Everything Has A Reason escrita por No Name


Capítulo 10
Kiss.


Notas iniciais do capítulo

ENTÃOOOOO DEPOIS DE SÉCULOS EU ATUALIZEI U.U

O nome do capítulo é bem sugestivo não?

Enjoy



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– Kurt, você poderia, por favor, parar de andar pra lá e pra cá? Você vai abrir um buraco no chão desse jeito. – Blaine disse sorrindo levemente.

– Elas estão lá dentro a 6 horas Blaine! 6 horas! E nós dois estamos aqui, sentados sem noticias de Brittany, Valerie e Santana que não tem a mínima consideração de vir até aqui nos dar notícias. É claro que alguma coisa deu errado. E se foi com Valerie? E se for com Brittany? E o pior, se tiver acontecido algo com as duas? Como Sant vai ficar? E por que diabos os pais delas ainda não estão aqui? – Kurt tagarelava sem parar nem para respirar, tamanho era o seu nervosismo, aquilo já estava deixando Blaine tonto.

Todos naquela sala de espera do hospital estavam olhando para Kurt, pois a sua voz aguda (extremamente aguda no momento por conta do seu nervosismo) chamava atenção para si.

– Por favor, fale mais devagar. – E levantando-se Blaine ficou na frente de Kurt. – Me dê suas mãos. – O moreno disse e Kurt obedeceu. – Agora se sente aqui do meu lado. – O moreno falou tentando sorrir e o castanho obedeceu.

– Kurt, elas estão bem ok? Por favor, tente se acalmar. Partos demoram mesmo, não é algo rápido. Eu pesquisei no Google. – Blaine dizia passando a mão no rosto de Kurt que ria nesse momento, olhando-o nos olhos. Por um momento Kurt se deixou invadir pelos olhos cor de mel de Blaine e pelo sorriso do moreno. Blaine sentia como se algo no seu peito estivesse queimando. Ele não conhecia aquela sensação estranha, afinal nunca tinha se apaixonado antes.

– Vai ficar tudo bem. E eu estarei aqui com você. – O moreno sussurrou ainda passando delicadamente os dedos no rosto corado de Kurt.

Num gesto inesperado, Kurt abraçou-se à Blaine o mais forte que conseguiu. Blaine sentia a respiração de Kurt no seu pescoço o que o deixou todo arrepiado. Kurt sorriu ao perceber isso, então apertou Blaine ainda mais e o moreno retribuiu o gesto da mesma maneira.

Depois de se separarem do abraço totalmente corados, o moreno foi o primeiro a falar;

– Eu vou buscar um café pra gente ok? Me espere aqui. – Blaine disse logo indo até a cantina do hospital.

Depois de 20 minutos na fila esperando, o moreno foi finalmente atendido, mas enquanto voltava até a sala de espera encontrou Kurt desesperado.

– Onde você estava?!?!? Por que demorou tanto?!?!? –Kurt dizia aflito, com o rosto banhado em lágrimas e com os olhos azuis arregalados.

– E-eu estava na fila... E tinha m-muita g-gente... – Blaine dizia confuso.

– Ai meu Deus! – O castanho disse jogando-se nos braços do menor.

– Kurt... Querido o que foi? – Blaine sussurrou largando os cafés em cima de uma cadeira qualquer apertando o amigo contra si. Kurt soluçava nos braços de Blaine, que achou melhor leva-lo para as cadeiras mais afastadas dos olhares curiosos daquelas pessoas.

– Kurt... Respira. – O moreno falou e logo o castanho já estava mais calmo. – Agora me conte exatamente o que aconteceu.

– O-ok... Houve... Complicações no parto... O bebê agora está bem... M-mas Britt corre perigo d-de vida... E Sant se recusa a d-deixá-la sozinha lá.. E e-eu estou com medo Blaine. – Kurt dizia com a sua voz entrecortada por soluços atirando-se novamente nos braços seguros de Blaine. O moreno ainda petrificado com a notícia, chorava silenciosamente pedindo aos céus que salvasse sua amiga, tendo Kurt quase deitado em suas pernas. Quando uma lágrima de Blaine pingou na testa de Kurt, o castanho olhou pra cima.

– Blaine, não chore. – Kurt disse limpando delicadamente o rosto do amigo, enquanto Blaine sorriu levemente dando vasão à mais algumas poucas lágrimas teimosas. A mínima distância entre eles era perigosa. Kurt continuava olhando fixamente nos olhos de Blaine enquanto sua mão repousava no rosto do menor.

O moreno não pensou muito. Com uma mão ele ergueu um pouquinho mais o queixo do castanho e com a outra que estava nas costas de Kurt, o moreno o apertou ao mesmo tempo em que se inclinava e seus lábios roçaram delicadamente os de Kurt. O moreno apenas sentia a maciez dos lábios do castanho que não estava indiferente à esse toque. Kurt, querendo mais, escorregou sua mão do rosto até a nuca de Blaine, fazendo seus lábios se tocarem realmente. O moreno não sabia qual era a melhor parte: Se era a mão de Kurt acariciando seus cachos ou se eram os lábios do maior.

Kurt agora estava literalmente deitado nas pernas de Blaine que o abraçava e o puxava cada vez mais para perto. Por estarem na parte isolada da sala de espera, ninguém via os dois se beijando.

Blaine sentia a língua de Kurt pedindo passagem, e claro, ele não era louco de recusar. Quando suas línguas se chocaram, Blaine gemeu baixinho involuntariamente fazendo Kurt sorrir entre o beijo que ele aprofundava cada vez mais, se é que isso era possível. As mãos do moreno já passeavam por toda a extensão das costas do castanho que suspirava com satisfação. O moreno achou melhor interromper o beijo por estarem em um local público.

Quando se separaram, Kurt via que Blaine estava com os olhos fechados e um sorrisinho bobo no rosto.

– E-eu... Eu acho... Bom, eu deveria... Você sabe... Sentar-me direito... – O castanho disse e só então Blaine percebeu que ainda segurava Kurt firmemente em seus braços.

– Ah, claro, desculpe. – O moreno dizia totalmente corado soltando Kurt e o ajudando a arrumar sua camisa. Um silêncio constrangedor se instalou entre os dois. Blaine olhava para suas mãos em seu colo, mas sentia o olhar de Kurt sobre si. Até que um médico apareceu para livrá-lo daquela situação embaraçosa.

– Vocês estão com as senhoras Lopez-Pierce?

– Sim, alguma novidade? – A voz de Kurt saiu muito aguda e sem perceber segurava e apertava a mão de Blaine.

– Ela quer ver um de vocês. A Senhora Santana.

– Vai lá Kurt. – O moreno disse encorajando Kurt com um olhar e o seu mais belo sorriso.

O castanho acompanhou o médico e depois de 20 minutos ele estava de volta com os olhos vermelhos e brilhantes, que denunciava que ele estava prestes a chorar novamente. Blaine, instintivamente levantou-se e abraçou Kurt que estranhamente se deixava abraçar (e beijar) por alguém que ele conhecia há pouco tempo, mas que já se sentia completamente íntimo e amigo.

O corpo de Kurt sacolejava nos braços de Blaine que se atrevia a depositar beijos nos cabelos perfumados do castanho. Quando o castanho se acalmou, separou-se do abraço do amigo e enxugando as lágrimas falou;

– Santana está desesperada. Ela vai passar o resto do dia e a noite aqui. Brittany perdeu muito sangue e talvez precise de uma transfusão...Valerie quase morreu no parto mas agora está salva. Mas Brittany, a situação dela é crítica. – O castanho fungava. Era tão difícil admitir que sua amiga estava entre a vida e a morte. – E Valerie.. Ela é linda... Eu pude vê-la pelo vidro. Ela tem os cabelos escuros e os olhos verdes... – Kurt sorriu entre as lágrimas e isso quebrou Blaine por dentro. – Os pais de Sant e Britt chegam essa madrugada e vem todos para cá. Sant nos mandou para casa. Eu entreguei meu celular para ela e qualquer coisa, ela vai ligar para o seu numero. Tudo bem?

– Sim, tudo bem. Então vamos para casa. Eu ainda preciso agilizar a minha mudança. Eu me mudei pro andar de baixo de vocês sabia? – O moreno dizia caminhando ao lado de Kurt para fora do hospital.

– Mas isso é ótimo! – Kurt disse sincero.

– Sim, mas ainda é apenas um apartamento cheio de moveis fora do lugar e caixas. Vou levar anos naquilo. – Blaine disse cabisbaixo.

– Não se eu te ajudar! – Kurt disse sorrindo.

EHAR

Os dois garotos passaram o dia e a noite arrumando o apartamento de Blaine, parando apenas para almoçar e fazer um lanche. Caixas e mais caixas eram esvaziadas e quando os dois pareciam exaustos, eles foram ate o apartamento de Kurt jantar.

Kurt cozinhava perfeitamente bem.

– Céus Kurt! Você já pensou em abrir um restaurante? – O moreno dizia com a boca cheia de comida.

– Blaine, isso é só macarronada. – O castanho revirou os olhos.

– Essa é a melhor macarronada que eu já comi na minha vida inteira! – Blaine falava animado ao ver Kurt rir.

Depois de Blaine lavar a louça, os dois sentaram-se lado a lado no sofá para assistir o clássico Aladim. O moreno estava tão empolgado e concentrado no filme que só percebeu que Kurt havia dormido, quando a cabeça do castanho caiu nas suas pernas.

Com cuidado e muito jeito, Blaine conseguiu pegar Kurt no colo sem acordá-lo e o levou até o seu quarto colocando-o na cama. O moreno ficou observando Kurt e lembrando-se do Beijo. Ele admitia que estava gostando demais do castanho e ficou se perguntando se o mesmo também sentia isso já que havia correspondido ao beijo. Antes de sair do quarto, Blaine depositou um beijo delicado nos lábios de Kurt que apenas se mexeu na cama.

Quando o moreno colocou a mão na maçaneta da porta na intenção de abri-la, ele ouviu uma voz familiar, linda, rouca e meio sonolenta.

– Blaine...? – Kurt o chamou.

– Sim?

– Onde... Onde você vai? – O castanho sentou-se na cama e esfregou os olhos tentando enxergar melhor o amigo.

– Vou dormir na sala Kurt... Durma... – O moreno disse baixinho.

– E-eu... Eu queria... Blaine... Dorme aqui comigo? E-eu não quero ficar sozinho essa noite... – Kurt sussurrou a última frase, em parte pelo sono, em parte pela vergonha que estava sentindo. Mas essa era a verdade, o castanho não queria dormir sozinho, ele lembrava perfeitamente bem o quão aconchegantes e protetores os braços de Blaine eram. Ele não perderia essa chance.

O moreno, que fora pego de surpresa, apenas depois de alguns segundos ele respondeu ainda sem acreditar muito no convite inusitado;

– O-okay...


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Eu estava seriamente pensando em desistir dessa fic. Não sei, algo não está me agradando nela. Então comentem o que vocês acham e sugestões e críticas construtivas (não seja mau educado u.u scfjavj) são muuuito bem vindas :3