As Patricinhas de Konoha escrita por CherryBomb91


Capítulo 10
Fugindo da Cacatua


Notas iniciais do capítulo

Olá meus lindos, como vão?
Atrasada, mas estou aqui de volta *--*
Bom gente para começo de conversa, esse é a última atualização do ano, pois o mês de dezembro irei tirar para finalizar Ela é demais, e preciso de todo o meu foco.
Agradeço aos comentários e favoritos e leitores novos sejam muito bem vindos ♡
Espero que curtam esse capítulo.
Boa Leitura.



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SAKURA

Parecia que tudo nessa semana estava conspirando contra mim. A minha vida estava sendo estudar para as recuperações da semana que vem e fugir da linha visual de uma certa cacatua. Bom, essa rotina eu tinha adquirido ontem, e como hoje era sábado, então fazia dois dias que eu estou nisso. E na boa, eu estava querendo me matar.

Fala sério, o que eu vou ganhar no final depois de ficar trancafiada dentro do quarto estudando? No mínimo será uma nota azul na recuperação, mas seria uma nota muito sacrificada, pois eram dois dias da minha linda vida sendo jogada no lixo. E sem contar o fato de que eu não podia esbarrar com o idiota do Sasuke.

Bom, eu admito que ele explicava muito bem e eu aprendo mais com ele do que na escola, mas sei lá, eu estava me sentindo estranha depois do ocorrido no seu quarto.

Cara, nunca um garoto me pegou daquele jeito tão bruto. Eu sou uma menina muito frágil que merece ser tratada com delicadeza. Será que ele não havia notado isso? Mas por um lado, um lado bem desconhecido por mim, estava de alguma forma diferente, não sei como explicar, era estranho.

Como era difícil ser eu.

Terminei de estudar para a prova de matemática - que seria na segunda - e parti para a de história. Eram tantas coisas que eu tinha que estudar, que eu sentia que minha cabeça poderia dar algum tipo de defeito a qualquer momento.

Olhei por um momento a janela do meu quarto que estava aberta, e pude ver o céu ficando da cor laranja, o sábado havia ido embora sem eu ter aproveitado nada.

Suspirei, e nessa hora o meu celular começou a vibrar em cima da minha cama.

Não precisei olhar na tela para saber que era a Ino que me ligava pela octogésima terceira vez, só hoje. Resolvi atendê-la e receber uma chuva de xingamentos por eu não ter atendido suas ligações anteriores.

— Oi, Ino.

— Oi, Ino, o caramba — sabia que ela estava brava. - Testuda, onde você estava que não atende essa droga de telefone? Eu juro que estava pensando na possibilidade do tio Kizashi ter deportado você para Malásia.

— Cruzes, Ino! Para de ser exagerada. Eu estou bem.

— Exagerada? Olha quem fala, a rainha do drama. — Revirei s olhos. - O que aconteceu com você, que sumiu mais de vinte quatro horas? Eu fiquei preocupada, sabia?

Apenas suspirei, jogando meu corpo para trás, sentindo o colchão nas minhas costas, fitei o teto.

— Eu estava estudando para as recuperações.

Silêncio

Uni as sobrancelhas.

— Ino?

— Eu nunca imaginei que Sakura e estudo fosse um dia estar numa mesma frase. O planeta terra deve estar perto do seu fim.

Escutei sua risada do outro lado e revirei os olhos.

— Fala sério, porca, eu tenho que me esforçar para tirar pelo menos uma nota azul. E se você não sabe, eu não quero perder a festa do Deidara.

Ela soltou uma risadinha perversa.

— Eu sabia que deveria ter algum interesse no meio dessa sua dedicação aos estudos.

— É óbvio que tem interesse - virei meu corpo para o lado e fitei a minha porta fechada. - Mas eu tenho que amaneirar com meu pai para ele me liberar desse castigo. Ino, já faz uma semana que eu não compro nada! Eu preciso respirar um pouco do ar-condicionado do shopping para poder me reviver, eu estou me sentindo nos tempos pré-históricos.

Sim eu estava desesperada. E o fato de não ter comprado nada por quase duas semanas estava fazendo muito mal a mim. Eu me sentia aquelas viciadas em drogas, mas antes de ser a droga, era o consumismo. Eu precisava urgentemente gastar o dinheiro suado do meu pai, para eu poder deitar minha cabeça no travesseiro à noite e dormir bem.

— Calma testuda! Olha, respire e inspire. Desse jeito você vai ter um ataque cárdico vascular.

Sentei-me na cama e franzi o cenho.

— Ino, onde você aprendeu essa palavra difícil?

Eu realmente estava surpresa, pois isso não era costume dela. Ino era muito mais burra do que eu, e duvido muito que ela saiba o que isso signifique, nem eu sabia o que era esse troço de vascular não sei o quê.

— Sakura, me erra. — Ela ralhou pouco irritada. — Eu não sou tão burra assim não, tá? E, aliás, eu vi isso na televisão, e pelo que eu entendi, isso é alguma coisa sobre o cérebro.

— Tudo bem, se você diz...

— Mas voltando o foco, você está estudando com o gostoso do Sasuke?

— Não. - Minha resposta havia saído um pouco rápida demais.

— Não? — A voz de Ino soou pouco confusa. - Mas não é ele que está te ensinando?

— Ele não está mais. E vamos mudar de assunto? Não quero estragar mais o meu dia falando daquele ser asqueroso.

Ainda mais quando aquele episódio em seu quarto cismava em ficar se repetindo na minha cabeça.

— Amiga você deveria ir a um psiquiatra, por que de asqueroso o Sasuke não tem nada. Ele é gostoso, isso sim.

Eu não estava com a Ino, mas eu podia jurar de pés juntos que aquela malandra estava com um sorriso malicioso na cara.

— Deixa o Gaara saber disso. - Fitei meus pés, eu tinha que fazer as minhas unhas. Acho que vou marcar uma hora no salão do Orochimaru.

— Ah, e por falar no Gaara, eu tenho que te contar como foi o jantar...

— Ah, é, eu já tinha me esquecido - a interrompi. - Ele já fez as falsificações?

Cara como eu pude me esquecer de algo tão importante? Aquilo era o passe para o meu ano escolar com notas boas. Apesar desse tudo de coisas que estou estudando havia me deixado meio tonta, e acabei me esquecendo.

— Obrigada por se interessar sobre como foi o jantar da sua melhor amiga na casa dos sogros. — Sua voz era irônica.

— Desculpe, porca, mas você sabe que isso é importante.

— Mais importante do que eu?

Ai caramba.

— Ino você quer uma amiga para sair por aí e gastar dinheiro no shopping, ou uma amiga trancafiada em casa?

— Tá legal, a falsificação é mais importante.  — Finalmente ela havia se dado conta.

— Mas responde, ele falsificou?

— Como se falsifica água. Saiu perfeito.

Não pude deixar de sorrir, uma parte do meu plano já estava concluído, agora só faltava chegar segunda-feira e concluir o próximo, e depois era só deixar que o destino iria ficar encarregado do resto.

A voz de Ino me tirou de meus devaneios.

— Mas vamos deixar isso de lado e focar no que eu tenho para dizer.

— Manda, Ino - voltei a me deitar na cama novamente, cruzando as pernas.

— Bom, o jantar foi bom, os pais do Gaara me amam, sabe — revirei os olhos. - Mas só o que me aborreceu foi o Gaara quando foi me buscar em casa e deu seu piti com as minhas roupas.

— Como sempre, não é? - Comentei.

— Sim, mas dessa vez eu realmente fiquei chateada. — Ela deu uma pausa. - Poxa, amiga, eu me arrumei toda bonita para ele e quando seus olhos bateram em mim, eu pensei que ele ficaria feliz por ter uma namorada linda, mas ele se zangou e agiu como homem das cavernas e me mandou trocar de roupa.

Ergui as sobrancelhas.

— E você trocou?

Ela suspirou.

— Troquei. Ele disse que eu estava gostosa demais. Dá para acreditar?

— Eu não trocava, você foi burra, Ino.

— Você diz isso por que você nunca se apaixonou por ninguém ao ponto de querer agradá-lo sempre.

— Por isso mesmo que você é burra - declarei. - Burra por namorar pirralhos da escola.

— Eu sei, testa, mas eu o amo muito. Miga, é tão difícil namorar Gaara Alfredo no Sabaku. Às vezes eu penso que o nosso relacionamento não vai chegar a lugar nenhum, mas depois ele vem todo fofo e eu não resisto.

Revirei os olhos mais uma vez.

Nessa hora ouvi batidas na minha porta. Sentei-me na cama em estado de alerta.

— Ino eu vou desligar. - Falei baixinho, e não deixei que ela respondesse e desliguei na cara dela. Depois eu me resolvia com ela. Agora eu estava com um problema e que eu tinha que me safar.

Fiquei quietinha sentada na cama, esperando que a pessoa do outro lado se manifestar. E caso for à cacatua, era melhor eu ficar quieta para que ele pense que não havia ninguém aqui e desistir.

O som de batidas soou novamente e dessa vez uma voz que eu conhecia muito bem se fez presente agora:

— Sakura, eu sei que você está aí. Se você não abrir a porta eu vou entrar.

Droga. Maldita cacatua, o que eu faço?

Levantei-me da cama num rompante, olhando para os lados do quarto a procura de um esconderijo para me socar. Eu não podia ver a cara do Uchiha, por que... por que... oras, por que não.

Fiquei correndo pelo quarto como uma barata tonta, mas parei quando ouvi a maçaneta da porta girar. Nessa hora senti meu sangue gelar, e meu coração pulou para a minha garganta enquanto meus olhos arregalavam. Rapidamente corri para debaixo da cama, na mesma hora que a porta foi aberta.

Encolhi meu corpo ali debaixo...

Olha uma bala! Peguei, e me encolhi novamente, podendo ver os pés do Sasuke no meu quarto.

— Sakura, para de ser infantil, apareça.

Eu podia ouvir o som da minha respiração alta, apenas coloquei a mão, tampando o nariz e boca para abafar o som.

Sasuke começou a se movimentar pelo meu quarto, indo em direção ao meu closet, ainda bem que não me escondi lá. Pensei em sair debaixo da cama e correr para fora do quarto, mas eu tinha noventa e seis por cento de chance de ser pega no flagra. O jeito era eu ficar ali debaixo mesmo e esperar que ele desista.

Os sons dos passos voltaram para mais perto. Ele parou de frente para a minha cama, o ponta da sua chinela quase encostou no meu joelho que estava encolhido na minha barriga. Percebi o som de papel de caderno, e eu sabia que ele estava mexendo nas minhas coisas.

Cai fora, cacatua do capeta!

Os seus pés foram um pouco para trás e eu já estava suspirando aliviada quando para minha surpresa, a barra da minha colcha foi arregaçada para cima, e em seguida a cara do Sasuke apareceu. Não pude evitar de soltar grito pelo susto e automaticamente bati minha cabeça no lastro da cama, e foi uma dor horrorosa.

— Ai.

— O que você estar fazendo aí? - Ele perguntou.

Rolei meu corpo para trás e saí dali debaixo, colocando minha mão no colchão para tomar um impulso para ficar de pé, passando a outra mão no local dolorido.

Olhei para aquele filho de uma boa mãe - a Mikoto não tinha culpa do filho que ela tinha -, e coloquei minha melhor cara de raiva, pois eu estava redondamente enraivada.

— O que você quer? - Minha voz saiu pouco chorosa, mesmo tentando fazer soar malcriada.

Cara, como estava doendo.

Sasuke prendia uma risada, mas ele estava falhando miseravelmente e àquilo me deixou mais irritada.

— Ria mesmo, o que é teu está guardado, cacatua. - Ralhei, prendendo a vontade de chorar.

Ele percebeu e parou com a palhaçada e ficou sério, mas o brilho no seu olhar denunciava o contrário.

— O que você estava fazendo debaixo da cama?

— Isso não é da sua conta.

Sasuke apenas arqueou as sobrancelhas e cruzou os braços. Desviei meu olhar do seu rosto, e para disfarçar meu pequeno constrangimento, me sentei na cama, jogando algumas folhas para o lado.

— Desde ontem que eu não te vejo - ele começou -, não te vi também na hora das refeições e hoje te encontro de baixo da cama.

Ergui meu olhar para ele.

— Isso tudo é amor por mim, que não sabe ficar um dia sem ver minha beleza? - Ironizei. - Olha, eu posso te dar uma foto minha para você poder me venerar a vontade.

Ele apenas revirou os olhos.

— Eu acho... eu tenho a absoluta certeza que você está fugindo de mim.

Alerta, eu estou entrando no campo minado.

Soltei uma risada forçada.

— Eu fugindo de você? Puff. — Ri mais. - Eu tenho mais o que fazer do que ficar olhando para essa sua cara feia.

O canto de sua boca se ergueu para cima e seus olhos ficaram mais brilhantes. Ele fitou a bagunça da minha cama.

— Estudando?

— Não, estou brincando de casinha.

Ele me olhou.

— É bem provável isso vindo de você.

Revirei os olhos e bufei, ignorando o meu coração que estava batendo mais forte que o normal.

— Fala logo o que você quer, e saia logo do meu quarto.

— Ignorante - ele murmurou. - Eu só vim te chamar para estudar, mas vejo que está fazendo isso por conta própria, o que é um milagre.

— Óbvio, não é?

— Quer ajuda? - Ele se ofereceu, abrindo um sorriso debochado. - Você sabe, você é meio burrinha e pode estar tendo dificuldades.

— Eu dispenso a sua ajuda. E para o seu governo, eu estou aprendendo mais sozinha do que com você me ensinando.

Cara, como eu era uma mentirosa.

Suas sobrancelhas se ergueram para cima.

— Ah é? - O tom sem importância a minha grosseria havia me afetado e eu estava mais irritada.

— Já pode ir embora, está me atrapalhando.

Peguei o caderno de história e comecei a pajeá-lo até chegar onde eu queria, ignorando Sasuke que ainda estava parado. E como eu sentia seus olhos queimando a minha pele, eu sabia que ele estava me fitando.

Voltei a olhá-lo e tive a comprovação. Seus olhos negros me envolveram para uma imensidão de trevas, me deixando sem ar.

Foco, Sakura. Ele é só um idiota que está tentando te irritar.

— O que foi?

A minha voz pareceu o despertar, fazendo-o desviar sua atenção para o chão. Balançou a cabeça para os lados e suspirou cansado.

— Sobre aquele dia no meu quarto - sua voz soou, tocando naquele assunto proibido, me fazendo prender a respiração, ele me fitou, sério -, desculpa. Eu me equivoquei e acabei fazendo besteiras.

Eu tentava achar alguma pontinha de zombaria em seu rosto, mas não tinha. Ele estava falando mesmo sério.

Soltei o ar aos poucos.

— Tá, eu nem me lembrava disso. - Dei de ombros.

— Ah é? - Sua testa franziu levemente. - Eu fiquei preocupado com o jeito como você saiu do meu quarto. Estava assustada.

— Pensou errado - me defendi. - Não costumo ficar guardando coisas insignificantes na cabeça.

Seu olhar em mim fazia com que eu sentisse um frio no estômago. Ele estava avaliando cada detalhe do meu rosto, o mínimo possível, e não consegui evitar que meu rosto ficasse corado.

Ele ainda estava sério, sua boca numa linha reta. O que será que ele estava pensando?

Sua cabeça balançou para cima e para baixo levemente, e em seguida ele me deu as costas e saiu do meu quarto sem dizer nenhuma palavra.

Soltei todo o ar que eu não havia percebido que estava prendendo. Coloquei minha mão no peito, podendo sentir as batucadas fortes do meu coração maluco.

Alguém me explica o que tinha sido isso que aconteceu agora, produção?

Não consegui terminar meu ataque interno, pois novamente bateram na minha porta, e quando abri minha boca para gritar se fosse o idiota do Sasuke, me surpreendi quando vi a cabeça do meu pai aparecendo na fresta entreaberta do meu quarto.

— Filha?

— Oi, papai. - Senti mais aliviada por ser meu pai.

Ele entrou no quarto e seus olhos focaram na bagunça na minha cama.

— Estudando?

— Sim - me arrumei na cama -, segunda tenho a prova de recuperação.

Ele apenas assentiu e sorriu, se aproximando de mim e me dando um beijo na minha testa.

— Estou surpreso que esteja se dedicando - ele disse. - Sasuke está fazendo um ótimo trabalho.

Franzi o cenho, Sasuke de novo não.

— O Sasuke não tem nada a ver com isso. - Minha voz saiu azeda. - Estou aqui por vontade própria.

— Isso é bom - ele sorriu mais, sentando na ponta da minha cama. Em seguida suspirou cansado. - Minha princesinha, eu posso parecer pouco duro com você às vezes, mas faço isso para o seu próprio bem. Não quero te privar das coisas que você gosta, apenas estou te colocando no caminho certo.

— Eu sei disso, papai. - Disse baixinho, fitando as minhas mãos.

— Você é a coisa mais importante para mim que sua mãe pode deixar - o fitei, adorava quando ele falava da mamãe. - Você tem muito dela, querida.

Sorri.

— A mamãe era linda, não é?

— Sim - pude ver o sorrido em seu rosto, mesmo que seja mínimo -, a mulher mais linda que eu já conheci.

Eu podia ver que o papai ainda era muito apaixonado pela mamãe, mesmo ter passado anos depois de sua morte. Mas aquele fio que os unia ainda estava ali, intacto. Aquele era o amor verdadeiro. Será que um dia eu iria ter essa sorte?

Mas logo joguei isso para escanteio e me vi na chance de dar o meu bote. Papai estava carinhoso, talvez eu consiga fazer com que ele me tire do castigo.

— Papai, o senhor pode me liberar do castigo?

— Não - sua resposta veio curta e rápida.

Meu rosto ficou surpreso.

— O quê? Mas eu estou estudando direitinho.

— Estudando agora por que está de castigo. Se eu te liberar, você vai largar tudo.

Ele estava certo, eu ia mesmo.

— Isso não é justo. Eu estou a um tempão trancada nesta casa. - Argumentei, fazendo o meu drama. - Eu estou me sentindo numa penitenciária.

— Menos, Sakura. Você vai me agradecer futuramente por isso.

— E se eu tirar azul nas recuperações?

Ele se levantou da cama.

— Aí nós podemos conversar.

Meu rosto se formou uma careta, mas pelo menos era um começo.

— Bom, eu vou para o meu escritório, vou ter uma reunião com uns sócios. Só vim ver como você estava, já que desde ontem que eu não te vejo. - Ele me deu um beijo na minha testa novamente. - Continue estudando e não vá dormir sem jantar. Não quero minha bonequinha numa cama de hospital

— Tá bom - fiz biquinho.

Papai saiu do quarto e me deixou sozinha.

Suspirei, me jogando de costa na cama e chiei.

Como eu sofria.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Espero suas opiniões e criticas reconstrutivas, mas sem me ofender.
Bom espero vocês ano que vem, e um feliz Natal e uma boa entrada de ano, e que 2017 chegue com muito amor e paz, e dinheiro também ♡
Bjs.



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