Roses and Demons EX: Crimson Blast escrita por Boneco de Neve


Capítulo 32
A Rainha e a Bruxa - Parte 2




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Noemi: O Coração de Málgama...

Este era o assunto da primeira pergunta que Mileena fez à rainha-mãe. Ela tinha um pouco de receio em contar sobre o artefato, até porque o rei Lucky exigiu que as informações sobre esse artefato ficassem guardadas apenas com os membros da família real; nem as Darphai e os Shabon deveriam saber mais do que já sabiam. Porém, Midea era alguém de confiança da rainha-mãe, e o seu marido não tinha mais como repreendê-la por dividir tais informações. Vendo que Mileena era uma discípula verdadeira de Midea, resolveu confiar nela também.

Noemi: Pra falar a verdade, eu já imaginava que você me perguntaria sobre ele. Porém, é bom que saiba que essa é uma informação confidencial, reservada apenas aos membros da família real. Contar isso a você seria como cometer um crime e também seria desrespeitar a vontade do meu finado marido.

Mileena: Então não pretende me contar...

Noemi: Pelo contrário, eu vou te contar. Eu só estou deixando esse aviso pra você saber que muitos correm risco por causa disso. Eu apenas não quero que você amplifique esse risco. Está me entendendo?

Mileena: Eu entendo, majestade. Não contarei a mais ninguém. Tem a minha palavra.

Noemi: Muito bem. Eu confio em Midea. E se ela confia em você, eu confio também.

Mileena: Obrigada.

—-//--

Não se sabe exatamente quando surgiu o Coração de Málgama; os antigos sábios de Sortiny supunham que ele foi forjado há cerca de 700 anos, baseados em uma antiga tabuleta deixada por um sobrevivente da época.

Naquele tempo, não havia um reino nessas terras antigas de Sortiny; sequer eram chamadas por esse nome. Elas eram ocupadas por grupos de bravos e destemidos guerreiros que as repartiam em territórios. Havia também uns poucos grupos que eram compostos exclusivamente de mulheres. Acredita-se que o clã Darphai seja descendente de sobreviventes de um desses grupos. Mesmo separados por territórios e serem muito exigentes em relação a eles, esses guerreiros costumavam ser pacíficos uns com os outros, e as terras, graças a eles, eram prósperas.

Mas nem todos naquela terra eram gente de bem. Havia um grupo relativamente grande de pessoas que se uniu em revolta contra os outros grupos. Julgando-se rejeitados pelos regentes de Utopia ou bons demais para serem governados por eles, decidiram servir aos regentes de Pravus. Assim, essas pessoas compuseram um grupo de adoradores de demônios.

Esses servos de Pravus eventualmente travaram uma batalha sangrenta com os outros, mas não foram páreos para eles. Viram-se forçados a recuar e sumiram das vistas de todos. Os bons guerreiros comemoraram a vitória, julgando que Pravus nunca teria chance contra eles. Mas estavam enganados. Os adoradores de demônios não desistiram de possuir aquele lugar; apenas resolveram apelar para uma tática diferente. Uma tática drástica.

Eles se espalharam e foram atrás de criaturas conhecidas como Espíritos Terrenos. Eram monstros gigantes que possuíam formatos semelhantes a outros animais, mas tinham pele muito escura e faces vazias, sem olhos. As bruxas tinham o costume de extrair os espíritos desses monstros para confiná-los em pequenos cubos de pedra e, quando liberados novamente, voltavam à sua forma antiga e recuperavam seus poderes. As mulheres que pertenciam a esse grupo de adoradores tomaram a frente e capturaram um número incontável desses Espíritos Terrenos.

A intenção era liberar esses monstros para enfrentar e subjugar seus inimigos. Mas não adiantaria nada simplesmente liberá-los, pois, quando soltos, eles não poderiam ser mais controlados, e os próprios servos de Pravus estariam em risco. Então, eles procuraram formular um feitiço para obter controle total sobre os Espíritos Terrenos. Porém, a formulação se provou incorreta, e, assim, deu-se o início da catástrofe. A massa de magia de Pravus que eles formaram passou a sugar os Espíritos Terrenos dos cubos de pedra para dentro de si e começou a crescer incontrolavelmente. O mero crescimento dela destruiu o esconderijo desses servos de Pravus, matando muitos deles antes que pudessem fugir de lá. A massa continuou a crescer até atingir um tamanho imensurável, muitas vezes maior do que um Espírito Terreno, e então formou uma carcaça modulável. Assim nasceu Málgama

Essa criatura, Málgama, também ficou conhecida como o Monstro de Mil Formas, pois não possuía uma forma fixa. Ela mudava de forma o tempo inteiro, com cabeças, bocas, patas, garras, caudas, todo tipo de estrutura corporal brotando de vários pontos do seu corpo. Ela expelia rajadas de energia demoníaca para todos os lados, destruindo tudo ao seu redor. Alguns guerreiros que estavam por perto ainda tentaram ver se, por sorte, conseguiam causar algum dano, mas foi inútil; a criatura se curava instantaneamente. Aqueles pobres coitados foram dizimados no ato.

Os outros guerreiros que a viram de longe se encheram de temor. Nunca viram coisa semelhante antes e não sabiam o que fazer para destruí-la. Málgama era demasiadamente imensa, implacável, invulnerável e ficava mais poderosa com o passar de cada momento. Os guerreiros sabiam que não sobreviveriam a uma batalha contra Málgama, então procuraram um jeito de pelo menos detê-la para que suas mortes não fossem em vão; do contrário, até essa mera tarefa se provaria impossível. Com um feitiço de selamento preparado, centenas desses guerreiros avançaram contra a criatura e se transformaram em luzes que formaram uma rede mágica, que se prendeu ao corpo dela. Málgama foi impossibilitada de se mover, mas ainda emanava bastante poder, o suficiente para ela ainda ser considerada um grande risco. Então, um casal de guerreiros chefes realizou o ato derradeiro para conter Málgama de forma definitiva. O homem, que havia forjado um recipiente a partir de um pedaço da armadura de um Justiciar, usou todo seu poder para trazer a criatura para dentro daquele recipiente. Sua mulher se sacrificou para formar o lacre final do recipiente, mas a magia dela forçou a formação de uma chave mágica, que poderia liberar Málgama novamente. O homem encravou a chave em si mesmo para escondê-la dos adoradores de Pravus. O recipiente formado ganhou o nome de Coração de Málgama, pois tomou um formato parecido com um coração.

Vendo que mesmo lacrada, Málgama ainda emitia energia, e que ela poderia fazer mal aos que estivessem ao redor, os poucos sobreviventes dessa tragédia trabalharam para isolar o Coração de Málgama. Com muito esforço, conseguiram colocá-lo em um ponto bem profundo, onde a luz do sol não poderia alcançar. Mas não pararam por aí. Eles formaram também algumas salas embaixo da terra no caminho para o Coração. Estas salas foram equipadas com as armadilhas mágicas mais mortais que eles conheciam. Pouco tempo depois, aquele guerreiro chefe morreu; seu corpo, junto com a chave, foi enterrado em um local secreto, de forma que nenhum adorador de Pravus pudesse um dia abrir o Coração de Málgama e trazer aquele imenso mal de volta a Realia.

Com o passar dos séculos, aqueles grupos de guerreiros eventualmente vieram a desaparecer e, além de muitas outras coisas, deixaram também a tabuleta que falava da batalha fatídica contra Málgama. Então, quando a edificação de Sortiny foi iniciada neste século, a tabuleta foi descoberta pelas Três Famílias, mas elas acharam que a história contada nela não passava de uma mera lenda. Ela ficou com senhor Kitem, o chefe da Família Kioros na época e bisavô do meu falecido marido, pois ele era colecionador de relíquias antigas. Muito antes de se tornar rei e de casar comigo, Lucky foi se aventurar em uma mina de extração de cobre. Foi lá que ele achou a ossada daquele guerreiro mestre e, junto com ela, a chave mágica. Lucky se lembrou da tabuleta da batalha de Málgama e, como aquele lugar se tratava de uma mina, Lucky secretamente guardou a chave consigo... Até o dia em que morreu pelas mãos das Darphai. Nesse dia, além dele ter morrido, a chave sumiu e, junto com ela, meu filhinho, Pickie...

—-//--

Mileena escutou atentamente cada palavra de Noemi e, quando ela terminou, baixou a cabeça, parecendo pensativa. Seu longo silêncio incomodava a rainha-mãe.

Noemi: Mileena... Eu já contei tudo...

Mileena: Sim, eu sei... Desculpe. Eu estava apenas pensando...

Noemi: Algum detalhe que te chamou a atenção?

Mileena voltou a refletir sobre a história do Coração de Málgama e tentava correlacioná-la com a rebelião das Darphai. Alguns detalhes a perturbavam muito, mas, para ela, ainda faltava alguma coisa para definitivamente confirmar sua linha de raciocínio.

Mileena: Preciso que me conte outra coisa!

Noemi: M-Mas... Não vai me dizer o que achou da história do Coração de Málgama?

Mileena: Eu vou assim que você me contar a outra coisa que eu preciso saber.

Noemi: Bom... Tudo bem, o que quer saber?

Mileena: Quero que me conte a sua versão do que aconteceu aqui em Gricai durante a rebelião das Darphai.

Noemi parou por um instante e coçou a cabeça com o dedo indicador, demonstrando constrangimento.

Noemi: Ai ai... Você tá me pedindo uma coisa delicada, sabe...

Mileena: Eu sei e eu peço desculpas por isso... Mas eu realmente preciso saber. Por favor, me conte o que houve aqui; eu imploro!

Vendo o fervor com que Mileena lhe pedia tal favor, Noemi cedeu. Ainda que estivesse se sentido doída por dentro, resolveu contar o que houve. Ela tinha a sensação de que algo importante se revelaria ao relatar a sua história.

Noemi: Muito bem... Na manhã do dia da rebelião, meu marido e eu recebemos um pássaro arcano em nosso quarto. A mensagem que ele trazia era justamente um aviso de que as Darphai estavam planejando um ataque maciço para tomar o reino.

Mileena: Quem foi que mandou aquele pássaro?!

Noemi: Não sei. A mensageira não se identificou. Sei que não foi Midea justamente por isso, mas, vendo você agora, pelo jeito não foi você também...

Mileena: Eu só soube da rebelião quando ela tava começando! Eu imaginei que minhas irmãs estavam aprontando algo, mas nunca pensei que poderia ser um motim contra o reino!

Noemi: Entendo... Meu finado marido também teve uma sensação parecida naquele dia...

Mileena: Como assim?

Noemi: Antes daquela mensagem chegar, meu marido já desconfiava de que as Darphai estavam armando alguma coisa. Ele dizia que elas pareciam mais arredias e que as via fazer murmúrios com frequência. Eu, por outro lado, achei que era apenas impressão dele e dizia para ele não se preocupar... Como eu fui tola...

Mileena: E quando a mensagem chegou, o que aconteceu?

Noemi: Eu ainda custei a acreditar que fosse algo sério; achei que fosse algum tipo de gozação feita por alguma bruxa. Mas meu marido levou aquela mensagem muito a sério. Ele mandou os Combatentes saírem das sombras e investigarem se havia mesmo um motim em formação, e eles viram que era verdade. As Darphai já estavam de tocaia em todas as rotas de fuga, então fugir era arriscado demais. O jeito era nos defendermos do jeito que podíamos, mas os Combatentes sozinhos não dariam conta; as magias delas poderiam subjugá-los. E, por mais que eu tivesse boas reservas de magia, não teria tempo suficiente para carregar um feitiço bom o suficiente para detê-las... Então, eu tomei uma atitude arriscada. Eu fui até Florência, a câmara secreta onde está o Coração de Málgama... Meu marido a princípio tinha me proibido, mas no fim das contas, ele se viu forçado a ceder e me deixou ir. Mesmo lacrada, o Coração de Málgama ainda emitia magia, embora, na profundidade em que estava, não faria mal a ninguém...

Mileena: Florência?

Noemi: É o ponto mais profundo de Gricai, bem além de Al-Katrax. Hoje, só eu e Rashu sabemos desse lugar... Quando eu cheguei lá, o lugar estava empesteado de energia maligna. Não era de se admirar, considerando que o artefato estava trancafiado naquele lugar por séculos. Eu não perdi tempo e fiz os preparativos para usar aquela magia emanada. Funcionou; consegui fazer uma magia de supressão que agiu além dos limites de Gricai. Mas... Magia maligna sempre cobra um preço, e não foi diferente daquela vez.

Naquele momento, Noemi então levantou seu vestido. Havia uma grande cicatriz em sua coxa esquerda.

Noemi: Quando estava executando o feitiço, parecia que Málgama percebeu algo diferente ao seu redor e se enfureceu. O Coração soltou centelhas para todos os lados, uma delas perfurou minha perna e feriu o nervo de forma irreversível. Nem com os meus melhores esforços eu consegui reverter isso. É como se eu tivesse sido amaldiçoada. Eu não ligaria se esse fosse o único preço a pagar por ter feito tal coisa...

Mileena: E mesmo com a perna machucada daquele jeito, você conseguiu manter a magia funcionando...

Noemi: Eu não sabia o que estava acontecendo na superfície, então eu tentei manter a magia pelo máximo de tempo possível. Minha perna doía demais, mas dei sorte de não ser atingida por mais centelhas. Quando eu estava no meu limite, eu recuei para não desmaiar ali. Do contrário, acabaria morta ou causando algum desastre ainda maior. Consegui voltar e passar por Al-Katrax, mas minhas forças acabaram, e eu desmaiei na entrada da cela. Fui resgatada por Rashu, e ele me deixou no meu quarto. Fiquei desacordada por dias e, quando acordei, soube de tudo o que aconteceu... Meu mundo desabou naquele dia. Meu marido morreu, meu filho caçula desapareceu... Meu filho mais velho assumiu o trono e transformou Sortiny em uma bagunça... E eu não tinha forças para me colocar de frente a ele...

Mileena novamente parou para pensar, mas logo uma expressão furiosa se evidenciou em seu rosto, o que deixou Noemi desconfortável. Mileena estava começando a tomar ideia do que realmente aconteceu por trás dos panos e vendo que a coisa era realmente bem pior do que qualquer um poderia ter imaginado.

Noemi: Mileena... Por favor, diga alguma coisa. Você está me assustando.

Mileena: Eu sinto cheiro de um enorme embuste nessa história toda.

Noemi: E-Embuste? Mas eu contei toda a verdade!

Mileena: Eu sei; não estou falando que o problema aqui seja você.

Noemi: Aonde quer chegar então?

Mileena: Nem eu nem minha mãe mandamos aquela mensagem pra vocês. A chance de que outra irmã minha mandou aquela mensagem é muito grande.

Noemi: Mas quem garante que não tenha sido alguém que tenha escutado alguma conversa das Darphai por acaso e estivesse apenas tentando nos alertar?

Mileena: Pode ser, mas eu duvido. Essa pessoa também acabaria alertando os chefes e o povo todo para tomar providências. Ainda que eles não acreditassem de imediato, isso semearia a dúvida, e eles mesmos acabariam indo dar uma olhada só para checar. Mas, pelo que eu soube, todos foram pegos de surpresa. Ninguém falou em aviso algum...

Noemi: Então... Por quê? Por que uma de suas irmãs haveria de nos alertar? Será que ela também não quis participar da rebelião?

Mileena: Se fosse o caso, ela teria ido procurar a minha mãe também. Mas não teve mais ninguém além de mim que foi atrás dela.

Noemi: Então... Não estou entendendo mais nada...

Mileena: Suponha que a mensageira tivesse mandado a mensagem muito mais cedo, talvez dias antes. O que aconteceria?

Noemi: Bom... Teríamos mais chances de nos prepararmos para nos defender ou para fugir.

Mileena: E se ela não tivesse mandado mensagem alguma?

Noemi: Bom, isso é óbvio. As Darphai tomariam o reino para si e... Espera um pouco aí... Está dizendo que o momento em que sua irmã nos enviou aquela mensagem foi deliberado?

Mileena: Precisamente. É por isso que estou dizendo que isso tá com cara de uma gigantesca armadilha. E não foi só contra vocês. Foi contra as minhas irmãs também.

Noemi: Está dizendo que... Essa sua irmã quis que todo o clã Darphai perecesse na rebelião?! Por que ela faria tamanha maldade?!

Mileena: Há certas magias criadas com sacrifícios de vidas que só podem ser quebradas com um número equivalente de sacrifícios. Se a intenção dessa minha irmã traidora era libertar Málgama, então, além da chave, ela precisaria quebrar a rede mágica que a aprisionou. E como essa rede foi feita com energia vital pura, seria necessária uma quantidade equivalente dessa energia para desfazê-la...

Noemi: Mas isso não é coisa de uma serva de Argenta... Isso é coisa de uma... De uma...

Mileena: Uma adoradora de demônios? É isso mesmo.

Noemi: Ah!

Mileena: Antes de vir pra Bisquitt, eu achei o diário dessa desgraçada e conseguir destravá-lo, mas ele tinha uma ímpia como entidade protetora. Assim que surgiu, ela se destruiu junto com o diário. Não consegui descobrir nem de quem era aquele diário... Mas ao menos sei que a maldita ainda está viva.

Noemi: Pelas mechas de Argenta...

Mileena: Se foi ela mesma que orquestrou toda essa desgraça para pegar o Coração de Málgama, e tenho certeza de que foi ela, então é melhor nos prepararmos, porque ela certamente vai tentar de novo.


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Notas finais do capítulo

==CHÁ DE COGUMELO==

Marjorie: Olá, pessoal! Eu sou Marjorie Sporotricks! E hoje começo o meu novo programa! O Chá de Cogumelo!
"Aêêêê!"
"É isso aí, mamãe!"
"Mamãe! Mamãe Cogumelo é a melhor!"
"The book is on the table!"
Marjorie: E hoje, eu trouxe o meu primeiro convidado! Ele é o velhinho mais grandão e fortão de Chesord! Com vocês, um dos membros da Ordem da Idosa Franca! O senhor Pente!
Ent: Ah! Pelo amor de...
Marjorie: Hoje, pro meu primeiro programa, eu vou servir ao senhor Pente o meu chá pastoso.
Ent: Chá pastoso? Que diabos é isso?
Marjorie: Eu pego um pouco da baba do Mushibento, misturo com camomila maconheira, pozinho de João Pestana e extrato de maracujá nocaute...
Ent: O quê?! Eu não vou tomar... *Tem o pé mordido por um dos "filhotes"* AAAAAAAARGH! *Toma o chá contra a vontade e engole com dificuldade* GULP! URGH! Uh... Ei, até que não é tão... Ah... *Cai no chão* Zzzzzzz... Zzzzzzzzzzzz...
Marjorie: Senhor Pente? Senhor Pente? Tá tudo bem? Senhor Pente!

[Nota dos bastidores: Ent só acordou depois de 5 dias.]

==//==

Mileena conta a Noemi sobre Purkeed e lhe revela o paradeiro do menino.

Próximo Capítulo: A Rainha e a Bruxa - Parte 3

Em breve...



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