Everything Has A Reason escrita por No Name


Capítulo 18
I'm Yours.


Notas iniciais do capítulo

I'M BACK BITCHES.
Explicações nas notas finais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/560164/chapter/18

Blaine encontrava-se deitado no sofá da sua sala de estar enrolado em um cobertor de qualquer jeito com seus pensamentos voando longe. Com um sorriso idiota no rosto ele revivia todos os detalhes da noite que havia passado com Kurt. Apesar de o castanho não ter dito, o moreno sabia – e sentia – que ele também estava apaixonado. Sorrindo, ele também se lembrou de, pela primeira vez, ter visto o castanho corado.

Kurt ficava adoravelmente perfeito quando estava envergonhado.

Mas a pergunta que martelava na cabeça do moreno era: o que eles eram agora? Apenas amigos que se gostavam e transavam? Blaine tinha medo que para Kurt fosse apenas aquilo. Ele queria mais do castanho. Ele precisava de mais.

Mas e se Kurt não estivesse disposto a lhe dar aquilo? O que ele faria? Não haveria muito o que fazer, a não ser afastar-se por completo do castanho. Mas Blaine já estava em uma altura do campeonato que apenas pensar em viver sem a companhia de Kurt já o arrasava.

Com um susto, Blaine foi tirado de seus pensamentos ao ouvir algumas batidas na porta. Desenrolando-se do grande cobertor que o cobria, o moreno arrastou-se até a porta abrindo-a com genuína surpresa.

Sorrindo, ao se deparar com um Kurt ainda em seus pijamas, cabelos levemente bagunçados, com os braços em volta do próprio corpo tentando aquecer-se e o olhando de uma maneira indecifrável, ele abriu mais a porta dando passagem ao castanho: – Oi Kurt. Entre, está frio aí fora.

Entrando rapidamente no apartamento, Kurt apenas esperou que o moreno fechasse a porta e o olhasse, para que então, jogasse seus braços em volta do pescoço de Blaine apertando-o de encontro ao seu corpo em um abraço inesperado.

– E-eu... Por que você f-foi e-embora? Q-quer dizer... N-não devia t-ter me deixado sozinho... O-oque aconteceu? Alguma coisa com Valerie? Ou... V-você se a-arrependeu de o-ontem? – Kurt falava com a voz abafada enquanto escondia ainda mais seu rosto no pescoço do outro. Ele sabia que se não estivesse com o rosto escondido, ele não conseguiria perguntar aquilo.

Sentindo as mãos do moreno deslizando suavemente pelas suas costas antes de abraça-lo de fato, o castanho tinha cada vez mais a certeza de que estava perdidamente apaixonado pelo outro, mesmo que aquilo o apavorasse e ao mesmo tempo o fizesse sentir-se nas nuvens.

Já o baixinho que o abraçava tão apertado quanto era apertado, sorriu.

– Não Kurtie... Eu apenas não sabia se você gostaria ou não de acordar comigo ao seu lado. Se fossemos levar em conta a última vez em que isso aconteceu... Enfim, me desculpe... É claro que eu não me arrependi... Ok, agora olhe para mim. – Blaine o afastou delicadamente colocando as duas mãos no rosto do castanho o deixando a poucos centímetros de distância, podendo assim, olhar dentro daqueles belos olhos azuis.

– Eu não me arrependo nem da primeira vez em que eu te beijei no hospital. Eu meio que já gostava de você naquela época. – Kurt viu as bochechas do moreno ficarem levemente avermelhadas. – Eu estou tão apaixonado por você... – Blaine sussurrou baixinho depois de um breve tempo observando o castanho, seguido de um suspiro.

Como Kurt poderia despertar todos aqueles sentimentos avassalares dentro do seu coração?

– E-eu também estou apaixonado por você, Blaine. M-me perdoe por não ter dito ou não ter percebido isso antes... – Kurt retribuiu sorrindo e deixando suas mãos subirem desde o peitoral do moreno, deslizando suavemente até o pescoço, o castanho quebrou a distância entre eles lentamente, beijando Blaine delicadamente.

Mesmo esperando o beijo, o moreno não conseguiu não suspirar em surpresa. Os lábios de Kurt tinham algo completamente novo e inebriante e Blaine apenas queria beijá-lo mais e mais. Puxando o castanho, pela sua camisa fina do pijama ainda mais para perto – se é aquilo era humanamente possível – Blaine se deliciava com a delicadeza e o calor daquele gesto.

Quando Kurt já estava ficando sem ar, ele apenas encerrou o beijo com um selinho e aninhou-se mais nos braços do moreno que mantinha um sorriso bobo no rosto.

– E-eu estou com frio... – O castanho reclamou logo sendo guiado pelo moreno até o sofá, onde Blaine deitou-se primeiro e estendendo os braços na direção de Kurt, o chamou. O castanho, mesmo um pouco envergonhado deitou-se em cima do menor, escondendo o rosto pálido na curva do pescoço do outro, com os braços envolta do seu corpo e suas pernas enroscadas.

Blaine espichou-se até conseguir pegar o grosso cobertor que estava na outra ponta do sofá e o estendeu sobre Kurt e sobre ele mesmo os cobrindo, enquanto colocava seus braços por baixo do cobertor, abraçando as costas do castanho.

Durma Kurtie... E-eu amo v-você. – Blaine sussurrou beijando a testa do castanho que sorriu, ficando em silêncio.

Por longos segundos Kurt fora tomado por estranha emoção. Nunca, nenhum homem havia dito aquelas três palavras para o castanho. As três palavras que ele sempre desejou ouvir, e agora, ele estava completamente satisfeito pelo motivo de que as havia ouvido do moreno.

Mas ele não responderia que amava Blaine. Kurt tinha acabado de descobrir completamente e aceitar a sua paixão pelo moreno, se ele dissesse que o amava, ele não estaria sendo sincero nem com Blaine e nem com ele mesmo.

Mas Kurt sabia que Blaine não esperava uma resposta.

O moreno não havia ficado chateado com o silêncio do outro. Claro que não. Afinal, ele já sabia a algum tempo que amava Kurt. Mas o castanho havia acabado de aceitar seus sentimentos e se declarar. Era tudo muito novo para o companheiro e Blaine sabia disso. Sabia também que era apenas questão de tempo para ouvir o outro lhe dizendo aquelas mesmas palavras.

Deixando a respiração quente, lenta e suave de Kurt em seu pescoço o relaxar, assim como o calor que emanava do corpo do outro, Blaine apertou o castanho mais contra si e se permitiu dormir segurando nos braços o ser mais importante para ele naquele momento.

EHAR

Blaine abriu os olhos lentamente, mas logo tornou a fechá-los assim que lembrou-se de onde estava e com quem estava. Passando as mãos suavemente pelas costas de Kurt, o moreno sorria lembrando-se de como aquilo tudo parecia surreal.

Em um dia qualquer, quando havia mudado-se recentemente para NY, ele havia encontrado por acaso um lindo e simpático garoto em uma padaria.

Um garoto encantador que ele pensou ser menor de idade, o garoto que coincidentemente era amigo de sua melhor amiga, o garoto por quem o moreno foi se encantando a cada vez que o via, o garoto por quem Blaine descobriu estar realmente apaixonado quando lhe roubou o primeiro beijo, o garoto que jogou-se em cima dele naquele mesmo dia apenas por que queria diversão e sexo, obviamente conseguindo...

O garoto que quebrou seu coração em mil pedaços quando o tratou como lixo na manhã seguinte, o garoto que fez Blaine escrever uma bela e dolorosa canção, a qual ele pretendia cantar nunca mais.

Mas também era o garoto que lhe pediu desculpas, que disse sentir a falta do moreno, o garoto que sentiu ciúmes de Blaine e agora o garoto que retribuía todo aquele sentimento que estava dentro do coração do moreno.

Aquilo realmente não poderia parecer mais surreal.

Okay, Blaine sabia que Kurt não era um garoto, mas talvez o fato de parecer um adolescente angelical, frágil e indefeso, fizesse o moreno o encarar dessa maneira em um sentido geral. Porém Blaine sabia que Kurt era, definitivamente, um homem. Um homem forte, independente, sexy e com um lindo coração implorando por um amor verdadeiro.

Ele era o homem da sua vida.

Blaine fora – mais uma vez naquele dia – retirado de seus pensamentos assim que sentiu a respiração em seu pescoço se alterar e logo em seguida, sentiu Kurt distribuindo beijinhos naquele local sensível do seu corpo, denunciando que o castanho estava acordado.

Está acordado à muito tempo? – Kurt questionou depois de alguns minutos, encerrando a distribuição de beijos, com a voz ainda rouca por causa do sono.

O castanho riu ao ouvir o gemido de desagrado do moreno.

– Não muito na verdade. – Encostando levemente o nariz nos cabelos perfumados, e no momento bagunçados do castanho, Blaine suspirou. – Você está com fome? Algo me diz que você não tomou café da manhã.

– E-eu meio que acordei, escovei os dentes e vim atrás de você. Tudo bem, eu tinha planos para trocar de roupa, mas eu simplesmente saí pela porta e quando me dei conta estava na frente da sua... Então não, eu não tomei café da manhã por que certo baixinho me abandonou hoje mais cedo. – Provocando o mais velho, o castanho deixou uma de suas mãos subirem por toda a extensão abdominal do outro, parando ao lado de sua orelha.

– Me desculpe por isso. Como forma de me desculpar, eu irei fazer um café para nós, ok? Eu não demoro. – Quando Blaine ia começar a se mexer para sair do sofá, Kurt o segurou firme.

– Não vá... Aqui está tão bom... – O castanho murmurou escondendo ainda mais o rosto no pescoço de Blaine recomeçando a distribuição de beijos por ali.

– K-kurt... – O moreno tentou não suspirar, mas ficou realmente difícil manter o controle quando sentiu a língua de Kurt passeando pelo seu pescoço. – E-eu sei que eu sou extremamente gostoso e, além disso, sou um bom travesseiro, mas...- hm Kurt... – As palavras começaram a escapar do raciocínio de Blaine assim que a mão do castanho que estava ao lado do seu rosto, deslizou lenta e suavemente por todo o seu tórax até a sua calça de moletom parando em cima do seu membro, porém sem apalpar, pressionar ou entrar no tecido. Ela apenas estava ali, parada.

Kurt sabia que estava provocando. Mas Blaine tinha toda a razão ao dizer que era extremamente gostoso. Porém, para Kurt, agora havia um aditivo a mais: O moreno lhe pertencia.

Ele era completamente e incondicionalmente do castanho. E aquilo era o suficiente para deixar Kurt mais do que excitado.

Com um movimento rápido, Blaine segurou Kurt pelos ombros e os virou no sofá espaçoso, deixando o castanho por baixo enquanto colava o seu corpo praticamente em chamas, no dele. Kurt, com um sorrisinho malicioso no rosto, conseguia sentir a excitação do outro, não muito diferente da sua própria. Blaine atacou os lábios do castanho beijando-o intensa e profundamente parecendo querer arrancar todo o ar dos pulmões de Kurt que após um tempo afastou-se para conseguir recuperar o fôlego.

Ao ver o garoto abaixo de si o olhando com um sorriso nos lábios completamente ofegante, o moreno mordeu-lhe o queixo levemente antes de tornar a falar.

– Eu vou fazer café para nós dois. Fique à vontade, você pode tomar um banho se quiser. Frio de preferência. – Blaine piscou e depois sorriu maliciosamente antes de praticamente saltar do sofá indo diretamente até a cozinha.

Rindo de si mesmo, mas seguindo o conselho do moreno, Kurt caminhou até o quarto de Blaine revirando as gavetas até encontrar além de uma boxer, uma calça de moletom larga e um grande blusão aparentemente quente. Sem esquecer-se de pegar um par de meias, o castanho caminhou até o banheiro do quarto mesmo e depois de tirar seus pijamas, deixando-o dobrado por ali, Kurt ligou o chuveiro e permitiu-se relaxar embaixo daquela água quente e deliciosa.

EHAR

Blaine poderia ser considerado facilmente o Flash do momento. Temendo que Kurt tomasse um banho rápido e ele não tivesse tempo de preparar todo o café que ele planejava, o moreno corria de um lado para o outro alucinadamente dentro da pequena cozinha ajeitando e decorando a bancada onde ele e Kurt tomariam o seu café da manhã juntos. Quando o moreno terminou de colocar todos os pães, doces, café e outras coisas na bancada, ele sentou e esperou.

Depois de quinze minutos esperando, Blaine começou a cogitar a possibilidade de Kurt ter caído e batido a cabeça no banheiro. Quando já estava levantando-se para ir até lá ver o que tinha acontecido, Kurt surgiu no corredor, com os cabelos molhados e penteados, vestindo as roupas do moreno que lhe caíram adoravelmente fofas e na medida certa.

– E-eu espero que não se importe... – Kurt corou apontando para as próprias roupas sentindo-se constrangido. Ele não era assim, não gaguejava por qualquer coisa, não corava por qualquer motivo. Mas estar na presença de Blaine depois de ter se declarado para ele e ter sido retribuído, o deixava nervoso. Ele simplesmente não sabia o que fazer na presença do moreno.

– Claro que não Kurtie. Venha, vamos tomar café. – Ficando na ponta dos pés, Blaine espichou-se até conseguir beijar a bochecha de Kurt e pegando-o pela mão, o conduziu até a cozinha.

– Você preparou tudo isso em tão pouco tempo? – Kurt perguntou maravilhado com a mesa que o outro havia preparado.

– Não é como se você tomasse um banho rápido. – Rindo, o moreno beijou a ponta do nariz do castanho e o fez sentar-se ao seu lado.

Enquanto Kurt servia uma grande xícara de café fumegante para si e beliscava algum pedaço de bolo, Blaine optou apenas por uma xícara de chá quente enquanto observava a delicadeza dos gestos do castanho. Tudo nele era maravilhoso e especial para o moreno.

Porém, seu olhar deveria ter sido muito longo sobre Kurt, que logo o olhou com a sobrancelha arqueada.

– O que foi? Mesmo sem entender o porquê tinha sussurrado, o castanho sentia-se confuso.

Nada Kurtie. Eu gosto de te observar. Você é lindo sabia? – Ainda olhando-o apaixonadamente, Blaine sussurrou-lhe de volta, deixando que sua mão direita acaricia-se suavemente o rosto do outro.

– Sim, eu já sabia. – Kurt respondeu convencido, logo rindo enquanto via Blaine revirar os olhos e dar um tapa fraco em seu ombro.

O resto do café da manhã seguiu silenciosamente, composto apenas por algumas trocas de olhares apaixonados e as vezes timidos. Quando já haviam terminado, Blaine não deixou que Kurt se preocupasse com a louça, puxando-o pela mão, o arrastou até o sofá novamente e na mesma posição em que começaram a manhã – com Kurt deitado por cima de Blaine – os dois ligaram a tv em qualquer canal e permitiram-se aproveitar apenas a presença um do outro.

– B-blaine...? – Sussurrando contra o pescoço do moreno, Kurt sorriu ao senti-lo estremecer.

– Sim...?

– O-o... O que n-nós s-somos a-agora? – Apenas o castanho sabia o quanto havia lhe custado perguntar aquilo. E se Blaine só quisesse diversão? Assim como aquele pensamento surgiu de repente, a repreensão mental também apareceu.

Ele não diria que te ama apenas se quisesse diversão.

Blaine levou alguns momentos para responder. Obviamente, ele queria ser namorado de Kurt. Sempre. Porém, ele não sabia se o castanho estaria pronto para aquilo.

– E-eu... Kurt, eu gosto tanto de você... E-eu amo você... E é claro que eu quero ser o seu namorado... Nada me faria mais feliz... Mas eu tenho medo que você não queira, ou que não esteja preparado, ou ache que estamos indo rápido demais e... – O moreno falava tudo rápidamente, atropelando as palavras e nem percebeu que Kurt se movia em cima de si, com um sorriso nos lábios e rostos próximos, podendo olhar dentro daqueles olhos cor de mel e aquela boca vermelha, que ainda divagava sobre algo que Kurt não estava ligando.

Blaine o amava. Blaine queria ser seu namorado. E que o resto se explodisse, era aquilo que importava.

O moreno se surpreendeu quando sentiu os lábios quentes do castanho contra os seus, beijando-o com certa urgência enquanto ele ainda processava o que estava acontecendo. O beijo não durou muito, apenas o suficiente para fazer Blaine se calar.

– Eu quero. – Kurt disse simples, assim que encerrou o beijo, olhando dentro dos olhos surpresos do outro.

– Q-quer o que?

– Ser o seu namorado. Eu quero.

Kurt olhou preocupadamente para o seu futuro namorado (?) enquanto o moreno piscava os olhos repetidamente com uma expressão neutra no rosto.

– Blaine? – O castanho deixou uma de suas mãos passearem pelo rosto paralisado de Blaine, esperando alguma resposta.

Eu... Ai meu Deus, você quer namorar comigo! – O grito do moreno havia assustado Kurt de uma maneira que ele teria caído do sofá se o moreno não o tivesse segurado pelos ombros e virando-o no sofá rapidamente, o deixando por baixo. – Eu... Amo... Tanto... Você... Tanto... – Blaine alternava entre falar e beijar toda a extensão do rosto do agora namorado, que sorria em meio ao ‘ataque’ do outro.

– Blaine... Blaine... E-eu preciso respirar... – Kurt até tentou ficar sério, porém não conseguiu evitar de sorrir com aquilo.

– Eu vou fazer de você o homem mais feliz do mundo. – O moreno encerrou a distribuição de beijos pelo rosto do outro, deixando-o respirar por apenas alguns segundos, antes de atacar seus lábios em um beijo completamente desesperado e apaixonado.

Kurt não ofereceu qualquer resistência enquanto o namorado o atacava ao mesmo tempo em que, rapidamente, tirava o moletom que o castanho vestia.

Quando finalmente conseguiu se livrar daquela peça de roupa que Kurt usava, o moreno direcionou seus lábios para os ombros do outro, beijando e sugando a pele delicadamente enquanto sentia uma das mãos de Kurt arranhando suas costas por cima do tecido e a outra se emaranhando em seus cabelos, puxando seus cachos a cada chupão mais forte que recebia.

Blaine, ainda dando extrema atenção ao pescoço do agora namorado, ofegava cada vez que Kurt movia-se abaixo de si fazendo assim, suas ereções já evidentes tocarem-se por cima do tecido.

– K-kurt... – O moreno gemeu com a voz um pouco mais rouca e profunda do que o normal, sem conseguir se controlar enquanto sentia as pernas do castanho entrelaçando-se em suas costas.

Blaine... – Sussurrando perto da orelha do outro antes de mordiscá-la, Kurt sabia que estava provocando-o, ainda mais vendo-o suspirar longamente depois daquilo. – E-eu quero tanto você...

Com um sorriso puramente safado no rosto, Blaine voltou a atacar os lábios do namorado com sensualidade e paixão, fazendo, levemente, com a mão que estava no rosto de Kurt, um caminho até a barra das calças – que Blaine agradeceu aos céus por ser muito mais larga do que as que o castanho costumava usar – e entrando por debaixo do tecido daquela peça de roupa, o moreno massageava o membro do outro por cima do tecido de sua boxer extremamente apertada enquanto se deliciava vendo Kurt contorcendo-se abaixo de si.

Antes que Kurt pudesse gemer obscenamente mais alto, o celular de Blaine tocava insistentemente em algum lugar ali perto. Disposto a ignorar, o moreno moveu-se um pouco em cima do namorado e colocando e teria colocado a mão por dentro da boxer de Kurt, se o mesmo não o tivesse impedido.

– O que foi? – Levantando o rosto até conseguir olhar nos olhos do castanho, Blaine arqueou uma de suas sobrancelhas indagando preocupado.

– Atenda o telefone, pode ser algo importante como Santana ou Valerie...

Soltando um suspiro de desagrado, Blaine desvencilhou-se de Kurt e levantando-se do sofá, deu início a busca pelo seu celular, atendendo-o em seguida. Depois de alguns minutos, o moreno retornou a sala encontrando o namorado na mesma posição em que o deixara sentando-se ao lado dele.

– Santana disse que Valerie já recebeu alta. Vamos buscá-las? – Parecendo um pouco desapontado por ter de desistir do que estavam fazendo naquele momento, Blaine tinha uma expressão triste no rosto.

Sentando-se no colo do moreno, Kurt sorriu abraçando-o pelo pescoço enquanto falava:

– Depois que nós voltarmos, poderemos continuar de onde paramos. – E beijando-o rapidamente nos lábios, o castanho completou antes de levantar-se. – Agora vamos, namorado.

Um grande e brilhoso sorriso espalhou-se pelo rosto do moreno. Com certeza ele poderia acostumar-se com aquilo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Primeiro: Será que eu ainda tenho leitores? ODKOKSVOSKOSKB
Então, me perdoem pelo sumisso. Mas eu realmente não estava conseguindo escrever e eu pensei realmente em desistir das minhas fanfics, porém eu não desisti pelo fato de que eu amo isso aqui, eu amo escrever e eu amo o retorno de vocês.
Eu ainda encontro dificuldade pra escrever então eu vou atualizar as minhas outras fanfics sim, porém eu não tenho um dia certo para isso. Então preciso da paciência de vocês.
Muito obrigada por todos os reviews e as mensagens privadas que eu recebi nesse tempo em que estive de hiatus, obrigado por não desistirem das fics. Eu ainda não respondi nenhum, mas li todos. Respondê-los está na minha lista.
Aguardem as próximas atualizações. Obrigada s2 Não esqueçam de comentar!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Everything Has A Reason" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.