Everything Has A Reason escrita por No Name


Capítulo 17
I'm Completely In Love With You.


Notas iniciais do capítulo

HEY HEY HEY, EU NÃO MORRI. NEM ESSA FIC.



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– E para onde exatamente, nós estamos indo? – Kurt perguntou colocando uma música aleatória no rádio.

– Um restaurante francês, o meu preferido. É só seguir as minhas coordenadas. – Blaine sorriu para o outro que se sentiu derreter com aquele gesto.

– Parece bom para mim. – O castanho deu de ombros e continuou olhando para o moreno que tinha um sorriso disfarçado no rosto. – O que?

– Eu tive uma ideia. – O sorriso de Blaine parecia enorme. Ele trocou de estação de rádio rapidamente e parou em uma que estava tocando a sua música preferida. – Você vai cantar comigo.

– Eu vou o que? – O menino riu arqueando as suas sobrancelhas.

– Vamos Kurtie. Vai me dizer que não conhece Fucking Perfect da P!nk? – Blaine o desafiou.

– Fique quieto e aumente o volume. – Kurt riu vendo a cara de ofendido que o moreno fez. Quando estava alternando entre procurar pela música e prestar a atenção na estrada Blaine foi tirado de seus pensamentos por Kurt que sentiu seu celular vibrando em seu bolso e pediu para que o outro atendesse.

– Hey Sant.

Blaine? Achei que eu tinha ligado para Kurt... Enfim, preste atenção. – A voz da latina soava desesperada, o que fez com que Blaine, preocupado, colocasse o telefone no modo alto-falante, pedindo que Kurt prestasse atenção na amiga. – Valerie... Ela está com alguma coisa, está com febre... Brittany está com ela, precisamos leva-la no médico... A febre não cede, já tentamos de tudo e você sabe que taxis demoram... Avise K-kurt... – Com um aperto no coração, os amigos ouviram Santana soluçar. – Nós não sabemos mais o que fazer... Por favor... V-venham logo...

– Nós estamos indo Sant. Estaremos aí em dez minutos. Beijo. – Com um sinal de Kurt, Blaine desligou o celular vendo o castanho fazer uma manobra arriscada, retornando o caminho. Mesmo observando-o disfarçadamente, o moreno via o quão tenso e preocupado Kurt estava. Ele o conhecia.

Vendo que uma das mãos do castanho descansava em sua coxa enquanto tinha a atenção totalmente voltada para a estrada, Blaine pegou a sua mão livre e a acariciou antes de apertá-la fazendo com que Kurt o olhasse instintivamente. Blaine sorria.

– Eu estou com você. – A frase do moreno havia sido simples, mas com certeza, sincera.

– Eu sei. – Kurt sorriu em resposta apertando levemente a mão entre a sua antes de voltar a sua atenção para a direção novamente.

EHAR

– Que bom que vocês chegaram. – Santana exclamou assim que viu os dois amigos passando pela porta juntos. – Britt, traga Valerie, vamos leva-la ao médico. – Praticamente correndo, os quatro saíram do apartamento em direção ao elevador.

A viagem só não havia sido mais silenciosa, pois Valerie não parava de chorar um minuto sequer, deixando todos dentro do carro nervosos. Blaine estava na frente com Kurt, com uma de suas mãos no ombro do castanho tentando acalmá-lo enquanto Brittany e Santana tentavam acalmar a garotinha.

Como um furacão, os cinco entraram no hospital e enquanto Brittany preenchia a ficha da filha, Santana já tinha entrado no primeiro consultório que havia visto aberto. Em pouco tempo Brittany juntou-se à esposa enquanto Blaine e Kurt esperavam na sala de espera, sentados um do lado do outro.

– O que você acha que pode ser? – Kurt se pronunciou depois de um longo tempo em silêncio.

– Eu não sei. Talvez alguma infecção se for julgar pela febre que não cedia. – Arrependendo-se imediatamente do que havia dito ao ver o castanho ficar tenso ao seu lado, Blaine tentou voltar atrás. – Eu não sei Kurt, pode ser muita coisa.

Assentindo levemente, Kurt deixou sua cabeça se recostar no ombro do moreno que não perdeu tempo e o envolveu com seu braço puxando-o mais para perto, até que sentiu o nariz do castanho em seu pescoço respirando normalmente.

– Seu perfume é tão bom... – O castanho murmurou de olhos fechados estendendo um dos seus braços sobre a cintura de Blaine até alcançar a sua mão, entrelaçando-as enquanto afundava ainda mais seu rosto na dobra do pescoço dele.

– O-obrigado... – Blaine respondeu fraco, com um sorriso no rosto enquanto depositava beijos leves na testa de Kurt.

– Eu sou tão péssimo com isso... – Admitindo mais para si do que para Blaine, o garoto suspirou.

– Péssimo com o que?

– Romances. – O castanho murmurou novamente, escondendo-se mais ainda em Blaine. Kurt não sabia o que sentir naquele momento. Se antes ele ainda tinha alguma dúvida de que estava apaixonado pelo moreno, agora ela, com certeza, não existia mais. Ele sabia que seu lugar era ali, nos braços dele, da mesma maneira em que se encontravam naquele momento.

O castanho apenas desejava desesperadamente, que Blaine ainda o correspondesse.

– B-blaine?

– Sim?

V-você... Você g-gosta de m-mim, certo? – Kurt sentiu suas bochechas queimarem no mesmo instante em que terminou de falar, ainda mais quando viu que o moreno estava rindo fracamente enquanto apertava o castanho em seus braços.

– B-bom, eu...

– Ei, vocês. Valerie está com inicio de pneumonia, por isso a febre não cedia e ela não parava de chorar. – Santana interrompeu o casal, fazendo com que eles se separassem e sentassem corretamente.

– O meu Deus! Pneumonia? Espera, inicio? Então ela vai ficar bem? – Perguntando rapidamente, o castanho nem percebeu que apertava a mão do amigo que repousava no banco vazio que tinha entre eles.

– Sim, mas ela vai ficar em observação. Eu e Britt vamos passar a noite aqui com ela e amanhã podemos ir para casa. Então vocês já podem ir pra casa. Mas cada um para a sua casa. – O sorriso no rosto da latina poderia curar qualquer pessoa doente por ali.

Revirando os olhos, mas rindo, Kurt levantou-se de onde estava sentado e abraçou Santana, levando Blaine a fazer o mesmo. Depois de fazê-la prometer que ligaria assim que fosse preciso busca-las no hospital, o castanho seguiu pelo corredor até a rua com Blaine ao seu lado.

EHAR

O caminho para casa foi totalmente silencioso. Blaine olhava disfarçadamente para o castanho tentando entender o que ele pensava. Já Kurt, tentava reunir toda a sua coragem para conseguir dizer ao moreno como realmente se sentia.

– Acho que chegamos... – Blaine resolveu falar, já que Kurt havia estacionado na garagem do prédio a mais de cinco minutos. – Kurt, você está bem?

Respirando pesadamente, o castanho olhou para o volante e suspirou fechando os olhos.

Era agora.

Decidido, Kurt soltou seu cinto de segurança e virou-se na direção do moreno segurando-o com as duas mãos pela nuca, até que seus lábios se tocassem.

Blaine ainda mantinha os olhos abertos e as mãos no próprio colo, mas assim que sentiu a proximidade, os lábios quentes e ávidos por contato, junto com duas mãos que alternavam entre acariciar e puxar seus cabelos, o moreno suspirou contra os lábios de Kurt e fechou os olhos, correspondendo ao beijo enquanto suas mãos puxavam o castanho pela cintura mais para perto.

Mesmo sem quebrar o beijo, Kurt deixou suas mãos deslizarem pelo peito de Blaine e enquanto uma delas apertava e arranhava fracamente seu ombro, a outra foi deslizando até a lateral do banco do carro e quando puxou a alavanca, Blaine caiu para trás, assim como o banco que estava sentado, fazendo-o ficar deitado enquanto o castanho sentava-se em sua barriga, colocando cada um de seus joelhos nas laterais do corpo do moreno.

Precisando de ar para respirar, Blaine encerrou o beijo e colocou uma mão nas costas de Kurt e a outra em sua nuca, puxando-o mais para perto até que conseguisse distribuir beijos e algumas mordidas quentes pelo pescoço pálido do garoto que gemia baixinho com a boca colada ao ouvido do moreno enlouquecendo-o.

Perdendo um pouco o controle, Blaine deixou uma de suas mãos deslizar até a parte da frente das calças justas de Kurt, apalpando o volume contido ali sentindo o castanho estremecer com o toque.

– B-blaine... N-não... – Kurt murmurou controlando o gemido que quase escapou de seus lábios, afastando-se um pouco enquanto mantinha seu olhar sob um moreno confuso.

– E-eu não quero fazer sexo com você. – Após dizer aquelas palavras, o castanho abaixou os olhos sentindo-se um pouco envergonhado.

Aquilo realmente havia pegado Blaine de surpresa. – E-eu... M-me d-desculpe você m-me b-beijou e e-eu pensei q-que... – Blaine sentia-se completamente atordoado. Aquele não parecia o garoto ninfomaníaco que ele havia conhecido.

– Ei, calma. Eu quero fazer sexo com você. O que eu quis dizer é que eu não quero apenas isso com você. Eu quero mais. – Kurt sorriu vendo o moreno se desculpando. Ajeitando-se em cima do garoto, o castanho acabou deitado sobre ele com o rosto em seu pescoço, enquanto era abraçado pelo menor.

– C-como a-assim?

– Eu realmente gosto de você, Blaine. – Endireitando-se da melhor maneira que pôde, o castanho falou olhando dentro dos olhos cor de mel que agora se encontravam arregalados. – P-por favor... D-diga que t-também g-gosta de m-mim... – Tudo bem, Kurt nunca imaginou que estaria nessa situação, implorando para que alguém o correspondesse. Mas a simples ideia de Blaine dizer que não se sentia daquela maneira, o deixava em pânico.

– Por favor, diga alguma coisa! – Aflito, mesmo tendo em mente que o moreno poderia dizer que na verdade gostava de Sebastian, Kurt agarrou-se à ele na tentativa de evitar uma possível fuga, caso Blaine tentasse isso.

Abrindo o maior e mais brilhante sorriso do mundo, Blaine deixou seus dedos deslizarem suavemente por todo o rosto pálido do garoto que ao sentir o toque delicado do outro, fechou os olhos instantaneamente apenas usufruindo.

Eu sou completamente apaixonado por você. – O moreno sussurrou e riu ao ver a cara de espanto de Kurt que abriu os olhos imediatamente.

– Você o que? – Kurt queria ter certeza de que havia ouvido aquilo direito.

– Eu sou completamente apaixonado por você. – Blaine repetiu um pouco mais alto olhando nos olhos do castanho tentando passar para ele a veracidade daquelas palavras.

– Fale de novo. – O castanho tinha um sorriso bobo no rosto.

– Eu, Blaine Anderson, sou completamente apaixonado por você, Kurt Hummel. – O moreno mal havia terminado de falar e sentiu sua boca ser atacada por outra completamente sedenta.

Nenhum dos dois queria parar aquele momento. Enquanto Blaine sentia-se a pessoa mais feliz e sortuda do mundo por, enfim, ter feito o castanho enxergar que também gostava dele, Kurt sentia-se nas nuvens por saber que um homem tão bonito, sexy e perfeito como aquele pertencia à ele.

Mas os dois foram obrigados a encerrar a sessão de amassos dentro do carro quando o segurança do local bateu no vidro embaçado alertando que ali não era seguro naquela hora.

Caminhando de mãos dadas até o elevador, Blaine passou seu andar, apenas para deixar Kurt na porta de seu apartamento.

– Está entregue. São e salvo... Com apenas uns pequenos roxos aqui e ali. – Blaine sorriu maliciosamente para Kurt, notando os pequenos chupões no pescoço pálido do outro.

– Você também não está cem por cento inteiro. – O castanho destrancou e abriu a porta ficando de costas para ela. – Que tal você vir tomar café da manhã comigo amanhã? – Kurt não conseguia evitar o sorriso aberto no rosto.

Blaine aproximou-se mais e enquanto Kurt pensava que ele lhe beijaria, o moreno ficou na ponta dos pés, levando seus lábios próximos ao ouvido do castanho enquanto sussurrava: – Que tal eu passar a noite aqui e amanhã tomarmos o nosso café da manhã?

Kurt sentiu uma onde de calor percorrer todo o seu corpo enquanto todos os seu pelos se arrepiavam, fazendo-o estremecer levemente. – O-ok... – Ele assentiu quase inaudível.

Com um sorriso puramente safado no rosto, Blaine empurrou Kurt para dentro do apartamento e depois de trancar a porta e colocar a chave pendurada no seu lugar, o moreno olhou para o garoto pálido que lhe observava.

Você é tão bonito... – Blaine deixou escapar enquanto encurralava Kurt na parede atacando o seu pescoço.

E você é delicioso... – O castanho conseguiu responder enquanto suas mãos entravam por debaixo do tecido sentindo todos os músculos do abdômen do moreno se movimentar com o seu toque.

Voltando seus beijos para os lábios de Kurt, Blaine tirou-o da parede deixando suas mãos deslizarem pelas costas, até a bunda do castanho apertando-o por ali, recebendo alguns gemidos em resposta.

Enquanto puxava os cabelos do moreno, Kurt fez questão de tirar a camisa dele completamente olhando-o com desejo enquanto mordia os lábios. O castanho foi puxando Blaine pelo cinto da calça até o seu quarto, jogando-o na cama e depois de sorrir, Kurt deitou-se por cima dele beijando toda a extensão de pele morena despida.

– K-kurt... – Blaine o chamou fazendo com que o castanho subisse seu rosto até a altura dos olhos do moreno. – Por que você está todo vestido? – Kurt sorriu divertido ao ver o outro arquear as grossas sobrancelhas.

– Hum... Digamos que eu preciso de ajuda com isso. – Com os olhos brilhando de desejo, o castanho ficou em pé e Blaine o seguiu partindo diretamente para a camisa amassada do outro. Kurt lançou um olhar de reprovação ao moreno assim que ouviu o barulho de tecido rasgando. – Essa era uma das minhas camisas preferidas, sabia?

Blaine apenas riu, atacando o pescoço do maior enquanto suas mãos ágeis tiravam as calças apertadas de Kurt junto com a sua boxer.

– Agora quem está em desvantagem aqui, sou eu. – Vendo os olhos do moreno escuros de desejo seguido de um suspiro assim que viu o garoto pálido completamente sem roupas, o castanho repetiu o mesmo processo que Blaine deixando-o nu, empurrando-o em direção a cama onde ele caiu de costas.

– Você não vem? – Blaine perguntou mordendo os lábios vendo Kurt parado, completamente nu em sua frente, enquanto uma de suas sobrancelhas estava elevada.

– Vou... – Falando de uma maneira manhosa, o castanho caminhou lentamente até a cama e ficou por cima do moreno distribuindo beijos que desceram desde seu pescoço até o seu membro.

– K-kurt... – Mesmo tentando se controlar, gemidos pequenos escapavam da boca do moreno.

A fim de provocar, o castanho beijava e mordia a parte interna das coxas de Blaine chegando muito perto do pênis do outro, mas sem tocá-lo, fazendo que, mesmo inconscientemente ele abrisse um pouco mais as pernas dando espaço para Kurt continuar o caminho que fazia com a língua.

Quando decidiu que já tinha torturado Blaine demais, com as duas mãos nas coxas do moreno apertando-as, o castanho lambeu toda a extensão do membro do outro antes de coloca-lo na boca.

– Oh... K-KURT... – O moreno tentava de todas as maneiras levantar um pouco a cabeça para conseguir ver o castanho fazendo aquilo com ele, mas tudo era demais para ele. As sensações, as mãos quentes de Kurt apertando suas coxas e sua bunda toda a vez que Blaine levantava o quadril em busca de mais atrito com a boca quente e rápida do castanho.

Afastando-se, não sem antes depositar um beijo na ponta do pênis do moreno, Kurt deitou-se em cima de Blaine fazendo com que suas ereções se tocassem enquanto atacava a boca do moreno ofegante abaixo de si.

Sem dar tempo ao castanho de pensar, enquanto ainda se beijavam quase desesperadamente, Blaine passou um de seus braços entorno das costas de Kurt apertando-o mais contra ele enquanto com a outra mão, o moreno deixou seus dedos escorregarem até a entrada do castanho, provocando-o, fazendo com que Kurt perdesse o rumo do beijo, gemendo realmente alto contra os lábios de Blaine que sorriu.

– E-eu posso te provocar também... – O moreno sussurrou contra o ouvido do castanho que se remexia tentando encontrar mais atrito com os dedos de Blaine.

– B-blaine... P-por f-favor... – Kurt gemeu contra o pescoço do outro enquanto o mordiscava.

Sem nenhum tipo de aviso, Blaine introduziu dois de seus dedos no castanho, fazendo-o praticamente se derreter em seus braços enquanto suspirava pesadamente seguido de um grito agudo.

– Oh... – A respiração quente de Kurt saia entrecortada, atingindo diretamente o pescoço do moreno o enlouquecendo. Ele sabia que não poderia esperar mais.

Vendo Kurt resmungar em desagrado ao perder o toque do moreno, Blaine rolou na cama abrindo a gaveta que ele já conhecia tirando de lá um vidro de lubrificante. Voltando sua atenção para Kurt, o moreno espalhou um quantia razoável de gel na sua mão, espalhando-o por seu membro sob o olhar febril de Kurt que assistia tudo.

Indo posicionar-se novamente por cima do castanho, Blaine grunhiu de prazer ao ver Kurt afastando suas pernas e enquanto mordia os lábios com um sorriso sedutor no rosto, o chamava com o dedo indicador. Saltando em cima do castanho, o moreno atacou seus lábios beijando-o selvagemente. Vendo que Blaine se apoiava com as mãos colocadas nas laterais do corpo do castanho, Kurt entrelaçou suas pernas nas costas dele, puxando-o para baixo até que seus corpos estivessem colados novamente.

Vendo Kurt fazendo todo o trabalho, posicionando Blaine da maneira que ele queria, o castanho sorriu fechando os olhos lentamente. Segurando o garoto pálido pelo quadril com as duas mãos, Blaine forçou-se para frente, um pouco rápido demais penetrando-o. Kurt estremecia e mordia os lábios com os olhos fechados apenas ouvindo os gemidos roucos de Blaine. Quando estava completamente dentro do castanho, o que não demorou muito, Blaine sabia que deveria destinar-lhe algum tempo para acostumar-se com a sensação, mas ele não conseguia evitar. Puxando seus quadris para trás, ele entrou novamente em Kurt observando-o para ver se ele reclamaria de algo, quando foi surpreendido pelo castanho rebolando contra si.

Os movimentos foram se acelerando conforme Kurt pedia e segurava Blaine pela cintura puxando-o mais e mais de encontro a si. Ajudando o moreno com o processo, Kurt levantou um pouco a cabeça apenas para encontrar os lábios do outro em um beijo desajeitado, pois os gemidos que os dois emitiam os impediam de ficar com as bocas coladas por muito tempo.

E-eu senti t-tanto a sua f-falta... D-dos s-seus lábios... Do s-seu c-corpo... – Blaine sussurrava com sua voz rouca contra o ouvido do castanho mordendo o lóbulo da sua orelha logo em seguida.

– E-eu t-também... Oh... B-BLAINE. – Kurt gritou afastando ainda mais as pernas e depois agarrando-se ao moreno quando ele havia acertado o ponto certo dentro do castanho.

O moreno continuou com os movimentos ouvindo as suplicas de Kurt para que ele não parasse, até que com um grito agudo, o castanho se desfez em seus braços enquanto mordia os lábios deliciando-se com a sensação que corria pelo seu corpo.

Blaine continuou com as investidas até gemer alto o nome de Kurt parando os movimentos instantaneamente enquanto seu corpo estremecia e relaxava deitado em cima do castanho que o abraçou.

Ficaram ali, naquela posição por alguns minutos, recuperando o fôlego e as batidas cardíacas. Kurt passando uma de suas mãos levemente pelas costas de Blaine enquanto a outra brincava com seus cachos. Já Blaine abraçava Kurt com os dois braços e com a cabeça repousando na dobra do seu pescoço.

– Você se importa se eu dormir aqui? – Blaine perguntou sonolento, depositando um beijo na bochecha do outro.

– Eu faço questão que você durma aqui. – O castanho sorriu para o moreno que puxou um dos lençóis da cama e os cobriu, dormindo na mesma posição em que estavam.

EHAR

Kurt acordou naquela manhã, mais disposto do que nunca. Depois de se espreguiçar e rir da pequena dor em seus quadris, ele esticou o braço para o meio da cama, mas a encontrou vazia e fria, denunciando que Blaine já havia saído dali a algum tempo.

– Blaine? – O castanho o chamou e vestiu a primeira camiseta que encontrou assim como a boxer e saiu da cama procurando em todos os cômodos do apartamento. Decepcionado, Kurt constatou que Blaine não estava na sua casa.

Mas por que ele não ficara? Talvez medo de ser tratado da mesma maneira que foi, na primeira vez em que haviam feito sexo? Provavelmente. Pelo o que o castanho conhecia do moreno, havia sido exatamente aquilo. Mesmo depois de tudo o que haviam dito dentro do carro um para o outro? Será que Blaine não acreditava que Kurt estivesse mesmo apaixonado por ele?

Só então, como em um estalo em sua cabeça Kurt se apercebeu de algo: Ele não havia dito com todas as palavras que estava apaixonado por Blaine.

– Droga! – Kurt grunhiu correndo até o quarto para colocar uma calça e escovar os dentes. Ele iria atrás do moreno e sabia onde o encontrar.


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Notas finais do capítulo

Demorei, mas voltei com um capitulo enorme!
Então?
Comentem! (Se quiserem recomendar também, eu não vejo problemas U_U) KOFCKFCOSKCOKO Tá, parei.
Pra quem ainda não viu, eu comecei uma fic nova (Klaine) ~> http://fanfiction.com.br/historia/613679/Outlaws_Of_Love/
Até semana que vem!
Xx