Back Together escrita por Cahmy


Capítulo 10
Encarando a verdade - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Leiam este cap atentamente amores.
aproveitem e não se esqueçam de dizer o que acharam!
boa leitura!



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– Eu queria te pedir desculpas. – falo em uma única respiração.

Aquilo o deixou surpreso. Ele levantou as sobrancelhas e me fitou com atenção.

– Peeta, eu fui grossa com você hoje. – explano num tom formal, minha voz era rígida. Meu corpo fora tomado por um intenso sentimento chamado vergonha. – Eu... Eu sei que eu sou difícil de lidar, me desculpe, por favor.

O semblante de Peeta encontrava-se cauteloso e surpreso. Um pedido de desculpas vindo de mim realmente não era um fato que acontecia com muita frequência. Ele me cravou e correu suas mãos pelos seus sedosos cabelos cor de ouro.

Eu estava tensa na espera de sua resposta. Ele sorriu para mim com ternura, o que me admirou. Apesar de toda a minha frieza, neste sorriso não havia qualquer traço de mágoa.

– Tudo bem Katniss, eu não estou magoado. – respondeu fitando seu olhar em mim procurando meu rosto. Ele já percebia meu rubor eminente.

Eu estava cabisbaixa tomada pelo embaraço. Porém me surpreendo ao ouvir seus passos ressoando pelo piso de madeira. Meus batimentos cardíacos disparam. Peeta parou em minha frente e tomou minhas duas mãos. Ergo meu rosto e me deparo com seus olhos azuis procurando meu olhar.

– Eu estou bem. – disse buscando me tranquilizar. Ele apertou minhas mãos, seus polegares faziam carinhos nelas. Meu corpo estava ardendo em chamas, eu não podia evitar.

Com cuidado ele me levanta, fazendo-nos ficarmos apenas alguns centímetros de distância. Eu engoli em seco ao sentir um oceano azul me tragando. Sentia sua respiração quente devorando meu rosto. Meu coração paralisou quando percebi seus dedos percorrendo meu rosto. Seu olhar hipnótico caminhou por toda a extensão da minha face que estava intensamente ruborizada. Quando vejo um levantar de lábios me fitando, a coisa toda se dá por vencida, eu já estava definitivamente em transe.

Peeta estudou meu rosto e então aproximou ainda mais sua cabeça perto da minha. Agora, nossas respirações havia se fundindo em só uma. Ficamos estáticos em silêncio. Minha pulsação palpitava ao passo que os segundos passavam. Ele me olhava com tamanha intensidade que percebi meu corpo sendo tomado por uma forte sensação de fome.

Minhas chamas neste ponto já eram palpáveis.

Faminta. Essa é a palavra mais apropriada para retratar o que eu estava sentindo no momento.

Com o polegar ele tocou em meu queixo inclinando ainda mais meu rosto a fim de que eu o encarasse. Senti algo acariciando em meu ouvido, era a sua voz sedosa e quente. Ele murmurou algo que, por minha total distração do momento, não pude identificar a frase por completo.

Apenas peguei uma: Saudades.

Inevitavelmente meus dedos percorreram pelo seu pulso. Ele estremeceu com meu toque.

Mas algo me detém, eram seus olhos se dilatando. Eu sabia o que aquilo significava. Eu deveria correr? Deveria fugir? Eu realmente não tinha ideia. Seu corpo ficara duro.

Eu me afasto dele me desvencilhando de seu corpo. Uma ronda de decepção invadiu meu corpo junto ao medo. Mas quando dou dois passos para frente, suas mãos me param, levando-me a ficar de frente para ele novamente. Ele avançou em mim e eu respirei fundo.

Ele segurou meu rosto com posse e meteu seus lábios em cheio em mim. Seu beijo não era meigo tampouco doce. Era diferente. Seus lábios me devoram com avidez. Meu corpo todo ardia em fogo. Minha alcunha garota em chamas nunca fez tão sentindo como agora. E do mesmo modo, o beijei com ânsia e necessidade. Esse beijo acendeu uma chama que estalava e consumia.

Eu estava faminta dele, fazia tanto tempo desde o nosso último toque.

Finalmente, quando nossos fôlegos se extinguiram, eu respirei ofegante em seu peito. Tudo isso me revelou uma faceta do meu garoto do pão que até então eu não conhecia.

Suas mãos me agarram pela cintura e ele beijou meu pescoço com delicadeza. Eu retribuo seu abraço desejando nunca mais sair dali.

– Katniss... Eu... Não sei o que deu em mim... – disse entre suas profundas respirações, sua voz fazia prazerosas cócegas nos meus ouvidos.

– Nem em mim...

Ele se desvencilha e então me crava com seus cintilantes olhos azuis.

– Eu precisava disso. – disse com timidez se justificando. – Os flashbacks iam voltar, mas você me salvou.

Suas frases me fizeram estremecer inteiramente.

E então eu o abraço mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

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