena borboleta, vamos para um encontro. – falei sem me desviar os olhos do caminho.

– eu não sei por que eu confio em você – fala Bonnie cruzando os braços na altura do peito.

– porque você não tem opção e eu sei que você me ama bebê! – falei piscando para ela, e ela revira os olhos. – aliás, por que você acordou tão agitada essa manhã? – Bonnie ficou paralisada e soltou.

– eu não quero falar sobre isso. - tenho certeza que esse sonho tinha algo importante e que ela não queria falar.

– você passou o dia inteiro evitando falar sobre isso, você vai acabar com você e com todo mundo Bonnie! – falei cansado da insistência dela de não lutar por sua vida, será que ela não estava entendendo que eu não iria suportar se ela se fosse.

“Oh, o motivo pelo qual me mantenho firme

Oh, porque preciso fazer este buraco desaparecer

É engraçado, você é quem está em ruínas

Mas eu era a única que precisava ser salva

Porque quando você nunca vê as luzes

É difícil saber quem de nós está desabando”

– então simplesmente me deixe em paz! – Bonnie sussurrou indecisa.

– ok... Chegamos! – falei parando o carro em frente a floresta de mistic falls.

POV Jeremy

– boa tarde seu Silvio – falei como de costume ao porteiro do prédio do apartamento de Bonnie, seu Silvio conhecia todos que ali moravam.

– bom tarde jovem Jeremy.

– o senhor sabe me dizer se Bonnie está? – perguntei a fim de acertar nossa ida á festa de aniversário da cidade, esperando que ela não tivesse esquecido!

– ela saiu mais cedo e ainda não voltou! – respondeu seu Silvio.

– obrigado – encerrei a conversa me perguntando onde poderia esta minha namorada, ela não falou comigo o dia inteiro e o pior de tudo é que eu estava com o seu celular. Guardei o celular que ela havia esquecido em minha casa e fui embora.

Na mansão Salvatore...

POV Elena

– oi – falei assim que Stefan abriu a porta.

– oi Elena, entra! – falou abrindo passagem e logo notei que a tal Laura não estava.

– parece que finalmente a ruivinha não está? – falei soltando um breve sorriso satisfeito.

– se você está falando da Laura, ela acabou de sair para se preparar para o baile – Stefan respondeu calmamente, e o que faltava era ele acompanha-la.

– Você vai com ela? - perguntei curiosa.

– Vou – Stefan respondeu simplesmente desviando o olhar. Ok é o fim do mundo...

– e onde está Damon? – perguntei tentando atingi-lo.

– não sei, ele não apareceu desde ontem. – Stefan respondeu, onde será que ele se meteu? Ultimamente eu não consigo falar com Damon e isso é muito estranho.

– muito estranho, vou ligar para ele. – peguei o celular, discando o número.

– nem adianta – fala Stefan mostrando o celular de Damon. – parece que para quem tinha dois acompanhantes para as festas, você esta sozinha não é Elena? – nunca imaginei que Stefan iria falar dessa forma comigo, guardei o celular e avancei até a porta.

– tchau Stefan – falei saindo.

– tchau Elena. – falou Stefan acenando.

E agora? Logo eu sem acompanhante para a festa mais importante da cidade?! Eu não podia acreditar!

“Não tenho muita certeza de como me sentir quanto a isso

Algo no seu jeito de se mexer

Faz com que eu acredite não ser possível viver sem você

Isso me leva do começo ao fim

Quero que você fique, fique

Quero que você fique, oh”




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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado e por favor comentem. beijos e até o próximo. spoiler: um encontro para autoconhecimento.