Shihouin Yoruhani escrita por Cieli


Capítulo 9
Entre Toyas e Sakuras II: O despertar do Amor!


Notas iniciais do capítulo

Me faz um carinho
Me aquece em teus braços
me empresta teu ombro
Para que eu possa chorar
Sem você não sou nada
Meu mundo é deserto
Meu caminho é incerto
Longe de você
Se eu andei tão errante
é porque eu não sabia
Que você sofria
Por me ver assim.



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Um pouco longe do Seireitei, diante de uma suntuosa cachoeira estava uma jovem de beleza exótica bastante receosa e corada, olhava para todos os lados, explanou o lugar a procura de presenças espirituais, mas nada encontrou, dando alguns tímidos passos em direção à água que corria cristalina, soltou as mechas dupla cor ao vento e retirou o kimono floral lentamente deixando à mostra o belo corpo semidespido. Estremeceu com a brisa matinal, usava um biquine verde-folha com strass azuis, tipo cortininha.
......
Após uma minuciosa investigação, Byakuya descobriu que Yoruhani não fora para o sekai, porém saíra bem cedo sem dizer seu destino. O nobre buscava nas recordações das historias que a menina contou alguma pista de seu paradeiro, relembrando de uma sobre um rio, a única que ela contou até o final, ficava em floresta um pouco ao norte, sem outra opção, seguiu para lá.
Arrependia-se agora de jamais ter demonstrado instância pelas narrativas feminina, embora as aventuras da garota lhe interessassem, contudo ela chateava-se com sua indiferença e não as finalizava, salvo aquela sobre o frondoso rio fora do Seireitei, e justamente este ponto é que o preocupava. a descrição da garota em como chegar no lugar e o que se encontraria por lá foram tão precisas, que o nobre taichou o encontrou com facilidade. Não demorou muito e já estava caminhando entre pessegueiros silvestres com grandes florações, com certeza a Shihouin estava por ali, já que ela adorava essas flores enquanto ele preferia as sakuras, as toyas exalavam um aroma tão atraente que vários colibris, abelhas, besouros e chous faziam festa entres as flores. Após passar pelo bosque depara-se com um frondoso rio de águas cristalinas. Admirou-o por alguns segundos até as translucidas águas ficarem barrentas e onduladas, o canto dos animais ser cessado por gritos agudos e silvos furiosos, ele reconhecera os gritos, subiu a margem, adentrando na vegetação fechada, afoito.
Quando chegou ao local, fica estático e cora violentamente, ao deparar-se com a Shihouin somente de tanga, agachada, com um dos joelhos apoiado no solo, cobrindo os seios com os braços cruzados, cabelos desalinhados, um arranhão no ombro esquerdo, enquanto pelo rosto tomado pelo desespero e agora por vergonha ao vê-lo, da glabela escorria um delgado filete de sangue. Porém logo o nobre desperta do seu transe quando surge de entre os arbustos um hollow ensandecido grunhindo como porco em direção à garota. O Kuchiki se põe na frente da morena, encarando o hollow que agora rosnava de raiva, retira sua haori e entrega para Yoruhani, que a pega trêmula, não sabia distinguir se era medo, frio ou vergonha, o que não importava no momento, respirando aliviada quando se cobriu e sabendo que não estava só.
– Saia da frente shinigami, essa luta não é tua, eu a vi primeiro, por isso ela me pertence. – berra o hollow deixando o nobre louco de raiva ao ouvir aquilo.
– Tudo que envolva esta dama me diz respeito criatura desprezível, ponha-se em teu lugar escoria abominável.
– então você quer lutar pelo direito da fêmea, shinigami? – pergunta o hollow pervertidamente.
– Desgraçado infame! – elucida o nobre, enquanto a menina gela ouvindo aquilo: - Yoruhani proteja-se.
– Hai taichou! – responde a garota levantando-se.
– não, ela não vai à parte alguma. – grita o hollow lançando um cero acertando a garota no ombro esquerdo.
– Miserável! Yoruhaniiii... – Byakuya já vinha ao encontro da menina quando.
Ela levanta-se meio atordoada por incrível que pareça, estava bem somente com uma queimadura no local: - Não se preocupe ...eu estou bem.
Vendo que a Shihouin estava bem, o nobre taichou ataca o hollow, este sumia a reaparecia repentinamente. O nobre tentou sentir o movimento de sua presença, porém o monstro não era muito rápido, ele simplesmente teleportava-se, todavia o hollow viu que o shinigami não seria uma vitória fácil como os outros que já havia enfrentado, atacando o nobre com sucessivas rajadas de acido, de todas Byakuya desvia-se.
– Então você é rápido shinigami, mas agora quero vê se consegue protegê-la. – o hollow lança uma esfera negra estranha em direção à Yoruhani que correu ao vê-la, contudo (um clichê) ela tropeça e cai.
O nobre utilizou o shumpo, reaparecendo atrás da garota levantando-a, entretanto, os dois são atingidos... restando no lugar apenas grama queimada.
– Desgraça!!!! Como fui perder duas almas tão deliciosas! – berrava o hollow.
......
Enquanto isso, em um pomar de pessegueiros silvestres, em algum dos distritos de Rukongai, ainda mais longe do Seireitei, entre um aroma adocicado e delicadas flores alvas, um par de orbes púmbleos explana o lugar à procura do seu oponente, porém nada encontra. Ao certificar-se da segurança do local, volta sua atenção para o ser abaixo de si, encontrando o rosto feminino somente a alguns centímetros do seu, sussurrou o nome da Shihouin, desejoso.
– Byakuya-kun!!! – diz baixinho rubra com um sorriso bobo, até despertar e : - Ku-Kuchiki taichou?! – assusta-se com a proximidade.
O homem levanta-se e a puxa delicadamente, tira seu kimono e lhe entrega: - você estar bem? Vista isto. – fala virando-se de costas.
– Sim, logo sara, obrigada Byakuya-sama. – diz abraçando o kimono do shihakusho masculino: porque o senhor virou de costas? Eu procurarei um lugar...
– Não te afastarás de mim, agora vista-se. – ordena corado.
A garota troca de roupa, prendendo o kimono com uma obe que trazia consigo, entregando a haori ao taichou de rosto baixo e muito corada.
– O que há, acaso não já me viste de tórax despido?
– Inúmeras vezes! – deixa escapar com uma carinha de boba: - quer dizer, sim, mas é que o senhor me viu semi-nua ainda pouco e....
– E? que você foi imprudente, saindo para fora do Seireitei, sem deixar seu destino e desacompanhada. – a reprende, mas assim que as lagrimas da garota começam a rolar, ele se retrata: - Não faça isso novamente, fiquei muito preocupado. – elucida acariciando o rosto moreno a deixando rubra.
– Verdade?! O senhor, mas como me achaste? – pergunta trêmula e arfando.- E onde estamos?! – mira a sua volta.
– Rastreei sua presença espiritual, após algumas informações e juntei a única historia que você contou até o fim.
– Desde quando o senhor se interessava por elas?
– Eu sinto muito não demonstrar interesse, mas eu sempre gostei de ouvi-la...
– Então por isso decoraste Azez Alaya? Acaso sabes o que significa cada palavra? – indaga arqueando uma sombracelha.
– Não leste o cartão?
– Não... fiquei com medo de ser mais grosserias de sua parte, contudo confesso que fiquei admirada com sua fidedignidade a cada verso, não és muito tarde para se retratares Byakuya-sama? – abaixa o rosto triste.
– Perdoe-me por ter agido rudemente com você... eu não soube mediar toda aquela situação... sei que a magoei muito, e.. – o nobre pela primeira vez tropeçava em suas próprias palavras, respirou fundo, logo ele que jamais se imaginou em tal situação, sempre fora tão direto e seguro de si, agora parecia um adolescente em sua primeira declaração de amor: - Porém bastou-me esses poucos dias que você se afastou de mim, para meu mundo desabar e descobrir sua importância em minha vida, Shihouin Yoruhani!
A morena o fitava agora estática ao ouvir cada palavra, seria um sonho? Uma ilusão de seus últimos momentos? Ou seu maior desejo se realizando já no limiar de sua vida?! Os olhos enchem de lágrimas, não teve reação, não sabia o que falar, jamais esperou aquilo de um homem julgado por todos como frio e indiferente, sem sentimento, por inúmeras vezes pensou ser algo impossível, contudo estava ele ali em sua frente, a salva novamente e agora se declarava:- é quase inacreditável esta situação! Tâo surreal! O senhor não imagina o quanto sonhava por isso, ficava área às vezes, eu...eu...
Não terminou, também não conseguiria, sentiu o doce toque masculino lhe inclinar o rosto para cima, enquanto o polegar lhe delineava os delicados lábios os entreabrindo. Sentiu sua cintura ser envolvida, lhe aproximando do corpo do nobre, fechando os olhos em seguida ao pressentir a respiração acelerada do outro mais perto a cada instante. Seu coração acelerou, ficando taquicardica, taquipneica, o corpo arrepiou-se, deixando de sentir o chão ao encontro dos seus lábios com a boca do nobre, lhe envolvendo o pescoço. Byakuya sentiu o enrijecimento dos mamilos feminino sob o kimono, apertando ainda mais o abraço.
Mas como tudo que é bom, dura pouco! O céu escureceu com extensas nuvens negras, que destilaram com fúria grossos pingos d’água, enquanto trovões se faziam violentos nas nuvens. Cessando assim o tão esperado beijo.
– Tenho que leva-la para um lugar seco. – diz o nobre ainda lhe dando um selinho.
A menina fez uma carinha kawai e corou violentamente, fazendo apenas: - Nyahhhhh! – desmaiando em seguida nos braços do homem.
O nobre balança a cabeça sorrindo: - confesso que não esperava por isso! Sinto presença de pessoas a uma boa distância daqui, deve ser uma vila. – elucida desaparecendo em seguida com a menina nos braços.o a


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Notas finais do capítulo

Azez Alaya ( Tony Mouzayek)

Azez alayam-nem
Tefak ala bali
Gheres-sala wes-son
May sab´baruh wali
Halef ma kunt ah´wak
Lamal gabeb yeh´wak
Dami ala fur´gak
Yeb´ki ala wali
Ra'yem ana much tag
Lil husni wel ach´wag
Lif´rag mas-aab lef´rag
Aan hub bak ya
Oemiri magult ah´wak
Min gabli ma al´gak
Tefak akhadni maah
Jar rahli man´wali!



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