Roses and Demons EX: Crimson Blast escrita por Boneco de Neve


Capítulo 18
Especial: Força Explosiva


Notas iniciais do capítulo

Bom, pra explicar do que se trata, este é um capítulo especial que eu preparei em homenagem ao Lucas, que vai fazer aniversário dia 1º, mas estou entregando esse capítulo como meu presente super adiantado pra ele - Não vou ter paciência pra guardar esse capítulo até então. Sendo assim, talvez não seja necessário dizer, mas, por segurança, digo que esse capítulo é NÃO CANÔNICO! Não faz parte da história original. É uma homenagem principalmente ao Lucas, assim como o pessoal do QC, que tem lido e divulgado a história. Isso é referente a um desenho que encomendei pra ele no aniversário passado, que está incluso nesse capítulo. Espero que gostem.



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Uma força misteriosa de Pravus surgiu repentinamente e realizou um violento ataque sem aviso a vários reinos. Dado a gravidade da situação, os reinos atingidos formaram uma aliança para combater o mal sombrio antes que se fortalecesse e tivesse poder para dizimá-los. Chesord e Emperícia, os dois reinos mais poderosos da coalizão, foram escolhidos para liderar as forças militares de todos os reinos envolvidos. Além de seus exércitos, estes dois reinos disponibilizaram suas forças especiais para o combate. Emperícia enviou as suas bruxas, que eram exímias em combate e eram capazes de usar armas e artefatos mágicos capazes de incrementar suas capacidades de luta. Já Chesord enviou uma equipe de poderosos manipuladores conhecida como a Ordem da Rosa Branca.

A aliança lutava valentemente contra as tropas inimigas, tendo felizmente poucas casualidades. As tropas inimigas eram compostas de seres demoníacos que tinham forma humanóide andrógina e um estranho odor de pântano. Os mais fortes usavam armaduras e usavam técnicas poderosas contra os adversários. Eram contra estes que as bruxas e os guerreiros da Ordem concentravam seus esforços e travavam as batalhas mais duras.

Depois de dias de batalha, a aliança localizou a fortaleza onde o líder dessa tropa residia. Ficava numa fossa subterrânea, situado em um pântano que ficava a oeste de Emperícia. Novamente, a aliança se engajou em combate com as tropas inimigas. A Ordem da Rosa Branca tomou a iniciativa de mandar alguns membros para dentro da fortaleza e enfrentar o líder, cuja identidade ainda era desconhecida. Os membros eram Lucas, codinome Sol; Deimos, codinome Carbon; e Zero, codinome Necrom. No caminho, eles encontraram dois inimigos, um monstro cujos braços se transformam em pincéis e uma grande redoma de carne que emitia filamentos, os quais controlavam seres fantasmagóricos. Carbon ficou para enfrentar o primeiro monstro e Necrom foi encarar o segundo.

Carbon: Vai na frente, Sol. Vou ficar aqui e fazer essa criatura respirar gás até peidar por todos os poros.

Necrom: E eu vou terminar de estragar essa almôndega purulenta aqui. Vamo lá, filha da truta; cai dentro!

Obedecendo a ordem de seu amigo, Sol correu adiante. Eventualmente chegou a um grande portão. Sol estalou os dedos, criando assim esferas luminosas e as arremessou contra o portão, causando explosões. O portão ficou danificado, mas para a surpresa do guerreiro da Ordem, o portão se regenerou, ficando como se nada tivesse ocorrido. Sol insistiu, causando explosões cada vez mais fortes, mas nem seus melhores esforços davam resultado. O guerreiro já estava ficando frustrado.

Sol: Bah, que coisa difícil! Que eu faço agora?

???????: Precisa de ajuda aí?

Surpreendido, Sol se virou pra ver quem falou, se mantendo em posição de combate. Porém, a dona da voz chegou calmamente, com as mãos para cima, mostrando que chegou pacificamente. Era uma bela mulher de roupas pretas e possuía na sua mão direita uma peculiar luva vermelha.

???????: Calma, amiguinho. Eu vim em paz.

Sol: Quem é tu, guria?

Mileena: Sou Mileena Darphai, caçadora de recompensas. Vim te dar uma mãozinha. Ela pode ser estranha, mas é camarada.

Sol: Mileena Darphai? Você é de onde, de Emeprícia?

Mileena: Não, sou de Sortiny.

Sol: Sortiny?! Barbaridade, isso é longe! Sortiny também foi atacada, é?

Mileena: Não que eu saiba. Vim a Emperícia pra visitar a Mestre Anya, mas soube que ela se juntou a essa guerra. Aí vim ajudar.

Sol: Puxa puxa... Tri legal. Tem algum plano?

Mileena: Tenho, vou explodir essa porta.

Sol: Mas isso era o que eu tava tentando fazer até agora...

Ignorando por um momento o guerreiro, Mileena foi até o portão e tocou nele com a mão revestida. A partir do local onde a mão encostava no portão, surgiu um brilho escarlate que se espalhou por todo o portão. Mileena então se afastou dele, e Sol fez o mesmo. O portão se explodiu completamente e, para a surpresa do guerreiro, o portão não se refez.

Sol: Bah! Como tu fez isso, guria?!

Mileena: Minha habilidade é parecida com a sua. Só que, ao invés de destruir coisas com impactos extenos, eu apenas faço as próprias coisas se explodirem. Simples.

Sol: Que tri! Me caiu os butiá dos bolso agora! Haha!

Mileena achava engraçado a forma como Sol falava, mas ao invés de perguntar a ele a respeito, ela preferiu prosseguir com a invasão e passou pelo portão, sendo seguida por Sol.

A moça e o guerreiro se viram dentro de um enorme salão iluminado por chamas amarelas, com um largo caminho que dava em uma escadaria que chegava a um grande altar elevado no final. Ao se aproximarem desse altar, sentiram um cheiro estranho. Era odor de pântano, parecido com o dos demônios que apareceram até então. No meio do caminho, porém, surgiram, pelos lados dos corredores, uma horda de demônios, semelhantes ao que as tropas da coalizão estavam lutando até então. A horda cercou os dois, mas estes não pareceram intimidados e sim contentes.

Mileena: Ah, muito bom. Não teria graça se não tivesse um pouquinho de ação pra variar. Vamos nessa?

Sol: Roquê! Nós vamos pelear! HAH!

Sol começou disparando esferas explosivas contra vários demônis. Mileena tirou algumas bolinhas de âmbar do bolso e as atirou com precisão contra os inimigos. Alguns dos sobreviventes avançaram contra os dois, mas Sol invocou sua clava e lutava habilmente, derrubando facilmente os inimigos. Mileena não ficava atrás, desferindo socos e chutes com vários tipos de técnicas de combate magistralmente executadas. Por fim, os dois promoveram um show de fogos e de explosões, destruindo todo o restante da horda. Vendo que mais ninguém se levantaria contra eles, os dois continuaram a caminhar até o altar.

Quando chegaram à escadaria, surgiu de forma repentina e com um som de flato um sujeito envolto por um manto batido e sujo, exalando uma fumaça que tornava o cheiro do local ainda pior. Não dava para ver seu rosto por causa do capuz, mas a moça e o guerreiro conseguiram notar seu olhar ameaçador direcionado a eles. Para eles, aquele era o indubitavelmente o líder.

!!!!!!: Fufufufu... Saudações, mortais. Rs!

Sol: Posso saber quem é tu, chinelão?

Legião: Eu sou a Legião Divina! Vim reconquistar a glória que é minha por direito! Fufufufu...

Sol: Bah, o cara é de Pravus mas se diz divino? O que ele tem de fedido ele tem de doido...

Mileena: Menos conversa e mais ação. Segunda Bênção!

Não querendo saber de conversa, Mileena partiu para o ataque, numa velocidade tão alta que nem Sol se deu conta direito do que houve. Porém, Mileena apenas passou através do manto, como se tivesse atravessado apenas uma nuvem de fumaça. O cheiro ficou ainda mais incômodo para Mileena depois disso.

Mileena: Ugh, eca... (Isso vai impregnar nas minhas roupas!)

Sol: (Ela invocou uma das seis bênção de imediato? Que tri, meu.)

Logo após, Legião apareceu atrás de Mileena, mas não a atacou. Apenas quis continuar falando.

Legião: Oh, se não é a última Darphai! Você deve se sentir muito sozinha, não é?

Mileena: Ora seu...

Mileena tentou desferir outro soco em Legião, mas este apenas se afastou.

Legião: Vocês mortais são tão estúpidos. Sempre traindo e matando uns matando uns aos outros. Não podia ser diferente com o clã Darphai, não é?

Sol: Fn!

Sol aproveitou a ocasião e tentou ele mesmo atacar com sua clava, mas da mesma forma passou por através dele.

Lucas: Bah! Que cheiro de peido é esse?!

Legião: E você é o Luquita, o atual líder daquela turma de idiotas de branco. Você atende pelo apelido de Sol, não é? Não se aplica muito bem pra alguém cujo fogo nem dá pra requentar pão... Rs!

Mileena: Qual é o seu problema? Você só vai ficar falando? Não sabe fazer outra coisa?

Legião: Ah, minha cara bruxa solitária, a língua é espada mais mortal que existe. Com ela, eu consigo destruir reinos inteiros! Consigo fazer guerras e mais guerras! Consigo promover holocaustos! Sim, holocaustos! Do mesmo jeito que aconteceu com as suas irmãs estúpidas, farei o mesmo acontecer com o grupo desse liderzinho frouxo aqui. Assim, a sua glória passará a ser minha! Rs!

De tanto que Legião falava ao invés de lutar, a moça e o guerreiro começaram a achar que ele não era realmente toda aquela ameaça que aparentava ser. Por outro lado, deixá-lo quieto não seria uma boa ideia. Afinal, já viram que o jogo dele era apenas semear discórdia. Se não dessem bola pro que ele dizia, não haveria problema. Porém, Mileena não estava a fim de pegar leve com ele e resolveu apelar.

Mileena: Você parece ser meio gasoso, não é? Tenho a arma perfeita pra lidar com você. Extereus!

Um círculo surgiu no chão diante de Mileena e dele saiu uma espada de lâmina longa com detalhes roxos em sua extensão. Sol ficou espantado com o poder do ar que revolvia em volta da lâmina dessa espada.

Sol: BAH! Que espada é essa, tchê?!

Mileena: Quer ver? HIYAH!

Com um golpe frontal, Mileena gerou uma rajada de vento tão violenta que, além de jogar Legião para longe, arrancou parte da estrutura do altar. Sol, que quase foi levado pela rajada, olhava estupefato para a espada.

Mileena: Esta é a Extereus, a Espada dos Ventos Selvagens. Ela é a equivalente de vento da Draconis, que reside no seu reino. O que achou?

Sol: Ah, meu copo caiu...

Mileena: Heim?

Com certo custo, Legião se recuperou do ataque e de novo se pôs a debochar deles.

Legião: Puf... Usando a mesma espada que aquele seu "amigo" usou para matar suas irmãs? Que crueldade, Mili... Rs...

Sol: Nem com um golpe daqueles esse cara sossega?!

Mileena: Pelo jeito, a gente vai ter que se esforçar um pouco mais.

!!!!!!!: Por obséquio, permita-me poupar-vos disto.

A voz veio do nada, deixando todos confusos, até mesmo Legião. Este, de repente, foi comprimido como que por mágica, ficando parecido com uma mera bola de roupa.

Legião: Argh! O que...

Mileena: Que está havendo?

Do nada, surgiu perto de Legião um indivíduo que parecia um jovem homem trajando uma armadura amarelada. Tinha asas que pareciam ser feitas de luz azul e empunhava uma espada também feita dessa mesma luz. Era com ela que o sujeito comprimia Legião.

Sol: Bah... Parece um anjo...

Mileena: Quem é você?

Dumont: Eu me chamo Dumont. E não, não sou um anjo. Sou apenas um guerreiro destinado a proteger a paz.

Depois disso, Dumont dirigiu sua atenção ao Legião.

Dumont: Se pudesse comer tuas palavras, sentirias-te alimentado ou envenenado?

Legião: Gh... Que baboseira é essa?!

Dumont: Bom, nem é necessário responder. És um demônio afinal. Porém, não permitirei que envenenes mais inocentes.

Formando uma redoma luminosa em volta de Legião, Dumont efetivamente o prendeu.

Legião: Ei! Me tire daqui, seu desgraçado! Eu ainda não realizei meu holocausto!

Dumont: Eu vos agradeço por localizarem este indivíduo e peço perdão por ter agido só agora. Garanto-vos que este maldito não vos incomodará mais. Fiquem em paz. Adeus.

Legião: Não! Peraí! NÃO!

O alado então desapareceu junto com Legião. Mileena e Sol ficaram sem entender o que aconteceu.

Mileena: Puxa... Legal. Ei, o cheiro ruim sumiu!

Sol: É... E olha que eu nem morri.

Mileena: Que... Aff... Eu só encontro maluco...

Nesse instante, entram no salão os dois amigos de Sol; Carbon e Necrom. Os dois avançam até o altar pra conferir o estado e se surpreendem ao ver Mileena.

Carbon: Sol, tá tudo bem?

Necrom: E quem é essa belezinha aí?

Sol: Eu tô bem. Esta é Mileena, ela é de Sortiny, mas veio a Emperícia pra visitar Mestre Anya.

Mileena: Oie... Vou te contar, o líder de vocês é doidinho. Nunca vi alguém assim.

Carbon: Claro, neh? Ele é o Estrategista Louco.

Mileena: Ah... Tá...

Sol:  E vocês, como se saíram?

Necrom: Aí, tu não vai acreditar. A gente teve uma ajudinha sinistra.

Sol: É? Quem ajudou vocês?

#######: Nós.

Nesse momento, apareceram mais dois indivíduos. Um jovem de cabelo castanho, roupas pretas e que carregava duas espadas curtas e uma mulher de meia idade, loira de cabelo platinado volumoso, que usava uma armadura e uma lança de justa.

Lady Fogaréu: Lady Fogaréu, a magnânima, ao seu dispor! Não precisam agradecer!

Mileena: Tá bom, baranga. Não vamos agradecer.

Lady Fogaréu: Olha como fala, cadela! Eu ainda grelho você!

William: Ei, sosseguem aí. Não estou com paciência pra encarar outra briga, ainda mais rixa de mulher.

Mileena: Falando nisso, e o restante da tropa? Será que já acabou a luta?

William: Sim, recebi uma mensagem de uma de minhas companheiras, Samantha. Os demônios restantes sumiram. Acho que não resistiram quando o líder foi derrotado.

Necrom: Bom, já que acabou a treta, o negócio agora é comemorar. Quero sair por aí e beber uma birita gelada!

Carbon: Falando em birita, tenho que perguntar... Lucas, e a Pinga?

Sol: Er...

Mileena, William e Lady Fogaréu ficaram se perguntando do que Carbon estavam falando, enquanto Necrom só olhava para Sol, esperando a resposta que ele já sabia que ia sair.

Sol: Quando sair, sai.


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Notas finais do capítulo

Agora sim, teremos sangue no próximo capítulo.

Próximo capítulo: O Massacre da Casa Shabon

Em breve (tomara)...



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