Town Of Legends escrita por Mr Jon


Capítulo 15
A mulher da Estrada


Notas iniciais do capítulo

Feliz 12015 gentem ^^
continuemos com a nossa história que segue em sua reta final
~boa leitura ;)



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– Não faça isso... é pedir pra se matar... Gritou o duende com Kate, que estava arrumando suas malas...

– Eu não aguento, é loucura demais para a minha cabeça, O Iago também estava assim, por isso ele pirou de vez.

– Como se você tivesse um lugar para ir, Amanda estava furiosa com a amiga, por estar abandonando tudo assim...

Quando kate saiu já era de noite...

– E agora amanda? O que vamos fazer? Steven perguntou para ela.

– Só nos resta esperar ela pensar, duende... Você poderia, tentar convence-la de volta?

Ele assentiu e saiu ao seu encontro. Observou Kate pegando um táxi, e correu informando a ela que queria ir junto. Ela agradeceu a ele por alguém apoia-la.

Um garoto com uma faca sangrenta na mão, olhos sem vida, a observava...

O caminho todo foi silencioso, Kate queria pegar o trem e ir pra longe, todo o percurso o duende quis tentar em vão, convence-la. Quando...

– Senhorita? Chamou o motorista do táxi, sem perceber o homenzinho pequeno. Olhe em frente.

Uma mulher que se movia como um morto-vivo, estava sozinha na rua escura e sombria, com lama no corpo, o vestido rasgado, e o rosto pálido manchado de maquiagem que dava impressão que tinha chorado muito.

– Ajude-a, dê uma carona a ela. Kate falou, como se isso já não fosse obvio.

O carro parou em frente e o motorista falou:

– Perdão moça, não fique nessa rua até tarde, venha eu não vou cobrar de você.

Ela somente balançou a cabeça e entrou no carro.

– Eu moro descendo a rua. Ela falou, calmamente.

– Não me senti confortável com essa mulher... O duende sussurrou para Kate.

Após um tempo de viajem eles chegam a casa dela.

– È aqui, quero que me ajude a achar meu anel. A mulher disse para o motorista que aceitou em ajudar.

A casa era horrível, cheia de teias de aranhas, possuía o estilo gótico, a porta da frente estava arrombada, a grama morta balançava com o vento da noite, um carro estava destruído perto de um canteiro de flores. Uma típica casa mal assombrada.

O motorista a acompanhou e entrou na casa, deixando Kate e o duende sozinhos no carro.

– Vamos, tem algo muito estranho aqui. Kate cansou de esperar depois de um tempo.

Eles entraram na casa, acompanhados pelo o som que os sapatos faziam no velho piso de madeira. Ainda se podia ouvir a voz do homem.

– VOCÊ NÃO É ELE, É A PESSOA ERRADA. Deu pra ouvir a mulher gritando, seguido de um som de algo, engolindo ou perfurando carne.

Ambos ficaram horrorizados com o que viram... O pobre motorista estava pendurado de cabeça pra baixo em uma viga do teto. Com um buraco enorme onde estaria o coração dele.

O duende rodeou o corpo e pediu para Kate para que olhasse a mão dele. Espere... O quarto dedo da mão esquerda dele estava faltando... Como se tivesse sido arrancado a força.

– Meu Deus por favor, mais um espírito não. Kate começou a chorar, não quero enfrentar outra novamente.

– Vou explicar, existem muitas dessas mulheres, que envolvem casamentos ou relacionamentos, caso ela morra, por exemplo no dia do casamento dela ou em um momento mais feliz da vida amorosa dela, ela fica na terra o seu espírito vaga por esta terra, a procura de algo que a faça lembrar de seu amado. Explicou o duende.

– Então basicamente temos que somente que encontrar algo que a faça feliz. Kate estava animado com a tarefa que parecia ser fácil, pois era mesmo comparado aos outros.

Cabrum! Um relâmpago caiu perto, fazendo com que o som ficasse ainda mais alto.

– No caso temos que saber o que ela procura, certo?

– Isso mesmo.

A mulher apareceu na frente de ambos, causando terror em Kate, Ela era bonita, se não fosse por seu rosto parcialmente destruído, cabelo bagunçado em um corte undercut, e um olhar como se fosse um zumbi.

– Eu tomaria cuidado se fosse você minha amiga, não quero machucar ninguém, até por que você não é homem, mas se ficar no meu caminho eu vou mata-la. Sua voz parecia enferrujada e rouca.

– Então só quero ajudar, não tenho medo de você, sei tomar cuidado. Kate parecia corajosa, mas na verdade se tremia bastante.

– Não é com isso que estou falando... Estou falando dele.

O espírito apontou para o duende.

– Cuidado! Ele irá te trair quando menos esperar, anote o que eu digo, todos os homens são traidores cruéis, e ele não é exceção. Fique na casa o quanto quiser... Cada minuto será seu sofrimento. Vou atrás do meu marido nas ruas novamente. Quem sabe um dia eu reencontro ele.

A mulher da estrada atravessou kate, ela sentiu uma dor infernal no seu peito, como se seu coração fosse apertado por uma mão quente e vazia.


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