Big Bang escrita por Soo Yul


Capítulo 4
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Oin, bombomzinhos da Yul *u*
Como havia dito nas notas finais do capítulo passado, aconteceram algumas coisas que me colocaram lá em baixo, por isso demorei um tempo para postar, embora o capítulo já estivesse pronto e só faltava ser revisado. Bem, eu não demorarei mais com as atualizações da fanfic. Começarei a atualizar todo o mês, visto que, estou em dedicando também a outros projetos ^^ Bom, obrigada por todos os comentários *-* Vocês são incríveis!
Música do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=HVQNYeu8cFc
Shalom!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/559942/chapter/4

Big Bang

Capítulo III

Por: YulYulk

"O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento. - Oséias 4.6"

A base para a vida, para a morte e para o sobrenatural, é o pleno e o puro conhecimento. A maior arma existente não é um canhão, um lança-chamas ou uma bomba núclear. Conhecimento é poder. Alguém que conhece a ciência e o sobrenatural tem em mãos uma bomba relógio. Podendo então, destruir ou reerguer o que estiver em sua frente. Arrumo as pilhas de livros sobre o chão e sento-me na cadeira frente à mesa. Eu ganhei um fim de semana inteiro para pensar sobre o desafio lançado pela Kurenai. Conciliar os tempos entre estudar a matéria da faculdade e estudar sobre ciência, filosofia e coisas pendentes não é tão fácil. Bem, o Shabbat não será quebrado, pelo menos não por mim. Irei estudar e orar para o grande dia. Embora, o shabbath seja uma data rígida e de extrema importância, da qual seu único objetivo é a incessante oração à Eloim, eu não deixarei de estar fazendo coisas por meu pai.

— Sakura! - Mamãe chamou-me a mim.

Virei-me em direção a porta, esperando que ela fosse aberta por minha progenitora. Mamãe logo apareceu com seu véu exageradamente enfeitado por pedras preciosas. Seus olhos rolaram para as duas pilhas de livros sobre o chão e levou a mão ao coração, franzindo o cenho.

— O que são todos estes livros, querida?

Perguntou-me. Suspirei antes de respondê-la.

— Apenas livros. Lerei todos. Conhecimento é a prioridade, não é? Mamãe suspirou e puxou um puff para sentar-se ao meu lado. Eu jamais mentiria para mamãe. Mentir é algo inexistente em meu cáracter, e deveria ser em todos. O que ganham mentindo? Uma bola de neve com mais invenções fúteis. Isso não é bom. E como sempre, tudo tem o seu porquê.

— Deixe-me ver.

Mamãe apanhou o primeiro livro de uma das pilhas e o abriu. Tentei para-la segurando uma de suas mãos e olhando-a firmemente. Mamãe estranhou minha reação repentina e me olhou.

— Por que tentas me impedir de folhear este livro, Sakura Haruno.— Questionou-me. — Te fiz uma pergunta!

Soltei-lhe a mão e repousei a minha mão em meu colo. Engoli seco e desviei o olhar para um dos lados do quarto. Pigarreou e continuou a mexer as mãos, folheando o livro.

Olhei para baixo enquanto minha mãe olhava-o. Não pude sequer olhá-la nos olhos. Imaginei que sua reação seria ruim, que ela assim como todo e qualquer judeu de raça pura, perderia a cabeça, deixando-se dominar pela impaciência.

— O que significa isso? O que pensa que fará, Sakura!? — Sua voz subiu uma oitava — Responda-me!

— É só um livro que lerei, mamãe. — Respondi tentando manter a calma.

— Somente um livro que lerá!? — levantou-se dando tapas leves na própria coxa. — Isso não é e nem pode ser somente um livro. Você não pode deixar tudo agora, filha!

— Mamãe, não é porquê este livro mostra que nosso pai é fruto de um delírio, que eu acreditarei nas palavras do autor. Apenas lerei.

Ela girou os calcanhares e repousou a mão na testa. Ela estava perdendo o controle, seus gestos eram óbvios para qualquer um. Minha resposta fora direta. Entretanto, mamãe não acreditaria em mim.

— Pense em tudo que colocará a perder lendo algo assim. — Disse agachando-se perto de mim, segurando minhas mãos que estavam repousadas em meu colo.

— Não perderei nada, ganharei. — Respondi calma, olhando-a.

— Ok. — Levantou-se colocando as mãos na cintura. — Seu pai e seu noivo saberão disto.

Suspirei. Mamãe saiu batendo a porta, indo até o cômodo que meu pai e Gaara estavam. Eu não podia ouvi-la falar-lhes, e tudo o que eu sabia é que o resultado podia não ser bom. Eles logo entraram no meu quarto, sem bater. Papai parecia estar nervoso, parecia não, estava nervoso. Mamãe aproximou-se de meu pai e abaixou o olhar. Gaara permaneceu parado, encostado na batente da porta, observando.

— O que está acontecendo com a sua cabecinha, filha? — Perguntou com os braços cruzados.

— Nada papai. — Respondi em tom baixo.

— Eu te proíbo de ler esse livro. Eu não vou te deixar por tudo a perder. Não o que venho construindo há anos. — Vociferou balançando o dedo indicador em negação.

— Papai, eu não vou deixar nada de lado. Apenas lerei, é só um livro. — Minha resposta havia sido calma. Ou pelo menos, calmaria era o que eu supostamente tentava passar.

— E por que acha que é só um livro?! O que acha disso Gaara? — Virou-se para encarar o ruivo.

Gaara que apenas observava tudo, aproximou-se de mim, sentando-se no pufe cruzando as pernas e fechando os olhos. Cruzou os braços e suspirou.

— Ler isto não te edificará em nada, Sakura. - Recitou baixinho enquanto abria os olhos para encarar-me. Segurou o livro de Richard Dawkins e o observou.

— Entro em concordância com Gaara. — Concordou mamãe.

Papai se moveu em alguns passos mais perto de mim. Mamãe o seguiu e eu olhei para todos os três. Era um tipo de complô? Eu tenho um bom, um ótimo e um maravilhoso motivo para estar com esse livro em meu aposento. Para querer lê-lo.

— Querida, responda-me algo. — Papai falou — Nosso mestre existe ou é apenas pura ilusão nossa? Você acredita nele? Ele fala com você? — Questionou-me segurando o queixo com a mão.

— Sim, papai. Eu acredito nele, e falo com ele e ele fala comigo.

— Então as escrituras são tudo o que precisa. — Papai concluiu.

Gaara me olhou e eu o olhei de volta. Sem me levantar, virei-me para papai e o vi tomar o livro das mãos de Gaara. Ele abriu o livro e ameaçou rasgá-lo.

— Papai não faça isso! Por Nosso senhor, não faça! -— Implorei.

— Olha o que me pedes! Pedes usando o nome de nosso senhor! Isso é inaceitável! — Berrou.

— Eu tenho um bom motivo. - Disse entredentes.

— E qual é? Diga-nos.

Olhei-os e abaixei a cabeça. Papai deu uma risadinha sem humor e virou-se indo em direção a porta. Gaara se levantou seguindo-os. Eles jogariam tudo fora.

— Pai. Se der errado, é culpa da proibição repleta de ignorância de meus pais e noivo. — Orei em pensamento. Como num flash, vi as imagens macabras do sonho da noite anterior. — A culpa não será minha! — Apertei minhas mãos contra o pano que me cobria. Meu peito queimava, ardia em agonia. Eu precisava impedir. Impedir de um modo que os faria possivelmente calar. Aquele calor que chamuscava dentro de mim parecia não cessar. Mesmo que eu tentasse rejeitar a verdade, eu jamais conseguiria. Eu sabia que podia, que estava ao meu alcance. Eu havia feito promessas, havia dito belas palavras, elas estão surtindo efeito agora.

— O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento, Oséias 4.6.— Disse levantando-me indo até a porta. Eles pararam e me encararam. Estavam perto da escada longa.

— Isso aí não leva ninguém para o caminho, e nem a você. Põe tudo a perder. — Papai explicou-me.

— Examinei as escrituras, papai. Conhecimento é tudo.

— Conhecer irá destruir tudo, como uma explosão. O que mais tem, para que leia esse livro? — Papai perguntou-me irônico. Suspirei e ele virou-se rindo, levando Gaara e mamãe junto.

— Eu fui desafiada! — Gritei. — Desafiada a provar que meu eterno pai, existe e habita entre nós! — Levantei-me e parei frente ás escadas.

— Na hora do chá desça e nos explique isso. Trataremos algo de extrema importância agora.

Papai levou o livro consigo, e levou mamãe e Gaara. Uma pressão sem igual estou sentindo. Tudo por quê? Porque meu senhor e meu pai me pediu. Se tudo acontece com um propósito, entrei nesta faculdade para aceitar o desafio. Tranquei a porta e me sentei perante os livros.

— Eu estou com medo. Eu estou com muito medo, papai. — Suspirei. — E se eu não conseguir? E se eu falhar? Eu não quero me afastar de seu amor.

Balancei a cabeça negativamente, num ritmo frenético. Deixando que as lágrimas escorressem pelo meu rosto coberto pelo macio pano branco.

Rendido me calo por sua beleza, SENHOR, estou surpreendido, com tudo o que está no meu coração, um milhão de palavras não poderiam dizer, tudo o que tenho a dizer, você é mais do que apenas uma canção, mais do que apenas um capricho, mais do que apenas uma fantasia passageira– Fechei os olhos e logo senti as lágrimas caindo sobre minha face. — Você é o meu dia-a-dia, você é o meu caminho, você é o meu tudo — Porque cada canção que elogia a Deus me agrada e me faz sentir leve, me faz aproximar-me de meu pai.

Ás vezes, apenas falar com meu pai é impossível. Posso não ter uma das melhores vozes como as dos participantes do The voice com a Christina Aguillera, ou de pessoas famosas, mas sei que quando canto meu coração se estremesse. Também sei que ele gosta de me ouvir cantar. E quando eu e meus irmãos o elogiamos, ele se alegra imensamente. Eu chego mais perto quando canto, num nível mais profundo. A minha alma canta para ele e eu me embriago com seu amor imensurável. Eu sinto em mim que esse era apenas o começo de uma grande dor. Olho os livros a minha frente e os ignoro completamente. Deitando-me sobre o chão e fechando meus olhos.

*O*

Acordei por volta das sete e quarenta e sete da noite. O cansaço e o pesar me fez dormir jogada no chão. Sorte que tranquei a porta para que ninguém entrasse e a lançasse contra mim, mesmo que sem querer. Meu sono foi tranquilo, e apesar de ter sido tranquilo, eu não estava em paz. Uma ansiedade me sobreveio tirando-me o ar. Levanto-me do chão e ando até o banheiro. Tomo um banho rápido e me visto para jantar. O cheiro daquele assado de cordeiro alcançou o meu quarto trancado, apurando mais minha fome.

— A princesa se desfez daquelas tralhas? — Papai provocou ao me ver chegar.

— Desculpem, acabei dormindo. - Expliquei.

— Perdeu o culto. Fora maravilhoso. — Mamãe falou enchendo o copo americano com suco.

— A ciência ainda irá acabar com você, filha. — Provocou novamente.

Apenas os olhei. Eu entendo perfeitamente que papai não quer que eu estrague os planos de Deus, e eu também não quero isso. Eu renúnciei tocar o mundo, parar agora só irá me desmoronar por dentro.

— Sente-se, Sakura. O cordeiro está delicioso. Rachel caprichou. — Gaara disse com um sorriso nos lábios.

Me sentei ao seu lado e abaixei a cabeça para fazer minha oração silenciosa. Rachel serviu-me a mim. Degustei um pedaço do cordeiro, que estava ótimo por sinal. Quando os pratos estavam sendo retirados da mesa, papai fez menção com a mão esquerda para que permanecêssemos sentados. Assim o fizemos.

— Será que agora pode dar-nos uma explicação? — Questionou-me com seriedade.

— Por Favor. — Mamãe exigiu.

Suspirei. Uni minhas mãos e dei início aquela resposta tão desejada.

— Uma das professoras da faculdade, é atéia. Seu nome é Kurenai. Ela queria que eu tirasse meu véu. Parece que ela não gostou de mim. A mesma me desafiou a provar á ela, a convencê-la de que Hashem existe.

Encararam-me. Mamãe largou as talheres e virou-se para mim. Papai parecia incrédulo com a situação ,e Gaara apenas mantinha seus olhos em mim.

— Sakura, devemos saber separar as coisas deste mundo com as do mundo espiritual. — Exclamou mamãe.

— Eu sei mamãe. Estou fazendo isso porque...Deus quer que eu faça. — Respondi convicta.

— É sério? — Papai riu alto — Não brinque com as coisas sagradas. — Vociferou.

— Não estou brincando. Jamais faria isso. — Respondi olhando-o nos olhos.

— E como funciona esse desafio? — Gaara perguntou. O Olhei..

— Se eu não conseguir, terei eu de rasgar meu véu.

— E se conseguir? — Fez outra pergunta.

— Ainda não sei. — Respondi encarando a mesa.

— Sakura, ela pode acabar com você e tira-la de lá. Em desafios assim, o vencedor assume todo o poder. Já vi cenas parecidas. Já ouvi histórias referentes e os resultados foram terríveis. — Gaara alertou-me.

Abri a boca puxando o ar para dentro, com a intenção de dar início a uma fala. Porém papai me interrompeu.

— Não quero que saia de Harvard e ponha tudo na fogueira. Eu sai de Israel para vir para cá, te acompanhar e apoiar! Eu não permito que faça isso! — Destruir os muros que construímos para você, não é um bom partido. Honrar teu pai e tua mãe, até depois que te cases. Não é tão difícil. — Mamãe falou segurando a mão de papai.

— Sabe, Gaara conversou conosco possibilidades sobre esse desafio e soluções para ele. — Papai apoiou os cotovelos sobre à mesa e encarou Gaara, para em seguida encarar-me — Desiste do desafio e se casa com Gaara, e se forma em Harvard, ou... — Arfou, abaixando e erguendo o semblante para mim, de novo — Não se casa com Gaara, não se forma em Harvard, destrói as promessas e planos para você, e aceita o desafio com a quase cem por cento de chances de falhar. Para cada escolha á uma renúncia, tenho certeza que escolherá a melhor. Pense nisto.

Papai levantou-se deixando a mesa. Gaara permaneceu no mesmo lugar enquanto mamãe, ia junto com papai para seu aposento.

— Te ouvi cantar hoje. Fiquei estático. — Disse sério.

— Me sinto mais perto quando o faço. — Respondi sem encará-lo.

— Sakura, não aceite isso ... Você viu as opções que lhe resta. Analise melhor.

Suspirei. A mania desse povo da minha família e futura família é falar e dar as costas, sem ouvir os outros. Isso não demonstra superioridade, muito menos elegância. O fato é que ninguém aqui quer me ouvir, ninguém quer me entender. Eu tenho duas opções para escolher. Cada escolha tem uma renúncia, e pela lógica, o escolhido é o mais fácil. É fato que ninguém segura uma rosa com espinhos, e mais fatídico ainda, é que ninguém opta pelo mais estreito.

*O*

Eu passei a noite anterior pensando, falando com Hashem. E sabe qual resposta eu obtive dEle durante a madrugada? O seu silêncio na quietude da noite. Esse silêncio incomoda, e talvez ele seja o motivo de muitos não acreditarem nEle. Ele já me respondeu, duas vezes, me deu sinais e eu fui teimosa em questioná-lo. Ajusto meu vestido e me ponho a andar do jardim até a sala de jantar, a hora se aproximava. E meu coração palpitava.

Ser obediente, ser forte e corajosa para enfrentar tudo o que viesse a minha frente. Peço licença e sou recebida por eles. Rachel nos serviu e oramos juntos, de mãos dadas. Eu não os vi pela manhã, e já passa do meio-dia. Não fui ao culto, pois estava meditando nas escrituras. Brincadeira, não fui porque não consegui acordar. Passar uma madrugada inteira, acordada e falando com Hashem não é mole. A refeição acabou e como no dia anterior, Rachel retirou os pratos e permanecemos a mesa.

— O que minha querida e amada filha decidiu? — Papai disse sorrindo.

Ele estava esperançoso, confiante de que eu estava temerosa. E é verdade, eu estava temerosa o suficiente para apertar minhas mãos contra a outra, impondo força nos músculos que começavam a se enrijecer. Ele me conhecia para saber quando eu ficava nervosa, como num beco sem saída. Eles me olhavam sorrindo, era lindo.

O futuro que me aguardava como uma ótima advogada, sendo esposa de uma das mais repudiadas família judia. Belos três filhos que Gaara me contava sobre querer tê-los, ser uma boa e eficaz mãe. Bela aos olhos dos que amo e amarei futuramente. Sorri para meus pais e para Gaara, soltando um suspiro aliviado. Meu futuro estava garantido. Mais que Garantido.

— Eu decidi. — Disse sorrindo, feliz.

— Podemos até adiar a data do casamento. — Gaara exclamou animado, fazendo meus pais rirem em alegria.

Aquele brilho de felicidade no olhar de cada um deles me alegrava. Faço de tudo pela minha família. Mesmo não tendo escolhido Gaara como futuro esposo, eu o aceitei, assim como deve ser. Levantei-me num pulinho que fez com eles rissem. Diploma, filhos, felicidade, o modo que sempre ouvi que era escolhido para minha vida. E tendo sempre aceitado.

— E conheceis a verdade, e a verdade vos libertará, João 8:32. Ide. O desafio está totalmente aceito por Hashem que é meu pai, e por mim.

Aquela alegria deles se esvaiu quando eu afirmei calmamente que aceitaria o desafio.

— Você está louca. — Mamãe anuiu.

— E Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias, primeira Coríntios 1:27. Com sua licença, me retirarei. Tenho muito para estudar.

Assim como eles, dei as costas. Eu não irei recusar uma missão.

Derrotei minha família usando as escrituras contra eles, assim, os impedi de revidar com qualquer papo de plano ou de muralhas. Eu pulo, mas por dentro eu tremo. Entrar numa batalha dessa não é fácil, mas não é impossível. Eu estou disposta a ir em frente. Quem disse que eu desisti de me formar e ter uma família? Isso ainda está em meus planos. Em alguma página do livro da minha vida. Eu não apresso os meus pés para que eles andem. Quero fazer o certo, o certo de acordo com uma das duas vontades de meu pai, a vontade perfeita e soberana. Posso não me casar com Gaara, e se isso não acontecer, é porque não estava nos planos e meus pais e os pais de Gaara, agiram pela emoção, e não pela voz do espírito. Jogo meus cabelos e continuo a caminhada até a casinha de bonecas do jardim, eu estudaria por lá para que ninguém me interrompesse de modo algum. Conhecimento é poder. Tudo debaixo dos céus tem um propósito, um propósito bom. Para nos provar, amadurecer, e ter a vida eterna ou a escolha de tê-la. O que meus pais haviam imposto para mim não estava nos planos. Não era um propósito. Aceitar o desafio e transportar a glória de meu pai, levando sua palavra de amor, misericórdia e salvação, é um prazer tremendo. Fechando devagar a porta vermelha da casinha rosa, ainda tenho a visão maravilhosa das diversas flores, antes de fechá-la totalmente. Um sorriso de uma guerreira brotou em meus lábios.

Meus espírito está pronto, e esse é o meu propósito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aiin~ Eu não sei direito, mas posso afirmar que estou feliz com este capítulo! Eu amo essa música, ela descreve o que eu sinto e se encaixou perfeitamente com a situação de Sakura.
Na parte final, notem que Sakura usa versículos do segundo testamento, sua mãe a chama de louca não somente pelo fato dela ter aceitado aquele desafio, mas sim porque os judeus não creem no novo testamento. Mais pra frente explicarei o porquê dessa descrença.
Eu estou tão feliz! Bom, agradecendo novamente a todo apoio que tenho recebido até aqui *-*
Vos vejo nos reviews? Beijinhos na pontinha do nariz :-*