As Patricinhas de Konoha escrita por CherryBomb91


Capítulo 2
Aluna Nova


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus amores!!!
Voltei com mais um capítulo para vocês e espero que gostem.
Obg pelos comentários e favoritos.
Boa Leitura.



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SAKURA

Meus olhos não conseguiam desviar daquilo, eu simplesmente não podia chamar aquilo de pessoa, pois estava muito longe de ser uma. Tipo, a garota estava terrivelmente mal arrumada e andava perdida pelo pátio, e pelas suas roupas e a falta do uniforme, completamente aquele estrupício era alguma aluna nova.

Minha nossa senhora das modas, como uma pessoa podia se vestir daquele jeito? A calça jeans verde-musgo – quem é que usa verde-musgo? – era larga, a camiseta preta e desbotada com uma estampa de uma caveira no meio era uns três números maior que seu manequim, e os tênis? Meu Deus, era todo surrado com uma cor amarelada que estava na cara que um dia já foi branco. Mas o pior de tudo era o seu cabelo totalmente colorido. Havia verde, azul, preto, vermelho... eles estavam amarrados num rabo de cavalo frouxo, todo bagunçados e todo cheio de frizz. Ela carregava nos braços alguns livros e cadernos e a mochila jeans pouco rasgada estava em seu ombro direito.

— Os direitos humanos deveriam punir o mal gosto e o péssimo senso de moda – comentou Ino, observando-a com o mesmo choque que eu. – Como uma pessoa em sã consciência pode sair na rua naquele estado? Nem eu ouso ir para o meu banheiro vestida assim. Ela está parecendo uma mistura de favelada com morador de rua.

— Eu não sei o que se passa na cabeça de uma pessoa dessas – respondi, sem conseguir tirar os olhos daquela garota que mais parecia um peixe fora d´água. Mas uma coisa eu tinha certeza, eu era uma pessoa de bom coração e não conseguia ver um ser humano sofrendo daquele jeito, eu tinha que fazer algo. Eu tinha que salvá-la dela mesma, e nada mais do que uma boa pessoa caridosa para aquele papel. Eu. – Acho que tive uma ideia.

Ino desvirou sua atenção para mim, o cenho franzido.

— Você não está pensando no que eu estou pensando, está?

E foi inevitável evitar o canto direito de minha boca se erguer para cima e eu a fitei.

— Se você estivesse pensando a mesma coisa que eu sim – e voltei a olhar a garota perdida. – Ino, eu estou lhe apresentando o nosso novo projeto.

— Você pirou? Como é que você vai arrumar aquilo? – E ela apontou para a garota. – Isso é praticamente impossível, olha o estado dela?

Ino me fitava incrédula, ela ainda duvidava de meus dons milagrosos. E mesmo aquela garota estando num estado bem avançado de breguisse aguda, eu era boa o suficiente para dar um jeito naquilo e transformá-la numa princesa de contos de fadas.

— Impossível não consta no meu dicionário, Ino. E além do mais, eu adoro um bom desafio e gosto de ver o resultado final do meu trabalho. – Sorri. – É o meu dom.

— Então, testuda, boa sorte então, por que você vai precisar.

— Obrigada – e voltei minha atenção para a garota baranga e a chamei: - Ei!

A garota que estava a vários metros distante de aonde nós estávamos, indo em direção a quadra olhou a sua volta, procurando.

— Ei, garota! – Voltei a chamá-la e desta vez ela me viu.

Eu a chamei com a mão e ela olhou para os lados novamente, acho que tentando confirmar se havia mais alguém ali por perto e depois voltou a me fitar, apontando para si mesma para ter certeza se era com ela com quem eu estava falando. Assenti positivamente com a cabeça e a chamei com a mão mais uma vez. Ela pareceu acanhada e incrédula ao mesmo tempo, mas se aproximou de nós pouco tímida enquanto segurava seus livros e cadernos contra o peito.

— Oi – coloquei meu melhor sorriso amigável e fui a mais simpática e bem-educada possível quando ela parou a minha frente.

— O-oi.

— Você é novata? – Perguntei curiosa, dando uma rápida investigada com o meu olhar sutil em seu perfil desastroso.

— Sim.

— Senta aqui, fica com a gente.

Seus olhos eram cinzas e estavam delineados com lápis preto todo borrado, eles arregalaram de uma tal forma como se eu estivesse acabado de dizer que estava chovendo liquidação no shopping.

— Você... você está falando sério? – Sua voz soou entrecortada, enquanto a incredulidade era visível em seu rosto.

Era claro que ela deveria estar se sentindo daquele jeito, lisonjeada por fazer parte do meu grupo, por que, tipo, não era qualquer um que entrava nele. E olha que tem muita gente naquela escola que venderia a própria alma para respirar o mesmo ar no ambiente que eu, a mais linda, a mais amada e a mais popular da escola.

— Estou.

— Nossa... – ela exclamou, surpresa – eu... eu nunca pensei que faria parte de um grupo logo no primeiro dia... quer dizer, pelo jeito de vocês, parece ser popular aqui... tipo, eu vi umas fotos de cartazes com o seu rosto enquanto estava passando pelo pátio.

Eu sorri e Ino assentiu positivamente com a cabeça.

— Eu sou Sakura Haruno e essa aqui é a Ino Yamanaka. E você, como se chama?

A garota se agachou a nossa frente pouco desastrada.

— Eu me chamo Hinata Hyuuga.

Agora olhando mais de perto eu podia perceber que Hinata não era uma garota feia, só estava desleixada e malcuidada. Mas com toda a certeza ela tinha concerto, só precisava de alguém como eu para colocá-la no caminho certo.

— Você está perdida? – Ino perguntou, estudante todo o seu perfil, e como eu conhecia a minha melhor amiga, sabia que estava engolindo a seco para não soltar nenhuma palavra que ofendesse a garota.

— Sim – e pareceu meio sem graça -, eu acabei de chegar.

Acabou de chegar? Ela chegou agora na escola? Cara, faz três horas que às aulas começaram e agora ela havia chegado?

— Então... Hinata, né? – Ino perguntou, e a garota assentiu. – Você é uma de nós agora.

E Hinata apenas balançou a cabeça em concordância, bem submissa, como se as palavras de Ino fossem sagradas.

— Você estava indo para aonde? – Perguntei, observando-a colocar os livros no chão gramado e se sentar.

— Eu estava indo para a quadra – ela respondeu. – É a minha próxima aula, pelo que entendi na folha que me deram na secretaria eu iria ter educação física.

— Uau – sorri animada, batendo palminhas -, parece que você está na mesma classe que nós.

— Isso parece ótimo – ela disse e pareceu animada também. – Mas, não era para vocês estarem na aula agora?

— Era, fofa -  começou Ino -, mas nós não estamos com vontade de ficar sem as pernas de tanto correr em volta da quadra com um professor lunático por esportes. Então o melhor é ficar aqui escondidinhas jogando conversa fora do que ficar correndo e suando como um porco.

— Ah.

Hinata ficou com a gente enquanto matávamos a aula de educação física e assim pudemos conhecê-la um pouco melhor. Ela disse que entrou na escola por um programa que teve na sua escola antiga o que a fez ganhar setenta por cento de bolsa nessa escola, e só pagava os trinta por cento. Descobrimos que ela morava com seu pai e um irmão mais velho chamado Neji. Disse que sua casa ficava do lado mais pobre de Konoha, perto de uma estação de trem. Também contei alguns detalhes da minha vida e Ino comentou algo da sua, e pouco tempo depois senti Hinata mais à vontade com a gente e falava mais despojada.

— E como é sua antiga escola? – Perguntou Ino.

— A minha antiga escola era pública e estava bastante perigosa, o tráfico de drogas estava cada vez maior. Meu pai deu graças a Deus pelo programa que a Ouran Academy oferece as escolas públicas e me fez estudar dia e noite para entrar numa escola melhor. Aí eu ganhei os setenta por cento da bolsa e ele só paga os trinta, mas ainda é muito dinheiro e meu uniforme só vou poder comprar na semana que vez.

— Nossa, que horror a sua antiga escola – eu estava chocada. – Mas aqui também tem uns drogadinhos que fumam escondidos pelos cantos e longe de olhos nus. Não é só na escola pública que tem drogados.

— Esse negócio de drogas é uma droga – disse Ino. – Eu nem chego perto.

— Eu já experimentei uma vez e, cara, eu fiquei doidona naquele dia. – Hinata começou a gargalhar depois de seu relato de marginalidade.

Eu a olhava incrédula, e sabia que Ino compartilhava da mesma incredulidade do que eu. Ela pareceu perceber que nenhuma de nós duas acompanhou suas risadas e parou de rir.

— O que foi gente? – Ela perguntou, parecia confusa com a nossa seriedade.

Eu e Ino apenas nos entreolhamos e voltamos a fitá0-la, nos recuperando de sua confissão criminosa.

— Nada Hinata, nada – e sorri sem graça.

Eu realmente fui pega de surpresa, mas resolvi não dizer nada para Hinata sobre ela ser o meu novo projeto. Eu tinha que ver que tipo de pessoa ela era primeiro, mas eu havia percebido que ela era legal, um pouco doidinha e sem noção, mas era legal. Só precisava de um toque a lá Sakura.

*  *  *

Quando cheguei em casa depois de um dia super cheio na escola, eu fui direto para o meu quarto. Eu havia vindo para casa no carro do Gaara junto com a Ino e escutando as novas brigas do casal, como se nunca tivesse feito as pazes no pátio com plateias.

Eles se merecem.

Estava sem fome e por isso eu não desci para almoçar, preferindo ficar trancada no meu quarto mexendo no meu Instagram e escutando minhas músicas em minha linda playlist. Um pouco mais das quatro da tarde eu dei uma pausa em meu lazer e me soquei no closet, preparando meu uniforme e meus assessórios para meu dia de aula amanhã. Estava tão entretida nas minhas coisas que só percebi quando escutei baterem em minha porta.

— Pode entrar – gritei de lá dentro do closet, e sabia pelos passos lentos pelo meu quarto que era Chiyo, e dois segundos depois ela apareceu.

— Menina Sakura, seu pai a espera no escritório.

Sorri para a senhorinha que eu amo muito.

— Ok, Chiyo, já vou descer.

Quando ela saiu do meu campo de visão o meu sorriso morreu. Eu sabia perfeitamente o que o papai queria comigo, eu havia recebido meu boletim escolar hoje. Não sei como, mas papai sempre sabe o dia quando o recebo, e uma coisa eu sei, ele vai arrancar o meu fígado quando ver minhas notas vermelhas que eu tinha tirado em matemática, história, geografia e biologia.

Pois é, é muito difícil está na minha pele.

Peguei meu boletim que estava na mochila e saí do meu quarto. E quando estava descendo as escadas percebi a televisão ligada no canal de telejornal. Franzi o cenho quando me aproximava e vi Sasuke deitado todo largadão no sofá de três lugares, com um pacote de salgadinhos na barriga, comendo.

— Você não tem mais casa não? – Perguntei, parando ao lado do sofá, observando aquela criatura abusada.

Seus olhos negros desviaram da televisão para mim, com aquela cara insuportável de tédio, para voltar sua atenção de volta a televisão.

— Vou morar com vocês a partir de hoje – ela murmurou, calmamente.

Morar?

Espera! Ele vai morar aqui!?

— O quê? – Eu o fitava, incrédula. – Você só pode estar de brincadeira!?

Esse idiota não pode simplesmente dizer que está se auto desovando aqui. Já não bastava ele está quase todo o santo dia aqui e agora ele iria se instalar de vez? Ele queria o quê? Acabar de vez com a minha paz?

 - Pirralha, faz menos barulho por que estou tentando assistir o noticiário.

Oh! Como ele ousa me repreender daquela maneira, e ainda por cima na minha própria casa? Eu estou quase tendo uma síncope agora.

— Eu te odeio! – Ralhei, sentindo uma raiva extravasar todo o meu corpo, e do jeito que eu estava indo eu iria acabar adquirindo rugas.

Rugas não!

— Eu também te amo – ele disse com aquele seu tom irônico, sem tirar os olhos da televisão, levando uma porção de salgadinhos na boca.

Tomara que morra engasgado.

Bufei, e saí da sala batendo pé e entrei no escritório de papai, abrindo a porta bruscamente, atraindo sua atenção para mim. Ele estava sentado em volta de sua mesa, parecia estudar alguns de seus relatórios jurídicos.

— Papai, o que o idiota do Sasuke está fazendo aqui? – Minha voz soou alta, eu estava irritada quando me aproximava e parei a sua frente.

— Sasuke vai passar um tempo com a gente, querida – ele respondeu com aquele tom calmo, sem perceber que o meu mundo estava preste a explodir.

— Mas por quê?

— Mikoto recebeu uma proposta de trabalho por dois anos na Alemanha, e como Sasuke está cursando advocacia não pode acompanhar a mãe e eu o chamei para ficar esse tempo com a gente.

Aquilo só podia ser um pesadelo. Dois anos morando no mesmo teto que aquela cacatua era o fim dos meus dias de paz.

— Papai, a minha vida vai se transformar num inferno com o Sasuke morando aqui. – Eu argumentei. – Ele já é grandinho o bastante para poder cuidar de si mesmo.

— Menos Sakura – e depois suspirou. – Não é incômodo algum Sasuke morando aqui, ainda mais por eu o considerar um filho que nunca tive.

— Mas ele não é seu filho – franzi o cenho, corroída de ciúmes por seu apego com aquele ser alienígena. – Eu sou sua filha de verdade. O senhor não está satisfeito comigo?

— Pare com o drama, Sakura. – E depois sorriu. - Você sabe que é a minha princesinha.

— Mas não é o que parece – cruzei os braços e fiz biquinho.

Eu sei que a minha atitude soa bem infantil para a minha idade, mas acontece que eu sou infantil. Jogue a primeira pedra quem nunca fez isso.

— Cadê o seu boletim? – Papai ignorou minha ceninha e mudou drasticamente o assunto.

— Que boletim? – Me fiz de idiota, levando minha mão com a pequena folha para detrás das costas.

Papai franziu o cenho, estava sério.

— Não me faça de idiota, Sakura. A secretaria me informou que entregou os boletins hoje.

— Mas eles podem ter se enganado – sorri amarelo.

— Chega de brincadeiras, Sakura – ele bateu a mão na mesa, visivelmente irritado. – Me passe o boletim, agora!

Apenas soltei um suspiro de derrota e estendi a pequena folha retangular para ele. Observei papai desdobrar o papel e assim que seus olhos enxergaram minhas notas o seu cenho franziu. Era hoje que ele me mata.

Adeus mundo! Adeus vida! Vou sentir saudades dos meus amigos, e Ino, você me deve um chocolate. Bom, ela será a segunda pessoa que irei puxar o pé, pois a primeira será Sasuke por ter sido um idiota intrometido destruidor de paz.

— Sakura – tremi quando os olhos de papai me fitaram severamente fazendo meu corpo encolher e tentei procurar alguma ajuda divina para me conceder um milagre -, você pode me explicar que notas vermelhas são essas?

— Ah, papai, é que a prova estava muito difícil e o professor Asuma é um tirano. – Eu tentei me explicar, estava tremendo que nem vara verde. – Mas eu não tirei só notas vermelhas, têm notas azuis também, é só olhar.

— Azul? Você chama esse lixo de azul? – Sua voz se alterou, e seu pescoço estava vermelho com veias saltando. – Cinco não é nota azul. Suas notas são menos de seis, e isso não é nota que filha minha tem que tirar.

— Mas eu juro que irei estudar da próxima vez...

— Não vai ter uma próxima vez, Sakura – ele me interrompeu, com sua voz alterada. – Você fica para cima e para baixo com aqueles seus amigos e nunca a vejo parar um minuto para estudar. Por que você não faz que nem o Sasuke, um garoto esforçado que desde criança tinha uma mentalidade de gente grande? Eu nunca o vi tirar uma nota vermelha, suas notas eram sempre impecáveis e perfeitas.

— Mas acontece que eu não sou o Sasuke! – Gritei, possuída de raiva e rancor por ser comparada com o idiota do Sasuke, o garoto prodígio. Eu o odeio com todas as minhas forças, e tudo o que eu queria era que ele sumisse da minha vida de uma vez por todas. – Eu odeio quando o senhor fica me comparando com aquele babaca metido. Eu sou a sua filha e não ele! Sasuke não é nada nosso, e o senhor adora ficar bajulando aquele idiota. Eu odeio isso!

— Você está de castigo – ele pronunciou. – Do colégio para casa e vai ter aulas particulares de reforço todos os dias até você aprender.

Castigo? Aquilo não podia estar acontecendo comigo, isso era uma catástrofe para a minha vida social. O que falta acontecer de ruim comigo agora?

— Sasuke – papai gritou, chamando aquele projeto de cacatua, e não demorou nem um segundo para que o infeliz entrasse no escritório.

— Me chamou, Kizashi? – Ele disse como um cachorrinho abanando o rabo para o dono. Seus olhos me fitaram por breves segundos e cruzei os braços e fiz um bico enorme.

— Sim. – Papai suspirou, apertando a ponte do nariz com os dedos e depois o fitou. – Eu sei que anda muito ocupado com a faculdade e ainda me ajuda com as papeladas dos meus processos – Sasuke assentia com a cabeça, concordando. – Eu queria te pedir, se não for incômodo para você, que desse umas aulas de reforço para minha filha.

— O quê? – Eu praticamente gritei, fitando papai com os olhos arregalados. Apontei para a cacatua. – Papai eu não vou ter aulas com o Sasuke!

Papai me olhou com seus olhos sérios e ferozes, acho que iria sair fogo deles.

— Você não está em condições de exigir nada – em seguida olhou Sasuke. – Você aceita? Se não for atrapalhar seus estudos, é claro.

Sasuke me fitava com um olhar zombeteiro. Ai que vontade de pular em cima dele e arrancar os seus olhos, seu pescoço e matá-lo lentamente.

— Não Kizashi, não vai me atrapalhar em nada. Vai ser um prazer colocar alguma coisa de útil na cabeça de vento de Sakura.

— Muito obrigado, filho.

— Eu posso dar minha opinião? – Questionei, tentando em vão sair daquela enrascada.

— Não! – Disseram papai e Sasuke em uníssonos.

Eu apenas bufei, inconformada e saí do escritório batendo o pé, soltando fogo pelas ventas. E uma coisa eu sabia, hoje não era o meu dia.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo?
Espero ver suas opiniões e teorias para o próximo.
Bye ♥



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