As Múltiplas Faces do Amor escrita por Levine, Nina


Capítulo 3
Poesia, uma comunicação secreta com a dor do homem


Notas iniciais do capítulo

Demoramos um tempo para postar, porque estávamos nos preparando para uma prova importante que iria acontecer, mas agora tem um capítulo novinho recém saído do forno pra vocês.
O seu comentário nos deixa muito feliz, não esqueça de deixar sua opinião.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/560355/chapter/3

"Se alguém quiser te perguntar o que quiseste dizer com um poema, pergunta-lhe o que Deus quis dizer com este mundo." (Mario Quintana)

Quando abri os olhos precisei fazer um esforço para me lembrar o que aconteceu. Parecia estar em uma espécie de transe que, até então, não havia conseguido despertar. Apertei os olhos para enxergar onde estava. Era um quarto da faculdade, mas não era o meu.

“ – Precisamos conversar. – Disse perto do ouvido do garoto que pareceu se arrepiar.

– Sobre? – Ele me olhou fundo com um sorriso divertido no rosto. Devolvi o sorriso e mordi o lábio olhando-o de cima a baixo.

– Por que você não me chama para entrar? Assim a gente pode conversar melhor e com mais privacidade... – Ele pareceu gostar do que ouviu.

– Eu ainda nem sei seu nome.

– Grace. – Falei, em seguida puxei-o pela mão e entrei no quarto. – Mas isso não é importante. – Dizendo isso o joguei contra parede e selei nossos lábios, que em seguida se transformou em um beijo profundo.

– Fazer isso vai contra as regras da faculdade. – Ele disse assim que me afastei do beijo para tirar sua camisa.

– Ir contra as regras não te deixa extremamente excitado?”

Corredor 14 B, quarto 312. Lembrei-me.

Minhas recaídas haviam aumentado consideravelmente. Não que isso fosse um problema, para mim não era. Mas na cabeça de todo mundo era. A verdade nada mais é que: eu sou uma adolescente curtindo a vida.

Olhei o garoto deitado ao meu lado. Um completo desconhecido, qual eu nem sabia o nome, mas, no fim das contas era melhor assim.

Vesti minhas roupas e estava prestes a sair do recinto, quando o garanhão despertou do sono e chamou por mim:

– Ei, gata! Ia sair sem se despedir? – Virei pra encara-lo.

– A gente se vê. – Sai batendo a porta atrás de mim.

***

Enquanto caminhava pelos corredores de volta ao meu quarto olhei as horas; eram apenas dez e meia da noite e a última coisa que eu iria querer seria ficar em um tedio total dividindo o dormitório com uma completa estanha.

Eu realmente desejava conseguir me controlar e não desobedecer minha mãe, mas essa missão era quase impossível de cumprir. Eu NUNCA ia conseguiu ficar trancada em um lugar por muito tempo. Então me dirigi ao corredor 17 D, ao quarto de uma pessoa que com certeza ia saber como me ajudar. Will Pierce.

– Boa noite. Posso ajudar? – Um garoto com sotaque atendeu a porta assim que eu abri. – Ah, oi Louise. – No começo não entendi o porquê de ter sido chamada de Louise, mas então me toquei que aquele era o amigo da Charlotte, o mesmo que eu esbarrei no começo do dia.

– Oi, é... – Eu não me lembrava mais o nome dele, então, para não ser indelicada, mudei logo de assunto. – O Will ta por aqui? – Ele assentiu e fez menção para que eu pudesse entrar.

– Ora, ora veja se não é minha princesa G...

– Ai, sem papinho Will, você sabe porque estou aqui. – Cortei-o rapidamente.

– Ed amigão, você pode nos deixar a sós um minutinho. – Pierce disse se dirigindo ao suposto britânico.

– Claro, eu já estava até de saída para biblioteca. – Ed disse e saiu fechando a porta atrás de si.

– Então, Giu. – Will virou-se para mim, ele era um moreno alto e de olhar travesso, o que lhe dava um charme e lhe deixava atraente. – O que minha rainha manda? – Revirei os olhos.

– Preciso de outra identidade falsa.

– O que aconteceu com a última?

– Eu fui pega. – Ele me deu um sorriso maroto e eu revirei os olhos novamente. – É uma longa história. Mas você tem ou não como me conseguir uma agora?

– Pra sua sorte... – Falou indo até seus “arquivos” – Eu sempre faço duas copias. – Ele correu os dedos pelas pastas até encontrar a letra G, em seguida tirou uma identidade novinha e me entregou.

– Você é um máximo! – Exclamei abraçando-o para depois sussurrar em seu ouvido. – Seu pagamento vem depois, sem falta. – Sai deixando ele e um gritinho de “yeah” para trás.

***

Quando cheguei a porta do meu quarto ouvi o som de acordes lentos de uma melodia totalmente melosa. Love Story.

Adentrei no quarto e encontrei Charlotte sentada em frente a escrivaninha cantarolando e escrevendo em um caderninho.

– Que droga é essa? – Perguntei me dirigindo ao som e desligando-o.

– Taylor Swift. E ela não é uma droga, as músicas dela são fofas. – Charlotte disse ao se virar para mim. Revirei os olhos e fui até o meu armário procurar um casaco para minha saída noturna. – Você vai sair? – ela me perguntou.

– Sim... – Disse procurando meu casaco em meio a bagunça que eu chamo de guarda-roupas. – Vou para qualquer lugar que não tenha alguém escutando Taylor Swift. – Ela riu.

– Não fale assim da Taylor, ela tem músicas muito legais e que me inspiram. – Ela se virou novamente para o caderno em cima da escrivaninha. – Ainda mais quando eu tenho que escrever poemas.

A palavra “poema” me fez lembrar do exercício de Literatura e que tudo na aula da Sra. Linther vale nota. Se eu não fizesse o tal poema eu iria perder pontos com a Linther e consequentemente perder créditos com a minha mãe, ou seja, nada de moto.

Coloquei as roupas dentro do armário novamente e procurei pelo meu caderno.

– Ué, você não ia sair?

– Me lembrei que também tenho um poema para fazer. – Disse sentando-me no chão. – E você escrevendo para algum “namoradinho”? – Perguntei fazendo aspas com os dedos.

– Não, aula de literatura. Resolvi seguir seu exemplo e me matricular em aulas extras, falei com a Sra. Linther e ela disse que eu podia começar amanhã contanto que levasse o poema.

– Legal. – Respondi sem muito entusiasmo, depois me voltei para o meu poema.

Um silêncio desconcertante se instalou no ar, e eu não estava conseguindo me concentrar de jeito nenhum.

– Charlotte. – Chamei-a e ela se voltou para mim. – Por acaso você tem alguma música que não seja melosa por ai? – Ela sorriu.

– Sim. Gosta de Dire Straits? – Ela perguntou.

– Nunca ouvi falar.

– O que?! De que planeta você veio? – Perguntou deixando clara a sua indignação. Assim colocou para tocar um rock suave que fazia muito mais minha praia.

***

No dia seguinte quase que não levantei da cama, pois tinha ido dormir muito tarde tentando pensar sobre o que escrever. Durante todo o dia tomei o máximo de cuidado para não me esbarrar em Andrew pelos corredores.

As aulas passaram tão devagar que eu sentia ter envelhecido mil anos de tanta espera. Minhas ultimas aulas seriam de Química e Literatura, respectivamente. Dei graças a Deus quando elas chegaram, pois depois eu estaria livre e poderia sair sem nenhuma interrupção dessa vez.

– Ei, Giulietta! – Alguém me chamou quando eu estava entrando na sala para a aula de Literatura. Era Charlotte. – Ficamos na mesma turma, isso não é de mais? – A garota falou tomada por entusiasmo. Revirei os olhos.

– Iupi! – falei fingindo animação, mas sem sucesso.

– Nossa, eu já entendi que você não gosta de mim, mas achei que pelo menos na minha frente você poderia fingir.

– Ah, não leve pro lado pessoal, pelo menos eu sou transparente. – Falei – A propósito, seja bem-vinda, e se prepare para aturar Cassandra Linther. – Ela sorriu e assim entramos na sala de aula.

– Olá turma! – Cassandra falou assim que todos se encontravam em seus lugares. – Na aula passada eu pedi que vocês escrevessem um poema de tema livre, espero que todos tenham feito, porque eu reservei essa aula para leitura dos poemas. Irei chamar por ordem alfabética. – Ufa! Isso me daria um tempo para revisar o meu e fazer algumas mudanças. – Angel Clark, por favor venha a frente. – Uma menina de cabelo rosa se dirigiu à frente. – Cada um vai fazer a leitura de seu poema, depois eu abrirei cinco minutos para a turma fazer comentários. O autor do poema que selecionara os alunos que comentarão.

Eu não prestei muita atenção nos poemas. Ouvi dois ou três versos de cada um. O poema de Bill Greenspan falava sobre sexo e festas o que acabava lembrando um rap. Depois de algumas pessoas Charlotte foi chamada, então eu fiz questão de prestar a atenção.

– Então, Srta. Pren, pode começar. – A Sra. Linther pediu.

– Bom, espero que gostem. – Charlotte disse.

– Começa logo! – Alguém gritou do fundo da sala.

– E assim se criou o sentimento

Você me olhou bem nos olhos

E eu senti como se tivesse achado o sentido da vida

Em seus olhos eu enxerguei o futuro

O futuro em que ficamos juntos.

Meu coração se alegra ao te ver

E meu sorriso é tão inevitável

Você faz meu dia mais feliz

Você é o raio de sol que passa por entre as folhas das árvores

O que torna a paisagem perfeita.

Mas quando estamos juntos

Nossos corações batem como um só

E assim eu soube o quanto eu amo você. – Quando ela terminou de ler todos aplaudiram.

Patético, pensei comigo mesma.

– Muito bem Charlotte, belo poema. – A professora falou – Agora você pode escolher quem vai fazer os comentários.

– Angel e Giulietta. – Ela disse.

Só pode estar de brincadeira com a minha cara.

– Eu adorei, o poema passa uma sinceridade, uma paixão... Acho que tem alguém apaixonada aqui... – Angel disse e Charlotte sorriu.

– É impressão sua. Giu, agora é sua vez. – Ela disse se dirigindo a mim. Tentei não me incomodar com fato de ela ter me chamado pelo meu apelido.

– Sinceramente? Isso me lembra as músicas da Taylor Swift. Achei que você não foi original, podia ter explorado qualquer outro tema, mas resolveu ser clichê.

– E eu acho que você é uma amargurada que não sabe apreciar um bom poema. – Angel disse.

– Se você não sabe respeitar a opinião alheia volta pro útero Clark. – Rebati.

– O.k., meninas, já chega. – Cassandra interrompeu a pequena discussão. – Vamos continuar a aula.

Quando chegou a minha vez de apresentar o poema eu me dirigi a frente e fiz questão de passar por Angel, que bofou e cochichou algo para a colega. Ignorei.

– Então Gateway, – A professora começou. Ela era a única na faculdade que me chamava pelo sobrenome da minha mãe e eu era grata por isso. – pode começar.

– Esse poema está longe de ser baseado em fatos reais, é só uma coisa que passou pela minha cabeça. Na minha opinião, um assunto original, já que não foi abordado pelos meus colegas. – Falei me dirigindo a professora. Depois olhei pra Angel que revirou os olhos.

– Muito bem, comece.

– Copos cheios, corações vazios.

Estou entre eles e suas conversas,

Mas os muros imaginários que existem ao meu redor os afasta.

Procuro conforto nos líquidos que fazem meu cérebro se confundir.

E em outras pessoas,

Que convivo apenas por uma noite.

Eles não se importam.

Pra eles eu sou uma pessoa normal,

Que faz coisas normais e é feliz com isso.

Mas, na verdade, isso não me faz bem.

Faz apenas com que eu queira fazer isso mais vezes.

Isso me deixa cansado.

Eu sinto vontade de clamar por ajuda,

Mas ninguém é capaz de me escutar.

Sou só alguém perdido no escuro.

Um sorriso, um suspiro, um lar.

Coisas necessárias? Talvez.

Um amor? Perda de tempo.

A solidão pode ser sua melhor amiga em certos momentos,

Em outros ela está ali apenas para ter arrastar para baixo.

E vai te arrastando...

Cada vez mais fundo...

Até não existir mais oxigênio para absolver.

E, então, você chega a sucumbir.

Mas, ninguém nunca morre até sentir a verdadeira dor.

Uma dor que faz a morte parecer um final feliz de contos de fadas.

E o que causa essa dor?

Os seus piores pesadelos.

Uma decepção, uma perda, a falta de coragem, o arrependimento...

São essas pequenas coisas da vida que nos fazem temer seguir em frente.

Mas, será que seguir em frente é mesmo necessário?

Será que confiar nas pessoas é um meio seguro?

São tantas questões mal resolvidas,

Que acabamos por deixar as tais pequenas coisas da vida nos guiar.

– Nossa, profundo. Parabéns Giulietta, não esperava isso de você. – Cassandra falou, meio atônita, talvez. – Escolha quem vai fazer os comentários.

– Bill e Angel.

Bill falou alguma asneira que não prestei atenção, na verdade ninguém prestou. Na vez de Angel prestei bastante atenção.

– Devo dizer que me surpreendi, parabéns, você fez um ótimo trabalho.

– Obrigada. – Falei e dei um sorriso amarelo para ela. Depois pedi permissão a Sra. Linther para sair mais cedo da aula. Ela concordou contanto que eu não me acostumasse a isso.

***

O taxi me deixou na porta do bar Buddies, um bar que havia inaugurado fazia pouco tempo e todo mundo dizia que era ótimo.

Ele tinha uma aparência acolhedora e lembrava lanchonetes dos anos 50 modernizadas. Sentei-me em frente ao balcão e logo entreguei minha identidade ao barman.

– O que vai querer, senhorita?

– Me dê a bebida mais forte que vocês têm.

Ele arqueou a sobrancelha, deu um risinho um tanto sarcástico, colocou um copo em minha frente e, em seguida, encheu-o. Bebi tudo de uma só vez. O líquido queimou desde a minha língua, até o fim da minha garganta. A sensação seria insuportável para qualquer um, mas não para mim. Eu já havia experimentado dores piores.

Comecei a observar as pessoas ao redor. Casais, pessoas deprimidas, pessoas dando em cima uma das outras, um homem dormindo – ou em coma alcoólico. A porta da frente se abre e o Sr. Peacock entra no bar Buddies. James aparenta muito mais atraente sem aquelas roupas formais que a faculdade exige que os professores usem. Uma loira com um batom extremamente vermelho o acompanha, eles se sentam em uma mesa perto da porta.

James começa a falar, mas a loira o interrompe. Estou longe demais para ouvir o que estão falando, e não sou muito boa em ler lábios. O professor Peacock tenta falar de novo, mas a mulher o corta. Isso se repete de novo até que James perde a cabeça e eu finalmente consigo ouvir o que ele fala.

– Dá pra você calar a boca?

O tom elevado de sua voz me fez ter vontade de rir. Coloquei a mão na boca e continuei observando-os. Pelas reações dela, conclui que ele estava a dispensando.

– Pode colocar mais uma dose, por favor? – me dirigi ao barman, que logo encheu meu copo novamente.

Eles continuaram discutindo, e eu tentando descobrir sobre o que eles falavam. A loira continuava tentando explicar algo. Imaginei-a falando coisas do tipo "Eu prometo não dormir mais com o seu irmão." O pensamento me fez rir, infelizmente, alto o bastante para o James ouvir e me notar ali.

– Olá, Sr. Peacock. – cumprimentei-o, com um sorriso sínico no rosto.

– Giulietta? O que faz aqui?

Ele levanta, vem em minha direção e nota o meu copo.

– Esse copo é seu?

– É, eu só estava descontraindo um pouco...

– Você não tem idade para beber. Como você pôde dar bebida a ela? – perguntou ao barman.

– Não me culpe, a identidade dela diz que ela tem 21.

James me lança um olhar severo, enfia a mão no bolso e coloca dinheiro no balcão.

– Acho que isso dá. Vamos Giulietta, vou te levar de volta ao campus.

– Mas... – tento protestar, mas não tinha argumentos.

Levanto e o sigo até a porta da frente.

– James, eu... – a loira começa a falar, mas é interrompida.

– Depois resolvemos isso, Lauren.

Assim que entro no carro, minha cabeça começa a rodar. Apoio a mesma nas duas mãos.

– O que houve? – James pergunta, colocando a mão em meu ombro.

– Nada não, apenas uma tontura.

– Culpa da bebida. O que você estava tomando?

– Sei lá. Eu não pedi por nome, apenas pedi a bebida mais forte.

Ele balançou a cabeça negativamente e começou a dirigir. Observei-o o tempo inteiro.

– Você fica mil vezes mais sexy sem aquelas roupas sem graça da faculdade.

Ele sorri e balança a cabeça novamente.

– Estou falando sério, você deveria andar sempre assim. Iria pegar mulheres muito mais bonitas do que aquela do bar. Afinal, você estava mesmo dando o fora nela?

– Não que seja uma informação útil pra você, mas sim, estava.

– Fez bem, James.

Passamos o resto do caminho em silêncio. Eu observando-o, e ele a estrada, algumas vezes me olhava e eu piscava o olho. Ele sorria e balançava a cabeça. "Que sexy..." eu pensava.

Quando chegamos ao campus, ele parou o carro e se inclinou para mim. Fiz o mesmo, então ele começou a falar.

– Olha Giuli...

– Só Giu, por favor. – eu o interrompi.

– Tudo bem, Giu, você é uma garota muito bonita, inteligente e muito atraente mesmo. Qualquer que seja o problema, se embebedar sozinha em bares, com identidades falsas e vulnerável a todo tipo de perigo não é a solução.

– Não sou tão vulnerável assim, não se preocupe. – assegurei-o.

– Mesmo assim, você está tendo algum problema?

– Não, não, eu... Eu estou bem, acredite. Então, eu preciso ir, tenho aula amanhã, mas... –coloquei a mão em seu ombro – muito obrigada pela carona, por ter pago minha bebida, pelos conselhos...

Abri a porta do carro e coloquei uma mão no rosto do James.

– Enfim, fico te devendo essa, gatão.

Pisquei o olho de novo e saí do carro, deixando-o rindo.

– É, e eu vou cobrar. – ele disse, pondo a cabeça para fora da janela. Eu sorri.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Algumas observações:
Os poemas presentes no capítulo foram inteiramente escritos por nós;
Faremos o possível para postar o próximo capítulo o mais rápido que pudermos;
E ficaríamos bastante felizes se você deixasse sua opinião.
É isso, até o próximo =)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Múltiplas Faces do Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.